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Até o fim! Lincoln marca aos 48 e Flamengo empata partida de ida pelas quartas da Copa do Brasil

Mengão segura Grêmio em Porto Alegre e decisão no Rio está completamente aberta

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Na gélida Porto Alegre, o primeiro round das quartas de final da Copa do Brasil terminou empatado no placar, mas com um vitorioso no campo moral. O Flamengo foi superior ao Grêmio durante 89 minutos da partida. No único momento que falhou, eles aproveitaram. Mas, mantendo a força de time com mais vitórias e gols na Copa do Brasil, o Mengão bateu, amassou, brigou, não desistiu e transformou o frio em incêndio para empatar a partida no último lance do jogo e deixar tudo igual na batalha. Com o empate, e sem a regra do gol qualificatório, a volta, no Rio de Janeiro, no próximo dia 15, está completamente igual. De novo, igual nos números. Porque se um time saiu vitorioso hoje, este time vestiu rubro-negro.

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A partida marcou a estreia de Vitinho. E não foi uma estreia simples e comum. O jovem atacante não quis saber de nervosismo e atacou o Grêmio como costumava fazer em seus tempos vermelhos em Porto Alegre. Foi para cima e transformou a lateral direita gremista em um inferno. O gol salvador saiu exatamente por aquele lado, depois de 48 minutos de pressão constante e nenhum contra-ataque cedido aos donos da casa. Uma atuação para comprovar a força do Flamengo e encher de esperanças a Nação para o jogo de volta.

O jogo

Ignorando os nove graus que castigavam Porto Alegre, os dois times começaram o jogo bem quentes. Apoiado pela torcida que encheu a Arena, o Grêmio foi para cima e pressionou o Flamengo com um chute de Luan logo aos 15 segundos, mas Diego Alves, bem colocado, fez boa defesa. O ritmo não diminuiu e os times dividiam todas as bolas, mas sem faltas e sem parar o jogo. Aos nove, Marlos Moreno fez ótima jogada individual e testou Marcelo Ghroe pela primeira vez com um bom chute de fora da área.

A partida ficou muito no meio campo e as chances diminuíram. Só aos 22, o Flamengo foi novamente para o ataque. Marlos desceu rápido e acionou Cuéllar na velocidade. A bola caiu no pé esquerdo do colombiano e dificultou o chute, sendo travado por Kannemann e o ataque foi para fora.

E aos 30, a melhor chance até o momento. Rodinei fez um carnaval na direita e chutou para grande defesa de Ghroe. O grito de gol ficou na garganta. Cinco minutos depois, Cuéllar pegou rebote de escanteio e quase encobriu o goleiro gremista. Mas quem fez o primeiro foi o Grêmio. Leo Moura invadiu a área e encontrou Luan, que chutou forte e sem defesa para Diego Alves, aos 37, e os donos da casa terminaram os primeiros 45 minutos na frente.

O segundo tempo foi disputado no mesmo ritmo do primeiro, mas com menos chances para os dois lados. A bola continuava sendo muito brigada no meio e os goleiros pouco trabalhavam. Aos 18 minutos, Barbieri colocou Vitinho em campo, no lugar de Marlos Moreno. Um minuto depois, a primeira boa chance rubro-negra. Renê achou Diego, mas o chute saiu fraco, facilitando a defesa de Ghroe. Logo em seguida, outra boa chance. Paquetá aproveitou bola roubada por Everton Ribeiro e chutou, mas saiu alto demais.

O Flamengo pressionava o Grêmio em seu campo na busca pelo empate, enquanto os rivais estacionaram um ônibus azul-preto-branco na entrada da área. O equilíbrio foi grande, mas todas as ações ofensivas eram do Mais Querido. Paquetá teve ótima chance aos 41, depois de jogada individual. Aos 45, Cuéllar fez uma linda infiltração pela esquerda e cruzou para Diego, mas a cabeçada, livre, na linha da pequena área, saiu por cima do gol.


O fim do jogo se aproximava, o relógio era o maior inimigo e oito graus aterrorizavam no termômetro, mas o Flamengo queria transformar em fogo a fagulha que teimava em não acender. E no derradeiro lance, Renê tabelou com Everton Ribeiro, foi à linha de fundo e cruzou para Lincoln dar seu único toque na bola e empatar a partida. A Arena do Grêmio mudou sua trilha sonora e só se ouvia o grito de Mengo na arquibancada. Ainda existe justiça no futebol.