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Flamengo entra na Associação Internacional de Museus Desportivos (ISMA)

Presidente Rodolfo Landim representou o clube em cerimônia realizada na última semana, no Museu Benfica - Cosme Damião, em Lisboa

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O Flamengo acaba de dar mais um passo em prol da proteção e da valorização do patrimônio histórico do clube. Na última semana, o presidente Rodolfo Landim esteve no Museu Benfica - Cosme Damião, em Lisboa, Portugal, para assinatura oficial de constituição da Associação Internacional de Museus Desportivos (ISMA). A entidade é formada por museus e clubes desportivos de dimensão internacional, que busca a preservação de seus vastos acervos patrimoniais.

“Valorizar nosso patrimônio histórico é proteger e perpetuar a cultura e a identidade do Flamengo. Esperamos poder trocar experiências e ideias para que, no futuro, a gente possa trabalhar no futuro museu do Flamengo da melhor forma possível, aproveitando o aprendizado com os demais membros da associação”, disse o mandatário rubro-negro.

“O Flamengo está de corpo e alma no projeto de um museu de ponta, que não deixará a desejar a nenhum dos maiores museus de clubes do mundo”, garantiu o vice-presidente de Patrimônio Histórico do Flamengo, Roberto Diniz.

Clube sempre pautado por vanguarda e tradição, o Flamengo se posiciona mais uma vez ao lado de grandes clubes nos cenários nacional e internacional com a entrada na ISMA. Em março de 2018, a expansão do Fla Memória - hoje, exposição interativa instalada na sede social da Gávea - foi aprovada em votação do Conselho Deliberativo. O projeto apresentado pelo Patrimônio Histórico para o museu rubro-negro prevê um fantástico memorial à altura do clube e da maior torcida do mundo em parceria com a ISV/Mude.

A empresa foi escolhida pelo clube, não só pela larga experiência com instituições como CONMEBOL, Juventus, Benfica, River Plate e Boca Juniors, mas principalmente pelo modelo do trabalho: a parceira irá buscar recursos no mercado e ficará com o Flamengo a responsabilidade pela curadoria e gestão do acervo. O trabalho a quatro mãos, do clube com a empresa, garantirá o respeito à identidade e à cultura rubro-negras. O empreendimento será inteiramente custeado por investimentos externos e não causará nenhum ônus financeiro ao Clube.

Quando finalizado, o museu Fla Memória terá cerca de 2 mil m², frente aos 300m² atuais, que irá abrigar mais de 15 áreas temáticas com interatividade e conteúdo multimídia para conquistar todas as idades. A menina dos olhos do projeto, que garantirá frescor e encanto à atração, é uma sala multiuso com aproximadamente 250 lugares para receber uma agenda cultural com palestras, exibição de filmes, documentários, lançamentos de publicações, todo tipo de conteúdo social, cultural e educacional para desenvolvimento e expansão da tradição rubro-negra.

"A MUDE, com mais de 20 anos construindo e operando museus esportivos pelo mundo, está focada na oportunidade de desenvolver o que, certamente, se transformará em um novo ponto turístico para a cidade do Rio, à altura do que o Flamengo merece. A torcida, os turistas e os cariocas, vão poder se orgulhar de um empreendimento que vai marcar pra sempre a histórica do esporte e do Flamengo", disse o CEO da ISV/MUDE, Marcelo Fernandes.

Sobre a ISMA
A criação da ISMA é uma resposta à preocupação comum de seus constituintes, a preservação do patrimônio histórico esportivo. A associação funciona como uma rede agregadora de museus, clubes e outras instituições detentoras de riquíssimos acervos culturais, para que os membros, em conjunto, promovam o reconhecimento e a valorização da sua história. 

Além do Flamengo, nesta fase inicial juntaram-se à ISMA os seguintes clubes e instituições: Sport Lisboa e Benfica (Portugal); Museo del Deporte Santafecino, Club Atlético River Plate e Club Atlético Boca Juniors (Argentina); Museu do Futebol, Sport Club Internacional (Brasil); Museo del Grande Torino e della Leggenda Granata e Juventus Football Club (Itália); FC Bayern München e Eintracht Frankfurt (Alemanha); Arsenal Football Club (Inglaterra) e Real Madrid CF (Espanha).

Quaisquer clubes, sociedades, associações, agremiações e outras pessoas coletivas de índole desportiva, que detenham ou explorem acervos desportivos próprios, podem ser membros da ISMA.