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Maria Clara Lewenkopf troca o vôlei pelo remo e sonha com a Seleção Brasileira

Rubro-negra explica como foi a transição entre as duas modalidades

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Aos 12 anos, Maria Clara Lewenkopf entrou para a escolinha de vôlei do Flamengo. A atleta teve uma rápida adaptação e foi logo chamada para integrar a equipe Juvenil rubro-negra, onde passou a treinar e disputar competições pelo Mais Querido. Até que, quando completou 14 anos, surgiu um inesperado convite para conhecer o remo rubro-negro. A partir daí, Maria Clara ficou encantada com a modalidade e decidiu trocar as quadras pelas águas mansas da Lagoa Rodrigo De Freitas. 

Agora, com 19 anos completados e bem adaptada ao remo, a rubro-negra sonha em garantir uma vaga na Seleção Brasileira da modalidade que disputa os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Ao Site Oficial, a atleta contou como foi seu começo no vôlei até os primeiros passos no remo.

“Eu comecei a treinar aos 14 anos na escolinha do Flamengo e fui chamada para o time Juvenil. Gostei muito de fazer parte de uma equipe, pois nunca tinha tido essa experiência antes. Para aprimorar a técnica, a minha treinadora sugeriu que eu tentasse o vôlei de praia para complementar o de quadra. Logo de cara, me identifiquei muito com a modalidade, pois é ao ar livre e esse contato com a natureza me agradou”, disse a menina da Gávea, que completou.

“Nunca tinha passado pela minha cabeça trocar de modalidade, até que surgiu um passeio escolar para conhecer o remo do Flamengo. Eles me observaram e na hora vieram falar que eu tinha o biotipo adequado para o remo e, como já era atleta de vôlei, me chamaram para a modalidade. Na hora pensei em não aceitar, mas depois, conversando com a minha treinadora, ela falou que era bom para ganhar força. Então fui para o remo. Pelo clima que encontrei lá dentro, pelo fato de treinar na Lagoa, que tem um visual maravilhoso, acabei me encantando pelo esporte”, detalhou a atleta, que precisou optar por um caminho.

“Na época, eu estava fazendo as duas modalidades, mas os treinadores do clube já estavam querendo que eu ficasse lá, focando somente nos treinamentos do remo. Tive que escolher entre um ou outro pois estava ficando puxado para conciliar as duas modalidades e os estudos. No remo era bastante diferente porque tinha treinos aos sábados também e sempre com um horário muito certo, mas acabei me encantando com aquele ambiente, que me completou porque adoro ter contato com a natureza e sinto que no remo tenho isso todos os dias”, exaltou Maria Clara, que espera estar na seleta lista dos atletas que disputarão a principal competição das Américas neste ano.

“Estou muito feliz por trilhar o caminho certo para alcançar os meus objetivos. Participei do Sul-Americano e, agora, busco uma vaga nos Jogos Pan-Americanos. Tenho certeza de que fiz a escolha certa e não me arrependo de maneira nenhuma, pois estou me sentindo uma atleta completa”, finalizou a rubro-negra.

Graças aos últimos resultados, Maria Clara foi convocada para o camping de treinamento da Seleção Brasileira, que vai até o próximo domingo (19). A segunda etapa acontece entre os dias 27 de maio a 16 de junho.


As equipes de remo do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Estácio, AmBev e Rede D’or – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.