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Juliana Mello é uma das atletas mais experientes da nova equipe do FlaVôlei

Meio-de-rede comenta a responsabilidade de ser uma das lideranças do grupo

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A recém-lançada equipe de vôlei do Flamengo já está a todo vapor. Com o objetivo de voltar à elite da modalidade, o Mais Querido montou um grupo jovem e forte, com grande potencial e uma única missão: vencer a Superliga B, competição que dá acesso à Superliga, maior campeonato de vôlei do Brasil na atualidade. Atacante do Osasco na última temporada, uma das mais tradicionais equipes da modalidade, Juliana Mello encara o desafio de ajudar o Flamengo a chegar em um lugar que ela conhece bem.

Natural da cidade de São Paulo, a meio-de-rede começou sua carreira nas categorias de base do ADC Bradesco. De lá, migrou para o Osasco e Sogipa até chegar ao Renata Valinhos Country, onde pôde disputar sua primeira Superliga. Um dos destaques do grupo, Ju Mello se encaminhou para o Sesi-SP, para depois voltar para Osasco. Ao término do contrato, veio o convite do Rubro-Negro, aceito com entusiasmo.

“A oportunidade surgiu quando eu comecei a ouvir falar que o Flamengo ia montar um time para a Superliga B, mas que ainda não era certeza. Acabou que logo depois que saí de Osasco, recebi a notícia de que o Alexandrinho tinha entrado em contato para que eu integrasse a equipe. Como já havia trabalhado com ele, sabia que seria uma temporada incrível e aceitei a proposta e o desafio com o maior prazer”, afirmou a central.

Aos 24 anos, a bloqueadora ainda é jovem, mas o currículo de veterana a torna uma das mais experientes do time. 

“Me sinto muito privilegiada, é uma responsabilidade muito boa servir de espelho para as mais novas que estão nos acompanhando e é muito bom vestir uma camisa que tem uma história por trás que estão querendo recuperar”, comentou. “As meninas são muito unidas, têm os mesmos ideais. Estamos muito focadas em nosso objetivo e isso é o mais importante para o projeto”.

Sobre o desafio de retornar à maior competição de vôlei do Brasil, Juliana pôde falar com propriedade. Quando atuou pelo Sogipa, equipe do Rio Grande do Sul, a rubro-negra chegou perto da vaga, ficando com o segundo lugar da Superliga B.

“A competição é muito diferente, mas ao mesmo tempo, há o mesmo objetivo de ser campeão. Apesar de ser mais curta que a Superliga A, a importância que o campeonato tem para nosso amadurecimento e crescimento como atletas é incrível, e de certa forma, te prepara para vivenciar o que é uma Superliga”, afirmou Juliana, que sonha alto. 

“Meu objetivo é sempre dar sempre o melhor que posso para a minha equipe e para mim, e espero que um dia isso me dê oportunidades de integrar uma Seleção Brasileira e, quem sabe, conseguir uma Olimpíada pra conta. O que vier será apenas uma consequência do meu trabalho e esforço”, finalizou.