Iniciar um trabalho no futebol profissional não é fácil. Nem mesmo para um treinador experiente como Vanderlei Luxemburgo. Para encontrar uma maneira ideal de escalar o time e encontrar o equilíbrio entre ataque e defesa é preciso muito suor e dedicação. No entanto, depois de um final de ano turbulento e um início de 2011 promissor, o técnico do Flamengo encontrou a maneira como quer sua equipe.

Admitindo estar ainda longe do ideal, Luxemburgo ressaltou que o encaixe das peças que tem nas mãos aconteceu quando colocou a maneira de jogar que o Flamengo apresentou diante do Boavista, na final da Taça Guanabara, por exemplo.

"Talvez tenhamos encontrado o modelo. Ronaldinho, Thiago e Negueba; Darío, Ronaldo e Diego Maurício... Estou encontrado um jeito de a equipe ser forte ofensivamente e, quando perde a bola, poder voltar para marcar, com a referência de dois volantes. Willians e o Maldonado, como está, Fernando e Maldonado, Luís Felipe e outro jogador... Estou encontrando a formação, mas posso variar. Pelo que vi das características dos jogadores, esse é o que melhor se encaixa", afirmou.

Como trabalhará num sábado de Carnaval, o treinador não fugiu das perguntas sobre a folia de Momo. Solícito como de costume, Luxemburgo até lembrou do passado e das fantasias que usava quando menino.

"Sempre desfilei, sempre gostei de samba. Antigamente tinha o carnaval de subúrbio. A gente ia para os coretos e ainda tinha os clubes  tradicionais, como o Rocha Miranda Social Clube e o Coleginho (de Irajá). No meu tempo não tinha Sírio Libanês, Monte Líbano... Era lá para cima. Eu me fantasiava de morcego, que era a fantasia da época. Todos os jovens se fantasiaram de morcego na época. Era de pirata e morcego que o pessoal ia muito para a rua", finalizou.