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Patricia Amorim realiza sonho de "herói de Realengo"

Presidente do Fla visitou menino que chamou a polícia e conseguiu evitar tragédia ainda maior em escola

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Apenas 12 anos e o menino Alan já se tornou um herói. Mesmo ferido, atingido por três tiros durante o massacre na escola Tasso de Oliveira, em Realengo, ele conseguiu fugir, chamar a polícia e evitar uma tragédia ainda maior. Ainda internado, o menino revelou aos funcionários do Hospital da Polícia Militar (HPM) um grande amor pelo Flamengo.

Para dar momentos de alegria num momento tão complicado, o HPM entrou em contato com a presidente do Flamengo Patricia Amorim e contou sobre a admiração de Alan, sugerindo um encontro, que foi aceito de primeira. Neste sábado (09.04), a dirigente rubro-negra fez a surpresa para o menino, que ficou eufórico.

"Foi muito bom ter ido visitar o Alan. Ele tinha externado a sua admiração pelo Flamengo e fomos contatados pelo pessoal do hospital. Aceitamos, obviamente, vir aqui para trazer alegria para ele. Valeu muito a pena ter visto o sorriso, a alegria no rosto dele. Depois dessa tragédia, todos só falam sobre o acontecido, trazem lembranças não tão boas para ele. Fico feliz de ter levado alegria, ter passado bons momentos com ele", afirmou Patricia Amorim.

A presidente do Flamengo levou uma camisa com o nome de Alan e ainda presenteou o menino com diversos produtos licenciados do clube. Os familiares do menino também ganharam brindes e, por mais rápido que fosse a visita, ficaram maravilhados com a atenção dada ao pequeno rubro-negro.

"Conversamos um pouco também sobre o Flamengo e é muito gratificante ver o amor sincero que ele tem pelo clube. Alan me disse que seu palpite para o jogo de amanhã é 4 a 0 Flamengo. Disse à ele que esperava que acertasse. Combinamos ainda de levar ele num treinamento e de colocá-lo para entrar com o time em algum jogo. Mas tudo depois que ele se recuperar. Falei para ele se preocupar primeiro com sua recuperação", finalizou a dirigente do Flamengo, que ainda assinou a camisa de Alan.

"Disse para ele que minha assinatura é importante para o Flamengo em outras ocasiões, como assinar contratos. Fiz essa brincadeira com ele. Mesmo assim ele pediu minha assinatura na camisa e eu assinei, é claro. Dissemos que publicaríamos a visita à ele no site e ele prometeu ver assim que puder, muito orgulhoso".

* Foto: Leandra Benjamin/FlaImagem