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Há 70 anos nascia Doval

Um dos maiores ídolos da história do Flamengo nasceu no dia 04 de janeiro de 1944

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Há exatos 70 anos nascia, em Buenos Aires, Narciso Horacio Doval. Para a Nação, apenas Doval, atacante que infernizava as defesas adversárias na primeira metade da década de 1970, vestindo o Manto Sagrado.

Pelo Mais Querido, "o argentino mais carioca que já existiu", tem extensa lista de troféus: Campeonato Carioca (1972 e 1974), Taça Guanabara (1970, 1972 e 1973), 3º turno do Campeonato Carioca (1974), Torneio Internacional de Verão (1970), Torneio do Povo (1972), Torneio Quadrangular de Goiás (1975) e Torneio Quadrangular de Jundiaí (1975). Em 263 jogos, Doval marcou 94 gols, que o fizeram ser o principal craque do Flamengo em sua passagem pelo clube, de 1969 a 1971 e depois de 1972 a 1975.

No Carioca de 1972, o hermano foi o principal artilheiro da competição, com 16 gols, incluindo o gol da final contra o Fluminense, na vitória por 2 a 1. Esse título foi muito importante para o clube, já que o Mais Querido não conquistava o Campeonato Estadual há sete anos. 

Sua adaptação no Rio de Janeiro rendeu ao jogador um diploma de cidadão carioca honorário. Considerado um dos estrangeiros de maior sucesso no futebol brasileiro, ficou em terceiro em uma votação da revista Placar, em 2001, promovida para eleger o melhor estrangeiro do Campeonato Brasileiro, atrás apenas do chileno Figueroa e do uruguaio Pedro Rocha. E não é para menos: El Loco é o jogador de fora do país que mais marcou gols pelo Rubro-Negro. Entre todos os que já vestiram a camisa do Fla, ele é o 24º artilheiro.

Infelizmente, Doval faleceu muito jovem, aos 47 anos, devido a um ataque cardíaco. O argentino que sabia brincar com a bola se foi no Dia das Crianças de 1991, deixando saudade nos corações rubro-negros, a quem considerava sobrenatural: "Jogar no Flamengo é simplesmente fascinante. Esta história de que a camisa do Flamengo corre sozinha, dribla e faz gols é mais que uma história, é uma verdade. É gente que ganha jogo nas arquibancadas. Seu grito é grito de guerra, que empurra o jogador para frente. A torcida rubro-negra é um milagre".

Colaboração: Bruno Lucena – Departamento de Pesquisa e Patrimômio Histórico do Clube