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Olivinha: "Números são fruto de muito trabalho"

Ala-pivô do Rubro-Negro é o maior reboteiro, quarto maior cestinha e jogador com maior número de duplo-duplos da história do NBB

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Carlos Alexandre do Nascimento, ou apenas Olivinha, é um dos jogadores de maior eficiência do Novo Basquete Brasil (NBB). O ala-pivô herdou o apelido de seu irmão mais velho, chamado de Olívia pela magreza semelhante a da namorada de Popeye nos desenhos animados, mas a força no garrafão é impressionante. O jogador é o maior reboteiro da história do NBB, tendo alcançado a marca dos 1.500 rebotes em abril de 2013: hoje, o número já está em 1.842.

A média de rebotes por jogo em sua carreira é de nove por partida, mas os números não param por aí: Olivinha também possui a marca de 16 pontos por jogo, passando dos 3 mil pontos em 2013, e hoje ocupa a quinta colocação entre os cestinhas da competição, com 3.398. O rubro-negro fica atrás apenas dos craques Marcelinho Machado (Flamengo), Shammel (Limeira), Alex (Brasília) e Murilo (Minas), todos alas. Em duplo-duplos, o atleta também é líder no ranking de todos os atletas que passaram pelo NBB, com 84, 20 à frente do segundo colocado.

"Esses números são fruto de um trabalho duro que faço todos os dias. A qualidade nos rebotes é mais pelas minhas características como jogador, de ter muita disposição e raça para acreditar em todas as bolas. Na questão da pontuação, faço muitos treinamentos específicos de arremesso, seja de lances livres, bolas de dois e três. Eu como ala-pivô tenho que ter um bom trabalho de perna para acertar em quadra. A comissão do Flamengo me ajuda bastante, além do Neto, o Rodrigo (Carlos da Silva, assistente técnico) me dá os treinos específicos e ajuda muito os pivôs do time", disse Olivinha. 

O jogador conta que começou como ala, na chamada posição três do basquete, com o treinador Paulo Chupeta, que hoje é o responsável das divisões de base do clube. Mas foi jogando como ala-pivô que Olvinha chegou à seleção brasileira.

"Eu comecei jogando na posição três (ala), até no próprio Flamengo, com o Chupeta, mas sempre tive facilidade de jogar como ala-pivô e foi jogando nessa posição que atingi esses números. Na época, foi o Chupeta que me pôs para jogar na quatro (ala-pivô) e quando eu estava no Pinheiros, o Mortari (técnico até hoje do time paulista) também me colocou nessa posição. Foi quando cheguei na seleção brasileira. Esses treinadores me ajudaram bastante, só tenho a agradecer a eles", contou o jogador.

No dia do retorno aos treinamentos, nesta quinta-feira (10.04), Olivinha falou do que ele espera para os playoffs do NBB, que considera um campeonato à parte.

"Estamos com a expectativa muito boa, sabemos que temos potencial. Falam que somos favoritos, mas ainda tem muita coisa para acontecer na competição. Estávamos no recesso que ganhamos depois da maratona de jogos e voltamos a treinar hoje (quinta-feira), na academia de manhã e vamos treinar com bola mais tarde. Vamos trabalhar duro porque agora é um novo campeonato. Fizemos nossa parte na fase da classificação e agora temos que aproveitar nossa vantagem para tentar chegar à final e quem sabe levar mais um título para a Gávea", disse.