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Muricy lamenta contra-ataques mas comemora classificação

Em coletiva após o jogo, treinador analisou atuação dos atletas e comentou possíveis reforços

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Após o empate em 1 a 1 com o Figueirese, o Flamengo garantiu a classificação à semifinal da Copa da Primeira Liga com melhor campanha e terá o mando de campo. Apesar de sofrer com alguns contra-ataques em velocidade do adversário, Muricy entende que a equipe é muito ofensiva e foi conquistado o mais importante: a vaga.

Leia os principais trechos da entrevista coletiva:

Classificação

É uma competição curta, é meio que mata-mata, e tem que se classificar. Jogo foi muito aberto, nosso time é ofensivo e às vezes deixa espaços abertos. Criamos muitas oportunidades novamente, mas sofremos com alguns contra-ataques. O importante era classificar.

Crescimento de Guerrero no Flamengo
Chegamos a uma conclusão de que, quando um jogador não está bem, você tem que saber o motivo. Às vezes é familiar, psicológico, e chegamos à conclusão de que ele é um jogador de força, mas é preciso treinar com ele essa força. Realmente, no ano passado, estava em uma situação não muito boa e depois de uma conversa, em dezembro, vimos que ele não tinha força para o arranque, para chegar, driblar e segurar a bola. Esse ano estamos fazendo treinamento específico e identificamos o que ele precisa. O trabalho dele está sendo muito bem feito, acabando bem o jogo. Ele, bem condicionado, realmente é um jogador importante pra gente

Ederson
Estamos tendo muito cuidado com o Ederson, ele está sentindo demais o jogo e a perna pesada. Pediu para sair cedo, mas o bom é que não está sentindo a contusão (no joelho direito). A dor é normal. Você percebe que é um jogador diferenciado, de muita força. Quando estiver 100%, vai nos ajudar bastante.

Mané Garrincha
Gostei de Brasília primeiro porque o estádio é muito bom. O campo não estava tão bom igual da outra vez, não sei o que aconteceu, mas temos que valorizar o lugar. Temos muita torcida aqui e é bom o jogador jogar sempre no mesmo lugar. A gente não quer é se movimentar muito. Nossa casa é o Maracanã, não é igual, mas dentro do que temos e do jeito que a torcida compareceu principalmente contra o Fluminense, aqui é positivo. Sempre que jogamos aqui tem muito público. Temos que dar prioridade e atenção a um lugar que nos recebe bem.

Casa rubro-negra no Brasileirão
Faltam detalhes, mas são coisas que não chegam ao técnico. Detalhe econômico e outras coisas pesam, a diretoria está vendo, mas já estamos olhando o Brasileiro, uma competição perigosa. Temos que ter lugar pra jogar.

Meio campo
Eu falo do que eu tenho agora em mãos. Pode ser que eu tenha o (Alan) Patrick no sábado para compor o time, não sei para jogar. Também treinou e não sentiu. Está passando por um processo físico, porque era outro que tinha desequilíbrio muscular. Dentro do previsto estão todos aptos para jogar, só o Mancuello que não. Ele vai demorar um pouquinho mais.

Elenco
Vamos jogar agora duas competições muito seguidas uma da outra, infelizmente vamos ter que jogar no sábado às 16h. A nossa recuperação vai ser um grande problema, e o adversário está descansando. Temos que ser fortes na recuperação, é hora de usar a estrutura e o plantel. Não é fácil com duas viagens e já temos outra na sexta-feira. Hoje a parte física pesa muito no futebol e eu coloquei esse time que jogou hoje para treinar quase 10 dias seguidos. Claro que respeitamos médicos, fisiologia, mas temos que olhar o jogador na revisão médica. Vamos pensar o time. Temos um elenco bom e o pensamento na semana passada era botar o time de hoje nos dois jogos. De repente pode mudar com os exames de amanhã, mas a tendência é que jogue o mesmo time.

Willian Arão
A gente respeita as características do atleta. É um volante diferente, mais meia do que volante. O forte dele é mais na frente. Nosso time joga bastante aberto, vai sofrer um pouco, mas faz parte. Hoje os volantes têm que jogar e os dois (Arão e Cuéllar) sabem.

Contratação
Por isso que você não pode fechar nada no futebol. Não existe esse negócio de grupo fechado. A saída do Kayke? Ele é diferente do Vizeu, que é fixo. Mas, em termos de negócio, não podia deixar de ganhar um bom dinheiro, o garoto (Kayke) e o próprio clube. É bom também para dar oportunidade para um prata da casa. Temos que criar buraco no plantel para que os da casa joguem. Se eu tivesse o Kayke (que estava fora por lesão), acho que o Vizeu não teria feitos gols e ninguém o conheceria. Há outros meninos para serem lançados. O numero de zagueiros não é ideal, falta mais um, apesar de que estamos satisfeitos com os que estão conosco.

Pedido por César Martins
Já estou pensando que ele fique, não sei se o Benfica vai concordar, mas é um pedido que vou fazer.

Atacante
Velocista como o Emerson não temos. Estamos olhando jovens que também possamos formar. O jogador precisa deixar alguma coisa para o clube. Acertamos com Cuéllar, que foi muito bem. Temos o setor de inteligência, pode ser que chegue outro jogador, mas tem que ter calma.