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Mancuello: "São 11 jogadores em campo"

Meia argentino rejeita a alcunha de ‘salvador da pátria’ e ressalta a importância do aspecto coletivo

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Em entrevista coletiva concedida após a atividade desta manhã (28) no Centro de Treinamento George Helal, Mancuello discorreu, dentre vários assuntos, sobre a continuidade do trabalho visando a sequência da Copa do Brasil e o início do Campeonato Brasileiro e seu desempenho nas últimas partidas.

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Veja os principais trechos:

Sequência do trabalho
É sempre ruim perder. Ninguém gosta de perder. Ainda mais em um jogo importante, decisivo. E também pela quantidade de torcedores que foram ao estádio. Você tem a obrigação de ganhar o jogo. Mas estamos em um clube muito grande, temos que continuar. Temos competições importantes em seguida. Temos que usar esse jogo no qual não jogamos bem para crescer e começarmos da melhor maneira no Campeonato Brasileiro. Sabemos que somos nós que podemos mudar tudo o que está acontecendo.

Jogo do último domingo
Após o jogo contra o Vasco, eu falei que não sou salvador de nada. Eu joguei bem quando o time jogou bem. São 11 jogadores em campo, quem resolve são os 11 jogadores. Só quem resolve sozinho é o melhor do mundo, que é o Messi. Nós temos que levar o jogo contra o Vasco como um aprendizado. Temos competições importantes pela frente e temos que melhorar muito. Ainda não joguei o Campeonato Brasileiro, mas acompanhei muito no ano passado. Não podemos deixar de nos doar em nenhum momento.

Desempenho individual
Sou uma pessoa que não pensa muito na questão individual. O Flamengo me contratou para melhorar o time e integrar o elenco que a diretoria planejou formar. É um time novo, tem muitos jogadores novo. A gente precisa adiantar esse processo de adaptação, precisamos fazer isso em pouco tempo. No futebol você vive de resultados, então temos que ganhar mais e treinar mais para chegarmos da melhor maneira para disputar o Brasileiro.

Pressões externas em um time da dimensão do Flamengo
Na Argentina eu joguei em um time muito importante e a gente não tem que mudar nada. O que importa é o que a gente faz dentro de campo. Como disse na outra resposta, os únicos que podem mudar tudo o que está acontecendo somos nós. Se respondermos de outra maneira dentro de campo, a opinião da torcida também vai mudar. Sabemos que temos que fazer mais.

Liderança
Tive conversas nesse sentido antes de vir pra cá. Gosto muito de me envolver sempre com o que está acontecendo. Ainda estou conhecendo melhor meus companheiros, mas está claro que tenho companheiros muito inteligentes. Temos muita gente no plantel identificada com a instituição. Eu vim para colaborar.

*Matheus Oliveira, com supervisão de Isabela Abirached