Após treino realizado na manhã dessa sexta-feira (19), o comandante rubro-negro Zé Ricardo falou aos jornalistas na sala de imprensa do Centro de Treinamento George Helal, em Vargem Grande. O treinador comentou acerca das qualidades e estilo de jogo do Grêmio, adversário do próximo domingo (21), além de falar sobre a possível estreia do meia Diego e possíveis formações que a equipe poderá adotar para o confronto.

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Testamos algumas opções nessa semana, deu para trabalhar bastante. Com as ausências no elenco e a estreia de Diego, analisamos algumas variações táticas durante esse período. Provavelmente até amanhã decidiremos qual será a equipe utilizada. Farei uma avaliação junto à comissão técnica, mas boa parte do time já está na minha cabeça.

É um jogo de mobilização muito grande. O Grêmio tem uma das equipes mais organizadas do Brasileirão. Eles estão mantendo seu treinador há bastante tempo, e o Roger vem fazendo um trabalho muito bom. É uma equipe que tem muita força em seu comportamento. Precisaremos fazer uma partida muito próxima da perfeição para podermos sair de lá com um resultado bom. Com um campeonato tão equilibrado, com uma diferença pequena entre os primeiros colocados, jogos como esse tornam-se ainda mais importantes.

Estreia de Diego pelo Flamengo

Todo jogador, após um tempo sem jogar, precisa de um tempo para se readaptar. O melhor do Diego ainda não virá agora, mas sim mais para frente, pois o ritmo de jogo é importantíssimo. Ele vai agregar muito ao grupo na questão técnica, independentemente da plataforma de jogo que utilizarmos. Diego tem se esforçado muito para buscar um melhor condicionamento e toda essa dedicação acaba dando um sentido de merecimento para sua estreia.

Quanto à melhor formação, depende muito do posicionamento dos atletas que cumprem a função pelos lados do campo, com e sem a bola. Estamos testando algumas variações durante os treinamentos, avaliando o que pode dar certo e no que temos mais dificuldade.

Essa é a questão que dá sentido ao nosso trabalho. É o que faz todos os atletas renderem o máximo que podem nos treinamentos. Esses trabalhos são o nosso indicativo na hora de fazermos essas escolhas. O que mais queremos é que nossa equipe consiga ser competitiva e também técnica. Todos eles estão muito focados no que diz respeito ao trabalho.

Muda um pouco da logística em termos de viagens e dia a dia. O jogador brasileiro ainda não está acostumado a isso. Como espetáculo me parece bom. O público gosta, mais famílias comparecem ao estádio e ainda conseguem aproveitar o pós-jogo como dia de lazer. No que diz respeito ao aspecto comercial, parece ter uma boa aceitação e, por ser essa a nossa realidade, temos que nos adaptar.