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Flamengo e Franca fazem duelo de gigantes

Rubro-Negro enfrenta o rival na primeira partida da série semifinal do NBB 2009-2010

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De um lado, o atual bicampeão brasileiro capitaneado pelo ala Marcelinho. Do outro, o time mais tradicional da modalidade com dez conquistas nacionais comandado pelo treinador mais vitorioso do país, Hélio Rubens. Em jogo, uma vaga na grande final do Novo Basquete Brasil. Flamengo e Franca começam a disputa por uma das vagas na decisão da competição nesta terça-feira, às 21h, no Ginásio Pedrocão, no interior paulista. Com a segunda melhor campanha na fase de classificação, o time rubro-negro tem a vantagem de jogar o quinto e último jogo da série melhor de cinco, se necessário, no Rio de Janeiro. Num confronto o equilibrado como este, todos na Gávea sabem que a equipe carioca vai precisar de muito mais do que apenas o mando de quadra a favor para seguir sonhando com o tricampeonato.

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Diferentemente de seu adversário, Paulo Chupeta é um treinador calmo, de poucas palavras e que raramente grita com seus jogadores nos pedidos de tempo. Com esse  temperamento tranquilo e sereno, o treinador rubro-negro sabe que sua equipe vai precisar de toda paciência do mundo para bater um time bem treinado e acostumado a jogar junto como o time dirigido por Hélio Rubens.

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- Franca é uma equipe que joga muito dentro de um sistema definido pelo Hélio. É um grupo que tem a mesma base, com uma defesa sólida e muito agressiva e muito bem postado ofensivamente. Temos que ser inteligentes e jogar com paciência para tentar encontrar nosso melhor arremesso - explicou.

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Treinado por Hélio Rubens por muito tempo na Seleção Brasileira, Marcelinho conhece bem os segredos e as armas do comandante francano. Como, por exemplo, o tripé ofensivo formado por Helinho, Rogério e Marcio Dornelles. Precavido, o capitão rubro-negro pede atenção redobrada na marcação desses jogadores, mas aposta no retrospecto das últimas temporadas para chegar a sua terceira final consecutiva.

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- São duas equipes de ponta, muito parelhas e que têm a vantagem de jogar juntas há bastante tempo. Será uma série muito equilibrada e por isso é impossível fazer qualquer tipo de prognóstico. Pode terminar 3 a 0 ou 3 a 2 para qualquer um dos dois times. Quem fizer qualquer aposta estará chutando. Mas temos um grupo acostumado a decidir e que cresce muito nos momentos decisivos - disse Marcelinho.

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Acostumado a ser o jogador marcado implacavelmente durante as partidas, o capitão rubro-negro também aponta a paciência como a alma do negócio para avançar às finais. Porém, Marcelinho salienta que o Flamengo não pode abrir mão de suas características mesmo jogando fora de casa.

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- Sabemos que eles marcam muito forte e por isso temos que ter paciência para rodar nosso ataque e escolher a melhor bola. Mas ao mesmo tempo precisamos imprimir nosso ritmo de jogo que consiste numa defesa forte com uma saída rápida nos contra ataques. Sabemos da pressão que vamos sofrer, mas uma vitória fora de casa pode ser fundamental no restante da série - garantiu o jogador, que quer tirar proveito dos desfalques de Franca.

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- Passamos mais da metade da temporada sofrendo com seguidas lesões e sabemos como isso nos atrapalhou. Eles têm dois jogadores importantes contundidos, o Tony Stockman e o Benite, que estão voltando de lesões e temos que saber usar isso a nosso favor.