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Marquinhos faz um balanço da carreira: “sempre quis fazer história em um clube”

Ídolo do FlaBasquete conversou com a Fla TV sobre sua trajetória na modalidade

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No último sábado (02), o ala Marquinhos participou do Papo Virtual na Fla TV. Um dos maiores ídolos do FlaBasquete, o rubro-negro falou sobre sua trajetória na modalidade e destacou os títulos conquistados pelo Flamengo. E não ficou nisso.
 
Conquista mais importante

"Acho que o primeiro sempre fica na memória, né. Então acho que foi o título da NBB. Foi uma temporada (2012/2013) muito difícil, logo de cara teve a lesão do Marcelinho Machado, que era nosso capitão, e a gente começou muito bem, mas no primeiro jogo já perdemos ele. Tivemos uma sequência enorme de vitórias seguidas, (...) e conquistamos o título em cima do Uberlândia, na HSBC Arena lotada. O mais difícil, por se tratar do formato que era, de jogo único. A gente liderou boa parte do campeonato, como falei, teve um recorde de vitórias seguidas, mas se tratava de um jogo único, às 10h da manhã, não estávamos acostumados com esse horário. Poderíamos colocar toda uma campanha brilhante que fizemos em um jogo único, mas graças a Deus, a gente conseguiu fazer uma grande partida e sair campeão"
 
Carreira
"Eu não era apaixonado por basquete. Meu esporte preferido era o futebol, como a maioria dos brasileiros, mas eu sempre fui um pouco acima da média na altura e estavam formando um time de basquete na escola. O professor viu meu tamanho e falou ‘você não quer entrar no time?’. Entrei, comecei a fazer uns treinos, todo desengonçado, mas fui bem. A gente ganhou um campeonatinho intercolegial que tinha na época, ganhamos o campeonato invictos. Fomos jogar contra todas as escolas de São Paulo, no Círculo Militar, e fui muito bem também. Então recebi um convite para fazer parte do time do Clube Monte Líbano. Foi onde tive meu primeiro contato com o basquete nas categorias de base, federado. Foi ali que começou toda a minha história. Depois disso eu comecei a me destacar, peguei minha primeira Seleção Brasileira, recebi convites de universidades de fora do país. Fui para a Itália um período, comecei a desenvolver mais o meu basquete, recebi o convite da NBA, participei do processo seletivo, que é o Draft, e fui escolhido por New Orleans na segunda rodada. Tive uma experiência bem legal nos Estados Unidos e acabei voltando para o Brasil. Na época, eu voltei para o Pinheiros, joguei, se não me engano, três ou quatro edições do NBB por lá, e aí recebi o convite para vir para o Flamengo e hoje estou na minha oitava temporada no clube ganhando muitos títulos"
 
Recusa à NBA
"Eu tinha feito um Mundial de 2014 muito bom pela Seleção Brasileira e eu acabei recebendo convites de algumas equipes para fazer uns treinos privados e, de repente, até me encorpar ao time. Só que eu estava em um momento na minha vida que queria seguir uma trajetória no clube, seguir fazendo história, e eu optei por fazer história no Flamengo. Acho que isso não tem preço, o que construí no Flamengo eu não deixaria de novo para voltar para a NBA por tudo que ganhei aqui e continuo ganhando, fazendo parte de um grande clube, sendo orgulho para muitas crianças, muitas pessoas que me param na rua. Uma coisa que me marcou bastante foi no ano passado, a gente veio de uma série contra Franca e estávamos perdendo por 2 a 1. Voltando de lá, fui ao mercado comprar minhas coisas para a semana e um cara virou e falou assim: “eu tive um sonho que vocês vão virar essa série e a gente vai fazer 3 a 2 lá dentro”. E foi justamente o que aconteceu. Então era esse tipo de coisa que eu buscava, buscava fazer história no time. (...) Quando eu comecei a jogar eu sempre quis fazer história em um clube, e estou conseguindo fazer isso no Flamengo".

Confira na íntegra o Papo Virtual com Marquinhos


As equipes de basquete do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – BRB, TIM, AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).