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Retorno à Gávea é comemorado pelo grupo

Jogadores do basquete do Flamengo aprovaram treinos realizados na sede do clube

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De jogadores a técnicos, passando por jornalistas a torcedores, todos são unânimes em afirmar que a HSBC Arena é atualmente o melhor e mais moderno ginásio do país. Os craques do time de basquete do Flamengo, então, nem se fala. No entanto, os rubro-negros  não esconderam a alegria de voltar a treinar no Ginásio Hélio Maurício durante essa semana que antecede a série contra o São José pelos playoffs do Novo Basquete Brasil. Longe da sede da Gávea desde setembo, quando a equipe se preparou para um Torneio em Angola, o atual bicampeão brasileiro volta para perto de seus torcedores em virtude de dois eventos pré agendados no local em que o Flamengo manda seus jogos.

Um dos mais animados com essa mudança temporária, já que a partir da próxima semana o Flamengo já volta a trabalhar na Barra, foi Paulo Chupeta. Funcionário do clube desde 1997, quando ainda trabalhava nas categorias de base, o treinador rubro-negro gostaria de ver na Gávea a mesma estrutura oferecida na HSBC Arena.

- Aqui a gente se sente em casa e sente a energia do torcedor e do associado rubro-negro de perto. Lá na Arena a gente se sente um pouco isolado, quase abandonado por ser muito longe. Mas pelo lado técnico, principalmente por causa do piso flutuante, é muito melhor treinar lá. O ideal seria que o Flamengo oferecesse a mesma estrutura de lá para que pudessemos treinar sempre aqui. Lá ficaria apenas para os jogos - explicou Chupeta.

Quem também não escondeu a satisfação de trabalhar de trabalhar no Ginásio Hélio Maurício foi o pivô Wagner. Além do calor do torcedor rubro-negro, o contato diário com os meninos das categorias de base é muito importante para o desenvolvimento do basquete do clube como um todo.

- Eu adoro treinar aqui. O ambiente é muito legal e a proximidade com o torcedor é muito importante para o nosso grupo. É fundamental também esse convívio com os meninos do infanto e do juvenil. Quando eu era juvenil no time do Vasco, aprendi muito vendo o Sandro e o Vargas trabalhando de perto. Isso faz toda a diferença quando você está começando uma carreira - afirmou o pivô rubro-negro.

Mesmo com mais de dez anops de Seleção Brasileira e passagens pela Espanha, Itália e Lituânia, países que oferecem uma estutura de primeiro mundo, o capitão Marcelinho revela que o mais importante em treinar na Gávea é a identificação entre os jogadores e o Flamengo, que muitas vezes fica acaba esquecida pelo torcedor pelo fato de o time trabalhar diariamente longe do clube.

- É claro que nos sentimos privilegiados de ter a oportunidade de treinar no melhor ginásio do país. Mas o contato com o torcedor e o associado do Flamengo é muito importante para nossa identificação com o clube. A relação lá acaba ficando muito fria pela distância e o isolamento que nos acostumamos a trabalhar. O ideal seria que tivesssemos as mesmas condições aqui no Flamengo, principalmente relacionadas ao piso e aos vestiários - disse Marcelinho.