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Como o Flamengo chegou à segunda final de CBLoL consecutiva

Entre renovação com peças importantes e reforços no elenco, Rubro-Negro se manteve como favorito desde o início

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A derrota para a KaBuM na decisão do Campeonato Brasileiro de League of Legends no fim de 2018 foi um golpe duro em um projeto que, apesar de novo, mostrava sinais promissores. Com uma campanha de destaque para quem havia acabado de ser promovido do Circuito Desafiante, o Flamengo eSports chegava em uma final diante do atual campeão e batalhou muito pela taça. Poucos meses depois, não havia nenhuma equipe no cenário que fosse mais favorita do que o Mais Querido. E isso se confirmou ao longo da temporada.

A aposta no Rubro-Negro como um dos principais times do split era justificável antes mesmo do início dos confrontos. Na base vice-campeã no ano anterior, o técnico Gabriel ‘Von’ Barbosa, que havia assumido o trabalho no meio da temporada, seguiu, sendo agora acompanhado pelo head coach norte-americano Jordan ‘Grey’ Corby. Além deles, a comissão técnica ganhou o auxílio fundamental do sul-coreano Seong “Reven” Sang-hyeon, que chegou ao clube como analista e reserva. O trio passou a trabalhar em sincronia, fato que deu resultado expressivo desde o começo.



Além de Reven, o Flamengo ainda contratou o reserva Gabriel 'Juzinho' Nishimura, que também participa diariamente os treinamentos. Para o time principal, a line-up mudou pouco. Felipe ‘brTT’ Gonçalves ganhou apoio do suporte Han 'Luci' Chang-hoon, formando a dupla mais eficiente na rota inferior do CBLoL até aqui. Leonardo 'Robo' Souza veio como topo e também fez exclente trabalho com seu estilo agressivo e surpreendente. Evoluindo cada vez mais, Bruno ‘Goku’ Miyaguchi continuou com o Manto Sagrado, assim como Lee ‘Shrimp’ Byeong-hoon, que ganhou de vez o coração da Nação Rubro-Negra.

Com jogo rápido, construído com destaques individuais e grandes teamfights, o Mengo conseguiu se destacar logo na primeira semana, aumentando cada vez mais sua força dentro do Rift. Graças a boa comunicação e sincronia nos treinos, além do grande trabalho realizado pela comissão técnica, os pontos fortes passaram a se tornar evidentes dia após dia.

Os números do Flamengo no CBLoL

O Mais Querido foi líder da competição da primeira até a última rodada da fase de classificação. Perdendo apenas uma vez na rodada de abertura do segundo turno, o Fla conseguiu abrir vantagem grande em relação aos adversários, que acabaram tropeçando e oscilaram na tabela.

brTT é o atirador com menor número de mortes do torneio até aqui, colecionando ainda a maior estatística nos abates. As médias no segundo quesito são de 4,95 na fase regular e 6 nos playoffs. Luci tem o maior número de assistências, somando 10,1 na primeira etapa e 11 na semifinal.

O jogador que foi mais vezes eleito MVP da partida foi Shrimp, com sete partidas. Em seguida aparecem Luci, com seis, e brTT com cinco. Robo foi em três oportunidades e Goku em duas.

Os campeões mais utilizados foram Sion oito vezes; Lee Sin sete; Tahm Kench, Jarvan IV, Lissandra e Alistar seis; Zoe e Lucian cinco; Taliyah, Kai'Sa, Poppy, Kalista e Thresh em quatro oportunidades; Urgot, Braum, Galio e Ornn três vezes; Tristana, Kha'Zix, Rakan, Karthus, Draven, Akali, Viktor, Jhin, Leblanc, Morgana, Vladimir e Gangplank duas. Ezreal, Irelia, Xayah, Nocturne, Cassiopeia, Elise, Aatrox, Sejuani, Jax, Renekton, Syndra, Vayne, Rek'Sai e Shyvana foram escolhidos apenas uma vez.



Terceira final em três splits

Mais forte que nunca, o Flamengo alcança sua terceira decisão em três semestres de projeto. Primeiro, a final do Circuito Desafiante diante da Ilha da Macacada, que acabou com derrota. O resultado se repetiu no ano passado contra a KaBuM. Porém, o Mais Querido nunca esteve tão forte e entrosado quando em 2019.

Neste sábado (13), o Rubro-Negro vai ao Rift pela última vez para encarar a INTZ às 12h. Será a chance de fechar uma season grandiosa da melhor forma possível: trazendo a taça para casa.