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Clipp 22/setembro

Noticiário do Flamengo na midia

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OGlobo

Samba de craque

Júnior põe ex-rivais e juiz na roda da cidadania

Legenda da foto: DA ESQUERDA para a direita, Nena, irmão de Júnior, no pandeiro; Bebeto, Claudio Cerdeira, Luiz Carlos da Vila, Júnior e Roberto Dinamite: craques das rodas de samba e dos gramados reunidos em torno do projeto beneficente do ex-craque do Flamengo e da seleção brasileira

João Pimentel

Herói rubro-negro do título brasileiro de 1992 e craque da seleção que havia encantado o Mundo dez anos antes, Júnior se esforça na marcação, já que perdeu o cargo de maestro para o compadre Alceu Maia, cavaquinista de primeira linha. O eterno rival vascaíno Roberto Dinamite e Bebeto, que vestiu as duas camisas, observam atento à evolução do time que se garante por algumas atuações individuais mas, principalmente, pelo conjunto. O ambiente esquenta, o volume das vozes aumenta. Então o ex-árbitro Cláudio Cerdeira é chamado para coordenar a bagunça. Sem os cartões e o apito, ele pega o microfone e faz todos falarem uma mesma língua: a do samba. A cena inusitada aconteceu numa segunda-feira, na casa Bom Sujeito, na Barra, onde Júnior comanda o Samba da Sopa.

Mais que uma simples roda de samba que une ex-jogadores e sambistas de primeira como Luiz Carlos da Vila e Arlindo Cruz e quem mais aparecer, o evento que acontece semana sim, semana não, é uma aula de cidadania em uma cidade marcada pelo abandono. E, vindo do paraibano criado em Copacabana Júnior, da forma mais carioca possível.

- Recebi um convite através do Maurício, programador da casa, que foi um dia no pagode que fazemos há anos em Copacabana. No início fiquei reticente porque não somos profissionais. Então disse que iria falar com o Alceu Maia e com o Luiz Louchard, baixista do Zeca Pagodinho, que são meus amigos e músicos profissionais - conta Júnior. - Eles toparam, mas achamos que só valeria a pena se fizéssemos algo sem compromisso com grana.

A solução encontrada foi pegar metade do couvert destinado aos músicos, comprar ingredientes para uma sopa e distribuir para instituições de caridade. Com um amigo ele conseguiu um desconto nos alimentos e a coisa começou a andar. Na última segunda, por exemplo, foram distribuídas cem cestas básicas.

Júnior, que na Copa de 1982, estourou com a música "Povo feliz", que ficou conhecida pelo refrão "Voa canarinho, voa", parceria com o Alceu Maia, também gravou um disco sobre o centenário do Flamengo, em 1995, e chegou a excursionar pelo Japão:

- Eu dava aula na escolinha de manhã e, à noite, me apresentava com um grupo que tinha músicos como o (baixista) Luisão Maia.

Exemplo de atleta que soube curtir a vida

Criado em uma família musical, o bisavô era artesão de violinos e o tio Vavá organizava rodas de samba na Rua Domingos Ferreira, em Copacabana, Leovegildo Lins da Gama Júnior cresceu entre as peladas na praia e a música, conjunção que nunca abandonou mesmo quando optou pela vida de atleta. Júnior, por sinal, é um exemplo de que é possível conciliar o esporte com os prazeres da vida.

- Sempre fui do samba. Saía no bloco das piranhas, em Madureira, com o Alcir Portela, o Moisés. Quando o João Nogueira levou o Clube do Samba para a sede do Flamengo, no Morro da Viúva, todo mundo aparecia por lá, o Chico Buarque, o Roberto Ribeiro - lembra. - Mas nunca deixei nada passar por cima da vida profissional. Se o cara souber levar a vida, pode sair e curtir sem atrapalhar a carreira.

Roberto Dinamite, folião sempre presente na Beija-Flor de Nilópolis, concorda com Júnior, diz que a relação entre samba e futebol é aceita por serem dois marcos na nossa cultura de massas, mas lembra que, se na época de profissional saía para os seus sambas, por outro lado não tinha a harmonia de hoje com os rivais rubro-negros:

- Não tínhamos uma relação de amizade quando jogávamos. Eu, Zico e Júnior incorporávamos o espírito de nossos times. Quando eu entrava em campo para enfrentar o Flamengo e o Zico sorria eu achava que ele estava debochando de mim - conta, bem-humorado.

E foi no samba, anos depois de pararem de jogar, que os craques selaram uma grande amizade.

- Estávamos em camarotes diferentes. Então fui ao encontro do Zico e do Júnior. Falamos de nossa admiração mútua e percebemos que aquilo era bobagem.

Luiz Carlos da Vila, depois de cantar algumas de suas pérolas como "Kizomba", "Além da razão" e "O show tem que continuar", elogia a iniciativa:

- Valeu, Júnior . É mais um golaço.

O ex-jogador responde:

- Tudo bem, mas você não vai embora sem cantar mais uma. Põe mais uma gasolina no copo para ele.

E assim, entre uma cerveja aqui, um samba de Zeca Pagodinho ali, a noite flui. Roberto Serrão, mangueirense, canta sua escola e a de Júnior; Biro, do Galocantô, anuncia um novo pagode do grupo; e Nuno Neto, a pedido da esposa de Júnior, Heloísa, ataca de "Papel marché".

- Está faltando alguém. Ô Armando Marques, ops, Cerdeira, vem jogar uma conversa fora, brinca Alceu Maia.

- Se a Ana Paula pode posar pelada, o Cerdeira pode cantar uns pagodes - tabela Júnior.

Tímido, saboreando um uísque, Cerdeira, que antes de apitar freqüentava ensaios de escolas de samba e o Bola Preta, se diz à vontade:

- Já fui vaiado em um Flamengo e Vasco por mais de cem mil pessoas. Se eu cantar e 500 me vaiarem eu já saio no lucro. São menos 99.500 - brinca.

Nesta segunda, a turma estará reunida de novo para mais um bate bola regado à cerveja e à solidariedade.

Léo Lima ganha última chance no Fla: no ataque

Diretoria põe sob suspeita arbitragem em Caxias do Sul

Enquanto busca a melhor forma de enfrentar o Juventude amanhã, em Caxias do Sul, onde o Flamengo não vence desde 1997, adotando uma postura que tenha seriedade, disciplina e determinação, o técnico Joel Santana vai procurando soluções para um outro problema: a escassez de atacantes, por causa de lesões, como a de Renato Augusto e Paulo Sérgio, e suspensões, como a de Obina. Agora, Joel planeja deslocar Léo Lima da meia para o ataque.

Alto e com certa habilidade (virtudes na maior parte das vezes mal aproveitadas para um jogador que ganha R$60 mil por mês), Léo Lima jogaria mais adiantado, mais perto do centroavante. Como Maxi e Renato Augusto vinham fazendo e ele próprio já jogou no Grêmio e no Santos, onde andou marcando alguns gols.

A decisão foi tomada anteontem, numa longa conversa com Léo Lima, que, talvez percebendo que pode ser a última chance de marcar sua passagem pela Gávea, concordou em abrir mão de domingo de folga. Ele não viajou ontem para o Sul, com a delegação, para ficar treinando (inclusive amanhã), a fim de se preparar para a nova função. Vai treinar chutes a gol, cabeçadas e outras situações que um centroavante enfrenta num jogo.

O treinador passou ao largo da polêmica escalação do paranaense Evandro Rogério Roman para um jogo que interessa a clubes do Sul. Além de reclamar em relação a Roman, a diretoria estranhou a escalação de Carlos Eugênio Simon no clássico paranaense, cujo resultado também envolve posições de times da região na zona de rebaixamento.

Panorama Esportivo

Carlinhos, apelidado de Violino nos anos 60 pelo seu refinado toque de bola e apontado como um dos mais técnicos jogadores da história do Flamengo, jamais recorreu à violência para desarmar qualquer adversário. Seu bote era sempre na bola. Hoje, ele não esconde sua preocupação com o jovem Kerlon, que, ao executar o drible da foca, expõe-se demais:

- O problema é que o zagueiro sempre acha que está sendo desmoralizado e sua reação é invariavelmente muito forte - disse.

Ele teme que Kerlon seja atingido na cabeça por algum marcador e se contunda seriamente. Carlinhos explicou à coluna a maneira mais inteligente de acabar com a jogada de Kerlon.

- Basta parar na frente dele que a jogada acaba. Ninguém se machuca. E se for dentro da área, nem pênalti é marcado. Obstrução é tiro indireto.

NA PRAIA: O treino do Fla, terça, em Ipanema, teve um observador ilustre: Zanata, ídolo nos anos 70.

Jornal dos Sports

Joel não vê Fla em situação melhor que a do Juventude

Arquivo/JS

Joel acha que o Fla ainda corre risco de ser rebaixado

Apesar de já ter saído da Zona de rebaixamento, o Flamengo ainda não afastou de vez o risco de cair para a série B do Campeonato Brasileiro. A equipe se encontra na 13ª colocação, apenas dois pontos a frente do Paraná, primeiro time na zona da degola. Já o Juventude, é o vice-lanterna, com apenas 26 pontos. Mesmo assim, Joel Santana vê as duas equipe em situação parecida.

“Nós estamos na mesma situação que o Juventude. Pensamos na nossa necessidade que é vencer nesse momento. Temos que jogar um futebol sério, decisivo e doutrinado. Temos que ser sérios nos 90 minutos, se não for assim, não ganharemos” afirmou Joel.

O comandante Rubro-negro falou ainda sobre a dificuldade dos times cariocas de jogar contra as equipes gaúcha, que se destacam pela força física e vontade em campo.

“Sempre foi assim contra aos time do sul, os clubes do Rio sofrem com essa situação. O jogador carioca fica com vergonha de dar um chutão às vezes e isso é um recurso de jogo, que ele pode ser obrigado a fazer. Às vezes o jogador tem que chutar para a lateral, arrisca o drible e ai vai pro “caixão” concluiu.

Kléber Leite afirma que polêmica vai exigir mais de Roman

A diretoria do Flamengo não gostou da escolha do árbitro paranaense Evandro Rogério Roman para apitar o jogo do time da Gávea contra o Juventude, neste domingo, em Caxias do Sul. Os dirigentes do Rubro-Negro alegam que há dois times do Paraná na zona de rebaixamento.

“Cada vez que o Gaciba e o Simon apitam, eu fico mais tranqüilo. Mas o diretor de árbitros sabe o que está fazendo”, disse o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Por outro lado, a polêmica vai exigir mais atenção do juiz, de acordo com Kléber Leite.

“Vai estar todo mundo de olho no árbitro e ele sabe que não pode pisar na bola”, afirmou.

Joel Santana quer seriedade em Caxias do Sul

O técnico Joel Santana reconhece que derrotar o Juventude no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, não é uma missão fácil. Principalmente pelo fato de que o Flamengo só venceu uma partida fora de casa neste Campeonato Brasileiro: foi no dia 20 de maio, 3 a 1 sobre o Goiás, no Serra Dourada. Para o comandante rubro-negro, a seriedade do time da Gávea será determinante para conseguir conquistar os três pontos na serra gaúcha.

“Nós estamos na mesma situação do Juventude. Estamos no meio da coisa. Agora estou pensando na minha necessidade. O Flamengo tem que chegar lá e ser sério nos 90 minutos. Se não fizer isso, não ganha”, disse Joel à Rádio Bandeirantes.

Ciente da forte marcação imposta pelo Juventude, o treinador alertou para a necessidade que o futebol carioca tem de se adaptar ao futebol gaúcho.

“Vai ser um jogo marcado e pegado. Isso tudo a gente já conhece. Cabe a nós nos adaptarmos a esse tipo de situação. Não adianta ficar só falando, tem que ir lá e fazer”, finalizou.

O Dia

Fla: Toró sente dor, mas garante que joga contra Juventude

Marluci Martins

Rio - Sem poder contar em Caxias do Sul com Roger, Renato Augusto, Íbson e Obina, o técnico Joel Santana levou um susto durante o treino de ontem, na Gávea: Toró sentiu dores na parte posterior da coxa esquerda e precisou ser substituído por Léo Medeiros.

O médico José Luiz Runco garantiu, porém, que o jogador terá condição de enfrentar o Juventude, amanhã. “Toró falou que estava sentindo e para mim foi uma surpresa”, disse.

O apoiador viajou com o time ainda reclamando de dor, mas garantiu que, se for preciso, vai jogar no sacrifício: “Tomei um tostão, mas tenho de ir para a guerra. Ninguém pode abandonar o barco agora”, disse.

Depois de ter ficado seis jogos fora do time por causa de uma lesão na coxa direita, o atacante argentino Maxi Biancucchi assegurou sua vaga, no coletivo de ontem. Mas, poupado, foi substituído por Leonardo.

O time do Flamengo está definido por Joel Santana e começa com Bruno; Léo Moura, Ronaldo Angelim, Fábio Luciano e Juan; Rômulo, Jaílton, Cristian e Toró; Maxi e Souza.

Joel avisa o time que não há mal em jogar feio. Para ele, o importante é vencer

Depois de ter mandado o seu time dar pancada nos jogadores do Santos que ficassem de “palhaçadinha”, o técnico do Flamengo, Joel Santana, mudou de alvo. Em vez da canela alheia, a ordem é acertar a bola, do jeito que der, nem que seja com um chutão para o ar.

“Às vezes, o jogador fica com vergonha de dar um chutão. Mas, em certas ocasiões, o jogo obriga a fazer isso”, disse Joel, inconformado porque até agora sua equipe venceu apenas uma vez fora de casa, no Campeonato Brasileiro (3 a 1 sobre o Goiás, no Serra Dourada, em Goiânia, no dia 20 de maio).

Preocupado com o jogo de amanhã contra o Juventude, em Caxias do Sul, Joel espera mais firmeza do time. Experiente, não tem dúvida de que vencer no Rio Grande do Sul é muito difícil.

“Sempre foi assim em jogos contra o Grêmio ou o Internacional. Os clubes do Rio custam mais do que os de São Paulo a se adaptar ao campo do adversário”, afirmou Joel Santana, defendendo em algumas circunstâncias a tática do chutão para onde o nariz aponta.

Se, com 33 pontos e um jogo a menos, o Flamengo não pode ser alcançado pelo time de Caxias do Sul, penúltimo colocado, Joel ainda assim cobra a vitória fora de casa, para que o Flamengo possa respirar, sem permitir que Goiás e Corinthians, clubes com o mesmo número de pontos, abram distância na tabela de classificação.

“Não quero falar do Juventude, não. Estamos na mesma situação deles. Podemos cair de novo no abismo. O Flamengo tem de chegar lá e ser sério os 90 minutos”, destacou o técnico.

Quando fala em falta de seriedade, Joel refere-se à derrota de 3 a 0 para o Internacional, em Porto Alegre: “Eu sabia o que iria acontecer contra o Inter e avisei. Por isso, fiquei muito aborrecido com o resultado. Jogador carioca fica com vergonha de dar um chutão e às vezes arrisca um drible que leva o time para o caixão”.

A diretoria do Flamengo não gostou da escolha de Evandro Rogério Roman para árbitro do jogo de amanhã. O Flamengo perdeu seis e empatou duas partidas apitadas pelo árbitro.

Joel quer o Flamengo dando chutões para o alto

Rio - O técnico Joel Santana já sabe o que falta ao time do Flamengo neste Campeonato Brasileiro: a falta de chutões para o alto. Segundo o técnico, a equipe precisa aprender que em determinados momentos se faz necessário jogar feio para não passar vergonha em uma competição nacional. Joel critica e diz que o ego de alguns jogadores prejudica em campo, pois na tentativa de fazer bonito, acabam prejudicando toda a equipe.

"Eu sabia o que iria acontecer contra o Inter e avisei. Por isso, fiquei muito aborrecido com o resultado. Temos de chegar lá e jogar um futebol sério os 90 minutos. Jogador carioca fica com vergonha de dar um chutão e às vezes arrisca um drible que leva o time para o caixão", disse Joel Santana, que destaca que o Rio de Janeiro não vence um Campeonato Brasileiro porque as equipes ainda não se encontraram no estilo de disputa da competição.

"Há sete anos que um clube carioca não ganha um Brasileiro. Por quê? Porque não se adaptou. Chega lá no Sul, em São Paulo e tem muita dificuldade. Não se pode jogar na Gávea como se estivesse no Aterro do Flamengo. O estilo de jogo precisa se adequar ao campo", observou.

Gazeta Esportiva

Toró dá susto, mas joga domingo\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Na manhã desta sexta-feira, o técnico Joel Santana comandou mais um coletivo no Flamengo, no qual praticamente definiu o time que irá enfrentar o Juventude, domingo, no Estádio Alfredo Jaconi. Durante a atividade, o meia Toró chegou a sentir dores na coxa e foi retirado do treinamento por precaução. Reavaliado pelos médicos rubro-negros, o jogador não será problema para enfrentar os gaúchos.\ “O Toró me falou que sentiu e tirei ele do treino. Mas se não sentir nada o time será o mesmo que iniciou o treino”, comentou Joel que, neste sábado pela manhã comanda no campo do Caxias-RS o último treino do Flamengo antes da partida.\

Agora que vem ganhando a chance de tentar se firmar entre os titulares, o próprio Toró não admite a possibilidade de desfalcar o Flamengo. “Não vai ser nada que impeça a gente de ir para o jogo domingo não. É uma dor suportável”, garantiu o meia.

Com time definido, Flamengo comemora volta de Maxi\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Joel Santana praticamente definiu o time que defende o Flamengo neste domingo, contra o Juventude, no Alfredo Jaconi. Na partida, o Rubro-negro tenta quebrar o jejum de quatro meses sem vitórias fora do Rio de Janeiro, e terá a volta de Maxi Biancucchi para isso. E o retorno do argentino é comemorado por Souza, que também reaparece após cumprir suspensão.\ “O Maxi é um jogador que me completa, é inteligente, rápido. Espero que a gente possa estar entrosado para render bem no domingo e ajudar o Flamengo, comentou o atacante, que reconhece que o Rubro-Negro sofre a pressão por não estar conseguindo bons resultados quando atua fora do Maracanã.\

“Não podemos sair com tudo, como fazemos no Maracanã, já que precisamos ter cautela, pois jogaremos na casa do adversário. Mas vamos lá para buscar uma vitória”, assegura Souza.

Joel Santana espera que o Flamengo possa jogar com seriedade no Alfredo Jaconi onde, segundo o técnico, as equipes cariocas costumam enfrentar dificuldades para alcançar bons resultados.

“Todos os times do Rio sofrem quando vão lá. Aqui, a gente joga e deixa jogar. Lá, eles não jogam e não deixam jogar. Temos que jogar como manda o figurino. Temos que nos adaptar ao jeito deles”, pediu o técnico, que deu também outra receita para o sucesso do Flamengo no domingo. “Jogar bem fora de casa é, fundamentalmente, ter equilíbrio. Perdemos para o Internacional e o Palmeiras mais por erros nossos”.

Em Caxias do Sul, o técnico Joel Santana deverá levar a campo a seguinte formação no domingo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Cristian, Jaílton e Toró; Maximiliano Biancucchi e Souza.

Desfalques - O Flamengo enfrenta o Juventude com quatro desfalques. Um deles é o atacante Obina, que ainda espera pelo julgamento de seu recurso, o que só deve acontecer em outubro. Suspenso por 120 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após acertar uma cotovelada em Índio do Internacional, o jogador rubro-negro treinou entre os reservas nesta sexta, mas mostrou muito empenho.

Já o meia Roger segue afastado para aprimorar o condicionamento físico. Enquanto o elenco rubro-negro realizava coletivo, o jogador fazia um trabalho à parte com o preparador Ronaldo Torres. Roger só deve ter condições de voltar na partida contra o Atlético-MG, no dia 29, no Maracanã.

Além de Roger, outros jogadores importantes também não viajaram para Caxias do Sul. Os meias Ibson e Renato Augusto, ambos se recuperando de lesão. O primeiro também pode reaparecer contra o Galo, enquanto Renato Augusto deve esperar um pouco mais para ficar à disposição de Joel Santana.

Joel Santana evita lamentar desfalques\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Em situação ainda preocupante no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se prepara para mais um jogo contra uma equipe que também luta contra o rebaixamento neste domingo, quando desafia o Juventude em Caxias do Sul. Apesar de muitas baixas no Rubro-Negro, o técnico Joel Santana prefere ressaltar o retorno de alguns jogadores importantes como o meia- atacante Maximiliano Biancucchi e o artilheiro Souza, além da boa fase dos laterais Leonardo Moura e Juan.\ 'Ainda não posso contar com Roger, Renato Augusto e Ibson, mas não adianta ficar lamentando. Vamos com o que temos de melhor no momento. Os laterais têm rendido bem no ataque e preciso protegê-los. No ataque, a dupla Souza e Maxi foi a que rendeu melhor sob meu comando', comentou Joel Santana.\

No sul do país, Joel Santana tentará a primeira vitória fora de casa desde que assumiu o Flamengo. Nas quatro partidas anteriores, o treinador perdeu todas.

PeléNet'

Preocupado com a defesa do Flamengo, Joel banca três volantes

Da Redação\ No Rio de Janeiro\

O técnico Joel Santana entende que o principal problema do time do Flamengo é a defesa. Devido a isso, e ao fato de atuar com dois alas ofensivos, ele tem optado por escalar o time rubro-negro com três atletas de marcação no meio-campo e diz que isto é apenas uma conseqüência lógica da situação do desempenho do time no Campeonato Brasileiro.

"Futebol é matemático, não se inventa. A minha defesa é uma das mais vazadas da competição e toma muitos gols quando sai do Rio de Janeiro. Então preciso jogar de um jeito que pelo menos dê proteção aos dois alas, Leonardo Moura e Juan, que são agressivos, que marcam gols", explicou o treinador rubro-negro.

Os volantes escalados no time da Gávea são Rômulo, Cristian e Jaílton (Íbson, titular, está lesionado). A preocupação do comandante flamenguista é justificada pelos números: o Flamengo é a oitava pior defesa da competição, ao lado de Atlético-MG e Goiás, com 39 gols sofridos - e tem saldo zero.

No mês passado, o clube carioca dispensou três zagueiros - Irineu, Thiago e Moisés -, todos indicados pelo já, à época, ex-técnico do time, Ney Franco. Para reforçar a sua zaga, contratou Fábio Luciano, que foi escalado entre os 11 logo que chegou e foi destacado a ser o capitão da equipe.

Para o treinador Joel Santana, a principal saída para resolver os problemas na zaga é atuando com seriedade. Segundo ele, o duelo contra o Juventude, no próximo domingo, às 16h, em Caxias do Sul, é decisiva para os rubro-negros e os erros cometidos nas outras partidas fora de casa (o Flamengo venceu apenas uma vez fora do Rio de Janeiro no Brasileiro) não podem ser repetidos.

"A equipe tem que ser disciplinada dentro de campo. Vamos traçar o plano de jogo e procurar fazer o que foi implantado. Esta será uma partida que pode definir muita coisa", cobrou o técnico do clube carioca, 13° colocado do campeonato - o time gaúcho, por sua vez, ocupa a 18ª posição.

Joel Santana quer Flamengo 'à gaúcha' para encarar Juventude

Da Redação\ No Rio de Janeiro\

O Flamengo enfrenta o Juventude, no próximo domingo, às 16h, em Caxias do Sul, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro sob um péssimo retrospecto - dos 11 jogos que disputou fora do Rio de Janeiro, ganhou apenas um, justamente o primeiro deles, diante do Goiás, na segunda jornada do certame.

Para interromper a seqüência de dez partidas sem vitórias - foram quatro empates e seis derrotas -, o técnico Joel Santana, que estreou no comando da equipe rubro-negra em um confronto diante do Santos, em São Paulo, no dia 5 de agosto - perdeu por 3 a 0 -, e sofreu, desde então, três reveses nos três confrontos em que atuou nesta situação (visitante), quer que seus atletas modifiquem sua forma de atuar, especialmente no Sul do país.

"O Flamengo não pode querer jogar lá como faz no Rio de Janeiro. Eu dou como exemplo o seguinte: não se pode jogar aqui na Gávea [local de treinamentos do time] como se estivéssemos no Aterro do Flamengo [tradicional local de "peladas" na capital fluminense]. Cada local tem o seu tipo de jogo e você tem que imprimir um ritmo diferente. Temos que nos adaptar a isso. Lá o futebol é mais pegado, mais duro, e isso tem que ser levado em conta", afirmou o treinador do clube carioca.

Além deste atual retrospecto, há quase dez anos os jogadores flamenguistas não conseguem uma vitória sobre o Juventude no Rio Grande do Sul. Neste intervalo de tempo, foram realizadas oito partidas entre as equipes pelo Brasileiro, com quatro empates e quatro vitórias dos mandantes. Segundo o técnico do rubro-negro, a saída para superar o adversário é copiando o seu modo de atuação, para batê-lo no quesito qualidade.

"Eles marcam forte, catimbam, fazem faltas, chutam a bola para o alto. Então, temos que fazer um jogo mais ou menos parecido com o deles, porque depois a diferença virá da parte técnica e aí devemos levar alguma vantagem pela habilidade de nossos jogadores. Eles também têm boas peças, mas é que nesse caso vamos chegar perto do jeito que gostamos de atuar", disse Joel Santana.

Para ratificar suas observações, o treinador comentou que já havia alertado seus jogadores sobre os erros cometidos contra o Palmeiras, na derrota por 2 a 1, e que as falhas se repetiram no duelo diante do Internacional, no revés por 3 a 0, em Porto Alegre - "demos os dois gols em São Paulo e dois em Porto Alegre. Espero que eles [jogadores] tenham aprendido". E acrescentou que as dificuldades de atuar no sul do país são comuns aos clubes cariocas.

"O Juventude vai deixar a gente sair jogando? Não. Vai deixar o Flamengo tocar a bola como gosta? Claro que não. O jogador que atua no Rio de Janeiro às vezes fica com vergonha de dar um chutão. Não é jogar feio, mas sim como manda o figurino. O São Paulo, por exemplo, a hora que tem que jogar, joga, mas quando tem que pegar, pega também. E os times daqui estão há sete anos sem um título do Brasileiro", analisou o técnico Joel Santana.

Flamengo em 'guerra' para sair da 'beira do abismo' no Brasileiro

Da Redação\ No Rio de Janeiro\

O Flamengo não está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas, com 33 pontos, está a apenas dois dela. Depois de ter passado 13 rodadas seguidas naquela situação, condição que superou ao bater o Goiás, no dia 26 de agosto, por 3 a 1, o clube oscila entre o grupo dos quatro últimos colocados e as posições na parte de baixo da tabela de classificação do certame.

"Pelo momento em que nos encontramos na competição, estamos sim em uma guerra. Contra o Juventude é mais uma batalha e eu só penso em vencer para tirar o clube desse momento o mais rápido possível", afirmou o meio-campista Toró que, com a lesão de Renato Augusto durante o clássico contra o Vasco, no último domingo, tornou-se o principal jogador de criação da equipe carioca.

Em 13ª lugar no Brasileiro, o clube rubro-negro, por outro lado, está a apenas duas colocações da zona de classificação para a próxima Copa Sul-Americana. Para o treinador flamenguista, Joel Santana, entretanto, o momento de seu time é pensar em se afastar da região do descenso onde, aliás, está o seu próximo adversário na competição nacional, a equipe alviverde gaúcha, que é a penúltima colocada.

"Nós estamos na mesma situação que o Juventude. Estamos na beira do abismo. Se formos para um lado, estaremos salvos, se seguirmos para o outro, cairemos no abismo novamente. Temos que enfrentá-los com um futebol sério, decisivo, determinado. O Flamengo tem que ser sério os 90 minutos, pois do contrário, não venceremos", disse o treinador do clube da Gávea.

As duas equipes se enfrentam no próximo domingo, às 16h, em Caxias do Sul. O time da casa, com 26 pontos, perdeu seus dois mais recentes duelos no Brasileiro, ambos fora de seu estádio: contra o Santos, por 1 a 0, e Figueirense, por 4 a 1, porém venceram o último no estádio Alfredo Jaconi, diante do Cruzeiro, por 1 a 0.

Já os visitantes vêm de uma vitória e um empate, ante, respectivamente, a equipe cruzeirense e o Vasco - mas perderam a partida anterior, que fizeram fora do Rio de Janeiro, justamente no Rio Grande do Sul, contra o Internacional, por 3 a 0.

GloboEsporte

Fla pega o Ju para apagar má impressão

Cariocas vão a Caxias do Sul para enfrentar o rival dispostos a vencer a 2ª fora de casa

O argentino Maxi é uma das esperanças da equipe do Flamengo

O Flamengo quer acabar com fama de cachorro morto quando visita algum adversário no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, às 16h, o time rubro-negro vai encarar o Juventude, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Em 11 jogos longe do Rio de Janeiro, a equipe de Joel Santana venceu apenas uma partida, pouco para o clube de maior torcida do Brasil. Além desse ingrediente, os cariocas não vencem no estádio gaúcho desde outubro de 1997. De lá para cá, o Ju venceu cinco jogos e empatou quatro.

O time rubro-negro ocupa a 13ª colocação, com 33 pontos. Os gaúchos estão na penúltima colocação, com 26. De um lado, o Flamengo quer se distanciar ainda mais da zona de rebaixamento. Do outro, o Juventude quer sair desesperadamente do grupo que, por enquanto, vai disputar a Série B em 2008. Acompanhe a partida em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM e ao vivo pela TV Globo e pelo Premiere.

Joel conta com Maxi e Souza no ataque

No Flamengo, o técnico Joel Santana não poderá contar com os meias Roger, entregue aos preparadores físicos para melhorar o seu condicionamento, Renato Augusto, que vai ficar duas semanas fora do time por conta de um estiramento na coxa direita, e Ibson, recuperando-se de um problema no tornozelo esquerdo, e com o atacante Obina, suspenso pelo STJD por ter dado uma cotovelada no zagueiro Índio, do Internacional (assista ao vídeo acima com os desfalques do Fla).

Com isso, o treinador manteve a base das últimas partidas, principalmente na defesa e no meio-campo. O setor defensivo, além do goleiro Bruno, contará com Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan. Na proteção aos zagueiros, Joel Santana optou por escalar três volantes novamente - Rômulo, Cristian e Jaílton. Toró terá a missão de municiar o ataque, formado por Souza e Maxi, que retornam ao time após suspensão e lesão, respectivamente.

O ataque, inclusive, é o maior trunfo do treinador para conquistar os três pontos. Maxi retorna ao time após quase um mês afastado dos gramados. O argentino está recuperado de um problema muscular na coxa esquerda. Souza retorna após cumprir mais uma partida de suspensão. O clássico contra o Vasco foi o nono jogo no Brasileirão que o jogador desfalcou o time.

- A dupla que casou foi essa do Maxi com o Souza. Vamos ver se os dois voltam a ter uma boa atuação no fim de semana - diz Joel Santana.

Lance

Fábio Baiano vai reencontrar o Fla no jogo deste domingo, em Caxias do Sul

Ju cheio de desfalques

O técnico Beto Almeida, assim como Joel Santana do lado rubro-negro, está cheio de problemas para escalar a sua equipe. O treinador não poderá contar com Lauro, Barão e Zé Rodolpho, todos suspensos por terem levado o terceiro cartão amarelo. Além disso, ele corre o risco de ficar sem outros quatro atletas, que ainda se recuperam de lesão. São eles: os zagueiros Wescley e Régis, o volante Vanzini e o meia Fábio Baiano.

Fábio Baiano, por exemplo, já defendeu o Flamengo. O jogador viveu entre o céu e o inferno no clube rubro-negro, onde teve boas e más atuações. O meia atuou na equipe de 1992 a 2000 e depois de 2002 a 2004. Ele marcou 40 gols. Agora, porém, a intenção do atleta é derrubar o time carioca para tirar o Juventude da zona de rebaixamento.

O volante Marcão, ex-Fluminense, é outro destaque do time gaúcho. O jogador é um velho conhecido do Flamengo, já que atuou nas Laranjeiras de 1999 a 2006.

Fla reclama de árbitro do Paraná

Evandro Rogério Roman é visto com restrições na Gávea. Ele apitou o Fla-Flu

Márcio Iannacca

Eduardo Peixoto

A escolha do árbitro Evandro Rogério Roman para apitar Juventude x Flamengo, no domingo, desagradou aos cariocas. Nesta sexta-feira, via assessoria de imprensa, o clube "estranhou" o fato de um juiz paranaense ser indicado para o jogo.

Perto da zona de rebaixamento, o Fla tem como adversários diretos dois clubes paranaenses: Atlético-PR e Paraná.

- Eu não o escalaria, mas quem está lá tem o direito de fazer. Mas é bom que saibam que estamos com os olhos bem arregalados - diz o vice-presidente de futebol Kléber Leite.

Se não bastasse isso, o Rubro-Negro reclama da atuação de Roman no clássico contra o Fluminense. Apesar da vitória por 1 a 0, o Flamengo teve dois jogadores expulsos (Juan e Roger). No histórico de confrontos com o árbitro são seis derrotas, dois empates e quatro vitórias.

Toró vence a balança e a desconfiança

Jogador emagrece, ganha espaço no Flamengo e recebe elogios da comissão técnica

Eduardo Peixoto

Toró (vermelho) no treino do Flamengo. Ele está em ótima forma física

Entrar na relação dos jogadores convocados para uma partida era fato raro para Toró. Isso até Joel Santana chegar. Ao assumir o cargo de técnico do Flamengo, ele teve uma conversa séria com o jogador.

Perguntou onde estava aquele atleta que havia se destacado nas categorias de base do Fluminense. Toró entendeu o recado. Emagreceu, passou a se dedicar aos treinamentos e recebeu a oportunidade que queria.

- Isso é "culpa" do Joel e do Ronaldo Torres (preparador físico). Eles me deram confiança e passei a ser mais profissional - declara.

'Ele está voando'

O tal profissionalismo veio de várias formas. O apoiador casou, esqueceu a vida de churrascarias e passou a treinar forte. Muito forte.

- Ele estava com 14% de percentual de gordura. Mas teve uma orientação nossa e da Silvia Ferreira (nutricionista do Fla) e melhorou muito. Agora, está com 10,7% e vocês podem ver o resultado: o Toró está sobrando em campo. O importante é o jogador querer melhorar e ele quis - declara Ronaldo Torres.

Na sexta-feira, com dores na coxa esquerda, o apoiador deixou o campo antes do término do treino. Em parte, a culpa é do excesso de empenho.

- Ele está voando tanto que até preocupa. Tem que dar uma segurada - alerta o preparador físico rubro-negro.

Feliz, Toró só quer saber de aproveitar o momento ascendente na Gávea. Desde o início de 2006 no clube, ele chegou a ser titular na final da Copa do Brasil. Mas nem naquele momento estava tão valorizado.

- Nem todos os jogadores estão preparados para subir direto para o profissional. Ocorrem muitas mudanças. Ele demorou. Mas sempre foi talentoso e agora está amadurecido. A própria vida o ensinou a ser assim - declara o "incentivador" Joel Santana.

Empenho marca treino de Roger e Obina

Meia faz atividade física para voltar à equipe. Anjo Negro disputa coletivo no time reserva

Márcio Iannacca

Roger treina forte para voltar ao time

Mesmo fora da partida da partida de domingo, contra o Juventude, o meia Roger e o atacante Obina trabalharam duro nesta sexta-feira, na Gávea. Enquanto o primeiro fez um trabalho físico separado do grupo, o Anjo Negro participou normalmente do coletivo comandando pelo técnico Joel Santana. O baiano, porém, completou o time reserva.

Roger volta a trabalhar com o grupo na segunda-feira e poderá atuar no dia 26, contra o Atlético-MG, no Maracanã. Obina, por sua vez, foi suspenso pelo STJD por 120 dias por causa de uma cotovelada no zagueiro Índio, do Internacional.

Sem os dois e o meia Ibson, recuperando-se de uma pancada no tornozelo direito, Joel Santana vai escalar o Flamengo com a seguinte formação: Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Cristian, Jaílton e Toró; Maxi e Souza.

Lance

Souza quer que Fla jogue como no Maracanã

Mesmo fora de casa, atacante pede para time ir para cima do Juventude

Souza já balançou as redes do Alfredo Jaconi (Crédito: Paulo Sérgio)

A tarefa do Flamengo de vencer o Juventude em Caxias do Sul é complicada. Mas o atacante Souza não quer saber dos problemas que os clubes enfrentam quando jogam no Alfredo Jaconi. Para o atacante, o time precisa esquecer que está jogando fora do Rio.

- Apesar de fora de casa, temos de ir para cima. Mesmo com a torcida deles perto, temos de jogar igual no Maracanã. Mas é claro que é preciso um pouco de cautela - afirmou.

No ano passado, jogando pelo Goiás, Souza marcou um gol no empate em 1 a 1 contra o Juventude, em Caxias do Sul.

Joel Santana: 'Gostei do time até a saída do Toró'

Meio-de-campo sentiu dores de pancada sofrita no clássico dos Milhões

Toró deixou o coletivo com dores mas não é dúvida para domingo (Crédito: Paulo Sergio)

!\ Toró está em alta no Flamengo, o meio-de-campo foi elogiado pelo técnico Joel Santana após o treinamento desta sexta-feira. O treinador mostrou a importância do jogador, que deixou o coletivo devido aos incômodos na coxa esquerda, causados por um tostão recebido no clássico contra o Vasco. Mas ele não é dúvida para enfrentar o Juventude, neste domingo às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi.\

- O time que começou jogando estava me agrandando até a saída do Toró - disse Joel.

Apesar das dores, o jogador rubro-negro garante que vai agarrar as oportunidades dadas pelo treinador.

- Senti a lesão sofrida na batalha de domingo contra o Vasco, mas isso não vai me tirar do jogo. Por ser uma dor suportável, vou estar em campo. É hora de agarrar a chance, porque quem está fora quer entrar e quem está dentro não quer sair - concluiu.

Flamengo em busca de cobrador de faltas

Sem marcar um gol no fundamento desde maio, até Bruno treina cobranças

Bruno se arriscou nas cobranças de falta (Crédito: Ricardo Cassiano)

Após treino desta sexta-feira, Juan, Léo Medeiros, Colace e Cristian treinaram cobranças de falta. Único time que não marcou gol de falta no Brasileiro, o Flamengo carece de um cobrador oficial. E ganhou mais um candidato.

Bruno arriscou algumas cobranças e mostrou certa habilidade, apesar de suas faltas não terem goleiro, somente barreira. O goleiro chegou a treinar algumas vezes, mas nunca arriscou cobrar em um jogo.

A fase do Flamengo neste fundamento é muito ruim. Desde a saída de Renato para os Emirados Árabes, o Rubro-Negro não marca um gol de falta. O último foi em maio, contra o Defensor-URU, ainda pela Copa Libertadores.

Roger segue com treino específico no Fla

Até a próxima segunda-feira apoiador continua no trabalho físico

Roger poderá jogar contra o Atlético-MG (Crédito: Cleber Mendes)

Fora da partida contra o Juventude, neste domingo, em Caxias do Sul, Roger vai continuar com o treino específico para a recuperação da forma física. Nesta sexta-feira, o apoiador voltou a sentir dores musculares e o preparador físico Ronaldo Torres teve que diminuir a carga do trabalho.

- Ele entrou um pouco na parte técnica, pois está tendo algumas dores musculares. Neste sábado Roger ele fará um treino físico acompanhado de uma avaliação orgânica - afirmou Ronaldo.

No domingo, Roger ganhará folga e voltará a treinar a parte física na segunda-feira de manhã. À tarde, fará um trabalho na piscina, enquanto os outros jogadores folgarão. E, segundo Ronaldo Torres, já poderá voltar a treinar junto com o grupo.

- Semana que vem ele estará liberado para o Joel (Santana). Está tudo correndo dentro do programado e o Roger está respondendo muito bem - afirmou.

Souza declara que Maxi o completa em campo

Atacante do Flamengo comenta que argentino é veloz e espera ser servido

Souza espera ser servido por Maxi no jogo contra o Juventude (Crédito: Paulo Sergio)

Souza elogiou Maxi Biancucchi, seu companheiro para a partida deste domingo contra o Juventude, explicando as qualidades do argentino dentro de campo. A dupla de ataque não foi muito usada devido às suspensões de Souza e lesões de Maxi, mas o jogador acredita que ela irá funcionar bem.

- O Maxi me completa, ele tem muita qualidade. Sai muito da área e dá opção. É veloz e espero que possa me servir bem no domingo - disse.

O técnico Joel Santana faz coro com o atacante e afirma:

- De todas as que testei, foi a dupla que melhor se completou. Mas eles precisam de sequência.

Toró: 'Todo sacrifício é válido'

O apoiador do Flamengo Toró, escalado para o jogo contra o Juventude neste domingo em Caxias do Sul, garante que está preparado para a partida. Para ele, que saiu se queixando de dores na perna, afirmou que não foi grave o problema. Toró deixou claro que o momento não é de ausência, e sim de sacrifício.

radio l! - Levei um tostão na perna no fim do treino, mas não foi nada grave. Tenho certeza de que estou preparado e jogarei de qualquer forma. Neste momento não devemos desistir e sim ir para o sacrifício - afirma. (Clique e ouça)

Joel Santana explica uso de três volantes

Treinador acredita que Fla pode superar o Juventude na técnica

O fato de o Flamengo estar sofrendo muitos gols fora de casa é apontado pelo técnico Joel Santana como a explicação para escalar três volantes para a partida contra o Juventude, que será realizada no próximo domingo, no Alfredo Jaconi, na Serra Gaúcha.

- Tomamos muito gols fora de casa e por isso jogo com três volantes, até porque nossos dois laterais são agressivos tanto no Rio, quanto fora de casa. É preciso ter equilíbrio, pois não se pode jogar fora da mesma maneira que fazemos no Rio. Temos de jogar como manda o figurino - explicou Joel.

O técnico rubro-negro acredita que caso consiga fazer o time da Gávea atuar da mesma maneira que os rivais de Caxias do Sul, o quesito técnico pode favorecer os cariocas, ainda que veja bons jogadores no Juventude.