Durante a década de 1990 um jovem pernambucano vestiu o Manto Sagrado e foi importante em diversas vitórias rubro-negras. Iranildo, que completa nesta sexta-feira (17.10) 38 anos, chegou à Gávea em 1996, onde permaneceu até o ano 2000, conquistando o respeito e admiração da Nação Rubro-Negra.

"Chuchu", como foi carinhosamente apelidado em sua passagem pelo Flamengo, faturou pelo Mais Querido duas Taças Rio (1996; 2000), uma Taça Guanabara (1999), três Campeonatos Cariocas (1996; 1999 e 2000), uma Copa dos Campeões Mundiais (1997), além de uma Copa Mercosul (1999). "O que mais marcou em minha passagem pelo Flamengo não foi um título e sim o fato de vestir o Manto Sagrado. Usar aquela camisa 10, que um dia foi do Zico, era um sonho de criança, quando ainda estava no sertão de Pernambuco. Hoje, tento contar para os meus filhos o que é a emoção de entrar em um Maracanã lotado gritando seu nome, mas é muito complicado de expressar. Me recordo de um aniversário meu, em 1998, em que minha filha Yasmim havia acabado de nascer, e toda a torcida cantou parabéns para mim. Foi um aniversário muito emocionante", contou Iranildo.

Para o meia, atuar no Mais Querido se tornou a grande realização de sua carreira. Jogador importante nos clubes que passou, não esconde que seu grande amor é mesmo o Rubro-Negro. "Até hoje passo na rua e os torcedores do Flamengo ainda vem falar comigo. No clube, fui ganhando meu espaço pouco a pouco, e fico imensamente feliz de ter escrito uma história lá. Fiz grandes amigos na Gávea que me ensinaram muito, como Júnior e Romário, dos quais era muito fã. Sou rubro-negro e esse clube representa tudo na minha carreira. Como o Vanderlei Luxemburgo disse recentemente: o Flamengo não convoca, é uma intimação. Até hoje tenho a impressão que aquilo tudo foi um sonho", concluiu o aniversariante.