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A personalidade do novo volante rubro-negro

Forte na marcação e na saída de bola, jovem João Vitor ganhará sua primeira oportunidade no time de cima

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Com Maldonado machucado e Airton negociado, o Flamengo ficou com uma carência na posição de volante. O técnico Andrade conta apenas com Toró, Willians e o jovem Lenon para ocupar esta vaga. A solução para este problema, no entanto, pode estar mais perto do que se imagina. O jovem João Vitor, de apenas 18 anos, será promovido ao elenco profissional logo após o término da participação do Rubro-Negro na 41ª edição da Copa São Paulo de Futebol Junior.

João Vitor Ribeiro Rodrigues vem se destacando nas categorias de base por seu poder de saída de bola no meio-de-campo. Além de ser um jogador com talento na marcação, o volante tem como principais características a qualidade no passe e a boa visão de jogo. Na partida do último domingo, contra o Shallon, quando o Fla estreou na Copinha, João já mostrou suas credenciais: teve uma atuação sólida e marcou o seu gol, o terceiro do Rubro-Negro na vitória por 3 a 0 sobre o time de Rondônia.

"Estou muito feliz e confiante. Todos podem ter certeza de que vontade e disposição nunca irão faltar. Vou sempre buscar fazer o meu melhor, tanto na base quanto no profissional, para poder ajudar o Flamengo. Estou muito animado com essa possibilidade. Devo me apresentar após a Copa São Paulo ao profissional e acredito que esta pode ser uma grande oportunidade", afirmou João.

Investir nas categorias de base, aliás, parece ser uma das políticas fundamentais da nova diretoria. Em entrevista ao site GloboEsporte.Com, a presidenta Patricia Amorim, que inicia seu mandato nesta segunda-feira, afirmou que irá realizar mudanças no comando das categorias de base e que pretende incentivar ainda mais a formação de novos talentos no Ninho do Urubu.

"Tenho algumas ideias que podem ser colocadas em prática. Nesta segunda vou conversar com Marcos Braz sobre tudo... Mas na base vamos mexer bastante. Tem de haver uma interlocução maior entre as categorias de base e os profissionais, uma integração, enfim, tem de mudar", explicou Patricia.