Notícias

Flamengo fecha parceria com a ONG 'Casas da Noruega' para o futebol feminino

Projeto que atende comunidades da Ilha do Governador é o terceiro núcleo oficializado pelo clube, que segue com objetivo de massificar a modalidade

Por - em
O Flamengo segue ampliando sua rede de núcleos que apoiam o futebol feminino no estado do Rio de Janeiro. Após fechar parceria com o CF4 Zico 10 e o Team Chicago Brasil, o Mais Querido agora uniu forças com a ONG Casas da Noruega, projeto social que fica localizado na Ilha do Governador. A oficialização aconteceu na Gávea e contou com a presença de Ana Laura, Duda Rodrigues e Kaylane Júnior, atletas do Sub-20.

André Rocha, coordenador da modalidade, esteve presente e recepcionou os membros da instituição, que fizeram um tour pelo clube antes do evento. Segundo o dirigente rubro-negro, o momento é de massificar o esporte e criar novos caminhos para a evolução em todos os aspectos.

- O apoio do Flamengo ao projeto une dois pilares importantes: a responsabilidade social e o fomento ao futebol feminino. A instituição realiza atividades na Ilha há muitos anos e, além do esporte, possui reforço escolar, aulas de informática e de inglês. Vamos nos aproximar cada vez mais dos professores e atletas, qualificando as atividades realizadas no dia a dia e, criando assim, oportunidades para que os futuros talentos possam estar aqui no clube - comentou.

O norueguês Snorre Holand, presidente de honra da ONG, disse, em entrevista ao site oficial, que está muito feliz com a união e que espera colher frutos.

- Essa parceria será muito importante para o nosso projeto social. O Flamengo é uma instituição de muita credibilidade mundial e de muito respeito. Estamos realizando o sonho de várias crianças e jovens das comunidades que vão poder, em breve, participar de atividades. Teremos uma linha de trabalho com abertura de espaços, identidades e cultura para todos. Queremos ter muito sucesso nessa nova fase - afirmou.

Sobre a ONG Casas da Noruega

Fundado em 2010, o projeto trabalha com crianças e jovens de comunidades carentes da Ilha do Governador. Até 2014, o foco era só futebol. Em 2015, com a criação da escola, passou a ser aliar esporte e educação de forma integrada. Atualmente, mais de 200 moradores, entre 6 e 17 anos, fazem parte da ONG, que já conseguiu enviar dez alunos para intercâmbio na Noruega.