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Raquel fala sobre adaptação, importância da Nação e Flamengo/Marinha: "Estou muito feliz"

Lateral se declarou rubro-negra e pediu apoio da torcida contra o São José

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O Flamengo/Marinha estreou com ótimo resultado contra o Vitória no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino no último sábado (12), quando venceu por 3 a 0 no Barradão, em Salvador. A partida marcou também a primeira partida da lateral direita Raquel com a camisa do Mais Querido.

A jogadora de 30 anos é versátil e costuma atuar na lateral, mas também pode ficar no meio-campo. Com nove anos de carreira no futebol feminino, Raquel já jogou em grandes equipes nacionais, como Santos, Kindermann e, por último, o São José. Na temporada passada, ela foi titular durante o Brasileirão, quando o time caiu na semifinal, e ficou com o vice-campeonato da Copa do Brasil.

Sobre vencer contra o Vitória, Raquel destacou a importância de largar bem no campeonato. "Vencer na estreia e ainda fora de casa é sempre bom, acaba nos dando mais confiança e sensação de dever cumprido", disse.

A adaptação à nova realidade do Flamengo/Marinha não foi problema para a lateral: "Minha adaptação com a equipe foi rápida. Já conhecia a maioria das meninas, então isso me ajudou bastante e todas me acolheram super bem. Em relação ao ambiente da Marinha, morar no quartel é novo para mim, durante o curso aprendi muitas coisas e tive experiências incríveis. Estou gostando e estou muito feliz por estar em um clube como o Flamengo, que é meu time do coração e do meu pai também, além de fazer parte da Marinha do Brasil." 

Para 2017, a expectativa é grande. "Queremos chegar em todas as finais e estamos trabalhando forte para isso. O grupo está unido e trabalhando forte para quer isso aconteça. Estou muito confiante", concluiu.

O próximo desafio do Flamengo/Marinha é justamente contra o ex-clube de Raquel, o São José. As equipes se enfrentam no domingo (19), às 15h, no estádio da Gávea. A entrada é franca para a torcida rubro-negra.

Para o duelo, a lateral pediu apoio nas arquibancadas: "Espero que os torcedores possam comparecer, apoiar mais ainda o futebol feminino e que possamos fazer a alegria deles. Jogar em casa e com torcida é sempre algo a mais para a gente dentro de campo."

*Sob supervisão de Isabela Abirached