Confira a segunda parte da entrevista com Luxa
Treinador responde perguntas enviadas por visitantes do site oficial do Flamengo
Por Da equipe do site oficial do Flamengo - em
No último sábado (23.10), o site oficial do Flamengo publicou a primeira parte da entrevista exclusiva com o técnico Vanderlei Luxemburgo, onde ele falou sobre o atual momento da equipe rubro-negra, o desafio de assumir a equipe de seu coração e a paixão pelo clube da Gávea. Nesta terça (26.10), a equipe do Flamengo.Com.Br divulga a segunda parte do bate-papo.
Nestas respostas, Luxemburgo dá indícios do que pensa para a próxima temporada, explica sua participação nas categorias de base e na finalização das obras no Ninho do Urubu e ressalta a importância de um trabalho feito de forma profissional na próxima temporada.
Confira abaixo a segunda parte do bate-papo:
PLANEJAMENTO PARA 2011
Já pensa em contratar jogadores para o próximo ano? Como você pensa em atrair os atletas?
Hoje você não convence jogador para vir para o Flamengo pelo simples fato de ser o Flamengo. Tem que ter um projeto, tem que ser uma coisa profissional. Nosso projeto, depois desse final de ano, é de um ano e meio. Para a turma que começar em janeiro, o projeto é colocar o Flamengo na Libertadores de 2011. Mas para isso preciso conversar com jogadores e com os empresários deles. Não posso acertar um projeto e o jogador interromper no meio. Tem que ter início, meio e fim. Temos que deixar claro para eles que ficarão no Flamengo até o final do projeto e o empresário só pode trazer propostas no final do ‘acordo’.
CATEGORIAS DE BASE
Você pretende utilizar mais os jogadores formados nas categorias de base do Flamengo?
Sempre foi tradição do Flamengo usar bem, mas é importante ter jogadores para usar. Não tem que usar. Só se tiver qualidade. Vamos fazer um projeto para isso, fortalecer o time de juniores. Levei o Marlon, trouxe o Rafinha, tem o Galhardo, Welinton jogando... Quem tiver qualidade, com certeza será aproveitado ao máximo.
O que fazer para o Flamengo voltar a ser um grande celeiro de craques, como era na sua época de jogador?
Precisamos avançar nas divisões de base. Temos que buscar parceiros e direcionar o trabalho. Adequar tudo à realidade do futebol atual. Esses parceiros terão parte nos jogadores, sim, mas participarão do custo dos mesmos. O Flamengo foi campeão juvenil na última semana, mas precisa avançar na parte física e fisiológica dos meninos. Em dois anos esses atletas devem estar já no time principal. Precisamos ter um profissional para fazer essa ligação da base com o profissional. O São Paulo tem isso. Ele tem que acompanhar os meninos, passar tudo para mim e, além disso, buscar esses parceiros. A responsabilidade é minha, mas não vou estar lá todo dia.
Você terá alguma interferência no trabalho realizado na base? Caso sim, o que você fará?
Vou, sim ter interferência. Por exemplo, puxei o Rafinha para concentrar junto com o time semana passada. Levei ele e o William para treinar com os profissionais e, depois, falei para o Isaías (Tinoco) ligar para ele. Falei para chamar o menino para a concentração. Fiquei sabendo que o menino quase desmaiou com a notícia. Mas foi. Já no hotel, falei para ele que não tinha necessidade dele imitar o estilo do Neymar. Disse para ele que já sou avô, entendo desse negócio de jovens. Falei para ele tirar o moicano e criar um personagem só dele. Faz qualquer outra coisa com o cabelo, mas seja você, original. É legal isso. Aliás, o Flamengo aceita muito bem essa cultura de dar valor aos jogadores criados em casa.
CENTRO DE TREINAMENTO
O que você planeja montar no CT do Flamengo a curto prazo?
Nosso primeiro projeto é o time: ganhar jogos, tirar a equipe dessa situação e crescer. Mas já visando ao CT, a primeira abordagem foi vir para cá e criar aqui o nosso local de trabalho. Agora é colocar o mínimo de estrutura para estarmos aqui.
Você será uma espécie de consultor nesse projeto?
Me propus a isso. Gosto muito de gestão de futebol, de sse projeto da construção do CT e isso tudo está dentro do planejamento da minha contratação.
Em quanto tempo você espera ter uma mudança significativa no CT?
Tenho contrato de dois anos. Estes primeiros dois meses serão de uma análise para, então, no ano que vem, começarmos a criar uma estrutura boa de qualidade e pensar melhor também no time, a longo prazo.
Clique aqui e confira a primeira parte da entrevista, publicada no último sábado.
Nestas respostas, Luxemburgo dá indícios do que pensa para a próxima temporada, explica sua participação nas categorias de base e na finalização das obras no Ninho do Urubu e ressalta a importância de um trabalho feito de forma profissional na próxima temporada.
Confira abaixo a segunda parte do bate-papo:
PLANEJAMENTO PARA 2011
Já pensa em contratar jogadores para o próximo ano? Como você pensa em atrair os atletas?
Hoje você não convence jogador para vir para o Flamengo pelo simples fato de ser o Flamengo. Tem que ter um projeto, tem que ser uma coisa profissional. Nosso projeto, depois desse final de ano, é de um ano e meio. Para a turma que começar em janeiro, o projeto é colocar o Flamengo na Libertadores de 2011. Mas para isso preciso conversar com jogadores e com os empresários deles. Não posso acertar um projeto e o jogador interromper no meio. Tem que ter início, meio e fim. Temos que deixar claro para eles que ficarão no Flamengo até o final do projeto e o empresário só pode trazer propostas no final do ‘acordo’.
CATEGORIAS DE BASE
Você pretende utilizar mais os jogadores formados nas categorias de base do Flamengo?
Sempre foi tradição do Flamengo usar bem, mas é importante ter jogadores para usar. Não tem que usar. Só se tiver qualidade. Vamos fazer um projeto para isso, fortalecer o time de juniores. Levei o Marlon, trouxe o Rafinha, tem o Galhardo, Welinton jogando... Quem tiver qualidade, com certeza será aproveitado ao máximo.
O que fazer para o Flamengo voltar a ser um grande celeiro de craques, como era na sua época de jogador?
Precisamos avançar nas divisões de base. Temos que buscar parceiros e direcionar o trabalho. Adequar tudo à realidade do futebol atual. Esses parceiros terão parte nos jogadores, sim, mas participarão do custo dos mesmos. O Flamengo foi campeão juvenil na última semana, mas precisa avançar na parte física e fisiológica dos meninos. Em dois anos esses atletas devem estar já no time principal. Precisamos ter um profissional para fazer essa ligação da base com o profissional. O São Paulo tem isso. Ele tem que acompanhar os meninos, passar tudo para mim e, além disso, buscar esses parceiros. A responsabilidade é minha, mas não vou estar lá todo dia.
Você terá alguma interferência no trabalho realizado na base? Caso sim, o que você fará?
Vou, sim ter interferência. Por exemplo, puxei o Rafinha para concentrar junto com o time semana passada. Levei ele e o William para treinar com os profissionais e, depois, falei para o Isaías (Tinoco) ligar para ele. Falei para chamar o menino para a concentração. Fiquei sabendo que o menino quase desmaiou com a notícia. Mas foi. Já no hotel, falei para ele que não tinha necessidade dele imitar o estilo do Neymar. Disse para ele que já sou avô, entendo desse negócio de jovens. Falei para ele tirar o moicano e criar um personagem só dele. Faz qualquer outra coisa com o cabelo, mas seja você, original. É legal isso. Aliás, o Flamengo aceita muito bem essa cultura de dar valor aos jogadores criados em casa.
CENTRO DE TREINAMENTO
O que você planeja montar no CT do Flamengo a curto prazo?
Nosso primeiro projeto é o time: ganhar jogos, tirar a equipe dessa situação e crescer. Mas já visando ao CT, a primeira abordagem foi vir para cá e criar aqui o nosso local de trabalho. Agora é colocar o mínimo de estrutura para estarmos aqui.
Você será uma espécie de consultor nesse projeto?
Me propus a isso. Gosto muito de gestão de futebol, de sse projeto da construção do CT e isso tudo está dentro do planejamento da minha contratação.
Em quanto tempo você espera ter uma mudança significativa no CT?
Tenho contrato de dois anos. Estes primeiros dois meses serão de uma análise para, então, no ano que vem, começarmos a criar uma estrutura boa de qualidade e pensar melhor também no time, a longo prazo.
Clique aqui e confira a primeira parte da entrevista, publicada no último sábado.
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