Na noite desta quinta-feira (29.05), o Flamengo empatou com o Figueirense por 1 a 1, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. O time rubro-negro cresceu ofensivamente na segunda etapa da partida, após modificações de Ney Franco, criou chances de gol, mas as finalizações pararam no goleiro Tiago Volpi.

O jogo

O Figueirense começou a partida no ataque, mas o Fla foi impondo ritmo de jogo e a partida ficou mais equilibrada. Aos 11, André Santos tentou de fora da área, mas a bola subiu demais. Minutos depois, o lateral-esquerdo tentou o cruzamento e quase enganou o goleiro adversário, que fez a defesa. Mas o gol do Rubro-Negro foi de um atacante. Samir cruzou pela esquerda, a bola quicou e Alecsandro alcançou com a cabeça: 1 a 0 Fla. O empate do Figueirense veio no minuto seguinte, em lance de oportunismo de Everaldo. Aos 26, após cobrança de falta do Rubro-Negro, a zaga desviou, a bola subiu e, ao cair, bateu no travessão. A equipe teve maior volume de jogo, mas não chegava com efetividade no ataque. Faltando cinco minutos para o final da primeira etapa, o Fla ainda teve mais uma chance com Paulinho, em chute de fora da área, mas a bola desviou para escanteio.

Ney Franco mexeu para o segundo tempo, deixando o time mais ofensivo, com três atacantes. O treinador tirou Elano e Luiz Antônio para a entrada de Igor Sartori e Negueba. Aos três minutos, o Figueirense chegou perto com Ricardo Bueno, que bateu com força no ângulo, para defesa na ponta dos dedos de Paulo Victor. A resposta veio com lindo chute de Samir, de muito longe, obrigando o goleiro Tiago Volpi a fazer grande defesa. Após um susto com bola do Figueira, que bateu no travessão e ainda quicou no gramado antes da defesa de PV, o Fla chegou com forte chute de Paulinho. O Flamengo seguiu fazendo pressão em sequência de escanteios, que mantiveram a equipe dentro da área adversária. As mudanças de Ney para a segunda etapa faziam efeito e o Rubro-Negro se lançava com maior qualidade e quantidade ao ataque. Aos 25, Paulinho perdeu grande chance após bom passe de Léo Moura; aos 28, foi a vez do atacante servir a bola para André Santos, que bateu cruzado no cantinho e a bola passou raspando a trave. Nos minutos finais do jogo, teve matada no peito seguida de bicicleta de Alecsandro, chute de Márcio Araújo afastado pela zaga quase em cima da linha e outras três chances de gol, mas a bola cismava em não entrar ou era defendida por Tiago Volpi.