Os 79 gols em 288 partidas, entre 1965 e 1973, não são estatísticas fora do comum e Fio Maravilha, em campo, nunca foi unanimidade, como ele mesmo reconhece. No entanto, seu carisma e seu lado folclórico fazem parte da história do Clube de Regatas do Flamengo. Por isso, sempre que ele retorna à Gávea, causa uma grande repercussão, como foi nesta sexta-feira (06.08).

João Batista Sales, que ganhou o apelido de "Fio Maravilha", após marcar o gol da vitória (3 a 2) do Fla contra o Benfica, de Portugal, hoje tem 65 anos, mora em San Francisco, nos Estados Unidos, e não pensa em viver novamente no Brasil, mas sempre que pode, visita sua terra natal e o clube que o projetou. Desta vez, no entanto, a visita teve um sabor especial.

"Sempre que posso passo por aqui, mas agora tive que vir dar os parabéns ao Zico. Fiquei muito feliz quando ele assumiu o cargo. Conversei também com a presidente Patricia Amorim, que parece ter ótimas idéias para o clube, e fico na torcida para que tudo de melhor aconteça com o Flamengo", disse.

Zico festejou o apoio do amigo, com quem pouco jogou na equipe profissional do Flamengo, e ressaltou a importância desta identificação dos jogadores que vestem a camisa rubro-negra com o clube.

"Ele é muito abençoado, um cara de carisma, e com quem joguei pouco, mas que representa muito para o Flamengo. É um prazer recebê-lo", afirmou o diretor executivo de futebol do Rubro-Negro.

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