Seguro morreu de velho. O dito popular usado para enaltecer a precaução se enquadra bem na realidade do Flamengo. Com o intuito de vencer a Taça Rio, o Rubro-negro, que já levou o troféu da Taça Guanabara, precisa pensar bem em toda a sua agenda de jogos. O já cansado papo de pensar apenas no jogo seguinte saiu de moda em 2011 e deu lugar ao planejamento. Ainda mais antes de um clássico.

É assim que pensa Vanderlei Luxemburgo. Na última quinta (10.03), diante do Bangu, o treinador sacou Leonardo Moura e Willians, pois os mesmos haviam tomado cartões amarelos e poderiam desfalcar a equipe diante do Fluminense, caso fossem punidos novamente.

"Já pensei no Fluminense hoje (quinta). Tirei Willians e Léo pensando no jogo de domingo. Imagina perder o Léo e Willians? Tenho de ir com todas as armas possíveis para o clássico", esclareceu o técnico do Flamengo.

Sem ter como fugir de uma avaliação do adversário, o respeito foi preservado. Afinal, apesar de muitos elegerem o Flamengo como time sensação, é o tricolor que detém o título de campeão brasileiro em 2011.

"Não existe favoritismo em clássico. É igual sempre. A história mostra isso e vocês que falam isso (jornalistas). O Fluminense é o campeão brasileiro, tem grandes jogadores e um grande treinador. Sem dúvida tem a possibilidade de fazer um grande jogo contra nós e de disputar a ponta de todos os campeonatos que disputar".

Mas quem pensa que os treinadores, com surpresas táticas e inovações no esquema, entre outras coisas, é que decidem os grandes confrontos, está completamente enganado. No Flamengo quem ganha clássico são os jogadores.

"Esqueçam os técnicos. Sempre falo isso e o pessoal acha que é demagogia. O brilho de um clássico pertence aos jogadores.Teremos em campo Ronaldinho, Conca, Thiago Nerves, Rafael Moura... Eles fazem o espetáculo, que decidem. Técnico prepara time para ganhar campeonato", finalizou Luxa.