Ele chama a atenção na rua por ser alto, forte fisicamente e ter cara de mau, mas é só chegar perto da delegação rubro-negra que o aclamado coronel da Polícia Nacional Peruana, Julio Cesar Alarcon, responsável por cuidar da segurança da delegação carioca, se transforma em apenas um grande fã dos jogadores e do futebol do Flamengo. A paixão pelo Fla começou este ano durante a disputa do Sul-Americano Sub-20, que também aconteceu no Peru e teve o Brasil como campeão.

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O carinho do coronel pelo Flamengo aconteceu graças ao atacante Diego Maurício e o lateral direito Galhardo, que estavam presentes quando o Brasil conquistou a vaga nas olimpíadas ao vencer o Sul-Americano. Julio Cesar contou que se encantou com as brincadeiras dos brasileiros na época e agora poder acompanhar o Flamengo está sendo uma grande honra.

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"O Diego Maurício é um grande cara. Vinha e ficava brincando comigo. Todo mundo me chamava de coronel e ele cada dia me dava um apelido diferente (risos). Me encanta a alegria dos jogadores do Flamengo. Vendo estes meninos que estão aqui, percebi que a alegria não estava somente no Diego e no Galhardo, mas está em todos", disse o coronel.

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Sempre sério quando comanda suas tropas e sempre sorrindo quando tem um rubro-negro por perto, Alarcon se desdobra para tentar ajudar a delegação rubro-negra em todos os lugares. No primeiro treino, ajudou a buscar algumas bolas que caiam fora do campo e, no hotel, pediu até para ajudar a carregar a água dos atletas.

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"Pelo Flamengo tenho vontade de ajudar. Vejo que é um clube que se programa e tem uma boa organização quando viaja. Estão de parabéns", disse o policial, que contou para quem vai torcer nesta Libertadores Sub-20.

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"Não tenho um time no Peru, acho as equipes daqui desorganizadas. Gosto de ver um bom espetáculo, quero que tenhamos grandes partidas e, claro, ficarei muito feliz se o Flamengo conquistar o título", afirmou o coronel.

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Antes de terminar a entrevista com o site oficial do Flamengo, Julio Cesar Alarcon fez questão de mandar um abraço ao seu amigo que ficou no Brasil.

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"Queria que ele estivesse aqui. Avisa ao Diego Maurício, por favor, que estou mandando lembranças. Espero que ele tenha muito sucesso na carreira e ajude o Flamengo a ser campeão", completou.

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A atual delegação já está ensinando algumas palavras em português para o coronel e os meninos já deram uma aula de como se apertar a mão no Brasil.

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"O coronel já  é nosso", disse o atacante Thomás.

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