Não há como negar que esta geração do Flamengo fez história no clube. Pela primeira vez, em 114 anos, o Rubro-Negro assumiu o posto de maior vencedor do Campeonato Carioca de Futebol. E foi justamente com esta base, que também conquistou a segunda Copa do Brasil do clube, em 2006, e o hexa brasileiro, no ano passado, conquistando um troféu que não ia para a Gávea há 17 anos, desde 1992.

\

O que mais falta para este grupo escrever de vez seu nome nas páginas de glórias do Rubro-Negro? A Copa Libertadores. Título mais importante do continente, o torneio só foi vencido pelo Flamengo em 1981, na Era Zico. Hoje, 29 anos depois, Leonardo Moura e companhia sabem da importância de fazer do Fla o maior da América novamente.

\

"A importância é muito grande. Quero ficar marcado com esse título. Falta pouco. Basta a gente se conscientizar e colocar na cabeça que é possível. É continuar batalhando, com o grupo fechado, para chegarmos. Nenhum dos campeonatos que disputamos até hoje foi fácil. Em todos, passamos por grandes barreiras e esse é mais um. Temos uma equipe inteligente, de qualidade, que sabe disputar grandes campeonatos e agora não vai ser diferente", disse.

\

Jogador de muita velocidade e disposição, Leonardo Moura acabou ficando de fora da estreia do Flamengo no Brasileirão, domingo, contra o São Paulo. A idéia do jogador era justamente se poupar para o jogo desta quarta.

\

"Pedi para ficar fora do jogo contra o São Paulo, porque venho numa batida forte, um desgaste grande, jogos com um homem a menos e isso complica. Na Libertadores, que é um campeonato que podemos ser campeões, vamos em busca, então poupar alguns jogadores neste início do Brasileiro é uma questão de inteligência", afirmou o jogador que espera continuar sua boa fase contra La U.

"Jogando contra o time do Chile, espero dar continuidade ao meu trabalho na quarta-feira para conseguirmos uma vantagem e irmos para Santiago bem nessa briga pela classificação", encerrou.