Não é apenas por Urubu Rei que o apoiador Renato é conhecido entre os torcedores do Flamengo. O camisa 11, que retornou ao clube depois de três anos no futebol árabe, também tem outro apelido: canhão da Gávea. A explicação é simples: o forte chute de perna esquerda, que resultou em muitos gols de falta, como o do último domingo (19.09), contra o Fluminense, no Engenhão.

Mas engana-se quem acredita que para ele a missão de marcar gols desta forma é fácil. Pelo contrário. O apoiador revela que é muito mais complicado do que parece fazer um gol de falta.

"Muita gente analisa que é simplesmente pegar a bola e cobrar. Esquecem que tem a barreira e goleiros de qualidade. Fiz muitos gols de falta, estou sempre tentando aprimorar, mas nunca é fácil. Graças a Deus tive essa oportunidade de fazer esse gol", disse o jogador, que explicou como é seu treinamento neste tipo de lance.

"É um pouco de técnica e um pouco de treinamento. Tem que ter uma linha de chutar que a bola possa seguir a sua trajetória. Sempre procuro bater da forma correta e corrigir durante o treinamento. O mais importante é o pé de apoio estar próximo da bola, para não chutá-la de qualquer jeito", explicou.

Renato lembra que começou a treinar lances de bolas paradas ainda no Corinthians, onde tinha a companhia de outros grandes batedores.

"Na época, tinham bons batedores de falta, como Rogério e Ricardinho. Eles falavam para eu tentar bater faltas, mas nunca tinha tentado. Quando eles saíram, passei a pegar mais os treinamentos e aprimorar. A força na perna já vem de muito tempo e foi só treinar isso", completou.

Siga o perfil oficial do Flamengo no Twitter

\

Confira a galeria de fotos do Site Oficial do Flamengo

\

Confira a galeria de áudios do Site Oficial do Flamengo