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Rubro-negros relembram grandes momentos no Maracanã

Zico, Ronaldo Angelim, Petkovic e Juan têm boas histórias para contar no estádio que completa hoje 60 anos de vida

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Nesta quarta-feira, o Maracanã completa 60 anos de história. E nas seis décadas de vida, o estádio já foi palco de grandes atuações rubro-negras. Algumas delas estão na história de jogadores do elenco atual do time da Gávea. Entre eles, Ronaldo Angelim, Juan e Petkovic. Cada um foi herói de um importante título conquistado pelo Flamengo recentemente e tem grandes memórias de momentos no estádio.

"Aquele é um jogo que está marcado na minha carreira para sempre. Lembro com muito carinho e alegria do título e de ter feito aquele gol. Quando vim do Fluminense, não sabia a dimensão desse clássico. Os dois times fazem de tudo para vencer, o clima muda e foi importante demais esta partida", contou Juan, autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Vasco na final da Copa do Brasil de 2006.

Petkovic, que tornou-se ídolo ao marcar o gol que deu ao Flamengo o quarto tricampeonato estadual de futebol da história do clube, em 2001, lembra com carinho daquela vitória por 3 a 1 sobre o Vasco na decisão do Carioca.

"Tenho muitas lembranças daquele jogo. Aquele gol de falta foi inesquecível e um dos mais importantes da minha carreira", afirmou.

Já Ronaldo Angelim, grande destaque do maior triunfo do Rubro-Negro nos últimos 17 anos, garante que o último 6 de dezembro de 2009 não sairá da sua cabeça.

"Aquele foi um jogo que ficou marcado para mim, para a torcida e para todos os jogadores e comissão técnica que estavam presentes. Há 17 anos o Flamengo não conquistava este título. Foi o momento mais importante da minha carreira", observou.

Atual diretor executivo do futebol rubro-negro e grande ídolo da história do Flamengo, com títulos como o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial, Zico, maior artilheiro do Maracanã, também revelou sua maior memória do Maracanã. E curiosamente ela não é um jogo em que ele teve grande atuação.

"O momento mais especial que vivi ali não foi em nenhum jogo. O que não sai da minha memória foi a primeira vez em que eu pisei no gramado. Me recordo que tinha um funcionário do Maracanã bem chato. Eu tinha 13 anos e nem pensava em jogar futebol profissionalmente. Fiquei na beirada do campo e tinha que ‘driblar’ ele para pisar na grama. Ficou realmente marcado", finalizou.