Mais do que o apelido de Chupeta, Paulo Teixeira de Sampaio ganhou no Riachuelo, adversário do Flamengo na noite desta segunda-feira (27.09) pelo Estadual de Basquete, uma identidade e o reconhecimento como um jogador de nível de seleção brasileira. Foi na quadra do clube da zona norte carioca que ele deu seus primeiros passos e que começou a alçar vôos mais altos no esporte, como a primeira convocação para defender o Brasil, em 1975, sob o comando de Claudio Mortari. E tudo isso voltará à memória do técnico rubro-negro nesta noite quando, do outro lado, estiver o escudo da equipe que o projetou para o cenário nacional, às 20h30, no Ginásio do Club Municipal.

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Afastado do Campeonato Carioca Masculino Adulto de Basquete há algum tempo, o Riachuelo está de volta à competição, mas ainda longe de ser uma equipe forte como a daquela época. O Flamengo, com um elenco recheado de estrelas, é considerado favorito à vitória logo mais, mas independente de resultados, Chupeta reconhece que o coração vai balançar ao reencontrar o antigo clube.

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"Eu não achava que esse confronto fosse acontecer, até porque nos últimos anos o Riachuelo não estava disputando o Estadual, mas agora vai e não tenho dúvida de que vai ser bem diferente. Tudo para mim começou lá, desde o pré mirim. Fui crescendo, cheguei à seleção brasileira quando jogava no Riachuelo e até hoje tenho um carinho muito grande pelo clube. Independente do resultado da partida, sei que vai dar uma mexida com o coração reencontrar esse time", disse o treinador rubro-negro.

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Além de enfrentar o ex-clube, Chupeta também terá outro reencontro nesta noite de segunda-feira: com o ginásio do Club Municipal, na Tijuca. Foi lá que o Flamengo conquistou quatro dos últimos cinco títulos cariocas de basquete - todos sob comando do treinador. Inclusive o primeiro e inesquecível título de 2005, sobre o forte time do Telemar.

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"O Municipal é uma casa que nos dá sorte, né? Ali, em 2005, começou toda a história deste grupo que temos hoje. Aquele título contra o Telemar foi uma afirmação para mim e foi dali que começamos a evoluir até montarmos o elenco excelente que temos, com dois títulos nacionais e um sul-americano. Depois, ganhamos do Rio Pan em 2006 e voltamos a vencer em 2008 e 2009. É um ginásio em que a torcida sempre comparece e que traz ótimas recordações a todos nós", completou.

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O apelido "Chupeta" - O técnico ganhou o apelido de Chupeta ainda quando criança, pois vivia com a chupeta na boca na porta de casa. Então um vizinho, Benedito, passou a chama-lo de Paulinho da chupeta. Quando Chupeta foi jogar no Riachuelo, seu vizinho o Benedito apareceu por lá para fazer um trabalho, e quando o viu na quadra falou: "Olha lá, o Paulinho da chupeta jogando". Com isso os presentes só ouviram "Paulinho" e "chupeta", e assim ficou o apelido que permanece até hoje.