O Flamengo estará presente em dois dos principais compromissos internacionais da ginástica artística neste segundo semestre: a Copa do Mundo, em Koper (Eslovênia), e o Campeonato Mundial, que acontece em outubro. As competições contarão com as rubro-negras Flávia Saraiva e Júlia Coutinho, sob o comando técnico de Walmy Júnior.

Para Flavia Saraiva, a temporada marca o retorno às competições internacionais após os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Na ocasião, a ginasta fez parte da equipe que conquistou o histórico bronze por equipes — a primeira medalha olímpica da ginástica feminina brasileira. Recuperada de lesão, a atleta tem mostrado evolução nos campeonatos nacionais, especialmente com desempenhos sólidos no all-around e na trave.

Do outro lado, a jovem Júlia Coutinho, de apenas 15 anos, vive um momento especial. Na etapa da Copa do Mundo em Koper, brilhou ao conquistar o ouro no solo com a nota 13,100. No Campeonato Brasileiro, garantiu a prata no solo e, no Troféu Cidade de Jesolo, na Itália, terminou em 5º lugar no solo em sua estreia em competições adultas de nível internacional.

Flavinha destacou a felicidade de voltar ao cenário internacional e de poder dividir o tablado com a companheira de clube:

“Estou muito feliz de ter sido chamada para treinar e competir. É uma experiência nova, principalmente por voltar às competições junto com as atletas mais novas. Representar o Brasil e também o Flamengo é muito especial. Talvez seja a minha primeira competição internacional com a Júlia, o que me deixa ainda mais animada. Sei do talento dela e quero ajudar no que for possível.”

Já Júlia comentou sobre a expectativa para a competição:

“Estou com uma expectativa muito boa para esta Copa. Será a minha segunda participação em uma etapa da Copa do Mundo e venho embalada por um bom Campeonato Brasileiro. Espero que dê tudo certo.”

O técnico Walmy Júnior ressaltou a importância dos resultados recentes e explicou a estratégia para as próximas disputas:

“O Brasileiro foi classificatório para essas competições, então era fundamental ter um bom desempenho. A Júlia foi bem, fez a parte dela e isso trouxe a convocação, junto das avaliações ao longo do ano. A expectativa agora é executar as séries que trabalhamos no ginásio, sem colocar pressão pelo resultado. Medalha é consequência. Nosso foco é fazer o melhor possível dentro daquilo que treinamos.”

Walmy também fez questão de destacar o desafio do nível técnico:

“Cada Copa tem um perfil diferente de atletas. Por ser próxima do Mundial, sabemos que o nível será mais alto. O primeiro objetivo é entrar na final. Depois, acertar a série e ver até onde podemos chegar.”

Com a experiência de Flavia, a ascensão de Júlia e o trabalho da comissão técnica, o Flamengo reafirma sua força na formação de talentos e relevância para a ginástica brasileira.