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No ‘Papo Virtual’ da FlaTV, Jade Barbosa relembra sua trajetória no esporte e chegada ao Mais Querido

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A rubro-negra Jade Barbosa foi a convidada do ‘Papo Virtual’ da FlaTV, que foi ao ar na última quinta-feira (28). A ginasta relembrou sua trajetória no esporte e destacou algumas mudanças na preparação física durante o período de afastamento social. Confira trechos:

Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Primeiro contato com o clube
“Cheguei ao Flamengo com 5 anos e me lembro exatamente desse dia. Antes de chegar, realizei duas aulas experimentais num clube em Copacabana. O professor falou para minha mãe que eu tinha muito biotipo para o esporte e que iria me indicar para treinar no Flamengo. Então ela me levou na Gávea e, logo que cheguei, observei que o ginásio estava lotado, tinha meninas para tudo quanto é lado. E realmente, as técnicas falaram que eu tinha biotipo de ginasta e que iriam me colocar na pré-equipe”.

Momentos marcantes no Flamengo
“Sou muito grata ao Flamengo porque é muito mais do que um clube para mim. É onde eu vivi a minha vida, muito mais do que na minha própria casa. Lembro que quando a gente voltou dos Jogos Pan-Americanos de 2007, um momento histórico para a ginástica artística brasileira, o Flamengo tinha muitos atletas que foram medalhistas. Então, logo que terminou a competição, fomos ao Maracanã assistir ao jogo do Mengão. No intervalo, quando entramos no gramado, passou um vídeo no telão com imagens da ginástica, apareceram todos os atletas que tinham conquistado medalhas. Fiquei muito emocionada porque nunca tinha sentido um amor tão grande”.

Ícone da modalidade
“Acho que o ano em que virou essa chave para mim como atleta de nível mundial foi 2007, no Pan-Americano do Rio de Janeiro. Naquele ano, a ginástica brasileira teve ótimos resultados, até inesperados. Foi quando a modalidade abriu as portas para o mundo, tanto nos campeonatos nacionais quanto nos internacionais fomos muito reconhecidos. No mesmo ano, o Brasil teve um resultado inédito, sendo a quinta equipe do mundo, que até hoje foi nossa melhor colocação. Eu conquistei uma medalha de bronze no Mundial, disputando no individual geral, que é uma das categorias mais difíceis da ginástica. Então foi um ano que a ginástica artística se tornou um esporte mais popular”.

Treinos na quarentena
“Completei cinco meses que estou me recuperando de uma cirurgia no joelho. Tive uma recuperação muito boa antes da quarentena. Quando começou esse isolamento social, a gente não sabia exatamente quanto tempo iria durar. Então, na verdade, eu tenho um planejamento de treinos, tanto pelo clube quanto pela Seleção Brasileira. Existe um cronograma do que devo seguir, de segunda a sábado, com uma rotina de treinamento com alguns exercícios que a fisioterapia e a preparação física me indicaram. Recebi também um material para trabalhar dentro de casa com mais eficiência”.

Clique aqui e assista à entrevista completa na FlaTV.


As equipes de ginástica artística do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.