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Atletas do Flamengo visitam exposição no MAM Rio a convite de FURNAS

Equipe de polo aquático é uma das patrocinadas pelo projeto Flamengo Olímpico IV

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Divulgação/ FURNASFURNAS levou o time feminino de polo aquático do Flamengo, na última sexta-feira (30/9), à exposição “Atos de Revolta - Outros imaginários sobre a independência”, em cartaz no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). A empresa patrocina, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, o projeto Flamengo Olímpico IV, que atende a 350 atletas entre 8 e 30 anos, praticantes de natação, polo aquático, nado artístico e ginástica artística.




A visita guiada foi uma contrapartida do patrocínio de FURNAS ao Plano Anual de Atividades MAM Rio. “A exposição é muito interessante, estamos nos aprofundando no conhecimento sobre a Independência do nosso país, em nossa própria história. Entender esse momento é muito importante”, aprovou Emanuelle Reis, goleira do time de polo aquático adulto profissional do clube carioca.

Segundo ela, participar do projeto Flamengo Olímpico IV, traz conquistas além das vitórias nas piscinas: “Faço parte desse projeto há muito tempo. Então, entendo como o contato com o esporte impacta nossas vidas e é importante para nossa formação como pessoa.”

O técnico e chefe de setor do Polo Aquático do Flamengo, Antônio Canetti, ressaltou a importância do apoio da companhia aos esportes aquáticos do rubro negro. “Este é um projeto que, em sua maioria, é integrado por moradores de comunidades do Rio de Janeiro. Ter esses jovens envolvidos com o esporte, automaticamente, dá a eles uma nova oportunidade. E, com o apoio de FURNAS, fornecemos um treinamento amplo para esses atletas, com viagens para os principais campeonatos regionais, nacionais e internacionais e bons materiais para trabalhar.”

A mostra Atos de Revolta foca em uma série de levantes, motins e insurreições que antecederam a Independência do Brasil e nas décadas subsequentes, durante o Primeiro e o Segundo Reinado e o período regencial. Com o objetivo de abordar os diversos imaginários de país então esboçados, a mostra faz referência à Guerra Guaranítica (1753-56), Inconfidência Mineira (1789), Revolução Pernambucana (1817), Independência da Bahia (1822), Cabanagem (1835-40), Revolução Farroupilha (1835-45), Revolta de Vassouras (1839) e Balaiada (1838-41), entre outras.

“O museu está trazendo diversas exposições que dialogam com a nossa realidade. Dentre elas, temos a Atos de Revolta, que propõe um debate com outra narrativa acerca da Independência do Brasil. E acaba sendo crucial para que os visitantes aprendam sobre a Independência fora do processo de sala de aula”, destaca Pedro Sampaio de Azevedo, educador do MAM Rio.

Durante a visita ao museu as atletas do Flamengo participaram de atividades num espaço criado para dinâmicas de interação com o público, como arriscar batuques em tambores. “Pensamos no tambor como lugar de ativação e celebração coletiva, como nas comunidades indígenas e de descendentes de escravizados que utilizam o instrumento para criar musicalidade e liberar as dores, retornando ao seu estado de alegria”, explicou Ana Lira, artista pernambucana responsável pelo espaço.