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Francisco Mendes e Michael Trebbow integram a equipe de remo rubro-negra

Gaúcho e alemão formam nova dupla no Mais Querido

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O Clube de Regatas do Flamengo tem uma nova dupla promissora no esporte fundador. Francisco Mendes e Michael Trebbow chegaram à equipe rubro-negra e passam a competir juntos no barco Double Skiff.


Nascido na Alemanha, Michael começou a remar em 2007 no clube Ruderverein Wandsbek, em Hamburgo. Passou 4 anos na seleção alemã de remo, conquistando títulos importantes nas categorias de base. Foi campeão mundial Sub-19 em 2013, e Sub-23 em 2015.

Já o brasileiro Francisco, de Porto Alegre (RS), começou a remar pelo Grêmio Náutico União em 2006, como timoneiro. Aos 15 anos, passou a competir pela Seleção Brasileira em Sul-Americanos e em regatas do circuito alemão. Foi lá que o gaúcho conheceu Michael pela primeira vez.

Com a boa atuação em águas internacionais, o atleta chamou a atenção de olheiros de universidades americanas. Em 2012, após conquistar títulos nas etapas na Alemanha e o ouro no Campeonato Sul-Americano Junior (Buenos Aires, 2011), Francisco se tornou o primeiro brasileiro a remar por uma faculdade dos Estados Unidos, integrando a equipe da Northeastern University, em Boston.

“Eu consegui conciliar engenharia civil com os treinos, me formando em 2017. Medalhei no campeonato da Costa Leste, o EARC SPRINTS, e cheguei na Final A do campeonato americano, o IRA”, contou o gaúcho. “Após me formar, trabalhei na obra de um arranha céu de 65 andares em Boston, ao mesmo tempo em que treinava em temperaturas de até -25° C”. 

No mesmo período, Francisco venceu a Henley Royal Regatta, uma das mais tradicionais regatas do mundo, realizada na cidade de Henley-on-Thames, na Inglaterra. Ele competiu a convite do clube NSR Oslo, da Noruega.

As equipes de remo do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Estácio, AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.