Volta Redonda (RJ) - Não é preciso ir muito longe para lembrar de um atacante baiano, que foi contestado em sua chegada ao Flamengo, mas que depois que desencantou, embalou e marcou até diversos gols decisivos com a camisa rubro-negra. Obina marcou época na Gávea. Agora, é a chance de Val Baiano tentar fazer o mesmo.

Aclamado pelos torcedores, que antes chegaram a duvidar de seu talento para fazer gols, após marcar contra o Atlético-GO, o camisa número 9 agradeceu o apoio das arquibancadas em Volta Redonda.

"A torcida ajudou muito. Desde o treino de quarta-feira, eles estavam aqui, vibrando com cada lance, cantando meu nome, pedindo autógrafos... Isso é muito legal. É claro que a torcida é um pouco exigente e não importa se você vinha há muito tempo sem jogar, nada disso. Mas me mantive tranqüilo durante todo este tempo, ouvi as críticas construtivas e agora espero dar uma sequência ao trabalho", disse o atacante, que revela que ficou esperançoso quando o técnico Vanderlei Luxemburgo lhe chamou para entrar em campo.

"Quando o professor Vanderlei me chamou imaginei que poderia fazer o gol e logo na estreia dele. Quando saiu o gol só fiz agradecer o gol a deus. Sempre me senti mais tranquilo pois tinha a confiança de todos eles, que veram me abraçar. O Kleberson, Deivid, Jean, todo mundo. O Juan disse que iria me dar a bola para que eu fizesse o gol. Eles vem o quanto trabalho, me dedico e isso me deu mais força ainda por ter amigos aqui no clube", explicou.

Val explicou ainda sua função dentro de campo e se disse confiante para aproveitar as novas chances que tiver de marcar.

"Como falei, sou pivô, faço um dois, não fico driblando, estou ali para finalizar, estar na hora certa e no lugar certo. As chances não estavam aparecendo, mas agora apareceu e a tendência é só melhorar", encerrou.

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