Notícias

Flamengo e UNICEF realizam oficina na Gávea

Objetivo da atividade foi fortalecer medidas de proteção dos direitos de crianças e adolescentes

Por - em
Como parte da parceria entre UNICEF e Flamengo, foi realizada na manhã desta segunda-feira (25.06), no Auditório Rogerio Steinberg, na sede da Gávea, uma oficina para educadores e técnicos do clube. O objetivo da atividade foi fortalecer medidas de proteção dos direitos de crianças e  adolescentes que praticam esportes no clube e nas escolinhas de futebol ou participam de projetos sociais do Flamengo. 

Estiveram presentes à abertura a presidente Patricia Amorim, o novo representante do UNICEF  no Brasil, Gary Stall, o desembargador Siro Darlan, o vice-presidente de Relações Externas, Walter Oaquim, e o novo diretor de responsabilidade social, Moacyr Barreto.

O representante do Unicef ressaltou a importância da parceria.

"Esta parceria tem um significado internacional.  Quem tem contato diário com as crianças são as pessoas mais importantes no processo de formação das mesmas. As ações e as atitudes de cada um que está aqui hoje são fundamentais para fazermos um time nota 10. Temos muita confiança nesta parceria",
afirmou Gary.

A presidente Patricia Amorim destacou também o ineditismo da parceria entre Flamengo e Unicef.

"O Flamengo firmou uma parceria inédita, que não acontece em nenhum outro clube no  mundo porque não envolve dinheiro. É uma parceria ideológica, filosófica onde temos o compromisso de fazer um trabalho de formação diferenciado. É prioridade hoje no Flamengo investir nas categorias de base e na capacitação nos nossos profissionais para que o clube seja um catalisador de ações com responsabilidade social", afirmou a presidente, que ainda falou sobre a importância desta capacitação aos funcionários.

"Investimos nos funcionários, desde que assumi a presidência estamos com 30 meses de salários em dia. A intenção é valorizar cada um e fazer com o que o nosso trabalhador tenha o compromisso com a instituição. O Flamengo deve ser valorizado porque é um clube que se preocupa com o ser humano. Que hoje, com esta capacitação vocês saiam daqui pessoas diferentes, com o compromisso com a boa formação. Através das propostas de cada um que está hoje aqui é que vamos fazer o Flamengo um clube melhor", encerrou a mandatária rubro-negra.

Os profissionais do Flamengo participaram de palestras e dinâmicas de grupo relacionadas aos direitos de crianças e adolescentes. A capacitação abordou temas como legislação, formas de contribuir para o desenvolvimento pleno de meninas e meninos por meio do esporte seguro e inclusivo e prevenção de casos de abuso, exploração e violência.
 Em meio aos preparativos para a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos/ Paraolímpicos (2016), a ideia é que o Flamengo e o UNICEF possam influenciar diretamente as práticas atuais de clubes esportivos e fazer do esporte um meio mais engajado com a causa da infância e da adolescência, contribuindo, assim, para a construção de um legado social dessas iniciativas.

Parceria -  A atividade faz parte da parceria entre Flamengo e UNICEF lançada em novembro do ano passado com a assinatura do compromisso "Meu time é nota 10!" pela presidente do Flamengo, Patrícia Amorim e pela representação do UNICEF no Brasil.

O documento é um conjunto de 10 princípios relacionados à proteção e à promoção de direitos de crianças e adolescentes – atletas e não-atletas – dentro e fora do clube.

Ao aderir ao compromisso, o Flamengo se comprometeu a fortalecer suas ações de responsabilidade social e a mobilizar seus atletas e seus torcedores por meio de um plano de ação monitorado pelo UNICEF.

Treinadores, assistentes sociais, psicólogas, que trabalham diretamente com crianças e adolescentes no Flamengo têm um papel fundamental nessas ações. A influência de cada um deles não se limita ao terreno de jogo. Durante as sessões de treinamento e as partidas, podem ensinar às crianças e aos adolescentes valores importantes como o respeito, o espírito de grupo e a tolerância. Podem também ajudar ainda a combater os preconceitos e os comportamentos negativos que geram atos de violência física e maus tratos.

Para os próximos meses, estão previstas outras medidas como a adoção de códigos de conduta para funcionários, ações internas para prevenção de casos de abuso, violência e exploração na prática esportiva e participação de atletas em campanhas em favor do direito ao esporte seguro e inclusivo.