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Dorival Junior: "Temos de resgatar a confiança"

Treinador rubro-negro lamenta gol sofrido, pede pés no chão e ressalta melhora do time

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Assim como os torcedores, que aplaudiram a equipe na saída de campo, após o empate com o Grêmio, neste domingo (16.09), no Engenhão, Dorival Junior gostou da postura do Flamengo, principalmente no segundo tempo, quando o domínio do jogo foi total. No entanto, comedido, como sempre, o treinador afirmou que manterá os pés no chão e trabalhará firme para resgatar a confiança da Nação.

Dorival não escondeu que a sequência ruim incomoda a todos no elenco. Só que a entrega dos jogadores dentro de campo faz o técnico rubro-negro esperar por dias melhores.

"Temos de resgatar a confiança num primeiro momento, para que os resultados voltem a acontecer. Natural que incomoda, que é uma realidade, mas temos de conviver. A equipe tem tido muita entrega, comprometimento, por isso o reconhecimento do torcedor. Prefiro manter os pés no chão, com trabalho", disse Dorival, explicando que não sabe se a equipe que enfrentou o Grêmio é a ideal.

"Ainda é uma incógnita. Não podemos avaliar apenas por uma atuação. Fizemos uma boa partida. No primeiro tempo, não achávamos os espaços, pois estávamos previsíveis. No segundo, ganhamos mobilidade, com penetrações acontecendo. Conseguimos um resultado que, pelo menos, mostra uma reação da equipe, era tudo que buscávamos. Contra o Santos, fizemos uma partida razoável, mas levamos dois gols no fim. Espero que mantenhamos essa postura. Ainda é muito cedo, mas é um alento diante do que o time apresentava em rodadas passadas", analisou.

Sobre o gol sofrido, o treinador rubro-negro ressaltou que aconteceu na única falha do time. E quando a equipe falha menos, a confiança cresce e a atuação, consequentemente, fica melhor.

"Estamos em uma situação em que meia falha já é fatal. O gol deles foi a única falha que tivemos durante toda a partida. Essas precipitações não podem acontecer. No segundo tempo corrigimos, tivemos mais segurança e o resultado foi o que vocês viram, fomos melhores. A confiança precisa prevalecer sempre para que os bons resultados tornem a acontecer. Os números incomodam e esta é uma realidade que temos de conviver, mas o fim da insegurança nos faz ter um pouco mais de esperança", finalizou.