Notícias

Relembre os títulos do Flamengo até tetra inédito do NBB

Com o troféu desta manhã, Rubro-Negro se torna o maior campeão da competição nacional de basquete

Por - em
Dezenas de partidas na temporada regular, dentro e fora de casa. Os quatro primeiros colocados da fase classificatória vão às quartas de final automaticamente e os oito subsequentes decidem as outras quatro vagas nas oitavas de final. Playoffs em séries melhor de cinco para definir os dois finalistas. É definido o campeão.

Este foi o caminho percorrido pelo Flamengo por quatro vezes nas sete edições do Novo Basquete Brasil (NBB), o que credenciou o Mais Querido como maior campeão da história da competição - e mais uma vez, merecedor do apelido que ganhou da torcida rubro-negra: o Orgulho da Nação.

Relembre cada uma das quatro trajetórias campeãs do Flamengo no NBB:

NBB1: 2008-09

No ano em que o futebol foi hexacampeão nacional, o basquete também se sagrou o melhor do Brasil. Se o título nos gramados veio em dezembro, cinco meses antes o Flamengo foi o primeiro campeão do NBB, comandado por Paulo Chupeta. Naquele domingo, dia 28 de junho de 2009, a HSBC Arena lotada por mais de 15 mil pessoas viu o time carioca superar o maior rival, Brasília, por 76 a 68, vencendo a série final melhor de cinco por 3 a 2.

As partidas decisivas tiveram emoção de sobra, chegando ao quinto jogo com placares abertos (Flamengo 81x74 Brasília/ 71x81/ 99x78/ 78x82/ 76x68), com direito ao quarto confronto indo para a prorrogação. O ídolo rubro-negro Marcelinho Machado foi o cestinha do quinto e derradeiro jogo das finais com 27 pontos - e da competição, com 1047 pontos.

Antes dos playoffs, já pintava o campeão: na fase classificatória, em 28 jogos, o Orgulho da Nação venceu 26 partidas e perdeu apenas duas, ficando invicto por 24 jogos consecutivos. Nos playoffs, a equipe fechou as séries de quartas de final e semifinais em 3 a 0, superando Pinheiros e Joinville, respectivamente. Fora da quadra, nas arquibancadas, a Nação Rubro-Negra deu um show e a média de público foi comparada às médias de público de futebol.

NBB5: 2012-13

Depois de três temporadas vendo o rival Brasília levantando o caneco do NBB (foto: LNB), o Flamengo retomou o caminho dos títulos na quinta edição do campeonato. Naquele ano, a final foi em jogo único e, dono da melhor campanha na fase de classificação da competição, o Rubro-Negro teve o direito de ter o mando de quadra na decisão e ganhou um importante diferencial na busca pelo troféu: o Sexto Jogador na arquibancada.

Com uma linda festa da Nação Rubro-Negra que lotou a HSBC Arena, o time, já comandado por José Neto, venceu o Universo por 77 a 70 e foi bicampeão. O então pivô rubro-negro Caio Torres foi o grande destaque em quadra, alcançando um duplo-duplo, com 23 pontos e dez rebotes, sendo eleito MVP da partida.

No primeiro quarto, o Flamengo foi o primeiro a abrir vantagem, mas viu a equipe mineira virar o placar nos últimos momentos do período. Mas com um terceiro quarto impecável, os rubro-negros foram para o derradeiro período nove pontos à frente do adversário. A equipe teve frieza e maturidade para administrar a diferença nos minutos finais da partida enquanto a torcida gritava "Bicampeão!".

NBB6: 2013-14

Assim como em 2009 e 2013, o NBB terminou com a HSBC Arena lotada e o Flamengo campeão no dia 31 de maio de 2014. Em uma partida eletrizante e aberta até os últimos instantes, o Rubro-Negro venceu o Paulistano por 78 a 73, para muita emoção e festa da torcida que fez o ginásio tremer. Naquela que foi a temporada mais especial da história do Flamengo, o troféu do NBB ficou ao lado das taças do Carioca, da Liga das Américas e da Copa Intercontinental, as provas de que o Rubro-Negro conquistou tudo que foi disputado pela equipe em 2013/2014.

Disputada ponto a ponto pelos times, a vitória só veio nos minutos finais, após uma sequência de lances livres convertidos por Laprovittola e Marcelinho, e um rebote providencial de Shilton. Enquanto os jogadores deixavam seu suor em quadra com jogadas de tirar o fôlego, a torcida fez seu papel e empurrou o Orgulho da Nação para o triunfo. Com 16 pontos e quatro rebotes, o pivô norte-americano Jerome Meyinsse foi eleito o MVP da decisão. 

Na fase classificatória, mais uma vez, o Flamengo teve a melhor campanha. Com 26 vitórias em 32 jogos e apenas seis derrotas, os comandados de José Neto já avisavam aos adversários que chegariam confiantes aos playoffs. Depois de passar por Bauru, nas quartas de final, e Mogi das Cruzes, na semi, o Rubro-Negro confirmou seu favoritismo na final contra o Paulistano, que foi o segundo colocado na fase classificatória aquele ano.

NBB7: 2014-15

Desta vez, foi fora de casa a festa do título. Depois de atropelar o Bauru em casa, por 22 pontos de diferença, no primeiro jogo da série final melhor de três, o Flamengo foi até Marília, no interior de São Paulo, enfrentar a equipe bauruense, a uma vitória do tetracampeonato. E não deu outra: sendo amplamente superior nos três primeiros quartos, o Rubro-Negro viu a reação tardia do Bauru no último período, mas venceu por 77 a 67, aproveitando a vantagem construída nos 30 minutos iniciais. O armador da Seleção Argentina Nicolás Laprovittola foi eleito o MVP da partida em que foi o cestinha do Flamengo, com 19 pontos.

Na fase classficatória, o Orgulho da Nação não teve a mesma regularidade da última temporada, mas conseguiu terminar em terceiro lugar na tabela, o que garantiu uma vaga direta nas quartas de final. O tempo de treinos, enquanto outros times competiam nas oitavas, fez bem aos comandados de José Neto. Depois de uma série eletrizante contra o São José, vencida por 3 a 2, o Flamengo passou pelo Limeira nas semifinais com um consistente 3 a 0 e foi cheio de confiança para a série final melhor de três contra o Bauru.

Clique aqui e confira uma galeria de imagens com todas as partidas do NBB7.