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Do campo ao tatame: Luiz Filipi Santos e sua trajetória no esporte

Judoca rubro-negro é fã de futebol e hoje sonha em liderar ranking da CBJ

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Um dos principais nomes do judô rubro-negro não começou sua vida no esporte em cima dos tatames.  Luiz Filipi dos Santos, atual vice-líder no ranking nacional de sua categoria, jogava futebol antes de iniciar sua carreira dentro do dojô. Natural de Três Rios, cidade no interior do Rio de Janeiro, o judoca do Mais Querido é fã do camisa 35, Diego Ribas, e louco pelo esporte em que, hoje, o Rubro-Negro é hexa campeão. 

O judoca, que chegou ao Flamengo em 2016, se mudou de Petrópolis para o Rio só para treinar no Mais Querido. Mas, antes de ser fera no tatame e não querer largar o kimono por nada, Luiz Filipi era zagueiro e herdou o gosto pelo esporte do pai. 

"Futebol é uma paixão da nossa família. Meu pai sempre gostou muito e me colocou pequeno para jogar. Eu fui começar o judô só com nove anos. Futebol eu jogo desde que comecei a andar e conseguir chutar uma bola", revelou o atleta. 

Luiz Filipi conquistou no final de janeiro a segunda colocação do ranking da Confederação Nacional de Judô, a CBJ, na categoria meio pesado sub-21. O resultado, que veio através do Meeting Tóquio 2020, em Pindamonhangaba, dá a possibilidade do judoca participar de Estágios Internacionais promovidos pela confederação e de até mesmo chegar ao Mundial da categoria. Apesar do judô não ter sido o primeiro esporte praticado por Luiz, sua ambição e motivação são altas, como conta o atleta.

"Eu comecei o judô mais por fazer um esporte mesmo. Eu fui pegando gosto, uma coisa foi levando a outra e a brincadeira acabou ficando séria. Hoje eu sou o segundo no ranking da minha categoria e diria que meu grande objetivo do ano é me tornar o primeiro, ainda em 2017", explica. 

Luiz Filipi, que ainda é das categorias de base, participou da I Seletiva Nacional da CBJ logo na segunda semana do ano. Na ocasião, o atleta foi eliminado na repescagem. 

As equipes de judô do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.