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Ginastas de ponta do Flamengo iniciam carreira universitária na Estácio

Parceria entre instituição de ensino e o Mais Querido proporcionam ferramentas para atletas pensarem no pós-carreira

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O Clube de Regatas do Flamengo e a Universidade Estácio de Sá estão de mãos dadas no desenvolvimento dos atletas no Brasil. Além da parceria de patrocínio direto para o FlaBasquete, a Estácio está proporcionando aos rubro-negros de outras modalidades olímpicas a oportunidade de se prepararem para o futuro, quando suas carreiras nos ginásios, piscinas e quadras se encerrarem.

Por meio de bolsas de estudo parciais e integrais, a Estácio viabiliza a presença de representantes do Mengão em seus diversos campus, além do ensino à distância. Recentemente, a instituição abriu as portas para algumas das principais ginastas do Flamengo. Rebeca Andrade, Julie Kim Sinmon, Letícia Costa, Milena Theodoro, Isabelle Cruz e Maria Cecília são as mais novas universitárias. As meninas agora têm que alternar os estudos com suas rotinas de treinos no Mais Querido, convocações para a seleção brasileira, além de competições nacionais e internacionais.
 
"Estou no segundo período do curso de Administração. É de extrema importância o atleta compreender que, assim como qualquer outro trabalho, um dia o esporte chega ao fim. Enquanto isso, temos que dar o nosso jeito de conciliar os estudos com os treinos fortes, pois amanhã ou depois já estaremos trabalhando naquilo que estamos determinados a iniciar após anos como atleta. Para entrar no mercado de trabalho, precisaremos de uma graduação e até mesmo especialização, então não podemos deixar para depois oportunidades como essa que a Estácio está nos dando", comenta Letícia.
 
Para Cláudia Romano, Diretora Executiva de Relações Institucionais, Comunicação Corporativa, Parcerias e Sustentabilidade da Estácio, a matrícula das meninas da Universidade vai muito além da graduação.
 
"A Estácio acredita no desenvolvimento do esporte por meio da educação e no trabalho desempenhado pelo Flamengo na formação dos atletas. Por isso a parceria já existe há anos e tende e se preservar, porque na Estácio a gente entende que esporte e educação caminham juntos e tem um grande poder de transformação social", declara a executiva.
 
Se a rotina de atleta já era puxada, a conciliação com os estudos exige ainda mais dedicação na já pesada rotina das ginastas rubro-negras. Entretanto, Julie Kim não esconde a empolgação com o novo desafio.
 
"Estou no primeiro período de fisioterapia e acho que foi um grande passo que demos, pois isso será a nossa futura profissão. É muito importante entendermos que agora não temos só a ginástica como foco. Estamos conhecendo um ‘mundo’ diferente sem ser o do ginásio. Estudei a minha vida inteira em escolas que se adaptavam aos meus treinos. Na maioria das vezes não íamos até a escola, ela que vinha até a gente. Então, está sendo muito diferente e eu estou gostando muito", diz a atleta. Sobre o que mais gosta na Estácio, ela afirma:
 
"Lá tem gente de todas as idades. É legal porque o professor não fica no seu pé, falando o que você precisa saber, o que precisa anotar. Na faculdade você sabe o que é melhor pra você. Ficamos mais independentes", finaliza.
 
Com exceção de Letícia, todo o plantel rubro-negro escolheu o curso de Fisioterapia para seguir nos próximos anos.
 
As equipes de ginástica artística do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.