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"A torcida e o time do basquete são uma coisa só"

Benardo Chapermann acompanha o Fla desde 1998 e aposta na união quadra-arquibancada para mais uma final

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Domingo, 28 de novembro de 2011. A data pode ser histórica para o time de basquete do Flamengo, que decide a Liga Sul-Americana com o Brasília, às 21 horas, na HSBC Arena. Algumas horas antes, no entanto, quem já estará lá é Bernardo Chapermann, engenheiro civil, de 31 anos, esticando suas faixas, bandeiras, e representando não só sua organizada, a Urubuzada, como toda a Nação Rubro-Negra.

Um verdadeiro apaixonado pelo basquete, ele vive o dia a dia do esporte no Flamengo há mais de 10 anos e é figurinha carimbada em quase todos os jogos. Sejam eles no Municipal, no Tijuca, na Arena, ou até mesmo fora do Rio. Ele acompanhou de perto os últimos títulos do Rubro-Negro na modalidade e espera presenciar mais um neste domingo, com uma equipe que ele considera uma das melhores que já assistiu.

"Não tenho nem certeza de quando comecei a acompanhar o basquete. Foi antes mesmo de o Oscar ser contratado. Acho que foi em 1998. Mas, com certeza, este time é um dos melhores que já assisti. Os títulos é que poderão dizer melhor, com o passar do tempo, mas, no papel, com certeza é um dos melhores. Eu acredito muito no título. Sempre acreditei nesse elenco. E tenho certeza de que o apoio da torcida levará o time à conquista, que é importantíssima", afirmou.

Bernardo sabe que a partida não será fácil, mas confia em uma vitória dos "guerreiros" da equipe comandada pelo técnico Paulo Chupeta. Ele lembra de uma de suas diversas partidas inesquecíveis, a final do Carioca de 2005, e aposta no bicampeonato sul-americano logo mais. Conhecido por outros torcedores e jogadores, ele não vê a hora de a bola subir para a final e promete muita empolgação das arquibancadas para empurrar a equipe rumo ao título.

"É difícil pensar em um jogo inesquecível. São muitos. A final de 2005, contra o Telemar, foi um deles. Acredito que este jogo foi o jogo-chave pro Flamengo ter até hoje um dos melhores times do país. A partir deste jogo a torcida abraçou de tal forma o time que hoje torcida x time de basquete são uma coisa só. Eu falo isso porque você vê como os jogadores precisam da participação da torcida pra crescerem num jogo, buscarem energia onde até Deus duvida pra buscarem a vitória. E, por sua vez, a torcida espera por uma enterrada, por um toco, enfim, por uma bela jogada para entrar de vez no clima da partida e não parar 1 segundo de cantar...", observou o torcedor, que levará o radinho para ouvir ao jogo entre Flamengo e Cruzeiro, mas irá para a Arena bem cedo para assistir ao basquete.

"A partir das 17h30, mais ou menos, já estarei na Arena. Vou ficar de ouvido no radinho, mas estou pensando mais mesmo neste bicampeonato sul-americano, que seria muito importante para o Flamengo", encerrou.