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Clipp 15/março

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O GLOBO

Alívio financeiro do Fla exige nova postura

Com salário em dia, atletas terão que exibir patrocínio

RENATO AUGUSTO disputa a bola com Cristian no coletivo na Gávea

Carlos Eduardo Mansur

Um acordo com a Petrobras fez com que o Flamengo recebesse ontem as cotas relativas aos primeiros seis meses de 2008. Os cerca de R$8 milhões permitiram ao clube anunciar que jogadores e funcionários estão com salário em dia, mas exigirão novo esforço na Gávea. Pelo novo contrato, só uma reeducação dos atletas impedirá pesadas multas.

O compromisso com a estatal impõe punições em caso de comemorações de gols e de títulos sem a camisa do Flamengo com a marca do patrocinador. Subir ao pódio sem o uniforme, como ocorreu com vários jogadores nas conquistas mais recentes, será proibido pelos dirigentes.

- Vamos fazer uma reunião de diretoria e listar os pontos do contrato que merecem atenção. Cada departamento receberá orientações. Está documentado e há multas sérias. Não pode comemorar gol levantando a camisa nem ir ao pódio sem o uniforme - avisou o presidente Márcio Braga.

Renato Augusto será titular contra o Botafogo

Dos R$8 milhões, o clube sofreu descontos de 15% do TRT, para pagamento de ações trabalhistas, além de outros acordos em torno de dívidas que vinculavam o pagamento às cotas de patrocínio. A próxima parcela da Petrobras só virá em julho.

- Aqui a coisa sempre foi apertada. Mas já somos o segundo clube que mais arrecada no país, atrás do São Paulo. Em 2009, quero ultrapassá-lo. Eles têm CT, estádio e uma política de venda de atletas que não temos - disse o presidente.

Em campo, o técnico Joel Santana definiu ontem o time reserva que enfrentará o Botafogo. Renato Augusto começará jogando pela primeira vez após a cirurgia, formando dupla de ataque com Obina. Ele será observado por Joel e, se for bem, pode ser titular contra o Nacional, pela Libertadores, na quarta-feira. Jaílton e Jônatas, opções para este jogo, também serão avaliados.

O susto de ontem ficou por conta do atacante Éder. Ele teria sua primeira chance no banco, mas torceu o tornozelo no treino e deixou o campo carregado e chorando.

Fifa veta jogos em La Paz

A 3.360 metros de altitude, cidade boliviana está fora das eliminatórias para 2010

AO LADO de Leão, Zico leva o braço ao rosto: falta de oxigênio tirou o ex-craque de um jogo em La Paz na Copa América de 79

ZURIQUE, Suíça.

Para a Fifa, o sacrifício dos jogadores têm limite e não passa dos 3.000 metros de altitude. O Comitê Executivo da entidade manteve ontem a decisão de dezembro de 2007 e proibiu a realização de jogos entre seleções em cidades acima desta altitude, a menos que seja feito um período obrigatório de adaptação de duas semanas. A determinação retira La Paz, na Bolívia, localizada a 3.360 metros acima do nível do mar, onde a seleção brasileira jogaria no dia 11 de outubro de 2009, das eliminatórias para o Mundial de 2010.

La Paz estava autorizada a sediar as eliminatórias com base em decisão provisória da Fifa, anulada pela nova regra. Em comunicado, a Fifa recomenda que o limite seja utilizado em competições organizadas por outras entidades, como a Libertadores (Conmebol).

Ministro da Bolívia critica a decisão

O governo boliviano classificou a decisão como uma discriminação e revelou o receio que o veto se estenda à Libertadores.

- É um direito de as pessoas jogarem onde se nasce e se vive - afirmou Milton Melgar, vice-ministro de Esportes da Bolívia.

A Fifa também manteve os critérios de adaptação de árbitros e jogadores, comunicado às federações em janeiro. Para jogos acima de 2.500 metros, a entidade determina período de aclimatação de três dias. Acima de 2.750, como é o caso de Quito, no Equador, a entidade amplia o período para uma semana. O que complica a seleção do Equador - adversária do Brasil no dia 28 de março de 2009 -, porque o Estatuto da Fifa diz que o jogador só pode ser liberado do clube cinco dias antes. Nas cidades acima de 3.000 metros, estão proibidos os jogos, ao menos que se faça aclimatação de 15 dias.

A Fifa baseou sua decisão nas informações de um simpósio médico realizado em sua sede no ano passado, que concluiu que jogos em altitudes extremas colocam a vida dos jogadores em risco.

- Foi uma vitória da medicina. A ciência tem que prevalecer sobre qualquer questão política. Acredito que será questão de tempo estender a decisão à disputa entre clubes - disse o médico da seleção brasileira e do Flamengo, José Luiz Runco.

A determinação contra La Paz foi aprovada por unanimidade entre os membros do Comitê Executivo, inclusive com os votos do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e do presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona.

A Fifa determinou, ainda, que todos estádios construídos de agora em diante tenham campo com medida padrão mínima de 105 metros de comprimento por 68 de largura. O Maracanã possui 110 por 75.

MONCHO VÊ FLA VENCER

O técnico da seleção brasileira masculina de basquete, o espanhol Moncho Monsalve, assistiu ontem à noite, na Gávea, à 12ª vitória do Flamengo no Campeonato Nacional . Líder invicto, o time rubro-negro arrasou a equipe do Ulbra/Rio Claro/ABCD Bandeirantes por 96 a 66. O ala-armador Marcelinho se destacou, com 23 pontos. Na partida preliminar, o Iguaçu perdeu para o Inesul/FEL/Londrina: 81 a 56.

Panorama Esportivo

Fla até 2014

A Nike contrapropôs ao Flamengo um novo contrato de fornecimento de material esportivo, com duração até o fim da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. A oferta foi apresentada quinta-feira passada, no Rio, durante um almoço, que reuniu o vice-presidente de marketing do clube, Ricardo Hinrichsen, e o diretor global de futebol da empresa, o italiano Riccardo Colombini.

Colombini veio ao Rio com a missão de antecipar a renovação do contrato em vigor com o clube, que terminará em junho de 2009.

Pelo acordo atual, o Flamengo recebe, anualmente, R$7,5 milhões, incluído o material esportivo.

Em janeiro passado, o Flamengo havia proposto à Nike encerrar o vínculo atual e assinar outro, na faixa de R$15 milhões anuais. O clube alegou ter recebido ofertas de outros fornecedores, como a Adidas/Reebok. Ontem, esta última teria aumentado sua oferta para R$17 milhões.

Hinrichsen não quis revelar o valor contraproposto pela Nike, mas diz que inclui também um aumento no volume de material esportivo fornecido ao clube e os royalties pela venda de camisas do Flamengo.

A Nike prepara para maio o lançamento da nova camisa do Flamengo. Na verdade, são três os novos modelos. O tradicional terá listras em vermelho e preto mais finas e em maior número do que as atuais. Já a segunda camisa, na qual predomina a cor branca, terá alterações pouco significativas. A maior novidade é o relançamento do uniforme número três, como aconteceu em 1995 - ano do centenário do clube. Neste, as cores vermelha e preta serão divididas horizontalmente. O "CRF" dará lugar ao escudo do remo, no qual aparecem dois remos e uma âncora.

Mês passado, a Nike também sondara o Flamengo sobre a possibilidade de promover, no Maracanã, um jogo com o Barcelona, em junho ou julho. O clube espanhol viria à América do Sul para disputar um outro amistoso, contra o Boca Juniors, em Buenos Aires.

Riccardo Colombini avisou a Ricardo Hinrichsen que o projeto foi cancelado. O Barcelona optou por fazer a pré-temporada na América do Norte.

Amém

Se, dentro de campo, o técnico Joel Santana preparou o Flamengo para vencer o Botafogo, fora dele, a missão coube ao padre Lindolfo, que reza dia e noite por um bom resultado. Nem poderia ser diferente. Afinal, ao receber a equipe segunda-feira passada, na Igreja de São Judas Tadeu, o pároco pediu e ganhou algumas camisas rubro-negras.

JORNAL DOS SPORTS

Na Gávea, polêmica está fora de pauta

Nos dias que antecedem o primeiro clássico com o Botafogo depois de toda polêmica que envolveu a final da Taça Guanabara, a comissão técnica do Flamengo vem tentando fazer com que os jogadores não aumentem ainda mais a rivalidade entre os clubes. Prova disso é que o técnico Joel Santana nem levará o atacante Souza — protagonista da confusão pelo lado do Fla — para o jogo. No entanto, o treinador alegou que o camisa 9 estava sendo poupado para o duelo contra o Nacional-URU, na próxima quarta-feira.

"Aqui tem que haver profissionalismo. Não podemos levar uma rivalidade extracampo, para transformar o Maracanã em um campo de batalha. Nos dias de hoje a violência está sendo tão forte que não podem pessoas públicas incentivá-la ainda mais", avisou o treinador.\ O lateral-direito Leonardo Moura também pensa dessa forma:\

"É um jogo especial por ser um clássico, não pela rivalidade. O que aconteceu já é página virada, deixa isso para os torcedores", afirmou.

E se depender da maior torcida do mundo, as brincadeiras não cessarão tão cedo. Ontem, aproximadamente 50 pessoas compareceram ao treino na Gávea, e cantaram músicas provocativas ao Botafogo. Além disso, como não poderia deixar de ser, dançaram o 'Créu'. (T.B.)

Joel exalta importância do clássico de domingo

Joel comandará os reservas contra o Bota domingo

Flamengo e Botafogo têm realizado verdadeiras decisões nos últimos anos. Por isso mesmo, o técnico do Rubro-Negro, Joel Santana, fez questão de exaltar o adversário de domingo e, assim como Cuca, citou os últimos confrontos entre os dois times.

“Será uma partida muito difícil. Vi o jogo deles contra o Duque de Caxias. Eles têm uma formação tática definida, jogadas ensaiadas que decidem. É um clássico que tem decidido as finais aqui no Rio”, declarou Joel em entrevista à Rádio Tupi.

O comandante acredita que mesmo com o time repleto de reservas a importância do clássico continua sendo grande e existe toda uma história entre os dois times, inclusive quando ainda comandava o Botafogo, em 1997, e venceu o Flamengo por 1 a 0 jogando com o time todo reserva.

"Independente de quem entrar em campo, vai ser um Flamengo e Botafogo. Nós temos jogadores de qualidade como o Bruno, Leonardo Moura, Jônatas que está tentando mostrar serviço, Toró que é indiscutívelo pelo que está jogando, além do Renato Augusto, afinal ele era titular quando se machucou", disse o treinador.

Leonardo Moura vai jogar no time de reservas, pois está cumprindo suspensão na Libertadores, quando foi expulso contra o Nacional, no Uruguai. O atleta lembra do fato de o Botafogo tere vencido o clássico em 1997 com o time reserva e acredita que aquele jogo pode servir de exemplo para a vitória rubro-negra.

"Eu ainda estava nos juniores. Neste jogo o Botafogo veio com o time todo trocado e conseguiu vencer, sinal de que podemos vencer", esclareceu.

Agora é a minha vez!

Flamengo quer devolver amanhã a derrota sofrida para os reservas do Botafogo, em 1997

Diego Marrul e Thiago Bokel

Foto do arquivo do Jornal dos Sports

Zé Carlos (9) e Fábio Baiano (2) acompanham a trajetória da bola no gol histórico de Renato, há 11 anos

Vingança é um prato que se come frio. Coincidentemente esta expressão está atrelada à história dos jogos entre Flamengo e Botafogo. Goleado por 6 a 0, em 1972, o Rubro-Negro devolveu o placar nove anos depois. E amanhã, a história pode se repetir .\ No dia 26 de março de 1997, o Botafogo que tinha uma incrível seqüência de dez vitórias seguidas, e já classificado para a final da Taça Guanabara, resolveu escalar um time reserva no clássico com o Flamengo. Acontece que Vasco, que disputava uma vaga na decisão do primeiro turno do Campeonato Carioca com o Fla, se sentiu prejudicado com tal atitude da comissão técnica alvinegra. O clube da Colina, inclusive, prometeu romper relações com a diretoria do Botafogo por causa disso.\

O que os dirigentes cruzmaltinos não esperavam é que o clube da Estrela Solitária surpreendesse o Flamengo, arrancando a vitória por 1 a 0 com um belo gol do apoiador Renato, aos 25 minutos do primeiro tempo. Curiosamente, o técnico do Botafogo na época é o atual comandante rubro-negro, Joel Santana, que nesta partida, nem chegou a ficar à beira do gramado, deixando esta função para seu auxiliar Valinhos.

Quase 11 anos depois, o Flamengo novamente tem a oportunidade de devolver a derrota, também com um time praticamente inteiro reserva. Dos titulares, apenas começarão jogando amanhã o goleiro Bruno, o lateral-direito Leonardo Moura e o apoiador Toró — estes dois últimos porque não poderão enfrentar o Nacional na quarta-feira, por terem sido expulsos no Uruguai. Renato Augusto, que começará como titular pela primeira vez desde a fratura na face, será mais uma novidade.

Um dos únicos motivos de brincadeiras dos botafoguenses com os flamenguistas que resta nestes últimos anos é justamente tê-los vencido com uma equipe reserva. Agora, do outro lado, Joel não trata este jogo como uma revanche.

"Eu me lembro deste jogo, o Botafogo ganhou por 1 a 0 com um gol do Renato. A equipe já estava na final e optei por dar um descanso aos titulares. Mas apesar das coincidências, não acho que tenho um clima de revanche. Independentemente de quem for jogar, será um time que irá representar à altura o Flamengo. Quero testar algumas peças", explicou Joel.

Por mais que no Flamengo este clima de vingança não seja explícito, os torcedores rubro-negros não negam que devolver esta derrota seria um excelente prato para degustar em um jantar de domingo. (T.B.)

Leonardo ansioso para o primeiro clássico

Diego Marrul

Uma chance de se firmar no Flamengo e ganhar a simpatia da torcida rubro-negra. É desta forma que o zagueiro Leonardo encara o clássico de amanhã, o seu primeiro pelo Rubro-Negro. E ele garante: está pronto para fazer bonito no Maracanã.\ "Percebo no dia-a-dia esse clima de rivalidade com o Botafogo. O time está preparado para fazer o melhor. Para nós, será uma final, pois buscamos a conquista da Taça Rio. Um clássico como esse, acima de tudo, é um divisor de águas. Quem vai bem, cai nas graças da torcida", comentou o defensor.\

Acostumado a disputar clássicos em São Paulo, já que jogou no Palmeiras de 2001 a 2005, antes de ir para o Goiás, seu último clube antes do Fla, Leonardo comparou as diferenças de jogos entre os grandes times paulistas e cariocas.

"Aqui tem o Maracanã, toda uma atmosfera diferente. E a torcida do Flamengo também, que empolga e incentiva durante todo o jogo", explicou.

Incômodo

O zagueiro só está no Flamengo há pouco mais de um mês, mas sabe que o clube da Gávea não perde para o Botafogo há quatro anos. A última derrota aconteceu em 14 de março de 2004, pelo Campeonato Carioca.

"É claro que isso deve incomodá-los. Mas vamos entrar para vencer e espero manter essa escrita", declarou.

E para conseguir os três pontos, Leonardo dá a dica: "Temos de nos preocupar com as jogadas de bola parada, algo muito forte no time deles. Precisamos manter a atenção durante todo o tempo e diminuir os espaços", avaliou.

Companheiro de defesa de Thiago Sales no jogo de amanhã, Leonardo sonha em marcar gols, da mesma forma que o colega de setor.

"Não gosto de prometer nada, mas quem sabe farei um gol no clássico. Seria especial", concluiu.

Fla vence mais uma: 96 a 66 no Rio Claro

Duda se destacou do jogo e encantou o técnico da Seleção Moncho Monsalve (detalhe)

O Flamengo continua imbatível. O time comandado pelo técnico Paulo Chupeta venceu o Ulbra/Rio Claro, ontem de noite, por 96 a 66, no ginásio da Gávea, no jogo válido pelo Nacional de Basquete. Os rubro-negros já somam 16 vitórias consecutivas na temporada — quatro vitórias na Liga Sul-Americana e 11 no torneio nacional. O convidado ilustre da noite foi o novo técnico da Seleção Brasileira, o espanhol Moncho Monsalve.

O cestinha da partida foi Marcelinho, do Flamengo, com 23 pontos. Pelo lado do Rio Claro, Manteiguinha foi o cestinha com 20 pontos.

O primeira quarto começou equilibrado, com Duda numa partida inspirada comandando o lado rubro-negro, e Vanderlei desequilibrando pelo Rio Claro, que chegou a ficar a frente no placar. Mas a entrada de Fernando movimentou a equipe da casa que venceu a parcial por 18 a 12.

Apesar de Marcelinho não está em seus melhores dias, seu irmão Duda continuou fazendo a diferença no segundo quarto. O ala-armador esteve quase perfeito no ataque com as bolas de três pontos sem deixar de ajudar a defesa rubro-negra. Com a bela atuação dele, o Flamengo foi para o intervalo com 18 pontos de diferença (51 a 33).

Defesa forte

No início do terceiro quarto, o jogo se manteve com a mesma configuração. Quem apareceu bem no jogo foi o armador Fred, que conseguiu muitos rebotes defensivos e ofensivos para a equipe da casa. Marcelinho e Amiel também mostraram força na defesa e no ataque. Permitindo com que a vantagem no placar continuasse. Do outro lado, o Rio Claro tentava reagir, mas sem êxito, e assim a parcial terminou em 70 a 46.

O nome de Marcelinho surgiu no último quarto. O ala que não estava em seus melhores dias se destacou principalmente nos lances-livres, com aproveitamento máxim: oito certos em oito tentativas. Além dele, Fred e Duda, que já vinham fazendo um bela partida, mantiveram seu bom trabalho e permitiram que o Flamengo  vencesse o jogo.

Flamengo 96: Marcelinho (23), Fred (14), Duda (22), Coloneze (3), Alírio (2) Entraram: Fernando (7), Amiel (11), Wagner (4), Hélio (4), Maicon (4), Marcellus (2)\ Técnico: Paulo Chupeta\

Rio Claro 66: Diego (4), Vanderlei (12), André Bambu (9), Danilo, Janjão (4) Entraram: Brown (4), Manteiguinha (20), Betão (2), Mineiro (8), Bego (3)\ Técnico: José Neto.\

O DIA

Passado inspirador

Em 1997, Joel Santana estava do outro lado e, com time reserva, ganhou do Fla

Janir Júnior

Rio - O exemplo de que um time considerado reserva pode surpreender outro formado por titulares veio do lado adversário. Em 1997, quando comandava o Botafogo, que tinha vaga garantida na final, Joel Santana escalou uma equipe reserva e venceu o Flamengo por 1 a 0. A partida foi mostrada aos jogadores rubro-negros nas preleções, para provar que no futebol tudo pode acontecer.

Leonardo Moura, que em 1997 atuava pelos juniores do Botafogo, fez a revelação. “Passaram o teipe na preleção. O Botafogo com os reservas aprontou uma surpresa”, recorda o lateral.

Na ocasião, nem Joel foi a campo. Assistiu ao jogo das cabines e colocou seu auxiliar no gramado. “Nós estávamos garantidos e não quis desgastar os jogadores. Vencemos por 1 a 0, gol de Renato, que logo depois foi expulso. Mas isso já tem 11 anos, faz muito tempo”, comentou o treinador. Vale lembrar que o Flamengo precisava apenas de um empate.

Onze anos se passaram desde aquele jogo, e quatro anos se passaram desde a última vitória do Botafogo sobre o Flamengo. “Aí, já estão cutucando demais o adversário”, desconversou Joel.

Entre jogadores e comissão técnica, a ordem é respeito total ao adversário. “Não existe revanche. Levaram muito a sério todas as brincadeiras, mas agora é outra história”, afirmou o treinador.

Nesse novo capítulo, Joel Santana espera repetir a história de 1997, mas agora em tom rubro-negro.

Joel proíbe falta perto da área

Rio - Joel alertou seu time para evitar faltas próximas à área, pois o treinador considera esse um dos pontos fortes do Botafogo. “Eles sabem explorar bem esse tipo de jogada, de bola parada. O Lúcio Flávio sempre cobra muito bem”, afirmou o treinador, lembrando que na vitória do Alvinegro de 4 a 1 sobre o Duque de Caxias, quinta-feira, três gols surgiram em lances de bola parada.

O time está confirmado com Bruno, Leonardo Moura, Leonardo, Thiago Sales e Egídio; Gavilán, Jaílton, Jônatas e Toró; Renato Augusto e Obina. No coletivo de ontem, essa equipe perdeu por 3 a 1 para os titulares.

“Não existem titulares ou reservas. Somos um grupo forte, e a vitória nesse jogo é muito importante”, destacou Leonardo Moura, que vai jogar porque terá que cumprir suspensão quarta-feira, contra o Nacional.

Escolta para torcidas no clássico de domingo

Polícia Militar de olho nas organizadas. Serão mais de 1.000 policiais trabalhando no clássico do Maracanã, além da ajuda da Cavalaria e da Tropa de Choque da PM

Rio - O comandante do Grupo Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), major João Jaques Busnello, acredita que, apesar da rivalidade entre as torcidas do Flamengo e do Botafogo — que se acirrou ainda mais após a decisão da Taça Guanabara —, não haverá grandes problemas no clássico deste domingo à noite, no Maracanã.

Para o major, o fato de o time da Gávea jogar com uma equipe cheia de reservas deve esvaziar a partida. “Devemos ter um clássico de paz. Isso porque não teremos um grande atrativo para o jogo, já que o Flamengo vai jogar com uma equipe de suplentes, além de não se tratar de uma final, como foi a última vez em que os dois times se encontraram”, explicou Busnello.

Ele acredita que a torcida rubro-negra não vai comparecer em massa ao estádio. “O Flamengo tem jogo pela Copa Libertadores na quarta-feira. Com o preço do ingresso caro, acho difícil o torcedor ver as duas partidas. Acredito que ele economize para o jogo mais importante, no meio da semana que vem”, comentou o major.

Entretanto, toda cautela não foi dispensada pelo comandante do Gepe. Tanto que ele já destacou o mesmo contingente de policiais que utilizou na decisão da Taça GB para realizar a segurança do clássico. Além disso, as torcidas organizadas serão escoltadas. “Teremos de 1.000 a 1.100 policiais. Serão 500 homens somente na parte interna do Maracanã, além da ajuda da Cavalaria e da Tropa de Choque da PM nas imediações do Maracanã”, disse.

Os ingressos para o clássico continuam sendo vendidos hoje, em vários pontos da cidade. A carga é de 68.430 ingressos. Preços: arquibancadas brancas, verdes e amarelas, R$ 30; cadeiras comuns, R$ 20; cadeiras especiais, R$ 120. Em todos os setores, há meia-entrada para os estudantes.

No Fla, 'reservas' vencem 'titulares' por 3 a 1

Rio - No treino coletivo desta sexta-feira na Gávea, a equipe considerada titular (que enfrentará o Botafogo no domingo), perdeu para os reservas por 3 a 1. Toró marcou o único gol do time. Éder, Marcinho e Vinícius Pacheco marcaram para o time considerado reserva.

O técnico Joel Santana reconheceu que a equipe precisa melhorar:

"É um time que nunca jogou junto, e por isso teve algumas dificuldades. A parte ofensiva foi muito bem, com o Toró, Renato Augusto, Obina e Léo Moura, mas na defesa cometemos alguns erros. Estamos acertando as peças para fazermos uma grande partida no domingo”, declarou.

Na atividade, que durou cerca de uma hora, Joel escalou o time principal com: Bruno, Léo Moura, Leonardo, Thiago Sales e Egidio; Jailton, Gávilan, Jônatas e Toró; Renato Augusto e Obina. Os reservas treinaram com: Marcelo Lomba, Luizinho, Fábio Luciano (Rodrigo Arroz), Ronaldo Angelim e Juan; Cristian (Hugo Colace), Kleberson (Vinicius Pacheco) e Ibson (Marcinho); Maxi, Diego Tardelli (Éder) e Souza.

A má notícia ficou por conta da torção do tornozelo direito do atacante Éder, que deixou o gramado chorando.

GAZETA ESPORTIVA

Joel evita provocações ao rival antes de clássico\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Há menos de um mês, o Flamengo derrotou o Botafogo e conquistou a Taça Guanabara. Além do título do primeiro turno do Campeonato Carioca, o resultado também serviu para manter a invencibilidade de quatro anos sobre o rival. Mesmo com os números a favor, o técnico rubro-negro Joel Santana evita qualquer tipo de provocação e prefere elogiar o adversário deste domingo.\ “O Botafogo jogou muito bem mais uma vez, com uma formação tática bem definida. É um adversário que respeitamos e teremos que jogar muito se quisermos vencer”\

No domingo, o Flamengo entrará com um time quase todo de reservas, já que irá poupar seus principais jogadores para a partida contra o Nacional-URU, na próxima semana pela Libertadores. Apesar disso, Joel Santana garante estar com a cabeça voltada para o clássico carioca.

“O jogo é na quarta-feira e não estou pensando nele agora. Vamos com calma, pois primeiro temos o Botafogo. Se vencermos chegaremos a 12 pontos, estaremos praticamente classificados e aí poderemos nos dedicar à Libertadores. Depois vamos pensar no Nacional e vamos para cima deles. Uma coisa de cada vez”, salientou Joel.

Obina e Gavilán comemoram titularidade contra Botafogo\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - A opção do técnico Joel Santana por poupar alguns de seus titulares para o duelo deste domingo com o Botafogo, pela Taça Rio, foi muito comemorado por dois reservas flamenguistas conhecidos no futebol brasileiro: o atacante Obina e o volante Gavilán.\ Xodó da torcida rubro-negra, Obina exalta sua chance e também entra em campo motivado após renovar o seu contrato até 2010 “É claro que ninguém gosta de ser reserva, gostaria de jogar mais. Mais o professor e o torcedor percebem que eu sempre entro com muita vontade de ajudar o Flamengo”, afirmou.\

Titular pela segunda vez na temporada, Gavilán também não escondeu a felicidade pela oportunidade de ganhar ritmo de jogo e mostrar serviço ao técnico do Flamengo. O volante estava suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e só ganhou condições de jogo em fevereiro.

“Estou me sentindo melhor a cada dia, mas é claro que treinamento com bola não é igual a um jogo oficial”, admitiu Gavilán, que repetiu o discurso de Joel Santana e prometeu um Flamengo jogando para ganhar no domingo.

“Com todo respeito ao Botafogo, mas vamos procurar conseguir mais um resultado positivo para continuar na frente neste Carioca”, completou o volante paraguaio à Rádio Brasil.

Flamengo definido com time quase reserva para o clássico\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Ao contrário do que costuma fazer, o técnico Joel Santana deixou o mistério de lado e já tem a equipe para enfrentar o Botafogo, neste domingo, pela quarta rodada da Taça Rio. Como a prioridade no clube é o jogo contra o Nacional-URU, na próxima semana pela Copa Libertadores, o treinador decidiu escalar apenas o goleiro Bruno do time que pretende lançar contra os uruguaios.\ Em campo, o Flamengo também terá o lateral-direito Leonardo Moura e o meia Toró, que terão de cumprir suspensão automática na Libertadores e não precisarão ser poupados. Dessa forma, o Flamengo entra em campo com a seguinte formação: Bruno, Leonardo Moura, Leonardo, Thiago Sales e Juan; Jailton, Gavilán, Jônatas e Toró; Renato Augusto e Obina.\

Apesar de uma formação quase toda reserva, o treinador garante que o Rubro-Negro terá uma postura ofensiva para tentar manter a liderança de seu grupo no segundo turno do Campeonato Carioca.

“Todo jogo para nós é importante, ainda mais se tratando de um clássico. Será um jogo muito difícil, contra uma das melhores equipes do campeonato, mas vamos em busca da vitória. Estamos defendendo uma invencibilidade e uma liderança, então vamos para ganhar”, comentou o treinador flamenguista.

Mesmo com os reservas, o Flamengo terá uma outra missão além de defender a liderança do Grupo A da Taça Rio. O time mantém uma invencibilidade de quatro anos sobre o Alvinegro. A última derrota rubro-negra para o rival aconteceu em 2004.

“É sempre muito bom poder disputar um clássico e a gente espera conseguir manter esta escrita a favor do Flamengo”, disse o zagueiro Thiago Sales.

PELÉNET

Clássico serve como afirmação para Jônatas e Renato Augusto

Alexandre Soares\ No Rio de Janeiro\

Vencer um clássico é importante para qualquer jogador. Porém, o Flamengo e Botafogo deste domingo, às 18h10, no Maracanã, pela Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual, será especial para o volante Jônatas e o meia Renato Augusto. Se forem bem, podem permanecer entre os 11 preferidos do técnico Joel Santana.

Ao deixar o Flamengo, em meados de 2006 (foi para o Espanyol-ESP), Jônatas era tido como o principal jogador da equipe na conquista da Copa do Brasil sobre o rival Vasco. Porém, em seu retorno ao clube, o volante encontrou um grupo mais forte e sua importância para o time relativamente reduzida.

"Existe uma cobrança muito forte em cima do Jônatas. Todos esperam que ele volte a jogar aquele belo futebol de alguns anos. A partida contra o Botafogo pode ser fundamental para que isso ocorra", analisou Joel Santana.

Já Renato Augusto, após sofrer uma lesão no osso direito da face, tem total confiança de Joel Santana, que espera vê-lo recuperar a forma e ajudar o Flamengo ainda nesta temporada.

"O Renato Augusto ainda não está no ponto ideal. Será titular neste domingo, mas será prematuro deixá-lo em campo os 90 minutos. Vamos avaliá-lo para quarta-feira", ressaltou, referindo-se ao duelo com o Nacional-URU, no Maracanã, pela Copa Libertadores da América.

Com Jônatas e Renato Augusto, o Flamengo pega o Botafogo desta maneira: Bruno, Leonardo Moura, Leonardo, Thiago Sales e Egídio; Gavilán, Jônatas, Jaílton e Toró; Renato Augusto e Obina.

Flamengo está pronto para clássico contra o Botafogo

Alexandre Soares\ No Rio de Janeiro\

Após o trabalho desta sexta-feira, na Gávea, o técnico Joel Santana confirmou o time do Flamengo para o clássico de domingo, contra o Botafogo, às 18h10, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. Sendo assim, Renato Augusto e Obina formarão a dupla de ataque rubro-negra.

Fotocom/Divulgação

Leonardo Moura está confirmado no Flamengo para o clássico contra o Botafogo

No coletivo, os "reservas" venceram por 3 a 1, gols Éder, Marcinho e Vinicius Pacheco. O time formou com Marcelo Lomba, Luizinho, Fábio Luciano (Rodrigo Arroz), Ronaldo Angelim e Juan; Cristian (Hugo Colace), Ibson (Marcinho) e Kléberson (Léo Medeiros); Diego Tardelli (Éder, depois Vinícius Pacheco), Souza e Maxi Biancucchi.

Já Toró anotou o único tento da equipe que entrará em campo no domingo. Aliás, o Flamengo pega o Botafogo com a seguinte formação: Bruno, Leonardo Moura, Leonardo, Thiago Sales e Egídio; Gavilán, Jaílton, Jônatas e Toró; Renato Augusto e Obina.

"Não ligo para a derrota no coletivo, estava concentrado apenas na equipe que vai jogar no domingo. Ela foi muito bem. Claro que tivemos falhas, mas isso nós corrigimos", salientou o comandante rubro-negro.

Na quinta-feira, após treinamento tático, Joel Santana já dava sinais que esta seria a formação para o clássico. O comandante rubro-negro queria apenas aguardar o coletivo desta sexta para ratificar sua decisão.

Além do goleiro Bruno, o lateral-direito Leonardo Moura e o meia Toró serão os únicos titulares em campo. Os dois últimos foram expulsos diante do Nacional, em Montevidéu, e não vão enfrentar os uruguaios na quarta-feira, dia 19, no Maracanã, pela Copa Libertadores da América.

Fla e Bota adotam discursos politicamente corretos para clássico

Alexandre Soares e Pedro Ponzoni\ No Rio de Janeiro\

Após toda a confusão da final da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual, todos estão na expectativa do Flamengo e Botafogo deste domingo, às 18h10, no Maracanã, pela Taça Rio, segundo turno do certame. Porém, tanto pelo lado rubro-negro, quanto pelo lado alvinegro, o discurso adotado foi o politicamente correto.

Nesta decisão, o Flamengo venceu por 2 a 1. Indignados com o árbitro Marcelo de Lima Henrique, que teria prejudicado o time, os jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes alvinegros protestaram e chegaram a chorar na entrevista coletiva.

Logo depois do ocorrido, o atacante Souza provocou o Botafogo e fez um gesto de choro na partida contra o Cienciano-PER, pela Copa Libertadores da América. O volante alvinegro Túlio não gostou da provocação e respondeu a Souza.

"É um clássico de tradição e história romântica. Lembro dos grandes jogos envolvendo o Botafogo do Garrincha. Em outra época, o Flamengo de Zico. O Alvinegro atual tem um time bem treinado e com jogadas ensaiadas. Respeitamos a qualidade do adversário", disse o técnico Joel Santana.

O comandante rubro-negro escalará uma equipe mista para enfrentar o Botafogo. Mas o treinador avisa que, independentemente disso, o Flamengo estará bem representado.

"Não interessa se é a equipe A, B, ou C que vai jogar. Quem entrar em campo representará bem o clube. Este jogo é muito importante. Se vencermos, vamos nos aproximar da semifinal da Taça Rio", completou.

Já o lateral-direito Leonardo Moura, um dos três titulares que jogarão neste domingo (goleiro Bruno e meia Toró são os outros dois), colocou a partida de domingo como mais uma do Flamengo na temporada. Ele não teme que o Botafogo entre em campo pensando em se vingar do rival.

"Será um jogo especial, mas por se tratar de um clássico. Estou tranqüilo em fazer o melhor, pois é um jogo importante para o Flamengo. Mas vou deixar as provocações para as duas torcidas", disse.

Pelo lado alvinegro, o técnico Cuca disse que nenhum jogador de sua equipe entrará em campo com pensamento de vingança. "Não existe isso aqui. No futebol não pode existir esse sentimento", opinou Cuca, que acrescentou.

"Esta partida pode encaminhar uma equipe para a fase semifinal. Pode ser que os dois times se encontrem na grande final do Campeonato Estadual", emendou.

Já Wellington Paulista, autor de seis gols no Campeonato Estadual, afirmou que o jogo não será especial por causa da derrota na última partida. "Será mais um grande clássico. O Flamengo vai querer mostrar serviço. Precisamos tomar cuidado", avisou o atacante.

GLOBOESPORTE

Fla faz manobra e paga salários atrasados

Clube recebe adiantamento, mas atletas terão de seguir cartilha do patrocinador

Eduardo Peixoto

Um problema a menos. Na noite de sexta-feira, o Flamengo pagou a seus funcionários e jogadores todos os salários atrasados. O clube conseguiu a verba graças a um adiantamento de seu principal patrocinador. A Petrobras liberou de uma só vez seis meses do novo contrato, o que equivale a cerca de R$ 8, 1 milhões nos cofres.

O dinheiro foi imediatamente transferido para pagar os vencimentos atrasados. No caso dos atletas, a dívida chegava a dois meses. O restante dos funcionários passava por situação pior.

- Está tudo certo. Pagamos tudo e fico mais aliviado porque é complicado você ver seus funcionários sofrerem. Agora só falta ganharmos do Nacional - diz o presidente rubro-negro, Marcio Braga, referindo-se ao jogo da próxima quarta-feira, no Maracanã, pela Libertadores.

Porém, nem tudo são flores. Como disse o técnico Joel Santana na última quinta-feira, o Flamengo também é feito de espinhos. E os jogadores terão algumas obrigações. De acordo com o novo contrato com a empresa estatal, eles não podem, em hipótese alguma, aparecer no pódio nas conquistas sem o uniforme. Desta forma, as mensagens pessoais em camisa estão proibidas. Há regras também nas comemorações dos gols.

Será marcada uma reunião com o grupo para informá-los das novas determinações. Em caso de desobediência, o atleta terá de pagar uma multa "pesada", mas de valor não divulgado.

Leo Moura pede fim das provocações

Lateral-direito destaca importância de vencer um clássico

Suspenso contra o Nacional, Leonardo Moura está confirmado contra o Bota

Um dos poucos titulares absolutos do Flamengo escalados para enfrentar o Botafogo neste domingo, o lateral-direito Leonardo Moura espera que a final da Taça Guanabara seja deixada para trás por todos os envolvidos do clássico. Afinal, aquele clima de provocação pode causar violência dentro fora de campo.

- O jogo de domingo é especial, por ser um clássico. Agora, a final da Taça Guanabara é uma página virada. Vamos deixar a provocação para a torcida. Não é uma decisão, mas é um jogo importante. Ganhar um clássico dá moral, independentemente do time (reserva ou titular).

Leonardo Moura já enfrentou o Botafogo em dez oportunidades com a camisa do Flamengo e jamais saiu perdedor. Foram cinco vitórias e cinco empates. O lateral rubro-negro marcou dois gols em cima do Alvinegro desde que chegou à Gávea, em junho de 2005.

Bota e Fla: paz e expectativa no reencontro

Na primeira partida depois da final da Taça Guanabara, ninguém quer saber de rivalidade

Eduardo Peixoto e Gustavo Rotstein

A final da Taça Guanabara entre Botafogo e Flamengo teve todos os elementos de uma grande partida: lances polêmicos, confusão e, principalmente, muita emoção. Por isso, apesar de a partida deste domingo, às 18h10m, no Maracanã, ser válida pela fase de classificação da Taça Rio, ela é cercada de expectativa. Qual será a reação dos jogadores e torcedores no reencontro? O clássico será transmitido ao vivo pelo Premiere, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

A partida entre Botafogo e Flamengo que começou no dia 24 de fevereiro durou muito mais do que 90 minutos. Seis jogadores alvinegros e o técnico Cuca foram a julgamento por atitudes na decisão. Souza, atacante rubro-negro, ironizou os adversários alguns dias depois, comemorando com um “chororô” um gol sobre o Cienciano, pela Taça Libertadores, o que revoltou os alvinegros.

Mas após a série de polêmicas dentro e fora de campo, os discursos que antecederam o clássico deste domingo foram de paz total. No Botafogo, a palavra revanche foi tratada como uma blasfêmia. No Flamengo, a ordem foi deixar tudo o que aconteceu como parte da história.

- Não é a raiva que vai nos fazer jogar bem, mas o equilíbrio. Então, as coisas acontecerão naturalmente. Numa partida como essa, a tranqüilidade é mais importante do que a motivação - afirma o técnico Cuca, do Botafogo.

'Chororô' de Souza irritou os jogadores do Botafogo após a final

Líder do Grupo A com nove pontos em três jogos, o Fla considera que uma vitória neste domingo praticamente o assegura nas semifinais da Taça Rio. Mas a concorrência do jogo contra o Nacional atrapalha. A maioria dos titulares está fora do duelo contra os alvinegros para focar no jogo de quarta-feira, pela Taça Libertadores.

Do time que começou contra o Botafogo na final da Taça Guanabara, quatro jogadores estarão em campo neste domingo: Bruno, Leo Moura, Jaílton e Toró. Porém, as lembranças do último duelo foram colocadas embaixo do tapete.

O discurso na Gávea passa longe de qualquer polêmica. Alvo dos botafoguenses após a comemoração do "chororô", Souza sequer ficará no banco de reservas.

- É hora de esquecer aquele jogo. Este clássico será muito difícil e respeitamos o Botafogo - diz o lateral-direito Leo Moura.

Confusão na final levou Cuca e seis jogadores ao banco dos réus

Ao mesmo tempo que foge do clima de revanche, o Botafogo precisa conviver com o tabu de quatro anos sem vitória sobre o Flamengo. Além disso, a preocupação é grande em tirar das costas o favoritismo, exatamente pelo fato de o Rubro-Negro estar recheado de reservas.

- Aí é que está o problema. Isso acaba nos colocando como favoritos, e espera-se que a gente vença de qualquer jeito. Mas do outro lado haverá jogadores querendo mostrar serviço - ressalta o atacante Wellington Paulista.

O Botafogo terá o time praticamente completo para o clássico. O zagueiro Ferrero, suspenso, é o único desfalque, e a equipe volta a contar com Renato Silva e Diguinho, que cumpriram castigo. Andre Luis, Edson e Eduardo disputam uma vaga na defesa, com mais chances para o primeiro, mais experiente.

Fla foge de polêmica com o Bota

Técnico Joel Santana não quer 'cutucar' o adversário de domingo

Eduardo Peixoto

Joel Santana não quer provocações ao Botafogo antes do clássico de domingo

O Flamengo não perde do Botafogo há exatos quatro anos. São 15 jogos, com oito vitórias e sete empates. No último encontro - o triunfo rubro-negro na final da Taça Guanabara - a polêmica se estendeu e chegou ao chororô de Souza. Mas, se depender da estratégia rubro-negra, a troca de provocações chegou ao fim.

Embora o técnico Joel Santana tenha escalado uma equipe praticamente reserva, a diretoria tomou algumas precauções. Uma delas é proibir matérias jornalísticas fora do clube na semana do clássico. Tudo para não soar como "pouco caso".

Nas entrevistas, o treinador também se preocupa com respostas que podem ser mal interpretadas. Ao ser questionado sobre o aniversário da invencibilidade rubro-negra, Joel fugiu.

- Aí já estão cutucando demais o adversário - diz.

O zagueiro Leonardo, que nem enfrentou o Botafogo no duelo anterior neste ano, também acha que os acontecimentos estão esquecidos.

- Aquilo passou. Está na hora de esquecer o que aconteceu naquele jogo e pensar neste clássico - declara o jogador.

Do time que entrará em campo neste domingo, cinco jogadores participaram daquela decisão. Bruno, Leo Moura, Jaílton e Toró foram titulares, e Obina entrou no segundo tempo. Pivô da polêmica, Souza sequer será relacionado.

LANCE

Joel Santana: 'Renato Augusto é titular'

Apesar do time misto, Natalino garante seriedade do rubro-negro\ LANCEPRESS!\

O técnico Joel Santana garante que, mesmo com um time misto, o Flamengo entrará com muita seriedade domingo, contra o Botafogo, no Maracanã, pela quinta rodada da Taça Rio.

- Flamengo e Botafogo são clubes de muita tradição e independentemente do time (A, B ou C) sabemos que estamos representando o Flamengo e temos de fazer o nosso melhor - disse à Rádio Globo.

Sobre Renato Augusto, que recentemente se recuperou de uma cirurgia no rosto e começará como titular, Natalino comentou:

- Esse jogo de domingo será muito importante para Renato Augusto ganhar ritmo. Ele é titular e voltará ao time quando estiver 100% fisicamente.

Joel Santana: 'Vou colocar o Souza no clássico para quê?'

Técnico fala em poupá-lo da hostilidade criada após a decisão da Taça GB

Joel usa a razão ao não escalar Souza (Crédito: Ricardo Cassiano)

LANCEPRESS!

Diante de toda a polêmica criada após a decisão da Taça Guanabara, Souza, um dos principais pivôs da troca de farpas entre Flamengo e Botafogo, não será nem relacionado para o jogo de domingo. Joel Santana, com diversos questionamentos, explicou o porquê de não contar com o camisa 9 para o clássico.

- Vou colocá-lo para quê? Eu tenho Marcinho, Maxi, entre outros. O Souza será resguardado para quarta-feira (dia em que o Flamengo pega o Nacional, pela Libertadores). De que adiantaria colocá-lo e perdê-lo para o jogo contra o Nacional? Ele será preservado, para evitar uma contusão e pela polêmica do jogo passado - explicou Joel Santana.

Durante final da Taça Guanabara, vencida pelo Flamengo por 2 a 1, Souza se envolveu em confusão com o goleiro Castillo. Após o jogo, os jogadores alvinegros foram a público reclamar da arbitragem e muitos chegaram às lágrimas.

Na quarta-feira posterior à decisão, Souza comemorou seu gol na vitória por 2 a 1 sobre o Cienciano simulando um choro, ironizando os alvinegros.

Botafogo está há quatro anos sem vencer o Fla

Desde 14 de março de 2004, Glorioso não vence seu grande rival

Fred Gomes RIO DE JANEIRO

Botafogo e Flamengo se enfrentarão no próximo domingo, pela Taça Rio e a partida será a oportunidade do Glorioso quebrar uma escrita. Há exatamente quatro anos, a letra A de Alex Alves fez a festa dos alvinegros pela última vez em um clássico entre as duas equipes. Um gol de letra marcado pelo atacante, atualmente no Mirassol, garantiu o triunfo por 1 a 0 do confronto de 14 de março de 2004. Desde então, foram 15 jogos, sete vitórias rubro-negras e oito empates.

Alex relembrou a emoção, enumerando ingredientes que o motivaram mais para aquele jogo.

– Foi meu primeiro clássico com a camisa do Botafogo. Na semana, todos falavam da importância do jogo. Quando fiz o gol, começou a festa ali mesmo no Maracanã. Durante meus dois anos de Botafogo, sempre que pegávamos o Flamengo lembravam do gol – delicia-se.

Nestes quatro anos, dentre os 15 jogos invictos contra o Botafogo, há dois especiais para o Flamengo: o empate em 2 a 2, com o qual se sagrou campeão estadual de 2007 após vitória nos pênaltis, e a dramática vitória, de virada, por 2 a 1 na final da Taça Guanabara deste ano.

Thiago Sales, provável titular no jogo do próximo domingo, pretende ampliar o sofrimento alvinegro e “oferecê-lo” à torcida do Fla.

– Vencer o Botafogo é sempre importante, pois este clássico tem muita rivalidade. Faremos de tudo para manter essa escrita para que a nossa torcida faça a festa – torce.

Joel adianta o time que enfrentará o Botafogo

Da equipe considerada titular, apenas Léo Moura e Toró jogarão o clássico\ LANCEPRESS!\

Joel Santana comandou um treino tático com o time que enfrentará o Botafogo. Se nada acontecer até lá, a escalação será: Bruno, Léo Moura, Leonardo, Thiago Sales e Egídio; Gavilán, Jaílton, Toró e Jônatas; Obina e Renato Augusto.

– É tanto time na cabeça que é isso aí que vocês viram – brincou Joel, que não quis falar em revanche contra o Botafogo. – Quando dizem isso, parece que falam em briga e confusão. Aqui não tem esse negócio – afirmou o técnico.

Leonardo Moura e Toró só atuarão diante do Botafogo por estarem suspensos para a partida da próxima quarta-feira, contra o Nacional-URU, pela quarta rodada do Grupo 4 da Copa Libertadores. Por isso, Joel Santana não tem motivo para poupá-los.

Atacante deixa treino do Flamengo chorando

Éder, com um problema na perna direita, abandonou o coletivo em prantos

LANCEPRESS!\ O atacante Éder, contratado pelo Flamengo junto ao Guarani em aposta da diretoria rubro-negra, deixou o coletivo desta sexta-feira chorando copiosamente. O jogador teve um problema na perna direita e saiu de campo, sem chuteira, carregado por integrantes da comissão técnica.\

Éder marcou um dos gols da vitória por 3 a 1 dos reservas sobre os titulares. Marcinho e Vinícius Pacheco completaram para os suplentes. Toró descontou para os titulares.

Durante a atividade, Joel Santana fez diversas mudanças visando o jogo contra o Nacional, na próxima quarta-feira.