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Clipp 16/março

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O GLOBO

Em campo, uma rivalidade acima de titulares e reservas

Fla e Botafogo se reencontram após a polêmica final da Taça Guanabara

LÚCIO FLÁVIO (à direita) treina para o clássico: Botafogo quer vingança

RENATO AUGUSTO disputa a bola com Juan durante treino do Fla

Quando Flamengo e Botafogo entrarem em campo hoje, às 18h10m, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio, será impossível não lembrar a final da Taça Guanabara. As circunstâncias são bem diferentes, mas o último encontro entre os dois rivais deixou marcas que estarão nítidas hoje.

Ter vencido aquela decisão fez o Flamengo se voltar, de vez, para a Copa Libertadores. Hoje, o técnico Joel Santana vai escalar um time reserva, reforçado apenas por três titulares: Leonardo Moura e Toró, suspensos na competição sul-americana, e o goleiro Bruno. Uma ousadia, em especial se for observado o sentimento que prevalece no Botafogo.

Botafogo tenta quebrar\ escrita de quatro anos\

Ter perdido a final da Taça Guanabara, há menos de um mês, foi um golpe que o alvinegro ainda tenta assimilar. As expulsões de Zé Carlos e Túlio e o pênalti a favor do Flamengo são lances capitais que ainda geram protestos no Botafogo. O clube reclama da arbitragem e da sorte, que fez bater na trave a bola decisiva no último minuto. Para o Botafogo, vencer hoje pelo maior placar possível é questão de honra, embora o técnico Cuca e seus jogadores tentem minimizar o peso da partida. Cuca, no entanto, vê a rivalidade entre os times crescer e prevê que os jogos entre os times vão entrar para a história:

- A rivalidade tem a ver com o momento que vive os dois clubes. É só lembrar de outras rivalidades em diferentes épocas, como a do Palmeiras e Corinthians, Vasco e Flamengo. Botafogo e Flamengo têm feito grandes jogos, que vão ficar na memória de muita gente.

Mas, para a história ser favorável ao time alvinegro, a equipe de Cuca precisa quebrar uma escrita. O Botafogo não vence o Flamengo há quatro anos. Desde a vitória alvinegra por 1 a 0, na Taça Rio de 2004, foram 15 jogos, com oito empates e sete vitórias do Flamengo.

O retrospecto recente fez aumentar a vantagem rubro-negra na história dos confrontos: hoje, são 112 vitórias do Flamengo contra 99 do Botafogo, além de 102 empates.

Na Gávea, Joel Santana tem motivos para ver mais um ingrediente no clássico de hoje. Era ele, em 1997, o técnico do Botafogo que decidiu escalar um time de reservas para enfrentar o Flamengo naquele Estadual. Afinal, seu time já estava na final da Taça Guanabara. Nem o próprio Joel ficou no banco. A função coube a Valinhos. Um time totalmente desacreditado venceu o Flamengo, que tinha jogadores como Romário, Sávio, Athirson e Mancuso por 1 a 0.

Joel quer a vitória mesmo com os reservas

Joel, que hoje comandará os reservas do Flamengo, tem a chance de dar à torcida rubro-negra um gosto de vingança, mas evita comparações.

- São 11 anos, é muito tempo. Nem penso nisso. O jogo é importante por todo o envolvimento que cria. São dois clubes de muita tradição. Precisamos ter o grupo inteiro na Libertadores e, por isto, vamos poupar alguns jogadores. Mas o jogo nos interessa muito. Se vencermos, estaremos quase classificados para as semifinais da Taça Rio - afirma Joel.

Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Leonardo, Thiago Sales e Egídio; Jaílton, Gavilán, Jônatas e Toró; Renato Augusto e Obina. Botafogo: Castillo; Alessandro, André Luís, Renato Silva e Triguinho; Diguinho, Túlio, Zé Carlos e Lúcio Flávio; Wellington Paulista e Jorge Henrique. Juiz: Marcelo de Souza Pinto.

TRANSMISSÃO: Premiere e Rádios Globo e CBN

A geração que mudou a história do clássico

Júnior fala do time que acabou com domínio alvinegro e pede paz no jogo de hoje

JÚNIOR COMEMORA seu gol no primeiro jogo da final do Brasileiro de 92, contra o Botafogo: Fla 3 a 0

Carlos Eduardo Mansur

Quando Júnior se preparava para dar seus primeiros passos no mundo do futebol, um Flamengo x Botafogo era sinônimo de preocupação na Gávea. O lateral e futuro ídolo estreou pelo Flamengo em 1974 e logo se transformou num dos pilares do maior time da história rubro-negra. Aquela geração, que herdava traumas e uma desvantagem histórica, se encarregou de reescrever a história do clássico.

Nos anos 60, o Botafogo construiu mais do que uma invejável vantagem nos confrontos diretos. Com o maior time de sua história, venceu finais marcantes e não economizou nas gozações. O goleiro Manga, por exemplo, dizia que enfrentar o Flamengo era "bicho certo". Para piorar, 1972 ficaria marcado pela goleada de 6 a 0 imposta pelos alvinegros, no dia do aniversário do Flamengo.

- Naturalmente, existia uma gana de vencer o Botafogo. Crescemos numa época em que o Flamengo era freguês. E, sempre que jogávamos, havia uma faixa branca na arquibancada lembrando o 6 a 0. Aquilo era um estímulo a mais. Mas o que sentíamos era vontade de vencer. Não era um sentimento de vingança, de ódio. Queríamos era aliviar a torcida do Flamengo, que sofrera por muitos anos. Ninguém pensava em violência, queríamos vencer jogando bola, esportivamente - recorda Júnior.

O dia em que o Flamengo devolveu a goleada de 6 a 0, em 1981, ficou marcado na memória de Júnior:

- A gente não entrava em campo pensando em devolver, em se vingar. Tínhamos a consciência de que, se agíssemos assim, perderíamos o objetivo maior, que era vencer. Criaríamos impaciência e ansiedade - diz Júnior. - Mas, quando fomos para o vestiário vencendo por 4 a 0, a coisa mudou. Sentíamos que era a chance de dar o presente à torcida, ao clube. E o maior incentivo era o Zico, pela forma como ele falava conosco. Nem em Tóquio vi a veia do homem ficar tão saltada quanto naquele intervalo. Aí voltamos para o campo e conseguimos o 6 a 0.

Rivalidade, vontade de vencer, comprometimento com o sentimento da torcida. Nada disso, segundo Júnior, sequer se aproximava de um sentimento violento. O ex-jogador, que tem o recorde de 857 jogos com a camisa do Flamengo, passa uma mensagem endereçadas a jogadores e torcedores que vão estar hoje no Maracanã.

- É importante desarmar a galera, os jogadores. Tomara que o Botafogo não entre em campo carregado de ódio, pensando em vingança. Quer troco maior do que ganhar a Taça Rio e o Estadual? O Botafogo vem jogando um ótimo futebol desde 2007 e não precisa de um sentimento deste tipo para ser forte - afirma Júnior. - Quando vencemos a Copa Libertadores, a gente sempre falava o seguinte: toma tapa na cara, engole sapo, mas garante a passagem para jogar no Japão. Esta é a melhor vingança.

Além de devolver os 6 a 0, a geração de Júnior e Zico levaria o Flamengo a passar a frente do Botafogo nos confrontos diretos, nos anos 80. Com os dois craques na Itália, em 1985, o Flamengo aplicou outra goleada marcante no alvinegro: 6 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. Já de volta ao Brasil, Júnior participou da maior conquista rubro-negra sobre o Botafogo, ao vencer a decisão do Brasileiro de 1992.

NACIONAL DE BASQUETE

Pelo Campeonato Nacional Masculino de Basquete, o Flamengo, líder do torneio com 12 vitórias em 12 jogos, recebe o Inesul/Londrina (PR), hoje, ao meio-dia, na Gávea.

Fernando Calazans

Interrogações

Como vai a rivalidade entre Botafogo e Flamengo? Cheguei a pensar que o acirramento dessa concorrência, depois da recente final da Taça GB, tivesse transformado o clássico no mais ardente do futebol do Rio, hoje em dia. Mas não. Conforme a pesquisa do Globo.com, Flamengo x Vasco ainda guarda uma vantagem considerável. Até o momento em que escrevo, 44 a 31 por cento.

Estranhei. Estranhei, porque o Vasco, apesar da boa campanha na Taça Rio, é um clube que, já há algum tempo, ganha pouca coisa ou nada. Pensei que, momentaneamente, tivesse ficado para trás. Mas não ficou, graças à sua grande torcida. Continua protagonizando com o Flamengo a maior rivalidade do Rio, ao menos segundo os frequentadores do Globo.com: Flamengo e Vasco; Vasco e Flamengo.

Flamengo x Botafogo vem em seguida e será o clássico desta noite, no Maracanã. Mas um clássico pela metade, em que o Flamengo, já classificado para a final do campeonato e atormentado pela Libertadores, vai disputar com um time misto.

Por sinal que os clássicos deste campeonato, por causa do regulamento, da tabela e da fraqueza dos pequenos, tendem a se transformar em amistosos, como já observei aqui mais de uma vez. E, como já observou o Renato Maurício Prado, todo o campeonato poderia se transformar num quadrangular entre os grandes, e ponto final.

Será por causa dessa fraqueza dos miúdos que os bambambãs estão jogando tão bem, como jogaram Vasco e Botafogo no meio da semana, ou será porque Botafogo e Vasco estão bons mesmo?

Boa pergunta, não é?

O Botafogo está jogando bem com titulares, com reservas ou com times mistos, indiferentemente.

O que isso significa? Significa, ao menos para mim, que Cuca está de parabéns. Sobretudo porque, como todos têm observado, o time se distingue pelas jogadas ensaiadas que os outros não têm. E essas jogadas ensaiadas reúnem não só os jogadores considerados titulares, mas todos os jogadores do elenco. Os outros times perdem sua consistência quando têm que escalar times mistos ou reservas. Seja o Flamengo, o Fluminense ou o Vasco.

Quer dizer que o Botafogo é o franco favorito, hoje, contra o Flamengo? Não. Não quer dizer nada.

Pelo motivo muito simples que remete àquela pergunta anterior. O Botafogo joga bem porque é o Botafogo ou porque o Duque de Caxias é o Duque de Caxias? O Flamengo não é Duque de Caxias, de modo que a gente não sabe se as jogadas tão bem ensaiadas por Cuca terão, contra o Flamengo, o mesmo efeito que tiveram contra o Duque de Caxias.

Eis as perguntas, as dúvidas, as interrogações que esse campeonato nos oferece.

JORNAL DOS SPORTS

Duelo na beira do campo

Adeptos de filosofias distintas de trabalho, Joel e Cuca têm seus times na palma da mão

Gabriel Branco e Thiago Bokel

Dentro de campo, o clássico de hoje pode não parecer tão atrativo, devido a escalação dos reservas da equipe rubro-negra, porém, fora dele, haverá mais uma vez um grande duelo, entre os técnicos Cuca e Joel Santana. Eles têm estilos diferentes de agir, comandar seus times, além de um caminho totalmente oposto no futebol. À beira do campo, tradição e inovação vão se encontrar.

Além do método de trabalho, há mais coisas que os distanciam. Conhecido pelo estilo conservador, com um futebol de resultado e que conquista títulos, Joel, apesar de conseguir fazer boas campanhas, não atingiu um estágio que Cuca alcançou, mesmo sem nunca ter levantado uma taça na carreira, o de unanimidade.

Para alcançá-la, ele encantou a torcida alvinegra e a crítica com um futebol muito ofensivo, corajoso, beirando, algumas vezes, à irresponsabilidade. Três atacantes e um falso terceiro zagueiro, função exercida pelo lateral-esquerdo. Essa é a formação que Cuca não abre mão de utilizar, um estilo próprio e eficiente. Eficiência esta, alcançada por Joel através de seu meio-de-campo, recheado de volantes, que marcam o tempo todo e dão liberdade para que os laterais sejam sempre muito ofensivos.

E não será diferente na partida de hoje. Enquanto o Botafogo terá dois cabeças-de-área, que saem muito para o jogo, criam jogadas e marcam gols, o Flamengo terá quatro, com um armador e apenas um atacante.

Um grupo, uma família\ Mesmo com tantas coisas os separando, há uma característica comum aos dois. O jeito paizão de ser, sempre dispostos a escutar os seus comandados e ajudá-los em qualquer momento. Normalmente, seus elencos são famosos pelo clima familiar, sempre unidos, sem vaidades ou estrelismo.\

Cada um com suas características, os dois terão que aplicar tudo que sabem de seus métodos para sair vencedor hoje. O clássico, será o tira-teima entre a tradição de Joel e a inovação constante de Cuca. (G.B)

Renato Augusto: ‘Será um jogo decisivo’

Por mais que tente esconder, o Botafogo é um adversário que traz boas lembranças a Renato Augusto (foto). Na final do Campeonato Carioca do ano passado ele fez o gol que levou a partida para a decisão por pênaltis. O último capítulo desta história todos já conhecem. Agora, mais uma vez, o rival tem uma grande importância na carreira do apoiador.

Esta será a primeira partida de Renato como titular desde a fratura na face que o afastou dos gramados por quase dois meses. E ele quer agarrar esta oportunidade com unhas e dentes, pois pode garanti-lo na equipe que começará jogando contra o Nacional-URU, na próxima quarta-feira, que será decisiva para o Flamengo na Copa Libertadores.

"Estou com uma expectativa grande de ir bem e garantir minha presença contra o Nacional. É sempre bom disputar um clássico, ainda mais este, que me traz boas lembranças", afirmou o jogador, que reiterou a importância da competição sul-americana para o clube: "A Libertadores é o sonho de consumo de todos aqui. Será uma partida decisiva, que ninguém quer ficar fora", concluiu.\ Já o cabeça-de-área Jaílton quer provar neste clássico que pode voltar a ser titular.\

"Faço parte de um dos elencos mais fortes do futebol brasileiro. Esse rodízio na minha posição já era esperado, mas sei que tenho condições de ser titular e só posso mostrar isso trabalhando", declarou Jaílton. (T.B.)

Gavilán estréia em clássicos

Mesmo com a experiência de quem já jogou no futebol europeu e na dupla Gre-Nal, além de ter disputado várias Libertadores, o cabeça-de-área paraguaio, Diego Gavilán, viverá hoje uma sensação especial. Ele fará seu primeiro clássico com a camisa rubro-negra. Apesar de saber que o estádio não deve estar lotado como ficou na final da Taça Guanabara, o meio-campo não esconde a ansiedade.

"Clássico é sempre especial, ainda mais por ser o meu primeiro aqui no Rio. São partidas gostosas de se jogar, pois são diferente das outras. Independentemente de o Flamengo estar com um time reserva, quem entrar, estará representando um clube de muita tradição, então não pode faltar dedicação", alertou Gavilán.

O jogador, que chegou ao Fla no início deste ano, fazendo um contrato de risco, sabe que o tempo é curto para mostrar a sua capacidade. Ele ainda teve que esperar quase dois meses para estrear pois estava cumprindo punição imposta pelo STJD. Por isso, Gavilán lamentou o fato de ter ficado tanto tempo fora, mesmo quando já estava bem fisicamente.

"Confio na minha capacidade, e com a seqüencia de jogos vou adquirir ritmo. Estava bem antes, mas por opção do Joel, não vinha sendo escalado. Vou encarar esta partida com muita seriedade para deixar o Flamengo em uma posição ainda mais confortável na tabela" prometeu o cabeça-de-área, que fará apenas sua terceira partida como titular desde que chegou ao Fla. (T.B.)

Fla faz acordo com a Petrobras

A diretoria rubro-negra conseguiu resolver na última sexta-feira um problema que vinha atormentando a todos no clube. Com os salários de janeiro e fevereiro atrasados, a cúpula do Fla esperava a assinatura do novo contrato de patrocínio com a Petrobras, que renderá R$ 16,2 milhões aos cofres do clube este ano.

Ficou acordado, também, que a estatal pagará metade da cota (R$ 8 milhões) nos próximos dias, depositando a parte restante apenas a partir de junho. Agora, para aumentar a receita, a diretoria já discute com a Nike, fornecedora de material esportivo do clube, um aumento do valor anual, que atualmente é de R$ 7,5 milhões. A intenção dos rubro-negros é dobrar o montante pago pela empresa americana.

Além destas alternativas, a diretoria deposita suas esperanças na FlaTV, o canal rubro-negro na internet. A expectativa para este primeiro ano do projeto é de que pelo menos 500 mil torcedores assinem o pacote mensal de R$ 12. Com isso, o Flamengo poderia além de pagar em dia os salários, manter seus principais jogadores, como o apoiador Ibson, que terá seu contrato encerrado no final de junho. (T.B)

Promessa de jogão no Maracanã

Sem esquecer a final da Taça GB, Fogão encara o Fla e tenta acabar com uma escrita de quatro anos

Gabriel Branco e Thiago Bokel

Obina também não guarda boas lembranças do ano passado, pois sofreu uma grave lesão no joelho

14 de março de 2004. Essa data traz ao mesmo tempo uma lembrança boa e ruim para o Botafogo. Foi exatamente neste dia que conseguiu sua última vitória sobre o Flamengo. Hoje, quando pisar no Maracanã, às 18h10min, para enfrentar o Flamengo, pela Taça Rio, a equipe do técnico Cuca terá mais uma oportunidade de quebrar esta escrita. Além do tabu, o clássico marcará o encontro de dois grandes amigos: Renato Silva e Obina.

Além do carinho adquirido na passagem do zagueiro pelo Fla em 2006, estes dois personagens trazem em comum a retomada de suas carreiras em 2008. Enquanto Renato Silva foi pego no antidoping por uso de maconha no ano passado, Obina teve uma ruptura dos ligamentos do joelho esquerdo, contusão que o afastou dos gramados por cinco meses. O período de inatividade fez com que os dois fossem contestados tanto pelos rubro-negros quanto pelos alvinegros.

Mesmo com a polêmica envolvendo a final da Taça Guanabara deste ano, o zagueiro não quer que o Maracanã se transforme em um campo de batalha.

"Não tem clima de guerra, até porque, deixei alguns amigos no Flamengo, como o Diego, Rodrigo Arroz e Obina, que é um ótimo atacante", elogiou o zagueiro. Obina, por sua vez, pensa da mesma maneira: "Esse negócio de brincar é com as torcidas, dentro de campo é diferente. O que aconteceu já faz parte do passado", avaliou.

Boa fase

Os dois também tiveram uma semana especial. Renato Silva soube que o Schalke 04, da Alemanha, estava interessado em contratá-lo.\ "Me senti mais valorizado com isso. Espero corresponder no clássico", desejou.\

Já o xodó da torcida rubro-negra renovou seu contrato com o Fla até o final de 2010, e agora quer mostrar dentro de campo que a diretoria acertou ao mantê-lo no clube: "Essa semana foi ótima para mim. Terei a oportunidade de mostrar o porquê de terem renovado meu contrato", avisou.

Mesmo com Joel Santana optando por escalar os reservas, o clássico por si só já é um atrativo, ainda mais com a possibilidade de o Botafogo acabar com a escrita ou virar ainda mais motivo de chacota dos rubro-negros. (T.B.)

Flamengo em busca do número da sorte

Time recebe o Londrina buscando a 13ª vitória em 13 jogos no Nacional de basquete

Pedro Ivo Almeida

O ala Duda tem sido uma das principais armas do time do Flamengo no Nacional de basquete

Após vencer mais uma partida no Campeonato Nacional de basquete, o Flamengo volta a quadra hoje para encarar o Inesul/FEL/Londrina às 12 horas, no ginásio da Gávea. Para o rubro-negro será mais um jogo tentando manter a série invicta que já dura agora 16 partidas. Enquanto o adversário, que venceu o Iguaçu BC na última sexta-feira por 81 a 56, briga por mais uma vitória para se manter vivo na luta por uma das oito vagas na fase final da compeição.

O técnico Paulo Chupeta comentou o fato de a equipe do Londrina estar brigando por uma destas oito vagas, e acredita que isso pode trazer um pouco mais de dificuldades para o seu time na partida.

“Essas equipes que estão lutando por uma dessas últimas vagas costumam disputar todos os seus jogos com uma dedicação cada vez maior. Temos que estar o tempo inteiro atentos porque eles precisam muito dessa vitória, e apesar de estarmos em um momento muito bom, uma derrota agora poderia nos causar muitos danos. Não podemos dar chances ao azar, temos que entrar cautelosos e manter o mesmo padrão das últimas partidas para conseguirmos mais uma vitória”, disse o técnico rubro-negro.

Pelo primeiro turno da competição o Flamengo venceu por 82 a 65 jogando fora de casa. Destaque para a dupla Marcelinho e Duda, com 28 e 23 pontos respectivamente. Os dois jogadores vem fazendo uma excelente temporada e foram bastante elogiados pelo novo técnico da Seleção masculina, Moncho Monsalve, na última partida, contra o Rio Claro, quando o time carioca venceu e mais uma vez a dupla foi o destaque da partida.

Preliminar\ Também pela décima semana do Nacional masculino de basquete o Iguaçu BC recebe o Ulbra/Rio Claro/ABCD Bandeirantes hoje, às 10 horas, no ginásio da Gávea, na preliminar da partida do Flamengo. O time da Baixada Fluminense, que ainda não venceu na competição, não sabe ainda se poderá contar com Rafinha, cestinha do time, que está contundido.\

Flamengo: Fred, Duda, Marcelinho, Coloneze e Alírio\ Técnico: Paulo Chupeta\

Londrina: Ricardinho, Guto, João, Léo e Little\ Técnico: Saviani\

Local: Ginásio Hélio Maurício, Gávea\ Horário: 12h\

O DIA

Chega de polêmica

Mistão do Fla pega o Alvinegro, que tenta acabar com escrita de quatro anos

Janir Júnior e Raphael Roque

Rio - O Flamengo não pode se dar o luxo de ignorar o clássico contra o Botafogo, mas é difícil negar que as atenções na Gávea estão quase que inteiramente voltadas para a decisiva partida contra o Nacional, na quarta-feira, pela Copa Libertadores.

Por isso, o técnico Joel Santana resolveu poupar a maioria dos titulares do duelo contra os alvinegros para focar no jogo pelo torneio continental. Do time que começou contra o Botafogo na final da Taça Guanabara, só quatro jogadores estarão em campo hoje: Bruno, Leonardo Moura, Jaílton e Toró. Porém, as lembranças do último duelo foram colocadas embaixo do tapete.

As polêmicas foram deixadas para trás. O objetivo é adotar o estilo ‘paz e amor’ e, por isso, Souza, alvo dos botafoguenses após a comemoração do “chororô” sequer ficará no banco de reservas rubro-negro. No último coletivo antes do jogo, no entanto, apreensão. Os reservas venceram por 3 a 1. “Não ligo para essa derrota no coletivo, estava concentrado apenas na equipe que vai jogar. Ela foi muito bem. Claro que tivemos falhas, mas isso nós sabemos como corrigir”, disse Joel Santana.

Botafogo contra a escrita

O Botafogo, por sua vez, entrará quase com força máxima. A exceção é o zagueiro Ferrero, suspenso. Como o Flamengo venceu a Taça Guanabara e já está na decisão do Estadual, só resta ao Alvinegro ficar com o título da Taça Rio para tentar a revanche no fim de abril.

A partida também será a oportunidade de o Glorioso quebrar uma escrita. Há quatro anos a equipe de General Severiano não comemora uma vitória sobre o rival. O último triunfo veio em grande estilo, com um gol de letra do atacante Alex Alves. Desde então, foram 15 jogos, sete vitórias rubro-negras e oito empates. Sob o comando do técnico Cuca, foram sete partidas (cinco empates e duas vitórias rubro-negras).

“Essa é uma marca que não podemos negar. Ela existe e esta aí desde antes de eu chegar. Temos que entrar em campo com o objetivo de vencer e não para acabar com esse tabu. Temos de continuar na nossa caminhada rumo às semifinais da Taça Rio”, disse Cuca, que rejeitou o clima de vingança. “Não tem revanche. Será um jogo difícil, como sempre. As últimas partidas têm sido assim e nunca jogamos pior que eles”, destacou.

Léo Moura: 'é bonito ver o Maraca com crianças e mulheres'

Janir Júnior

Rio - Leonardo Moura chega ao Maracanã em dias de clássico acredita em dias melhores, dias de paz. Entre os milhares de torcedores do Flamengo, cada vez mais o jogador vê mulheres, crianças e famílias que vestem suas camisas, pegam suas bandeiras e vão para o estádio para vibrar, gritar ‘gol’ e torcer pela vitória do seu time de coração. Para que a cena se repita, Léo Moura faz o seu pedido:

“É preciso paz nos estádios entre as torcidas. É bonito ver o Maracanã com crianças, mulheres, todos torcendo pelos seus times, sem brigas”.

E que a polêmica decisão da Taça Guanabara entre e Flamengo e Botafogo, com expulsões, lamentos alvinegros, comemoração de Souza com o chororô na semana seguinte fiquem apenas na recordação. “Aquilo tudo já passou, é página virada. Não existe nenhum clima ruim para essa partida de agora. A palavra revanche está fora do nosso vocabulário”, destaca o lateral-direito.

Expulso no jogo de ida contra o Nacional, pela Copa Libertadores, em Montevidéu, Leonardo Moura estará em campo hoje pois terá de cumprir suspensão na partida de volta, quarta-feira. Ele justifica o cartão vermelho:

“O jogador uruguaio chegou atrasado, quando eu já estava na dividida do lance”.

Para Leo Moura, o que vale são as gozações entre os torcedores, apenas com músicas sarcásticas, nunca com brigas e confusões.

“A torcida cantar uma para outra, com brincadeiras, é o que vale”, afirma o jogador que, em 1997, atuava como meio-campo nas divisões de base do Botafogo.

Os gritos da arquibancada, segundo ele, não terão reflexo entre os jogadores: “O clima será de paz, sem brigas nem provocações. Somos profissionais e temos que jogar futebol”.

A pedido do ‘Ataque’, Leonardo Moura posou para foto com camisa e pomba brancas, símbolos da paz. A princípio, o jogador ficou ressabiado, mas logo estava à vontade e rindo com alguns vôos da pombinha. “Peraí, deixa eu segurar ela pelas patas”, divertiu-se o jogador, com cuidado para não machucá-la.

A cada batida de asa da pomba branca, Léo Moura soltava um largo sorriso. Assim como Zé Carlos, do Botafogo, ele vestiu a camisa para pedir paz dentro de campo e nos estádios. Depois das fotos e de alguns vôos meio sem jeito, a pomba, enfim, deu seu vôo para a liberdade.

Para trás, ela deixou o lateral, que repetiu com as mãos o gesto que simboliza paz. Paz nos estádios, entre jogadores e torcedores. Assim, todos saem ganhando.

PELÉNET

Flamengo e Botafogo se enfrentam em clima "ameno"

Alexandre Soares e Pedro Ponzoni\ No Rio de Janeiro\

"Sem" clima de revanche, Flamengo e Botafogo medem forças neste domingo, às 18h10, no Maracanã, em jogo válido pela quarta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. O jogo ficará marcado, pois este será o reencontro das equipes, após a final da Taça Guanabara, em que o Rubro-Negro bateu o Alvinegro por 2 a 1, em uma partida polêmica pela atuação do árbitro Marcelo de Lima Henrique.

Com excessão do zagueiro argentino Ferrero, suspenso, o time de General Severiano terá força máxima neste embate. Já a equipe da Gávea poupará alguns de seus titulares e utilizará um time misto.

Visando uma classificação para a próxima fase da Copa Libertadores da América, o Rubro-Negro poupará seus principais atletas, exceto o lateral-direito Leonardo Moura e o polivalente Toró, ambos suspensos na competição sul-americana, além do goleiro Bruno.

O técnico Joel Santana deixou claro que o pensamento é conquistar o resultado positivo, apesar de optar por um time secundário. Apesar do Flamengo estar assegurado na final do Campeonato Estadual, o treinador quer ver seus comandados focados neste duelo.

"Entrar com uma equipe mista, não quer dizer que estamos desinteressados no jogo ou na competição. A partida é fundamental para nos classificarmos, pois se vencermos, iremos aos 12 pontos e, praticamente estaremos garantidos na semifinal", lembrou.

No Botafogo, o pensamento de que este clássico é um jogo-chave para as pretensões de classificação é o mesmo. "Este jogo pode nos encaminhar para a fase semifinal. E quem sabe, lá na frente, pode ser que cruzemos com o Flamengo novamente", enfatizou o técnico Cuca, referindo-se a final do primeiro turno.

O único problema do Alvinegro para este confronto está na zaga. Sem poder contar com argentino Ferrero, suspenso, Cuca não confirmou seu substituto. Ele tem três opções: André Luís, Edson e Eduardo. O primeiro deve levar vantagem, mas o treinador não dá armas ao rival.

"Independentemente de quem eu colocar, o setor estará bem servido. Eles têm a mesma característica", comentou o comandante alvinegro, que terá um reforço no meio campo.

O volante Diguinho, que volta ao time após cumprir suspensão de dois jogos pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), está confirmado ao lado de Túlio no setor de meio campo.

Porém, o que parece deixar o técnico Cuca em maior desconforto, é o fato de não ter vencido o Flamengo desde que assumiu o comando do Botafogo. No total, foram sete jogos, com cinco empates e duas derrotas.

"Estes tabus são coisas do futebol. Se conseguirmos os três pontos, será uma vitória particular minha, mas não irei comemorar como se fosse um título", encerrou.

GLOBOESPORTE

Timemania: Timbu é o clube da semana

Equipe pernambucana é a terceira sorteada na faixa de premiação do 'Time do coração'

O terceiro sorteio da Timemania foi realizado na noite deste sábado, dia 15 de março, em São Paulo. Os números sorteados foram, na ordem: 9, 21, 29, 36, 43, 72 e 74. No prêmio do "Time do coração", o sorteado foi o Náutico. No segundo sorteio quem levou a melhor foram os jogadores que apostaram no São Paulo. Na estréia da Timemania deu Palmas, do Tocantins, na cabeça.

Além disso, no segundo sorteio o prêmio ficou acumulado em R$ 1.200.000,00. Enquanto na primeira rodada da loteria os acertadores dividiram um prêmio de R$ 1.894.953,44. A Timemania foi criada para ajudar os clubes no pagamento de dívidas com o Governo Federal.

Suderj quer pequenos fora do Maraca

Secretário critica preço de ingressos e ameaça afastar jogos da dupla Fla-Flu

Cinco jogos da dupla Fla-Flu contra pequenos estão marcados para o estádio

O Secretário de Esporte do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ameaça não ceder mais o Maracanã para jogos de pequeno porte do Campeonato Carioca. Irritado com a pequena presença de público na rodada dupla de quarta-feira passada (10 mil pagantes para Flamengo x Mesquita e Fluminense x Volta Redonda) e neste sábado para Fluminense x Americano (5.570), Paes afirmou que vai "jogar duro" com os clubes.

- Os clubes não pagam para usar o Maracanã, mas não é justo eu abrir um estádio desse porte para receber público tão pequeno. Isto é inaceitável. Temos de jogar duro com os clubes e a única forma de se fazer isso é informando que, para jogos com estimativa de público inferior a 25 mil pessoas, o Maracanã não será mais aberto - disse Paes, que acumula o cargo de presidente da Suderj, que adminstra o estádio.

O secretário considera o preço cobrado pelos ingressos como principal culpado pelo pequeno comparecimento de torcedores.

- Não é justo cobrar R$ 30 ou R$ 40 por um ingresso (arquibancada), ainda mais com essa quantidade enorme de jogos.

- Tenho o maior prazer em receber os jogos, mas a Suderj não está aqui para subsidiar dirigente, e sim o torcedor. Os clubes devem pensar numa maneira de permitir que a torcida venha ao Maracanã apoiar seu time - acrescentou.

Ainda antes da partida, Pedro Costa, assessor de imprensa da FERJ, afirmou em entrevista para a Rádio Canal Fluminense que havia conversado com o presidente da Federação, Rubens Lopes, sobre o assunto. O recado para Eduardo Paes foi bastante taxativo. O Secretário de Esportes deveria se preocupar mais com os preços de sanduíches e bebidas no estádio, em vez de interferir em assuntos que não lhe dizem respeito. Além disso o contrato assinado entre os clubes e a SUDERJ deveria ser respeitado.

O técnico do Tricolor, Renato Gaúcho, preferiu não colocar mais lenha na fogueira. Segundo o treinador, o problema deve ser resolvido pelos dirigentes.

- Essa é uma questão para os clubes e a Federação resolverem. Se o Fluminense não jogar no Maracanã, vai jogar onde? Gosto muito do Eduardo Paes e tenho um carinho por ele, mas não vou me meter nesta discussão - encerrou.

Flamengo e Fluminense disputam todos seus jogos do Carioca no estádio. Até o fim da Taça Rio, estão programados para o estádio cinco jogos da dupla Fla-Flu contra clubes pequenos (três do Flamengo e dois do Fluminense).

Jailton quer aproveitar chance no time titular

Jogador começou jogando em 11 partidas na temporada, mas perdeu espaço no time

Jaílton (centro) espera recuperar o espaço no time titular do Flamengo

A idéia do técnico Joel Santana de poupar alguns titulares do Flamengo na partida contra o Botafogo, neste domingo, serviu para que o volante Jailton ganhasse uma nova oportunidade de mostrar que pode recuperar a posição no time.

O jogador rubro-negro disputou 12 jogos em 2008, iniciando 11, mas perdeu a posição para Cristian. Apesar da reserva, Jailton não se abateu e afirma que a união entre o grupo tem que prevalecer nessas horas.

- Faço parte de um dos elencos mais fortes do futebol brasileiro. Esse rodízio na minha posição já era esperado. Só tem uma forma de mostrar isso: trabalhando. Por isso que estou bastante concentrado para o jogo deste domingo - disse.

Bruno homenageia Raul em camisa

Camisa 1 do Fla pede a fornecedor uniforme amarelo e recebe elogios do ex-goleiro

Cahê Mota e Eduardo Peixoto

Bruno com a camisa número 1 amarela. Uma homenagem ao ex-goleiro Raul\ Bruno está de roupa nova. Desde a partida contra o Americano, no último domingo, o goleiro veste uma camisa amarela. O modelo foi um pedido especial dele à fornecedora de material esportivo do Flamengo. A cor não foi escolhida por acaso: uma homenagem a Raul, goleiro rubro-negro na década de 80 e que usava preferencialmente a camisa amarela.\

Os dois ainda não se conhecem e tampouco se falaram. Mas o atual número 1 da Gávea fez questão de estudar a história rubro-negra e trazer de volta a marca de um de seus antecessores.

- Procuro saber o passado do clube, e o Raul me chamou a atenção na minha posição, assim como o Julio (Cesar, atual goleiro do Inter de Milão). Mas como o Raul tem toda a questão da camisa amarela, achei legal homenageá-lo - declara Bruno.

Raul Plassmann atualmente mora em Curitiba. E acompanha à distância os rumos do Flamengo. Ao ser informado da homenagem pelo GLOBOESPORTE.COM, o ex-jogador mostrou-se lisonjeado.

- Não o conheço, mas me parece um cara centrado e bem equilibrado, características fundamentais para um grande goleiro. Fico orgulhoso. Isso que me faz parar para pensar às vezes e ver que fui mesmo importante. Me sinto ainda mais campeão - afirma, por telefone.

No fim de 2007, o Flamengo lançou uma camisa retrô amarela que relembrou Raul, eleito o melhor goleiro do clube no século XX. Agora, ele sonha que a honra seja dividida com o atual camisa 1.

- O Bruno não é perfeito, porque a perfeição não existe, mas está próximo disso. Ele tem tudo para chegar à seleção. Fiquei como referência até mesmo pelos títulos conquistados, mas no dia que o clube conquistar outra Libertadores e outro Mundial a história será reescrita. Fui eleito o melhor goleiro do clube no século passado, mas gostaria e teria o maior orgulho de ouvir daqui a um tempo que eu e o Bruno dividimos este espaço na história do Flamengo. Falariam de nós dois e me sentiria feliz. Desejo toda a sorte do mundo, até porque sorte para goleiro é fundamental - afirma.

Por enquanto, o modelo novo deu sorte. Foram duas vitórias e apenas um gol sofrido.

Além do uniforme amarelo, Bruno terá outras duas opções para as partidas: um preto e outro azul. Recentemente, ele aposentou as camisas cinzas e azuis claras.

- Eram muito feias, não tinham nada a ver comigo - conta.

Joel Santana: 'Renato Augusto é titular'

Técnico diz que clássico com o Botafogo será importante para jogador ganhar ritmo de jogo

Renato Augusto no treino do Flamengo

O técnico Joel Santana garante que, mesmo com um time misto, o Flamengo entrará com muita seriedade domingo, contra o Botafogo, no Maracanã, pela quinta rodada da Taça Rio. Sobre Renato Augusto, que recentemente se recuperou de uma cirurgia no rosto e começará como titular, Natalino comentou:

- Esse jogo de domingo será muito importante para Renato Augusto ganhar ritmo. Ele é titular e voltará ao time quando estiver 100% fisicamente.\ Joel bate na tecla de que ao entrar em campo com a camisa rubro-negra, o jogador tem de se dedicar ao máximo.\

- Flamengo e Botafogo são clubes de muita tradição e independentemente do time (A, B ou C) sabemos que estamos representando o Flamengo e temos de fazer o nosso melhor - disse à Rádio Globo.

LANCE

Mengão e Fogão se reencontram no Maior do Mundo

Flamengo utilizará time misto, enquanto o Botafogo terá quase força máxima

Quem leva: Mengão ou Fogão? (Crédito: Allex Ximenes)

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Em mais um capítulo da rivalidade que mais tem crescido nos últimos anos no Rio de Janeiro, Flamengo e Botafogo se enfrentam neste domingo, às 18h10min, no Maracanã. O Rubro-Negro entrará com um time-misto, contando apenas com os titulares Bruno, Léo Moura e Jaílton. O time de Cuca, por sua vez, vai quase com força máxima. Só Ferrero não joga.

O jogo é válido pela quarta rodada da Taça Rio. O Flamengo é líder isolada do Grupo A, com nove pontos, mesmo número do Botafogo, que divide a ponta no Grupo B com o Vasco.

As provocações de Souza, aliadas às muitas reclamações alvinegras referentes à decisão da Taça Guanabara - vencida pelo Flamengo -, prometem apimentar o jogo. Joel Santana, no entanto, mostra-se tranqüilo em relação a isso, garantindo que, pelo menos por parte do Rubro-Negro, não haverá hostilidade.

- Quando falam sobre revanche, parece que falam em briga e confusão. Aqui não tem esse negócio - rechaçou.

Renato Augusto, que teve boas atuações nos últimos dois jogos do Flamengo, terá sua primeira chance como titular após a fratura de dois ossos na face (malar e arcozigomático).

O técnico do Botafogo, Cuca, terá apenas um desfalque para a partida: o zagueiro Ferrero, que segue suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio (TJD-RJ) em virtude de falta violenta sobre Cristian, do Flamengo, na decisão da Taça Guanabara. Renato Silva e Diguinho cumpriram suspensão e retornam à equipe.

A derrota na decisão da Taça Guanabara para o rival ainda está na cabeça de torcedores, dirigentes, comissão técnica e jogadores do Botafogo, mas o discurso é de negar qualquer tipo de revanche. Para os jogadores, vencer o Flamengo vai significar, somente, a proximidade da conquista de uma vaga nas semifinais da Taça Rio.

- Será uma partida normal e é assim que ela será encarada. Valerá os mesmos três pontos de qualquer outro jogo. O torcedor do Botafogo não vai ficar satisfeito só com uma vitória que valha pela primeira fase. O que importa é brigar pelo título da Taça Rio e aí pensar no Flamengo na final do Estadual. Mas sem clima de revanche - assegura o volante Túlio

Fla perto de alcançar gol 500 contra o Botafogo

Obina e Renato Augusto são os favoritos para alcançar a marca\ LANCEPRESS!\

Além de ter de defender a longa invencibilidade de 15 partidas sem perder para o Botafogo, o Flamengo tem mais uma marca a atingir no clássico deste domingo. O Rubro-Negro já balançou a rede alvinegra 498 vezes em toda história e está muito perto de alcançar o gol 500 contra o rival.

Único atacante de ofício escalado pelo técnico Joel Santana, o principal candidato a dono da marca é Obina. Apesar de ter feito apenas um gol no Alvinegro – foi no empate por 3 a 3 pela Taça Guanabara de 2007 – desde que chegou à Gávea, em abril de 2005, o baiano costuma dar sorte nos clássicos estaduais, tanto que jamais perdeu para o adversário desta noite.

– Para mim vai ser gratificante fazer o gol 500, pois gravarei meu nome na história do Flamengo. Meu objetivo é sempre esse quando entro em campo – declarou.

Um forte concorrente de Obina na corrida pelo gol 500 é Renato Augusto. O meia-atacante teve num Flamengo x Botafogo a partida mais importante de sua curta carreira. Ele fez o gol que levou a decisão do Campeonato Carioca do ano passado para os pênaltis, que culminou na conquista rubro-negra.

– O mais importante é que o Flamengo saia vencedor, mas se vier esta marca, é sempre legal na carreira de um jogador – ponderou.

Obina lembra que alvinegros entrarão mordidos

Para atacante, torcida vai mexer com psicológico dos adversários

Obina pede atenção com os jogadores alvinegros (Crédito: Gilvan de Souza)

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Depois do polêmico jogo da final da Taça Guanabara, Flamengo e Botafogo se reencontrarão neste domingo, no Maracanã. Se para os jogadores a confusão envolvendo Souza e alguns alvinegros ficou para trás, as torcidas das duas equipes não esqueceu. E o atacante Obina está ciente disso.

- A torcida (do Flamengo) vai tentar mexer com o psicológico do Botafogo e isso vai levar mais garra para o time deles. Temos que jogar com vontade também para não dar brecha. Se houver erro de alguém, amanhã (domingo) um vai sair triste e o outro, não. Não tem jeito - considerou Obina, ignorando um possível empate.

O xodó dos rubro-negros que vai começar como titular garante que o Nacional (URU) ainda não está no pensamento dos atletas.

- É um jogo de fundamental importância para nós. É hora de cada um mostar o proquê está aqui no Flamengo. Vamos procurar nos empenhar para tentar sair com a vitória. O foco nesse momento é só o Botafogo. Depois a Libertadores.

Renato Augusto será titular pela primeira vez desde a cirurgia

Após cirurgia, apoiador volta ao time e diz que ainda está receoso

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Depois de ficar 50 dias fora da equipe por conta de um afundamento do malar na estréia na Taça Guanabara, o apoiador Renato Augusto começará jogando pelo Flamengo. O jogador está confirmado na equipe para o clássico com o Botafogo e destaca a importância desta partida para ele.

- Vou tentar entrar bem para que o Flamengo possa conseguir a vitória e eu conquistar um lugar no time na quarta-feira. É um jogo muito importante para mim e que pode me dar confiança para enfrentar o Nacional (URU) - ressaltou.

A ansiedade pela partida contra a equipe uruguaia pela Libertadores é algo que precisa ser controlado, na opinião de Renato:

O sonho de todos no Flamengo, torcida, diretoria e jogadores é a Libertadores. Mas clássico é sempre importante e temos que nos concentrar nesse jogo.

O apoiador revela ainda que garra e vontade não lhe vai faltar, mas revela um certo medo nas jogadas mais ríspidas.

- Aos poucos estou arriscando mais. Claro que ainda dá um receio, mas não posso fugir das divididas - disse Renato Augusto.

Joel pede que jogadores não provoquem

Técnico do Flamengo quer evitar dar armas ao Botafogo\ LANCEPRESS!\

As ordens do técnico Joel Santana de evitar qualquer declaração que se torne uma arma para o adversário têm sido cumpridas à risca pelos jogadores do Flamengo. O treinador rubro-negro não quer que o clássico deste domingo, contra o Botafogo, tenha mais repercussão fora de campo do que dentro.

Sempre comedido nas palavras, o atacante Obina manteve a humildade e o respeito ao Botafogo. Ele garante que, se fizer um gol, não fará nada que possa causar indignação na equipe rival. O baiano tem motivos disciplinares para não se meter em encrencas.

– Eu espero marcar neste clássico. Caso isto aconteça, vou comemorar apenas com a torcida do Flamengo. Contra o Fluminense, entrei numa confusão e fui suspenso por um jogo. Não quero isso para mim – revelou.

O meia-atacante Renato Augusto também foi ponderado em seu discurso pré-clássico.

– Seria excelente fazer um gol. Mas sem essa de provocação. Vou na torcida do Flamengo, como costumo fazer quando marco – garantiu.

Zagueiro Leonaro quer marcar seu gol pelo Fla

Três defensores do Flamengo já marcaram na temporada

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Além de cumprir as obrigações defensivas, os zagueiros do Flamengo têm ajudado na parte ofensiva também. Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Thiago Sales já marcaram gol nesta temporada.

Ciente disso, o zagueiro Leonardo – que será titular neste domingo contra o Botafogo – também quer deixar a sua marca:

– Tomara que o meu gol possa sair o mais rápido possível. Nós (zagueiros) estamos dando conta atrás e contribuindo na frente com gols disse o zagueiro.

Diretoria do Flamengo paga salários atrasados

Clube consegue adiantamento de cota de patrocínio na Petrobras e quita dívidas com jogadores e funcionários\ LANCEPRESS!\

Um dos problemas cíclicos do Flamengo, por hora, está resolvido. Segundo o vice de futebol, Kléber Leite, todos os salários atrasados foram quitados no fim desta semana. O Rubro-Negro estava em débito não somente com jogadores, mas também com comissão técnica e funcionários.

O dinheiro que permitiu ao clube dar essa motivação extra aos atletas às vésperas de dois jogos importantes – o deste domingo e o de quarta-feira, pela Libertadores – veio da Petrobras. O clube conseguiu um adiantamento de cerca de R$ 8 milhões, que é equivalente a seis meses do patrocínio anual da estatal (no caso, de janeiro até junho deste ano).

Com isso, o Flamengo receberá a próxima parcela do patrocínio da Petrobras somente em julho.