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Clipp 17/março

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O GLOBO

Com suor e sem lágrimas, Botafogo dá o troco

Novamente em jogo emocionante e conturbado, alvinegro derrota Flamengo por 3 a 2 e quebra jejum de quatro anos contra o rival. Dessa vez, rubro-negros perderam a cabeça

Legenda da foto: JORGE HENRIQUE desvia de cabeça e marca o terceiro gol do Botafogo na emocionante vitória sobre o Flamengo por 3 a 2, ontem à noite, no Maracanã: o goleiro Bruno nada pôde fazer

Fellipe Awi

Com jogadores e um placar diferentes, Flamengo e Botafogo recomeçaram ontem à noite a partida que terminou há mais de 20 dias. Desta vez, porém, os papéis de vitoriosos e descontrolados se inverteram. Mesmo sem haver um troféu à espera do vencedor, o Botafogo derrotou o Flamengo por 3 a 2, no Maracanã, sob o mesmo nível de tensão da final da Taça Guanabara. Embora sem a mesma importância prática da vitória rubro-negra, os alvinegros comemoraram os 100% de aproveitamento na Taça Rio e o fim de um jejum de quatro anos e 15 jogos sem vencer o rival.

Como vem acontecendo nos últimos anos, Flamengo e Botafogo fizeram um clássico eletrizante, com muitos gols mas, infelizmente, salpicado por brigas e jogadas ríspidas. A rivalidade à flor da pele podia ser sentida até nas cadeiras especiais, uma área sem divisão de torcidas de onde, por causa da troca de provocações, dois torcedores do Botafogo tiveram de ser retirados pela polícia. Entre os jogadores, o descontrole também mudou de lado: foram os rubro-negros que extrapolaram no fim do jogo com agressões e entradas desleais. Por confundirem valentia com violência, Jônatas e Obina foram expulsos. Por dar um bico no goleiro Castillo, Toró merecia destino igual.

Mesmo quando os times tinham o mesmo número de jogadores, o Botafogo controlou a maior parte da partida - apesar de abusar das reclamações com o juiz Marcelo Souza Pinto. Foram do alvinegro as melhores chances, a começar por um chute quase sem ângulo de Wellington Paulista, bem defendido por Bruno. Aos 22, Gavilán perdeu a bola na intermediária e Welligton Paulista ganhou uma chance de ouro de abrir o placar. Ele tocou na saída de Bruno: 1 a 0. O Flamengo, que se mostrava muito lento do meio-campo para frente, só chegou com perigo ao gol alvinegro aos 27, quando Castillo e Diguinho salvaram dois chutes seguidos de Renato Augusto. O rubro-negro achou seu gol graças a um pênalti desnecessário de Renato Silva sobre Obina. Leonardo Moura bateu, aos 39, e empatou. Cinco minutos depois, Jailton fez pênalti necessário em Lúcio Flávio e Zé Carlos pôs seu time de novo na frente.

Castillo inicia nova confusão ao buscar bola dentro do gol

No segundo tempo, o conjunto do Botafogo continuou sobressaindo sobre a lentidão da equipe mista rubro-negra. Com categoria, Jorge Henrique marcou de cabeça o terceiro gol alvinegro logo aos sete minutos. Pouco depois, o técnico Joel Santana ganhou o coro de "burro" ao botar Max Biancuchi no lugar de Renato Augusto. Novamente, o Flamengo fez um gol quando era pior em campo. Aos 23, Thiago Salles deslocou Castillo com uma bonita cabeçada. Na seqüência, o goleiro uruguaio e o zagueiro rubro-negro foram disputar a bola dentro do gol e, como na final da Taça Guanabara, a confusão começou. Foi quando Toró atingiu Castillo. Não sobrou cartão para ninguém.

O gol não só reacendeu a partida como, finalmente, fez o Flamengo jogar um pouco mais de futebol. Na base da vontade, chegou até a ameaçar a vitória do Botafogo mas, a quatro minutos do fim, a garra virou desespero. Jônatas deu pequena cabeçada em Jorge Henrique e, como já tinha cartão amarelo, foi expulso. André Luis também atingiu Jônatas e levou apenas o amarelo. Aos 45, Obina ainda arrumou tempo de fazer outra bobagem: deu carrinho por trás em Lúcio Flávio e também levou o vermelho. Logo depois o jogo terminou - a não ser que Botafogo e Flamengo novamente decidam o contrário em seu próximo encontro.

Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Leonardo, Thiago Salles e Egídio; Gavilán (Leo Medeiros), Jônatas, Jailton (Marcinho) e Toró; Renato Augusto (Max Biancuchi) e Obina. Botafogo: Castillo, Alessandro, Renato Silva, André Luís e Triguinho (Adriano Felicio); Túlio (Eduardo), Diguinho, Lúcio Flávio, Zé Carlos (Wellington Jr.); Jorge Henrique e Wellington Paulista. Juiz: Marcelo Souza Pinto. Cartões amarelos: Jônatas, Jaílton, André Luís, Triguinho, Túlio, Jorge Henrique. Cartões vermelhos: Jônatas e Obina. Renda: R$296.733,00. Público pagante: 21.010.

FLAMENGO

BRUNO: Não teve culpa nos gols alvinegros e fez defesas importantes. Mas quase se complicou com seu descontrole emocional. No segundo tempo. acertou Wellington Paulista com o antebraço e teve sorte de não ter sido punido. 5.

LEONARDO MOURA: Um primeiro tempo em ritmo de treino, apoiando pouco e, quando o fez, deixando espaços nas costas. Melhorou no segundo e foi uma boa opção do rubro-negro pela direita. 6.

LEONARDO: Fraco tecnicamente, irregular na marcação e sentindo a falta de entrosamento, foi superado por Wellington Paulista na maior parte das disputas. A elogiar, apenas seu empenho constante e a seriedade com a bola nos pés. 5.

THIAGO SALLES: Passou por maus momentos na marcação por conta da falta de entrosamento com Leonardo. Mas comprovou seu ótimo aproveitamento nas bolas altas sobre a área, fazendo o segundo gol do Flamengo, de cabeça. 6,5.

EGÍDIO: O substituto de Juan teve um primeiro tempo apagado, mas foi importante na pressão da equipe, na segunda etapa. Fez o cruzamento para o gol de Thiago Salles. 5,5.

JAILTON: Burocrático, pagou caro pela desatenção de deixar Lúcio Flávio livre e acabou derrubando o rival dentro da área, quando o Flamengo acabara de empatar o clássico. 4. MARCINHO entrou no segundo tempo, deu velocidade ao time, mas pouco incomodou Castillo. 5.

GAVILÁN: Fez lambança ao tentar sair driblando na entrada da área e perder a bola que sobrou para Wellington Paulista abrir o placar. 4. LÉO MEDEIROS entrou em seu lugar e melhorou a marcação no meio. 5.

JÔNATAS: Dispersivo com a bola nos pés e descontrolado sem ela. Não bastasse sua falta de iniciativa que beirou a sonolência, ainda criou uma confusão e foi expulso de campo. 1.

TORÓ: Parece não ter aprendido a lição, após a estupidez cometida no Uruguai, onde agrediu um gandula e foi expulso. Além de ter se estranhado com Túlio ao não mostrar fair play e sair driblando num lance de bola ao alto, aproveitou-se da confusão na área alvinegra após o segundo gol do Flamengo para chutar a cabeça de Castillo, caído. 2.

RENATO AUGUSTO: Movimentando-se bem na entrada da área, criou boas jogadas, mas precisa melhorar as conclusões a gol. 5,5. MAXI correu muito, mostrou habilidade, mas pouco ajudou a equipe com jogadores expulsos. 5.

OBINA: No momento em que o Flamengo mais precisava de um gol seu, perdeu a cabeça no segundo tempo e foi expulso por entrada violenta. 1.

JOEL SANTANA: Sua decisão de escalar reservas no clássico mostrou-se equivocada e faltou a seus jogadores controle emocional. 4.

ARBITRAGEM

O árbitro Marcelo de Souza Pinto deixou de marcar um pênalti em Jorge Henrique no início mas agiu corretamente nas expulsões de Jônatas e Obina.

Fla sob a ameaça de seu próprio desequilíbrio

Diante de expulsões e do jogo decisivo na Libertadores, jogadores podem ser punidos

Pedro Motta Gueiros

Em suas duas últimas partidas contra adversários de tradição, o Flamengo perdeu o jogo e a cabeça. Com quatro jogadores expulsos e seis gols sofridos diante de Nacional e Botafogo, o time chega ao momento decisivo da temporada sem respostas para seu descontrole. Um dos mais lúcidos em campo, ontem, diante dos alvinegros, Leonardo Moura encontrou a serenidade tardia. Devido ao pontapé que deu nas costelas de um adversário, está fora da partida de quarta-feira, contra o Nacional, pela Libertadores em que o time está obrigado a vencer e a se comportar bem. Do contrário, o prejuízo, irá além da classificação do time. De acordo com o vice de futebol, Kleber Leite, qualquer reincidência será motivo de punição.

- Não precisava disso - lamentou Léo Moura, diante das expulsões de Jônatas e Obina, quando o Flamengo tinha chances de impedir a vitória do Botafogo. - Nosso time já ganhou o primeiro turno, não tinha motivos para esquentar a cabeça. A gente sabia que o Botafogo iria nos provocar. Isso está nos atrapalhando.

Concentração para jogo com Nacional começa hoje à noite

Para o lateral, o desconforto do time em situações adversas faz com que os jogadores se precipitem na tentativa de recuperar a bola e também reajam com irritação diante da troca de passes e das jogadas de efeito dos adversários. Perplexo, o técnico Joel Santana não encontrava explicação. Assim como na preleção antes do jogo contra o Nacional, ontem os jogadores foram orientados repetidas vezes a não aceitar provocação.

- Falaram muito antes do jogo, que haveria confusão e clima de revanche. O jogador fica com isso na cabeça e entra disposto a mostrar para os torcedores que tem raça - disse Joel.

Nas tribunas, a entrada de Obina em Lúcio Flávio chegou a ser saudada com aplausos e gritos de aprovação. Em campo, mais uma vez o clima de intolerância se sobrepôs às palavras brandas que Joel repetiu antes do jogo.

- No Uruguai, terminei a preleção dizendo da minha certeza de que a gente só perderia aquele jogo se entrasse na catimba deles. Fui cobrado por não ter pulso, mas não faltou aviso - disse Joel.

Sobre a segunda expulsão de Obina nos dois clássicos em que começou como titular, Joel encontrou uma explicação sociológica. Diante do Fluminense, o atacante se irritou com um jogada de efeito e deu um pontapé em Anderson. Ontem, deu carrinho em Lúcio Flávio depois de tabela pelo alto com Diguinho.

- Não sei se é a vida de hoje, o estresse, mas o jogador perde um jogo e parece que acabou o mundo. Esporte não é isso - lamentou o técnico.

Kleber Leite ficou envergonhado. Além de pedir desculpas à torcida, tentou dar garantias de que o descontrole não se repetirá e antecipou o regime de concentração, que começa hoje à noite.

- A fase do diálogo terminou. Da próxima vez, tomaremos medidas administrativas. O ambiente é bom, o problema dos salários está equacionado e não há motivos para o destempero. Isso não irá se repetir.

A diretoria pode até mexer no bolso, mas não no que se passa na cabeça dos jogadores. Às vésperas do seu jogo mais importante na temporada, o Flamengo é um time sob ameaça.

Fla conquista 13ª vitória no Nacional

Time vence o Londrina e técnico da seleção brasileira de basquete elogia o armador Hélio

Legenda da foto: TÉCNICO DA SELEÇÃO, Moncho Monsalve acompanha a vitória do Flamengo sobre o Londrina, na Gávea

Sanny Bertoldo

Com 34 pontos de diferença, o Flamengo venceu o Londrina, por 95 a 61 (50 a 28 no primeiro tempo), , ontem, na Gávea, conquistando sua 13ª vitória seguida no Campeonato Nacional Masculino de Basquete. Com o resultado, o rubro-negro se mantém na liderança invicta da competição, com 26 pontos. Mais uma vez, Marcelinho foi o destaque, com 23 pontos e quatro assistências.

- Apesar do placar, este foi um dos jogos mais difíceis do campeonato. Enfrentamos um time equilibrado, de qualidade, e nossa defesa foi fundamental para conseguirmos abrir vantagem. Ela, aliás, vem sendo o ponto de equilíbrio da nossa equipe - afirmou o ala.

Moncho só vai convocar\ seleção depois de 20 de maio\

Assim como na última sexta-feira, quando assistiu a vitória rubro-negra sobre o Rio Claro, também na Gávea, o espanhol Moncho Monsalve, novo técnico da seleção brasileira masculina, acompanhou a partida. Empolgado com as atuações de Marcelinho e de seu irmão Duda, que marcou dez pontos, ele mostrou interesse também por outro jogador rubro-negro em quadra.

- Gostei muito do Hélio. Já o tinha visto jogar. Ele tem uma grande capacidade defensiva, como, aliás, todo o time do Flamengo - comentou o técnico que, após a partida, cumprimentou o armador e combinou de encontrá-lo ainda essa semana.

- Eu fico muito lisonjeado de receber elogios do técnico da seleção brasileira. Isso é uma motivação a mais. Eu acho que está tudo conspirando a favor e, se aparecer a chance de estar na seleção, eu não vou desperdiçar - respondeu o jogador, que marcou 13 pontos na partida.

Antes de voltar à Espanha, Moncho pretende, entre outros compromissos, ir ao Distrito Federal, amanhã, para assistir a partida entre Brasília e Saldanha da Gama, principalmente por causa do armador Valtinho - que aponta como outro jogador que pode estar na seleção brasileira -, e conversar com o técnico do time da casa, Lula Ferreira. A convocação da seleção, avisa, não sai antes do dia 20 de maio:

- Também vou aos Estados Unidos para conversar com o Anderson Varejão (do Cleveland Cavaliers) e o Leandrinho (do Phoenix Suns). Preciso esperar terminar os campeonatos brasileiro, europeu e a NBA antes de reunir a equipe.

O Flamengo volta à quadra na sexta-feira, para enfrentar o Cetaf, em Vila Velha. No domingo, pega o Saldanha da Gama, em Vitória. Para o treinador Paulo Chupeta, o nível técnico da equipe está fazendo a diferença.

- O time está consciente de que não existe ataque sem uma defesa consistente. E eu tenho um elenco muito forte, posso fazer rodízio que o nível não cai - diz ele. - Teremos dois jogos difíceis agora. Todo mundo quer nos vencer. Mas ninguém no Flamengo admite a derrota.

JORNAL DOS SPORTS

Eduardo Paes ameaça deixar Fla e Flu sem estádio

O secretário de Estado de Esporte, ameaçou não ceder mais o Maracanã para partidas entre clubes grandes e pequenos no Campeonato Carioca. Nesse caso, Flamengo e Fluminense teriam de encontrar outro lugar para mandar seus jogos.

Paes não se conforma com os pequenos públicos dessas partidas e disse que o estádio não seria mais aberto para confrontos com estimativa inferior a 25 mil pessoas.

"É inaceitável abrir um estádio desse porte para receber público tão pequeno" declarou o secretário, que ainda é presidente da Suderj, administradora do Maracanã.

Segundo ele, o pouco número de torcedores se deve ao preço cobrado pelos ingressos.

"Não é justo cobrar R$ 30 ou R$ 40 por um ingresso (arquibancada), ainda mais com essa quantidade enorme de jogos", justificou.

No entanto, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kleber Leite, disse não acreditar em tal atitude por parte do secretário.

"O assunto está resolvido. Não será feito nada disso. O Eduardo Paes é uma pessoa equilibrada e tenho certeza de que tomará a atitude certa". (D. M.)

Léo Moura faz alerta para 4ª-feira

Depois de muito tempo tendo como principal rival o Vasco, parece que o Flamengo, agora, tem outro concorrente à altura. Tanto que o para o lateral-direito Léo Moura já não dá mais para esconder a rivalidade com o Botafogo.

"Contra eles será assim daqui para a frente. Até pelas provocações criadas pelas duas torcidas. Precisamos ter tranqüilidade para vencê-los, pois a rivalidade criada está grande", avisou Léo Moura, que ainda fez um alerta aos companheiros: "Clássico é sempre decidido nos detalhes. Não podemos dar dois gols para os adversários como fizemos hoje. Perdemos para nós mesmos", criticou.

Mesmo estando fora do jogo de quarta-feira contra o Nacional por ter sido expulso em Montevidéu, Léo fez questão de enfatizar a diferença entre a Copa Libertadores e o Campeonato Carioca.

"Será uma partida totalmente oposta a esta. Vale o nosso destino na competição mais importante do ano. Temos de vencer sempre em casa para irmos longe", receitou o lateral, que marcou primeiro gol rubro-negro ontem, numa cobrança de pênalti.

Além de ainda não ter definido o substituto de Léo Moura, o técnico Joel Santana ainda terá que resolver quem jogará no lugar de Toró. No primeiro caso é que se encontra a maior dor de cabeça do treinador, já que Luizinho não conseguiu convencê-lo de que pode ser titular num jogo tão importante como será este contra o Nacional. (T. B.)

Kleber Leite adota a linha-dura

Diego Marrul e Thiago Bokel

Nina Lima

A primeira confusão da partida começou após a marcação do segundo gol do Flamengo, quando o goleiro Castillo tentou impedir que a bola voltasse ao campo

Mais uma vez o Flamengo perdeu uma partida em razão do descontrole de sua equipe. Assim como no jogo contra o Nacional de Montevidéu, teve dois jogadores expulsos por motivos inexplicáveis. O descontrole foi o assunto mais debatido no vestiário após a derrota para o Botafogo ontem. E se depender do vice-presidente de futebol, Kleber Leite, não irá mais se repetir.

"Quero pedir desculpas ao nosso torcedor pelo que foi visto hoje (ontem). Sei que irão dizer que falta de ação da nossa parte, mas não falta. Na preleção lá no Uruguai, pedi a palavra no final para citar que a nossa malandragem seria terminar o jogo com 11 jogadores. Agora acontece algo parecido, numa partida que não valia mais nada para o Flamengo, já que somos campeões da Taça Guanabara. Isso não é um espetáculo que o nosso torcedor goste e não irá mais acontecer aqui, isso eu garanto. Já deu para ver que o diálogo puro e simples não dá mais", criticou o dirigente.

Kleber ainda adiantou que a concentração para a partida de quarta-feira foi antecipada para hoje cedo e que ele vai se reunir com os jogadores para resolver este problema. Ele preferiu não entrar em detalhes se alguns deles poderão se multados.

"Não consigo entender a razão disso. O ambiente aqui é o melhor possível, estamos fazendo um grande esforço para deixar os salários em dia. Mas está faltando inteligência para conduzir o problema. Isso não pode mais acontecer", avisou.

Já o técnico Joel Santana preferiu não lamentar a derrota, e sim enaltecer alguns pontos positivos vistos ontem:

"Apesar de ser misto, este time foi melhor do que o que jogou contra o Mesquita. Terminamos melhor do que o adversário, querendo atacar. Engrossamos um clássico contra uma das melhores equipes do Campeonato. Mas não podemos tirar o mérito deles. Aqui não há reclamação. Mas sempre colocam o Flamengo como diabinhos" alfinetou.

Joel  adiantou também que hoje terá um coletivo contra os juniores na Gávea, para começar a definir a equipe que enfrentará o Nacional. Renato Augusto, que agradou, pode começar jogando. (T. B.)

Joel lamenta bobeiras durante o segundo tempo

Apesar da derrota, o técnico Joel Santana acredita que o time rubro-negro tenha tido uma boa atuação. Na opinião do comandante, a equipe cometeu erros bobos e não quis comentar sobre arbitragem.

“Não estávamos mal e não merecíamos ir para o intervalo em desvantagem. Mas bobeamos no segundo tempo. O Jorge Henrique, daquele tamanho, conseguiu se antecipar à nossa zaga e fez o terceiro. O Flamengo jogou bem, mas o Botafogo venceu. Parabéns a eles. Não vou falar de arbitragem. O Flamengo não reclama. O Flamengo joga”, decretou Joel.

Mengão segue imbatível no Nacional de Basquete

Time vence a 13ª partida seguida na competição

Arquivo/JS

O pivô Coloneze sobe para marcar mais dois pontos para o Flamengo

Jogando em seu ginásio, na Gávea, o Flamengo não teve problemas para vencer o Inesul/FEL/Londrina ontem por 95 a 61, chegando a 13ª vitória em 13 jogos no Nacional de basquete e mantendo a liderança isolada. Destaque mais uma vez para o ala Marcelinho Machado, destaque da competição, e cestinha da partida com 23 pontos.

Mostrando muita determinação e uma defesa muito forte, a equipe do técnico Paulo Chupeta entrou em quadra disposta a liquidar o jogo logo no início, e foi o que aconteceu. Liderados pelo ala Marcelinho os jogadores do Flamengo não deram espaços ao adversário na defesa e saíam rapidamente em contra-ataques, abrindo uma vantagem de 17 pontos no fim do primeiro quarto: 29 a 12.

No segundo período a equipe do Londrina ainda tentou dificultar as ações do rubro-negro não deixando que a vantagem fosse aumentada. Mas mostrando mais uma vez que tem um grupo muito forte o time carioca aumentou a vantagem no intervalo: 50 a 28.

No segundo tempo de partida a equipe do técnico Saviani não conseguia se acertar em quadra para tentar diminuir a vantagem no placar, e com uma pontaria cada vez melhor no ataque o Flamengo aumentou ainda mais a diferença, fechando o jogo em 95 a 61.

Marcelinho elogiou a postura do time. “O jogo contra o Londrina no turno foi um dos mais difíceis que tivemos no Nacional. Por isso, entramos hoje com o objetivo de fazer uma defesa forte. E deu resultado. Com uma excelente defesa, o ataque fluiu normalmente e sentimos confiança para fazer as jogadas”, disse.

José Antonio Gerheim

Passe Livre

O melhor Campeonato é aqui

José Antonio Gerheim gerheim@jsports.com.br

Mais um grande jogo entre Botafogo e Flamengo no Maracanã, com jogadas polêmicas, cinco gols, emoções do princípio ao fim, rivalidade à flor da pele, tudo que o torcedor gosta e paga para ver. Dessa vez, depois de quatro anos de espera e 15 jogos, todos empolgantes, o Botafogo conseguiu sair de campo com a vitória, os três pontos e o que é mais importante para suas legítimas pretensõs no campeonato, com a classificação para as semifinais da Taça Rio, muito perto de ser assegurada.

Não importa se o Flamengo, obrigado pelo calendário, por disputar duas competições dificílimas, tenha sido obrigado a colocar em campo um time que não era o titular. A vitória alcançada com justiça e sofrimento pelo time de Cuca, cresce de significado por ter sido exatamente sobre o grande rival, que, do jeito que pôde tentou de todas as formas torná-la difícil, jogando com com raça, coração e sem se entregar nunca, mesmo quando o Botafogo fez 3 a 1 e parecia partir, por sua evidente maior força técnica, para uma goleada. Até mesmo as expulsões de Jônatas e Obina, foram de certa forma compreensíveis, dado ao clima que cercou o jogo antes do jogo, ainda sob o eco da final da Taça Guanabara, vencida pelo Flamengo.

Destaques no jogo? Wellington Paulista, Lucio Flavio, Jorge Henrique, o goleiro Castillo, pelo alvinegro. Renato Augusto, mesmo ainda sem estar no melhor da sua forma e com um ritmo adeuado de jogo, fez belas jogadas e é sem dúvida uma arma poderosa do Flamengo para a batalha do troco, quarta-feira no Maracanã, contra o Nacional, pela Libertadores. Acompanharam o talentoso camisa 10 da Gávea, Léo Moura, infelizmente fora do jogo com os uruguaios e o goleiro Bruno.

Os que criticam o campeonato, (acho que o fazem pelo hábito), parecem estar na contra-mão da torcida. Querem uma prova: a torcida do Vasco está empolgada com o embalo do time, que já marcou 14 gols em quatro jogos, não importa se foram contra os chamados pequenos e em São Januário. Ela saiu do jogo com o Cardoso Moreira ( 4 a 1), cantando de felicidade, numa prévia da festa que será o grande clássico do domingo de Páscoa, no Maracanã.

Ainda mais se o Tricolor vencer seu jogo de quarta-feira pela Libertadores, em Assunção, diante do perigoso Libertad.

O DIA

Botafogo vence o Flamengo: 3 a 2

Nilo Junior

Rio - Não foi uma final, mas nem por isso o clássico entre Flamengo Botafogo, neste domingo, no Maracanã, deixou de ser emocionante. Mais uma vez o confronto entre os rivais teve gols, polêmica, pênaltis e expulsões. No final, melhor para o Botafogo, que não aceitou a provocação do "mistão" rubro-negro, venceu por 3 a 2 e pôs fim a um tabu de 4 anos (ou 14 jogos) sem vencer o rival. Wellington Paulista, Zé Carlos e Jorge Henrique marcaram para o Alvinegro, com Leo Moura e Thiago Sales descontando. O Fla acabou a partida com nove jogadores em campo, já que Jônatas e Obina foram expulsos.

Dê notas aos jogadores de Fla e Bota

O Flamengo começou o jogo indo para cima, com Tóro dando trabalho para o goleiro Castillo logo no primeiro minutos. O Botafogo deu o troco no lance seguinte, com Wellington Paulista. A partir daí, o jogo ficou muito disputado no meio-campo e o ritmo caiu. Aos 15, o Fla pressionou em três cobranças seguidas de escanteio, mas não chegou a levar perigo.

Aos 22, o Botafogo abriu o placar, num lance muito confuso. Após uma disputa acirrada na entrada da área a bola sobrou para Wellington Paulista, que tocou sem chances para Bruno.

O gol não abateu o Fla, que quase empatou aos 25, com Renato Augusto, em dois lances seguidos, ambos salvos por Castillo. O gol rubro-negro só saiu aos 38. Obina foi derrubado na área por Renato Silva. Pênalti bem cobrado por Leo Moura, que deixou tudo igual.

Quando parecia que o primeiro tempo acabaria empatado, Jaílton derrubou Lúcio Flávio dentro da área e foi a vez do Botafogo ter uma penalidade a seu favor. Zé Carlos cobrou com muita categoria, com direito a uma paradinha e desempatou.

Na segunda etapa Toró marcou para o Fla logo aos 2 minutos, mas o jogador estava impedido e o gol foi anulado. Aos 7, o gol valeu, mas foi do Botafogo. Wellington Paulista cruzou da direita e Jorge Henrique, de cabeça, fez o terceiro.

A goleada poderia ter vindo aos 13 minutos, novamente em cabeçada de Jorge Henrique, mas dessa vez Bruno fez grande defesa. Aos 16 e aos 17 o Alvinegro também poderia ter aumentado, com Triguinho e Zé Carlos, mas Bruno, novamente, evitou.

Quando o Bota era melhor no jogo, entrou em campo o valho jargão futebolístico: quem não faz, leva! E foi assim que o Fla diminuiu aos 23, com Thiago Sales, de cabeça, após cruzamento de Egídio.

Relembrando a final da Taça Guanabara, houve uma confusão dentro do gol do Botafogo, novamente envolvendo o goleiro uruguaio, que não deixou os jogadores pegarem a bola. Ninguém foi expulso.

O jogo ficou corrido, com os dois times buscando o gol e ambos tiveram chances de marcar. Porém, o que apimentou o  final do clássico foi uma confusão entre os jogadores e o descontrole emocional do Fla, que teve dois expulsos.

Após Egídio fazer falta em Jorge Henrique, Jônatas foi tirar satifação com o adversário, dando início a confusão. O volante acabou expulso. Pouco depois, já aos 46, foi a vez de Obina levar cartão vermelho após um carrinho por trás, criminoso, num adversário.

Joel: 'Aqui não tem chororô'

Rodrigo Lima

Rio - O técnico Joel Santana preferiu desdenhar da vitória do Botafogo. Resignado com a derrota, o comandante rubro-negro preferiu ressaltar sua equipe e ainda provocou o rival. “Aqui não tem chororô nem conversa fiada. Não fico procurando motivos alheios para explicar derrotas. Se a gente perdeu, foi porque o outro time foi melhor. Não tenho de ficar culpando a arbitragem. O Flamengo é o diabo e eles é que são os anjinhos”, ironizou Joel.

O treinador, entretanto, não estava satisfeito com recentes expulsões seguidas dos jogadores, principalmente de Obina. “Já avisei para ele que dar pancada não adianta nada. Foi expulso sem necessidade. Esse jogo não valia nada”, reclamou.

Já o apoiador Toró estava revoltado com o árbitro Marcelo de Souza Pinto. O jogador acusou o juiz de ter ameaçado prejudicar o Flamengo na saída do intervalo. “Todo mundo viu o que aconteceu na partida. A prova está aí”, afirmou Toró.

Kléber Leite promete punir indisciplina

Rodrigo Lima

Rio - O destempero do time, que teve quatro jogadores expulsos nos últimos dois jogos — Leonardo Moura e Toró na partida de quarta-feira frente ao Nacional, pela Libertadores, e Obina e Jônatas, ontem — revoltou a diretoria do Flamengo. O vice de futebol Kléber Leite pediu desculpas à torcida e avisou que não há mais diálogo com os atletas.

“Eles serão punidos administrativamente se isso voltar a ocorrer. Não posso tolerar mais expulsões por destempero. Não há motivo para perder a cabeça todo jogo”, desabafou o dirigente.

Kléber avisou que vai ter uma reunião com o elenco hoje antes do treino e admitiu que caso a equipe volte a entrar em provocações e ter jogadores expulsos, os atletas sentirão no bolso, com multas e até o afastamento do time.

“Isso não vai se repetir. Se na base da conversa não está resolvendo, não vamos ficar de braços cruzados. Poderíamos ter empatado ou vencido os últimos dois jogos, caso o time tivesse malandragem para manter os onze jogadores em campo”, afirmou.

O lateral Leonardo Moura admitiu que os jogadores andam com os nervos à flor da pele. “Esse era um jogo para o time não esquentar a cabeça, já que estamos classificados para a final do Estadual. Na quarta-feira é que o jogo tem caráter decisivo. Todo confronto daqui para frente será um jogo de nervos e temos de relaxar. Não podemos entrar mais em provocações”, advertiu o jogador, que está fora da partida contra o Nacional, pela Copa Libertadores.

GAZETA ESPORTIVA

Botafogo bate Flamengo e quebra tabu de quatro anos\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Acabou o jejum. O Botafogo derrotou o Flamengo por 3 a 2 na noite deste domingo no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio, e quebrou um tabu de quatro anos sem vencer o Rubro-negro da Gávea.\ Com o resultado, o time alvinegro chegou aos 12 pontos e se igualou ao Vasco na liderança do Grupo B com 12 pontos embora o clube de São Januário leve vantagem no maior número de gols marcados. Já o Flamengo caiu para o segundo lugar do Grupo A com nove pontos, um a menos do que o líder Fluminense.\

Na próxima rodada do Estadual, o Botafogo enfrentará o Macaé enquanto o Flamengo terá pela frente a Cabofriense. Antes, pela Libertadores, o Flamengo vai enfrentar o Nacional do Uruguai.

A vitória do Botafogo que representou uma pequena vingança em relação à derrota sofrida na decisão da Taça Guanabara, representou tamb ém a primeira vitória de Cuca sobre o Flamengo. E o resultado foi justo porque o Botafogo sempre pareceu mais organizado do que o seu adversário. Já o Flamengo que entrou com uma equipe reserva mostrou muito nervosismo e acabou tendo dois jogadores expulsos no final da partida.

Os dois times começaram a partida com muita disposição e logo no primeiro minuto, Welington Paulista obrigou o goleiro Bruno a fazer sua primeira defesa difícil no clássico. A resposta do Flamengo veio no minuto seguinte com uma arrancada de Toró que bateu com força e assustou Castillo. O time dirigido por Cuca mostrava mais organização e chegava com mais perigo à defesa rubro-negra.

Mesmo com um time misto já que Joel decidiu poupar os titulares para a partida contra o Nacional, pela Libertadores, o Flamengo tentava equilibrar a partida recorrendo principalmente a Renato Augusto que começava como titular pela primeira vez depois da contusão no rosto que o tirou da equipe por dois meses. Aos 15 minutos, Wellington Paulista ganhou dos zagueiros após cruzamento e cabeceou com perigo para o goleiro Bruno. Aos 22 minutos, Jorge Henrique disputou a bola com quatro adversários na entrada da área e a bola acabou sobrando para Wellington Paulista que entrou livre e tocou na saída de Bruno.

O Flamengo não se abateu e partiu para a reação. Aos 25 minutos, Renato Augusto driblou André Luís dentro da área e bateu rasteiro, mas Castillo salvou com os pés. No rebote, Triguinho salvou novo chute de Renato Augusto.

Aos 36 minutos o Flamengo chegou ao empate. Obina foi lançado na área, se enrolou com o zagueiro Renato Silva e o árbitro marcou pênalti causando muitos protestos por parte dos jogadores alvinegros. Leonardo Moura cobrou pelo alto para empatar. O Botafogo não se abalou e continuou pressionando até chegar ao segundo gol aos 46 minutos, em pênalti cometido por Jailton sobre Lúcio Flávio. Zé Carlos bateu com categoria para desempatar.

Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo e o Botafogo retomou a pressão sobre a defesa rubro-negra. E chegou ao terceiro gol aos oito minutos quando Wellington Paulista cruzou da esquerda e Jorge Henrique se antecipou a Gavillan e cabeceou para as redes. Logo após sofrer o gol, o técnico Joel Santana colocou Maxi e Marcinho para reforçar o ataque mas foi o goleiro Bruno que voltou a trabalhar aos 14 minutos para defender uma cabeçada perigosa de Jorge Henrique.

Quando o Botafogo dominava a partida e tudo indicava que chegaria ao quarto gol, o Flamengo chegou ao segundo em lance de bola parada aos 23 minutos. Leonardo Moura cobrou falta da intermediária e o zagueiro Thiago Salles cabeceou para assinalar seu quarto gol na temporada. Depois do gol, o goleiro Castillo segurou a bola e os jogadores voltaram a se estranhar dentro da pequena área como já havia acontecido na decisão da Taça Guanabara.

O segundo gol deu mais ânimo ao Flamengo que partiu decisivamente em busca do empate enquanto o Botafogo procurava apenas se defender por não conseguir mais organizar jogadas de contra-ataque, principalmente em função da marcação individual de Toró sobre Jorge Henrique.

Aos 40 minutos, Jorge Henrique foi derrubado e empurrado por jogadores do Flamengo na bandeira de escanteio. No tumulto que se seguiu, Jônatas empurrou ostensivamente o jogador do Botafogo e acabou recebendo o segundo cartão amarelo, sendo excluído da partida.

Logo depois, Obina entrou deslealmente em Lúcio Flávio na lateral do campo e também foi expulso, deixando o Flamengo sem qualquer condição de tentar a reação. O Botafogo, mesmo ansioso pelo fim da partida, trocou passes para aproveitar a superioridade a garantir a vitória que quebrou um longo jejum.

PELÉNET

Botafogo vence o Flamengo, vinga "chororô" e acaba com escrita

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O Botafogo vingou o "chororô" e pulverizou o tabu de quatro anos sem vencer o Flamengo. Em clássico tumultado e disputado neste domingo, no Maracanã, o Alvinegro bateu o Rubro-Negro por 3 a 2, em partida válida pela quarta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. Enquanto Wellington Paulista, Zé Carlos e Jorge Henrique fizeram para o time de General Severiano, Leonardo Moura e Thiago Sales marcaram para a equipe da Gávea.

BOTA DÁ O TROCO NO FLA

Com o resultado, o Botafogo chegou aos 12 pontos e segue na liderança do Grupo B ao lado do Vasco, que leva vantagem nos critérios de desempate. Já o Flamengo manteve os nove, na segunda posição da outra chave.

O Rubro-Negro volta a campo na quarta-feira, contra o Nacional-URU, no Maracanã, às 21h50, pela Copa Libertadores da América. Depois, pega a Cabofriense, às 16h, sábado, também em casa, pela competição doméstica. Já o Alvinegro receberá o Macaé, no mesmo horário, mas domingo, no Engenhão.

Vantagem do time alvinegro na primeira etapa

Apesar do equilíbrio esperado no controle da bola, foi o Botafogo que teve as melhores chances no início. Logo aos dois minutos, Wellington Paulista obrigou Bruno a fazer grande intervenção. Aos 15, Alessandro assustou, depois de boa cabeçada.

O começo mais insinuante do Alvinegro foi traduzido em gol aos 22. Wellington Paulista aproveitou um lance de raça de Jorge Henrique e abriu o marcador para delírio da torcida botafoguense. Três minutos mais tarde, porém, o Flamengo perdeu chance de ouro com Renato Augusto.

Aos 37, Obina foi derrubado por Renato Silva na área. O árbitro Marcelo de Souza Pinto marcou pênalti, que Leonardo Moura cobrou e marcou no minuto seguinte. Contudo, aos 46, o Alvinegro reassumiu a vantagem por intermédio da mesma infração. Jaílton fez falta em Lúcio Flávio. Zé Carlos bateu com categoria e deixou o seu.

Confusão, duas expulsões e dois gols no segundo tempo

Logo aos sete minutos, o Botafogo deu uma "ducha de água fria" nas ambições do time rubro-negro. Isso porque Jorge Henrique completou, de cabeça, cruzamento para o gol. O atacante quase aumentou, aos 12, por intermédio da mesma jogada.

Após o terceiro gol do Alvinegro, o time do Flamengo se perdeu um pouco, sobretudo, na marcação. A prova disso é que Bruno tinha de desdobrar para evitar um placar mais dilatado. Aos 16, o arqueiro teve boa participação em arremate de Triguinho.

Contudo, quando o Glorioso era "senhor" do embate, uma falha na defesa propiciou o segundo gol do Flamengo. Thiago Sales, de cabeça, diminuiu, aos 23. Depois disso, assim como na final da Taça Guanabara entre as duas equipes, os jogadores rubro-negros se envolveram em uma confusão com o goleiro Castillo.

O gol reacendeu o time do Flamengo, que pressionava, mas não conseguia chegar ao empate. Enquanto isso, o Botafogo se encolhia na defesa e segurava o resultado.

Aos 40, Jorge Henrique segurou a bola na lateral direita e recebeu uma falta. O lance acarretou numa confusão, que culminou com a expulsão de Jônatas. Logo depois, Obina deixou o Rubro-Negro com nove, após falta violenta em Lúcio Flávio.

Jogadores de Flamengo e Bota podem ser indiciados novamente

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

Assim como na final do primeiro turno, os jogadores de Flamengo e Botafogo realizaram uma grande partida, pela quarta rodada da Taça Rio (vitória alvinegra por 3 a 2). Outra semelhança pode ser o fato dos atletas das duas equipes correrem riscos de serem indiciados pelos incidentes deste domingo, no Maracanã.

Eles podem ser punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ). O procurador André Luís Valentim disse que irá pedir uma fita com imagens do jogo para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

O meio-campo Toró, do Flamengo, deu um chute na cabeça de Castillo, após o segundo gol do Rubro-Negro. Seu companheiro de clube, Jônatas, e o atacante do Botafogo, Jorge Henrique, que esteve envolvido na confusão gerada pelos atletas durante a final da Taça Guanabara, também podem ser indiciados.

Na jogada que resultou na expulsão de Jônatas, por exemplo, os atletas de Flamengo e Botafogo se desentenderam minutos antes. Jorge Henrique segurou a bola no lado direito de seu ataque. Os rubro-negros se irritaram e Egídio fez uma falta dura no avante adversário, que revidou com um empurrão.

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, deixou clara a sua irritação não só com a expulsão de Jônatas, mas também de Obina, que deixou a partida depois de entrada dura em Lúcio Flávio.

"Isso não vai voltar a acontecer aqui. Perdemos hoje uma boa oportunidade de empatar ou ganhar um jogo por causa do desequilíbrio", disse.

Léo Moura e Joel Santana reclamam da postura do time do Fla

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

A segunda derrota do Flamengo no Campeonato Estadual poderia ter sido evitada, segundo o lateral-direito Leonardo Moura e o técnico Joel Santana. Neste domingo, no Maracanã, o Botafogo venceu o time da Gávea por 3 a 2. Antes, o Rubro-Negro perdera por 4 a 1, para o Fluminense, também com uma equipe secundária, pela Taça Guanabara, primeiro turno da competição doméstica.

"Quando perde, perde o time todo. Mas a bola estava no nosso pé e sobrou para o Wellington Paulista no primeiro gol. No segundo, ela passou por todos. Temos de estar mais atentos, pois demos as bolas para eles e ninguém faz o mesmo com a gente", disse Leonardo Moura.

Já o técnico Joel Santana preferiu comentar a infantilidade de Obina, que foi expulso, depois de uma entrada dura no meio-campo Lúcio Flávio. O treinador recriminou a atitude de seu comandado.

"Ele teve o mesmo comportamento contra o Fluminense. Foi expulso sem necessidade. Dar um carrinho do jeito que ele deu, não resolve nada. O esporte não é isso", comentou.

Joel Santana: "Flamengo não reclama, joga"

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

Apesar da derrota por 3 a 2 do Flamengo para o Botafogo, Joel Santana gostou da atuação do time, neste domingo, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio. O embate foi marcado por gols, brigas e muita disposição de ambos os lados e, para o técnico, o Rubro-Negro deixou o campo com vontade de vencer, apesar de ter dois jogadores a menos (Jônatas e Obina foram expulsos).

BOTA DÁ TROCO NO FLA

CONFIRA TABELA DA TAÇA RIO\ "Jogamos bem. Perdemos, mas no fim, estávamos até melhores que o adversário, pois agredimos. Mostramos à torcida que queríamos vencer", disse Joel, que não reclamou da arbitragem e enalteceu o desempenho do rival.\

"O Botafogo venceu, parabéns e vida que segue. Não reclamo. O Flamengo não reclama, joga", emendou.

Toró também não polemizou e foi além. Apesar da derrota do time, o polivalente jogador gostou do desempenho do Flamengo. "Foi um bom clássico. Eles fizeram os gols que precisavam e estão de parabéns. Infelizmente, não vencemos. Acredito que fomos derrotados, pelo fato de alguns jogadores estarem sem ritmo", avaliou.

Joel Santana teve a mesma visão quanto o período inativo de alguns suplentes. Mas acredita que houve uma evolução na equipe. "Conseguimos engrossar o jogo contra um dos melhores times do campeonato", encerrou.

GLOBOESPORTE

Botafogo vence Fla em clássico tumultuado

Alvinegro controla os nervos, e acaba com a escrita de quatro anos contra o Rubro-negro

No primeiro encontro após a emocionante e polêmica final da Taça Guanabara, o Botafogo deu o troco e venceu o Flamengo por 3 a 2, neste domingo, no Maracanã, pela 4ª rodada do segundo turno do Campeonato Carioca. Wellington Paulista, Zé Carlos e Jorge Henrique marcaram os gols alvinegros. Léo Moura e Thiago Salles descontaram.

O triunfo ainda não teve o gosto de revanche para o Botafogo, mas serviu como um aperitivo. Com a cabeça no duelo contra o Nacional, do Uruguai, pela Libertadores, o Flamengo entrou em campo com apenas quatro jogadores em relação ao time que venceu a final da Taça Guanabara: Bruno, Leo Moura, Jaílton e Toró. A torcida alvinegra chegou a ouvir um "Mamãe, Eu Quero", mas aproveitou para dar a resposta ao "chororô", provocação rubro-negra após a final da Taça Guanabara. Botafoguenses cantaram na arquibancada a música que surgiu na vitória sobre o Volta Redonda durante a Taça Rio: "tu és, time de fanfarrão, ganha metendo a mão, que papelão... eu, nunca me calarei, onde estiver gritarei, pega ladrão''. A vitória também serviu para acabar com um tabu que durava 15 jogos. O Botafogo não ganhava do Flamengo desde 2004. Eram sete derrotas e oito empates no período.

Com o resultado, o Botafogo segue na cola do Vasco na briga pela liderança do Grupo B. Os dois times têm 12 pontos e 100% de aproveitamento na Taça Rio. Mas o time cruzmaltino leva vantagem no saldo de gols: 13 contra 8 do Botafogo. Já o Flamengo passou para o segundo lugar no Grupo A com nove pontos. O Fluminense, que no sábado venceu o Americano, assumiu o primeiro lugar com dez pontos.

Na próxima rodada da Taça Rio, o Flamengo enfrenta o Cabofriense, no sábado, às 16h, no Maracanã. Já o Botafogo encara o Macaé, no domingo, às 16h, no Engenhão.

Wellington Paulista deixa o Botafogo na frente

Obina e Renato Silva disputam a bola no clássico entre Botafogo e Flamengo

O primeiro lance perigoso foi do Flamengo com Toró. O meia arriscou um chute da entrada da área e o goleiro Castillo defendeu bem no canto esquerdo. A resposta alvinegra veio em seguida com Wellington Paulista. O atacante recebeu na área e, mesmo com pouco ângulo, arriscou o chute. Bruno espalmou para escanteio.

Aos 15 minutos, o Botafogo teve outra boa oportunidade. Cruzamento para a área e Alessandro cabeceou para fora com perigo. O Alvinegro jogava melhor e Jorge Henrique reclamou de um pênalti após ser derrubado por Egídio. O árbitro Marcelo de Souza Pinto não marcou nada. Mas o gol sairia minutos depois. Após uma dividida na entrada da área, Gavilán deu uma bobeira e, de carrinho, Jorge Henrique conseguiu tocar na bola. Ela sobrou limpa para Wellington Paulista na área, que deslocou o goleiro Bruno com um chute rasteiro no canto direito e fez 1 a 0 para o Botafogo.

Após sofrer o gol, o Flamengo passou a buscar mais o ataque. Renato Augusto fez boa jogada e chutou após entrar na área. O goleiro Castillo defendeu com o pé. Na sobra, o meia rubro-negro ainda tentou nova finalização, mas a bola bateu na defesa e foi para escanteio.

Como a polêmica não poderia ficar fora de mais um Botafogo e Flamengo... Bola ao alto no meio-campo após o árbitro parar a partida para o atendimento de Renato Augusto. O alvinegro Túlio avisa que vai devolver a bola aos rubro-negros. Após o árbitro largá-la no chão, o volante dominou e, no momento que ia chutá-la para os zagueiros do Flamengo, foi surpreendido por Toró. O meia chegou com rapidez e roubou a bola. Túlio segurou o meia rubro-negro, que partia rápido para o ataque. O alvinegro recebeu o cartão amarelo e ficou reclamando com o árbitro. O Flamengo cobrou a falta e Renato Silva derrubou Obina na área. Pênalti! Os alvinegros reclamaram. Léo Moura pega a bola e cobra bem para empatar a partida aos 39 minutos. Na comemoração, o lateral fez com as mãos um coração em homenagem à namorada e cantora Perlla, que estava no Maracanã.

O empate não abalou o Botafogo. No último minuto do primeiro tempo, Lucio Flavio foi derrubado na área por Jaílton. Pênalti! Zé Carlos cobrou muito bem no canto direito deslocando o goleiro Bruno, que nem pulou. Botafogo 2 a 1. E a primeira etapa terminava com Túlio reclamando de Toró.

Foi uma vergonha o que aconteceu. Eu falei para ele que iria chutar a bola para o Bruno. E ele fez isso. Não tem fair play\ Túlio sobre a bola ao alto com Toró antes do gol rubro-negro\

Clima esquenta e Flamengo tem dois jogadores expulsos

O segundo tempo começou agitado. Aos dois minutos, Toró fez o gol de empate ao driblar o goleiro Castillo. Mas o árbitro Marcelo de Souza Pinto marcou impedimento corretamente e anulou o gol. Mas o nervosismo da torcida alvinegra durou pouco. Aos sete minutos, Jorge Henrique apareceu bem na área e aproveitou o cruzamento de Wellington Paulista. O atacante cabeceou no canto direito de Bruno para fazer o terceiro gol do Botafogo. O goleiro rubro-negro nem chegou a pular.

O quarto gol quase saiu pouco depois em uma jogada muito parecida. Jorge Henrique apareceu nas costas de Egídio e cabeceou. Só que Bruno conseguiu espalmar para escanteio e fez uma defesa difícil. O Botafogo estava mais organizado em campo e chegava com facilidade ao ataque. Diguinho arriscou um chute da intermediária e o goleiro Bruno se esticou para alcançar a bola que foi no ângulo esquerdo.

O técnico Joel Santana resolveu arriscar e colocou Marcinho e Maxi no time. Aos 24 minutos, falta perto da área do Botafogo. Após o cruzamento de Egídio, Thiago Salles cabeceou e fez o segundo gol do Flamengo. O goleiro Castillo correu para buscar a bola na rede junto com quatro rubro-negros. E uma confusão novamente aconteceu lembrando a cena da final da Taça Guanabara. Mas desta vez nenhum jogador foi expulso.

O clima estava quente. Em um lance na lateral, Jorge Henrique sofreu uma entrada mais forte de Egídio. Jônatas chegou empurrando e reclamando e a confusão começou  novamente. Empurra-empurra em campo e desta vez o árbitro expulsou Jônatas. Pouco depois Obina deu um carrinho em cima de Lucio Flavio e também foi expulso. A torcida alvinegra cantava "timinho" na arquibancada. E o futebol foi esquecido. No final, a merecida vitória do Botafogo.

Clássico pode parar no tribunal, de novo

Procurador do TJD-RJ analisará imagens e pode punir Toró, Jônatas e Jorge Henrique

Cahê Mota

Mais uma vez os jogadores de Flamengo e Botafogo protagonizaram um clássico emocionante e recheado de polêmicas. Assim como na decisão da Taça Guanabara, expulsões e denúncias de agressões fizeram parte do clássico. No entanto, se naquela ocasião seis jogadores do alvinegro, mais o técnico Cuca, foram indiciados pelo Tribunal de Justica Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) contra apenas um rubro-negro, dessa vez o prejuízo deve ser maior do lado da Gávea.

Escalado apenas por não poder enfrentar o Nacional, do Uruguai, na próxima quarta-feira, pela Libertadores, devido a expulsão no jogo de ida, o volante Toró pode desfalcar o Flamengo ainda na Taça Rio. Na confusão após o segundo gol rubro-negro na vitória por 3 x 2 do Glorioso, o jogador aproveitou que o goleiro Castillo estava encoberto por atletas das duas equipes e deu um bico na cabeça do uruguaio, no chão (assista ao vídeo ao lado com o lance). A atitude deve fazer com que ele seja mais uma vítima do TJD.

- Com certeza, se a imagem provar a agressão, é passível de punição. Não adianta eu falar agora, porque ainda não vi o lance - diz o procurador do TJD-RJ, André Luís Valentim.

Valentim adianta que já solicitou as fitas com os lances polêmicos da partida e que analisará as jogadas minuciosamente.

- Estive no Maracanã, mas lá de cima não dá pra ver direito. Nesta segunda o material chega para mim no final da tarde e na terça-feira terei um posição.

Além de Toró, Jônatas e Jorge Henrique também pode ser indiciados pela confusão que resultou na expulsão do camisa 5 do Flamengo. O volante deu uma cabeçada em Jorge Henrique, que por sua vez atingiu Egídio com um empurrão por trás (assista ao vídeo ao lado com o lance).

Joel: 'Somos sempre os diabinhos'

Técnico critica tratamento dado ao Fla e diz que o time não reclama de ninguém

Eduardo Peixoto

Durante a semana que antecedeu ao clássico Flamengo x Botafogo, a palavra revanche ganhou destaque no noticiário. Na Gávea, o técnico Joel Santana fugiu de qualquer polêmica e avisou aos jogadores para não "caírem na pilha" dos rivais. Mas os avisos foram em vão.

Obina e Jônatas foram expulsos, e a invencibilidade de quatro anos sobre o Botafogo chegou ao fim com a derrota por 3 a 2. Desgostoso no vestiário, o técnico Joel Santana evitou reclamar da arbitragem, considerada "boa" pelos flamenguistas. Mas não deixou de ironizar o "chororô" do Botafogo na final da Taça Guanabara.

- No fundo, sempre temos culpa no cartório. Fla é o diabinho, e eles (botafoguenses) são os anjinhos. Não adianta gastar palavras numa situação onde as coisas insinuadas sobre polêmica foram acontecendo. Mas aqui a gente não reclama. O Flamengo joga - afirma.

O técnico flamenguista criticou Obina, que deu um carrinho violento em Lucio Flavio aos 45 minutos do segundo tempo (clique e assista ao lance da jogada).

- Jogador fica mostrando para a torcida que é forte. O Obina foi avisado de que esse tipo de carrinho não leva a nada. Mas não adiantou - declara.

Fla volta a demonstrar destempero

Obina e Jônatas tomam cartões vermelhos 'bobos' e prejudicam reação da equipe

Eduardo Peixoto

personagens mudaram, mas novamente o Flamengo foi prejudicado pela irritação excessiva de seus jogadores. No clássico deste domingo, contra o Botafogo, Jônatas e Obina perderam a cabeça nos minutos finais do segundo tempo e interromperam a reação rubro-negra.

Quando o Fla já perdia por 3 a 2 e imprensava os rivais no campo defensivo, Jorge Henrique passou a segurar a bola e Jônatas não agüentou o que considerou deboche e deu uma leve cabeçada no rival.

Logo depois, Obina deu um carrinho violento em um alvinegro e também recebeu o cartão vermelho. Com nove em campo, a chance de o empate acontecer praticamente terminou.

- Não precisava disso. Não pode esquentar a cabeça. Já estamos na final. Sabíamos que eles iriam provocar - diz o lateral-direito Leo Moura.

O descontrole emocional dos rubro-negros não é novidade neste ano. Contra o Nacional, em Montevidéu, o próprio Leo Moura e Toró também foram expulsos

Fla pede desculpas por desequilíbrio

Kléber Leite avisa que expulsões bobas não serão mais toleradas no clube

Eduardo Peixoto

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, foi à sala de entrevistas do Maracanã após a derrota de 3 a 2 para o Botafogo. Porém, em vez de criticar ou culpar outros, o dirigente apontou sua mira para o comportamento dos jogadores rubro-negros.

Segundo ele, as atitudes de Jônatas e Obina, que foram expulsos em lances considerados bobos, não serão mais toleradas.

- Isso não vai voltar a acontecer aqui. Flamengo perdeu hoje (domingo) uma boa oportunidade de empatar ou ganhar um jogo por causa do desequilíbrio - declara o vice de futebol.

A reincidência dos atletas foi o que mais irritou Kléber Leite. Na partida contra o Nacional, em Montevidéu, mesmo com os avisos para os jogadores não caírem na catimba adversária, Toró e Leo Moura foram expulsos. Agora, a prevenção novamente ocorreu. E o destempero também.

- A gente avisou que o time deveria ter muito cuidado com o emocional. O Flamengo não tinha motivo algum para perder o controle. Já estamos na final e o resultado vale a pena na estatística - diz o dirigente, que pediu desculpas pelo comportamento dos atletas:

- Quero pedir desculpas ao torcedor do Flamengo pelo que aconteceu no Maracanã. Não é este o tipo de espetáculo que queremos proporcionar.

Nesta segunda-feira haverá uma reunião na concentração do clube para avisar aos atletas sobre a posição. Kléber Leite não informou se os atletas envolvidos serão punidos. Limitou-se a dizer que a questão é um "assunto interno".

LANCE

Botafogo vence o Flamengo e a escrita

Em jogo cercado de polêmicas, Alvinegro vence por 3 a 2

Zé Carlos comemora o segundo gol do Botafogo (Crédito: Julio Cesar Guimarães)

Danilo Santos RIO DE JANEIRO

Acabou o jejum. Depois de quatro anos e 15 jogos, o Botafogo venceu o Flamengo por 3 a 2 neste domingo, no Maracanã, em uma grande partida, cercada por polêmicas. Assim, o Alvinegro se manteve 100% na Taça Rio, enquanto o rival permanece com nove pontos.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o Macaé, no domingo, no Engenhão. Já o Flamengo joga no sábado contra a Cabofriense. Antes, porém, pega o Nacional (URU) nesta quarta, pela Libertadores.

O primeiro tempo foi bom e cercado de polêmicas, tal qual a final da Taça Guanabara. Apesar do time misto, o Flamengo foi bem no jogo, mas o Botafogo também. Por isso, os goleiros Castillo e Bruno tiveram trabalho e mostraram competência. O primeiro, em chute de Toró. O rubro-negro, em bomba de Wellington Paulista.

Aí veio o primeiro lance polêmico. Jorge Henrique protegeu na área e, quando saía dela, foi derrubado por Egídio. Na visão do árbitro, não houve falta, e o atacante ainda levou cartão amarelo. Mas, dois minutos depois, ele cairia de novo e o juiz optaria pela vantagem. Andre Luis dividiu, Gavillán deu mole e a bola sobrou limpa para Wellington Paulista, que abriu o placar, aos 20.

Quem teve a chance de empatar foi Renato Augusto, logo depois. Mas bateu duas vezes de canhota, em uma Castillo salvou, na outra Triguinho. O Botafogo recuou, passando a dar espaço e jogar só no contra-ataque. Por isso, levou o gol de empate. Mas não sem polêmica.

Túlio pisou em Renato Augusto sem querer, o árbitro parou o jogo. No recomeço, o volante devolveria a bola, mas Toró não quis saber de fair-play, roubou a bola e sofreu falta. Cartão para Túlio. Na cobrança, Obina aproveitou sobra na área e foi derrubado por Renato Silva. Pênalti, que Léo Moura cobrou com categoria e empatou, aos 38.

Não dava nem tempo para respirar. Pois Wellington Paulista foi agarrado por Leonardo na entrada da área. Falta e muita reclamação do Flamengo. Mas Lucio Flavio cobrou na barreira. Então, aos 44, o próprio apoiador protagonizou mais um lance reclamado. Ele entrou na área e foi derrubado por Jailton. Pênalti para revolta dos rubro-negros. Curiosamente, o juiz vinha com cartão amarelo na mão, mas recuou ao ver que Jailton já tinha. Como Lucio era atendido pelos médicos, Zé Carlos cobrou com paradinha e desempatou, aos 47.

Começa o segundo tempo e novo lance duvidoso aparece. Obina toca de calcanhar, Toró dribla o goleiro e manda para as redes. O assistente apontou impedimento milimétrico e anulou.

O Botafogo, então, começou a tomar conta do jogo, principalmente no meio-de-campo. E chegou ao terceiro gol. Wellington Paulista recebeu pela direita e cruzou na medida para Jorge Henrique, que se antecipou a Gavillán e cabeceou no cantinho, aos 7.

Teve início a festa da torcida alvinegra, provocando o rival. Mas também apareceram as grandes defesas de Bruno. Em cabeçada de Jorge Henrique e chutaço de Triguinho de longe, ele evitou que o placar fosse ampliado.

Se o Botafogo, mais uma vez, não matou o jogo enquanto esteve melhor, o Flamengo resolveu reagir. Não tinha muita inspiração, mas chegou ao segundo gol em uma jogada de bola parada. Egídio cruzou e Thiago Salles, em posição duvidosa, cabeceou no canto, aos 23. Aí, tal qual na final da Taça Guanabara, Castillo segurou a bola e começou a confusão, com direito a reservas do Fla em campo. Desta vez, ela foi contornada, sem expulsões.

O Flamengo tentou pressionar, mas só à base de chuveirinhos. O Botafogo se defendeu e saiu nos contra-ataques. O jogo era muito aberto, os dois times muito cansados. Mas para polêmica ainda havia gás. Jorge Henrique prendeu a bola na linha de fundo e foi derrubado por Egídio. Jônatas se meteu e foi corretamente expulso.

Ainda houve tempo para Obina dar um carrinho grosseiro em Lucio Flavio e ser expulso, aos 45 minutos. Fim de jogo e fim de escrita!

Joel explica saída de Renato Augusto

Técnico definirá grupo que enfrenta o Nacional nesta segunda\ LANCEPRESS!\

Na derrota por 3 a 2 para o Botafogo, neste domingo, no Maracanã, pela Taça Rio, o apoiador do Flamengo Renato Augusto foi o primeiro a ser substituído, aos 11 minutos para a entrada de Maxi. Mas, segundo o técnico Joel Santana, o jogador não estava mal, apenas doi preservado.

- Ele não se cansou, estava vem. Só que eu não quis expor um jogador que ficou muito tempo parado e poderia se contundir novamente ou sentir dores musculares, o que seria ruim para nós.

Joel ainda falou que definirá a equipe que define nesta segunda o grupo que enfrenta o Nacional, do Uruguai, no Maracanã, na próxima quarta-feira, pela Libertadores.

- Vamos ver como vai ser, tenho mais ou menos a equipe pronta. O Renato faz parte do grupo. Amanhã (segunda) eu vou definir o grupo para o jogo contra o Nacional - encerrou.

Joel não entra em polêmica com arbitragem

Técnico do Flamengo ainda elogia equipe, apesar da derrota\ LANCEPRESS!\

Mesmo perdendo por 3 a 2 para o Botafogo, neste domingo, pela Taça Rio, em um jogo repleto de lances polêmicos, o técnico do Flamengo, Joel Santana preferiu não questionar as marcações do árbitro Marcelo de Souza Pinto. Segundo o treinador, sua equipe tem o dever de jogar e não de reclamar e ainda parabenizou o rival.

- Eu não vou falar de arbitragem, pois, às vezes, um vê um lance de uma maneira e outro de outra. Por exemplo, o Túlio tinha cartão amarelo e deu um carrinho na minha frente. O Flamengo não reclama, joga. Foi um bom jogo, dentro daquilo que esperávamos. O Botafogo venceu, parabéns a ele. A vida continua - disse.

Joel, que pensando no jogo da próxima quarta-feira, contra o Nacional, do Uruguai, pela Libertadores, no Maracanã, escalou um time misto contra o Botafogo elogiou os jogadores que foram a campo.

- A equipe se portou bem. Poderíamos ter entrado com o time principal e perdido. Jogamos no mano a mano o tempo todo, perdemos, mas terminamos até melhor que o adversário, partindo para cima - explicou.

Léo Moura reclama de falta de atenção do Fla

Lateral-direito diz que Rubro-Negro deu dois gols ao Botafogo no clássico\ LANCEPRESS!\

Irritado com a derrota por 3 a 2 para o Botafogo, neste domingo, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio, o lateral-direito do Flamengo Leonardo Moura reclamou da falta de atenção da equipe, que segundo ele, falhou em dois gols do adversário.

- Nós perdemos para nós mesmos. Levamos um gol de rebote e outra em uma bola que passou por todo mundo. Temos de estar mais atentos. Mas em duas bolas que estavam no nosso pé sofremos gols. Errar em clássico dá nisso - esbravejou o jogador.

Leonardo Moura não estará em campo na próxima quarta-feira, contra o Nacional, do Uruguai, no Maracanã, pela Copa Libertadores. O lateral, assim como Toró, cumpre suspensão por ter sido expulso na última rodada.

Toró diz que faltou ritmo ao time do Flamengo

Apoiador lembra que equipe está disputando duas competições\ LANCEPRESS!\

Disputando simultaneamente a Copa Libertadores e a Taça Rio, o Flamengo vem utilizando uma equipe mista no Campeonato Estadual. Depois da derrota por 3 a 2 para o Botafogo, neste domingo, no Maracanã, o apoiador Toró afirmou que, com as constantes mudanças, o time perdeu um pouco do ritmo.

- Nossa equipe não está no seu melhor ritmo. Alguns jogadores acabam tendo de ser poupados por estarem suspensos ou pendurados - explicou.

Toró, suspenso, não estará em campo na próxima quarta-feira, quando o Flamengo recebe o Nacional, do Uruguai, no Maracanã, pela Libertadores.

Alemão com coração Rubro-Negro no Maracanã

Jorg Klais já foi mais de 20 vezes assistir aos jogos Flamengo\ LANCEPRESS!\

Torcedor Alemão, Jorg Klais, 39 anos, vive em Karlsruher e há 11 anos é casado com uma brasileira. Apesar de torcer para o Karlsruher, atualmente na oitava posição do Campeonato Alemão, ele se apaixonou pelo Flamengo e sempre que vem ao Brasil vai aos jogos do Rubro-Negro.

- Na minha vida já fui umas 20 vezes ao estádio partidas do Flamengo. Estou no Brasil há três semanas, de férias, e daqui a duas volto para a Alemanha. É sempre bom vir ao Maracanã - destacou Klais, acompanhado por sua mulher, a brasileira Marcelle.