O GLOBO

Para o Fla não passar do ponto

Churrasqueiro oficial da Gávea, uruguaio Tchê alerta para artimanhas do Nacional

Legenda da foto: RUBEN ETCHEVARRIA, o Tchê, mostra um pôster ao goleiro Bruno: uruguaio deu a bola para o gol de Rondinelli em 1978

Pedro Motta Gueiros

Das memórias cada vez mais desbotadas da infância no Uruguai, nos anos 30, o fotógrafo Ruben Etchevarria guarda a imagem das crianças com um pedaço de carne crua numa mão para servir como chupeta e um copo de vinho diluído em água na outra. Na adolescência, descobriu a virilidade e o orgulho do futebol local, mas ao chegar ao Brasil nos anos 50 passou a dançar num ritmo mais cadenciado. Churrasqueiro oficial do Flamengo campeão mundial em 1981, o Tchê tem a receita para o time atual vencer seu desequilíbrio emocional e a catimba, amanhã, contra o Nacional, pela Libertadores: sangue, só após jogos, nas peças mal passadas pelo uruguaio.

- Não pensem que o Nacional virá sorridente. Vão enfiar a porrada e cair todo tempo - disse o uruguaio, com sabedoria e linguajar de quem freqüenta o Maracanã há 56 anos.

Time tem 60 cartões em 16 jogos no ano

Desde que usava uma máquina com flash à pólvora, Tchê é mais do que espectador. Em 1976, após Rivellino deslizar pelas escadas do vestiário ao fugir de Ramírez, os brasileiros promoveram caçada ao uruguaio, mas Tchê encontrou um jeito de não enviar às fotos a Montevidéu para evitar represália aos amigos cariocas. À beira do campo, seu trabalho não era só preventivo. Campeão da Taça Guanabara de 1978, o Flamengo precisava vencer o Vasco no último jogo do segundo turno para ser campeão. Aos 40 minutos do segundo tempo, quando até os rubro-negros já se conformavam com o 0 a 0, Marco Antônio chutou para escanteio a bola que foi parar nas pernas do uruguaio.

- Ô Galôôô!!!- gritava, na ânsia de despertar Zico. - Ainda dá.

Das mãos de Tchê, Zico pegou a bola e bateu o escanteio para Rondinelli marcar o o gol do título. Para quem desconfiar da história de um rubro-negro alucinado, os testemunhos de Zico e o carinho que o craque tem com o fotógrafo a confirmam. As relações mudaram, mas Tchê conserva o acesso à área restrita aos jogadores, onde lhes oferece as fotos que também estão à venda em 180 bancas pela cidade.

- Faço tudo a pé - disse, às vésperas de completar 82 anos. - A camisa do Flamengo é um mito para mim, me deixa alegre e esperto. Fico logo disposto a ajudar o clube.

Nos anos 70, chegou a viajar como chefe da delegação, mas trabalhava como embaixador. Para desespero do saudoso roupeiro Ferrugem, levava sacolas cheias de flâmulas, escudos e brindes. Hoje, Tchê usa o idioma para acolher os hispânicos Colace, Maxi e Gavillán, como fez com o uruguaio Manicera, ao abrir-lhe as portas de casa no Grajaú.

- Falei para mulher fazer uma comida de gringo, botei um tango na vitrola e, com o tempo que morou lá, Manicera recuperou a força.

O Flamengo também precisa de um tônico contra os uruguaios. No ano passado, foi eliminado da Libertadores pelo Defensor no mesmo Maracanã em que o Peñarol acabou com o sonho do bicampeonato rubro-negro, em 82. Seis anos depois, o Nacional calou quase 70 mil pessoas no estádio em que o Flamengo caiu na antiga Supercopa. Atual auxiliar técnico, o ex-craque Andrade esteve naquelas derrotas, mas não se sente inferiorizado. Em 22 confrontos com o Nacional, 11 vitórias para cada.

- Eles têm a marcação e nós, a habilidade. Quando a gente entra no jogo deles, sempre dá errado

Ao violentar seu estilo, o Flamengo tem colecionado cartões: 54 amarelos e seis vermelhos em 16 jogos no ano. Além de apontar caminhos em campo, Andrade dá exemplos de serenidade e respeito ao clube. Com a Gávea às escuras, andou solitário pelo campo para recolher cones espalhados ao fim do treino.

- Essa é nossa casa, a gente tem que zelar por ela - disse antes de dar um abraço cúmplice no uruguaio. - Como a gente ganhava tudo, tinha churrasco sempre.

Por ora, a festa está adiada. No coletivo de ontem, os reservas de azul, da cor do Nacional, venceram os titulares por 3 a 0. Na beira do campo, o humorista Chico Anysio, que foi levar um dos netos para as divisões de base, pediu que o técnico Joel Santana desligasse o time da tomada. Apesar dos excessos cometidos nos últimos jogos, não há motivo para piadas. Igual ao churrasco, Tchê ensina que o Flamengo tem que ser levado à sério. Se esquentar demais, passa do ponto.

JORNAL DOS SPORTS

Márcio Braga: 'Não temos que jogar em Cuzco'

Site Oficial

Márcio Braga quer que a Conmebol cumpra a recomendação da Fifa

O presidente Márcio Braga declarou, nesta segunda-feira, que o Flamengo não deve jogar em Cuzco, no Peru, contra o Cienciano. A altitude nesta cidade é de aproximadamente 3.500m. Ele se escora na determinação da entidade máxima do futebol, a Fifa.

"O Flamengo não tem que jogar em Cuzco, a partir da decisão da Fifa, que ratificou, na última sexta-feira, sua decisão de não acontecerem partidas acima de 2.750m. A Conmebol tem que cumprir essa medida. Vamos aguardar. Quem está inadimplente com a Fifa não é o Flamengo, mas a Confederação Sul-americana. Ela tem que comprir a decisão, porque há, sim, risco de morte efetivo em jogos sob essa condição", afirmou Márcio Braga à Rádio Bandeirantes.

Sobre a partida da próxima quarta-feira, também, pela Copa Libertadores, contra o Nacional de Montevidéu, o mandatário rubro-negro aguarda uma vitória. "É um jogo importantíssimo, porque temos que vencer. Vamos atrás da vitória", finalizou Márcio Braga.

Clubes discutem direitos de transmissão em SP

ESPN faz proposta original ao Clube dos 13 pelos direitos do Brasileirão

O Clube dos 13 se reunirá, nesta segunda-feira, em São Paulo, para analisar propostas de emissoras de televisão, que desejam adquirir os direitos de transmissão dos Campeonatos Brasileiros de 2009, 2010 e 2011. Até a última sexta-feira, três envelopes foram entregues à entidade, uma de TV aberta e duas de TV fechada. O destaque é a inovadora proposta da ESPN Brasil, competente nas transmissões de campeonatos europeus.

O atual contrato de transmissão rende aos clubes, aproximadamente, 350 milhões de reais. O desejo do Clube dos 13 é aumentar as cifras para 500 milhões de reais, na próxima assinatura, de acordo com o assessor da presidência do Fluminense, Marcelo Penha. Segundo ele, quanto mais propostas forem apresentadas, melhor será para os clubes.

O DIA

Um time à beira do ataque de nervos

Briga no treino, jogador que acha normal o jogo violento e 55 cartões: esté é o Fla atual

Rodrigo Lima

Rio - A derrota para o Botafogo piorou a cabeça dos jogadores e deixou o clima no Flamengo em estado de ebulição na véspera da partida de amanhã, contra o Nacional, do Uruguai, no Maracanã, e que pode definir a vida do clube na Copa Libertadores. Os nervos do elenco estão nitidamente à flor da pele.

E não é só no jogo que o time mostra desequilíbrio. As punições anunciadas pela diretoria na véspera, para inibir os destemperados, não acalmaram os ânimos. Ontem, no coletivo contra um mistão de reservas e juniores, os titulares foram goleados por 3 a 0. Souza, depois de uma jogada mais dura, quase saiu no braço com o zagueiro Anderson, do time de juniores. O atacante, que também se desentendeu com Léo Medeiros, precisou ser contido para não brigar com o companheiro.

E só não foi pior porque o técnico Joel Santana, perdido e tentando fazer várias modificações, acabou a atividade antes que os titulares levassem mais gols.O time treinou com Bruno, Luisinho, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim, Juan, Cristian, Kléberson, Íbson, Renato Augusto, Souza e Diego Tardelli.

Os jogadores mostram desequilíbrio também nas declarações. Ontem, o apoiador Cristian bateu boca com uma repórter ao ser indagado sobre as recentes expulsões da equipe.

“Para mim, tudo foi normal. Isso aqui é um time de machos, não de mulheres”, afirmou o jogador, ironizando até mesmo a craque brasileira Marta, que não joga de forma violenta. “Não vou pedir por favor para me passar a bola. Chegar junto e discutir em partidas de futebol é normal. Ser expulso é normal”.

O reflexo do desequilíbrio do time também pode ser medido em números. Em 16 jogos na temporada o Flamengo levou nada menos do que 55 cartões, sendo seis deles vermelhos. O mais indisciplinado é o apoiador Jônatas, que recebeu cinco amarelos e foi expulso no domingo ao dar uma cabeçada em Jorge Henrique.

Os ‘brigões’ Souza e Íbson, além de Diego Tardelli, que veio do São Paulo com fama de indisciplinado, levaram quatro amarelos cada, sendo que o primeiro ainda foi expulso na final da Taça Guanabara.

Para tentar conter a violência e melhorar o equilíbrio da equipe, a diretoria antecipou a concentração. Desde ontem, os jogadores estão reunidos no hotel que abriga o time, assistindo a palestras sobre como manter o controle.

O Fla no banco dos réus

Jônatas, citado por hostilidade, Toró, Obina e Bruno estão na mira do tribunal

Rodrigo Lima

Rio - Os jogadores do Flamengo correm o risco de serem punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva. O árbitro Marcelo de Souza Pinto relatou hostilidades do apoiador rubro-negro Jônatas, expulso no confronto. Além disso, o colaborador alvinegro, Carlos Augusto Montenegro, cobrou do procurador do TJD, André Luís Valentin, punições aos atletas do Flamengo.

Na súmula da partida, o árbitro relata que Jônatas após ser punido com o cartão amarelo disse a seguinte frase: “Está de sacanagem. Conseguiu o que queria”. O rubro-negro não teria recebido a primeira advertência por agredir o botafoguense Jorge Henrique, mas por provocar o adversário. Entretanto, a imagem mostra Jônatas desferindo uma cabeçada no alvinegro, apesar do jogador dizer ontem que não agrediu ninguém.

Marcelo de Souza Pinto citou ainda a expulsão de Obina, por uso de força excessiva em carrinho por trás no alvinegro Lúcio Flávio.

O procurador do TJD garantiu que vai analisar as imagens e pode punir também Jorge Henrique por revidar um chute de Egídio empurrando o adversário por trás. Já Toró e Obina poderão ser julgados por agressão ao goleiro Castillo após o segundo gol do Flamengo: Obina, por ter acertado um soco no uruguaio, e Toró, por causa de um chute no adversário que estava caído no chão.

“Não agredi e nem chutei ninguém. Se o Castillo não quiser contato, tem que jogar tênis”, afirmou Toró.

O goleiro Bruno é outro que pode ser punido, graças a uma cotovelada em Wellington Paulista.

Montenegro cobrou atitudes do TJD, que denunciou sete jogadores alvinegros e o técnico Cuca, após a decisão da Taça GB.

“Agora ele vai mostrar se é flamenguista ou procurador. Espero que ele veja as agressões covardes que foram condenadas até pela diretoria do Flamengo”, ressaltou o dirigente.

Só Chico Anysio alegra a Gávea

Rio - O cenário de terror da Gávea ganhou ares de comédia ontem com uma visita ilustre. Apesar do clima não estar propício para sorrisos, a presença do humorista Chico Anysio no treino descontraiu o técnico Joel Santana e o supervisor Isaías Tinoco.

Poderia até ser uma piada de mau gosto — um vascaíno na Gávea logo após uma derrota para o Botafogo. Entretanto, o comediante visitou o Flamengo para pedir uma chance no time rubro-negro. Não era para o personagem Coalhada, que ironizava os jogadores de futebol, mas para o neto Zanetti, de 15 anos. “Vim trazer uma arma para o inimigo. Ele bate um bolão na escola dele”, disse o humorista.

Chico Anysio cumprimentou Joel Santana e deu uma dica ao treinador, usando todo o bom humor que anda faltando na Gávea. “Você tem de desligar esses jogadores da tomada. Eles estão muito elétricos, muito nervosos. Quem tem de ficar preocupado são os adversários, o time do Nacional”, afirmou o comediante.

Ele ainda alfinetou um dos estressados atletas do elenco. “O Jônatas não tem motivo para ficar nervoso. Ele joga no Flamengo, não no Ferroviário”, comentou o humorista comparando o time da Gávea com um dos times de sua terra natal, a capital cearense Fortaleza.

Ex-lateral Júnior diz que Fla perde a cabeça quando joga mal

Nilo Junior

Rio - Com o gabarito de quem já foi campeão carioca, brasileiro, sul-americano e mundial com a camisa do Flamengo, o ex-lateral Júnior explicou nesta segunda-feira o que tem acontecido com o time nos últimos jogos. Na opinião do comentarista, essa reação desequilibrada dos jogadores tem sido mais frequentes em jogos que eles não conseguem atuar bem, e citou a derrota para o Nacional, do Uruguai, pela Copa Libertadores, e o jogo deste domingo, contra o Botafogo, como exemplos.

"É claro que o fato de ser um clássico deixa os ânimos mais aflorados, mas vimos esse descontrole em duas partidas que o time não esteve bem. Quando o time joga bem dificilmente tem espaço para este tipo de coisa. Acho que essas atitudes têm relação com o mau desempenho do time", falou, lembrando que o time disputou clássicos na semifinal e final da Taça Guanabara sem perder a cabeça.

Na opinião do "Capacete" a única jogada realmente violenta na derrota por 3 a 2 para o Botafogo foi o carrinho por trás, de Obina em Lúcio Flávio. Perguntado se o jogador pensa em fazer isso para cair no gosto da torcida, Júnior disse que não vê dessa forma e explicou que isso geralmente acontece quando o atleta tem uma espécie de "branco" e as emoções estão afloradas.

"É o tipo de coisa que não tem como prever. Na hora dá um branco e quando você viu, já fez. Os mais calmos já fizeram. O Zidane é um cara calmíssimo e foi capaz de dar aquela cabeçada no adversário. O torcedor consciente jamais aprovaria uma atitude dessa".

Após apontar o problema, Júnior tenta dar também a solução:

"É preciso muito papo para corrigir isso e mostrar que o Flamengo nunca ganhou nada no grito ou na base da violência. Tem que ter raça, determinação e vontade, coisas que sempre foram características do clube e não deve ser confundida".

Titulares perdem para os reservas por 3 a 0

Rio - A primeira notícia para a torcida rubro-negra é de causar apreensão. No coletivo desta segunda-feira, visando o confronto contra o Nacional, do Uruguai, na próxima quarta-feira, pela Liberadores, um resultado desanimador.

Na primeira parte da atividade, com a provável equipe titular (Diego; Luizinho, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian, Ibson, Kléberson e Renato Augusto; Diego Tardelli e Souza), só com Diego no lugar de Bruno, um 0 a 0 contra um time de reservas e juniores. No segundo tempo, com uma equipe mais ofensiva (Maxi, Marcinho e Obina nos lugares de Kleberson, Renato Augusto e Tardelli) um desastre: 3 a 0 para os reservas.

Para o capitão da equipe rubro-negra, Fábio Luciano, o resultado veio em boa hora.

"É bom que isso aconteça agora, nos treinos, que podemos corrigir nossos erros. Se ganhassemos, poderiamos achar que estava tudo bem. Agora temos dois dias de concentração para conversar e achar um melhor posicionamento. Quarta a equipe estará melhor", disse em entrevista para a Rádio Globo.

Segundo o zagueiro, é preciso tranquilidade na partida contra o Nacional, do Uruguai.

"A equipe vem cumprindo seu papel. Ainda temos chances de conseguir a classificação. Temos que ter tranquilidade e, que na quarta-feira, a gente possa contar com um Maracanã cheio, para ter uma boa atuação e uma bela vitória", finalizou.

Joel dá bronca no grupo antes do treino

Rio - O descontrole emocional do Flamengo nas derrotas da equipe parece ter mexido com a comissão técnica rubro-negra. Antes do treino desta segunda-feira, o técnico Joel Santana reuniu os jogadores por cerca de 20 minutos para falar sobre os cartões vermelhos levados pelo time.

O treinador disse para o grupo que, a partir de agora, não serão toleradas mais expulsões infantis e que quem for expulso desta forma receberá uma multa salarial.

O vice-presidente de futebol, Kleber Leite, já afirmou que atitudes destemperadas como essas não serão mais aceitas no clube.

Márcio Braga: 'acordei de mau-humor, muito deprimido'

Rio - Os flamenguistas acordaram nesta segunda-feira com a cabeça inchada e não poderia ser diferente com um dos mais importantes rubro-negros: o presidente do clube, Márcio Braga, que confessou ter acordado "muito deprimido".

"Acordei de mau-humor, muito deprimido. Não gosto quando o Flamengo perde. Sempre que o Fla perde, eu acordo mal na segunda, desde criança", revelou em entrevista à Rádio Brasil.

O presidente, apesar de achar que o Botafogo fez boa partida, afirmou que o empate seria um resultado mais justo:

"O jogo foi bom, disputado, mas o Botafogo fez por onde. Acho que o empate seria mais justo, até porque o pênalti foi duvidoso", analisou.

O dirigente também comentou a decisão da Fifa divulgada na semana passada que reiterou as limitações aos jogos disputados em altitudes superior a 2750m:

"A Fifa baixou a determinação, ratificou a decisão de não ter jogos acima de 2750m. Para isso, seria preciso uma aclimatação de duas semanas antes do jogo. Cabe agora a Comenbol cumprir a regulamentação", encerrou.

GAZETA ESPORTIVA

Na Gávea, titulares são derrotados em treino\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - No ensaio para o jogo de quarta-feira contra o Nacional, do Uruguai, os titulares do Flamengo não foram muito bem. No coletivo realizado na tarde desta segunda-feira, contra uma equipe formada por reservas e alguns juniores, os titulares rubro-negros foram derrotados por 3 a 0.\ “É bom que aconteça isso no treino. Se a gente ganhasse de três ou quatro a zero, íamos achar que estava tudo bem e que ganharíamos fácil. Temos dois dias para conversar e acertar tudo e tenho certeza que podemos fazer um grande jogo”, afirmou o zagueiro e capitão Fábio Luciano.\

Como já era previsto, o técnico Joel Santana colocou Luizinho e Renato Augusto nos lugares de Leonardo Moura e Toró, que cumprirão suspensão diante do time uruguaio. Durante o coletivo, o treinador ainda fez algumas experiências e lançou Marcinho e Maxi Biancucchi nas vagas de Kléberson e Renato Augusto.

Nesta terça-feira à tarde, Joel comanda o último treinamento do Flamengo antes do duelo pela quarta rodada da primeira fase da Libertadores.

Obina e Jônatas devem ser punidos por expulsão no clássico\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Se há cerca de duas semanas, o lateral-direito Leonardo Moura e o meia Toró foram perdoados por suas expulsões em um jogo contra o Nacional-URU, desta vez o volante Jônatas e o atacante Obina não devem escapar de uma multa no Flamengo, pelos cartões vermelhos recebidos no clássico contra o Botafogo, no último domingo, pela Taça Rio. O vice-presidente de futebol, Kléber Leite reagiu com irritação ao ocorrido no clássico.\ “Não havia nenhuma razão para o Flamengo perder a cabeça neste jogo. Já estamos com uma vaga assegurada na final do Carioca, estamos bem no segundo turno e se ganharmos, como eu acredito que ganharemos, o segundo turno, não terá nem final. Se teria que haver descontrole seria no lado do Botafogo, não do Flamengo”, discursou o dirigente rubro-negro.\

“Isso não vai voltar a acontecer aqui. Perdemos uma boa oportunidade de empatar ou ganhar um jogo por causa do desequilíbrio. Isso não é um espetáculo que o nosso torcedor goste e não irá mais acontecer aqui, isso eu garanto. Já deu para ver que o diálogo puro e simples não dá mais”, completou o vice-presidente de futebol do Flamengo.

Com a antecipação de algumas cotas do patrocínio com a Petrobras, o Flamengo está conseguindo colocar os salários em dia. Com este problema resolvido, a diretoria ganha mais força para punir os indisciplinados. “Já assinamos com a Petrobras, recebemos nossas e os vencimentos já estão depositados na conta dos atletas”, afirmou o presidente Márcio Braga, à Rádio Brasil.

E o técnico Joel Santana também mostrou reprovação quanto a expulsão de Jônatas e Obina no clássico de domingo, principalmente com este último.

“Nós já tínhamos conversado com o Obina após o jogo com o Fluminense, quando ele teve um lance semelhante. Falamos para ele que não tem a menor necessidade, que é uma coisa que não vai mudar o jogo”, salientou Joel.

Agora, Joel Santana quer esquecer os problemas do clássico e pensar somente no jogo desta quarta-feira, contra o Nacional-URU, no Maracanã. Qualquer resultado que não seja uma vitória rubro-negra, deixará o time carioca em situação muito delicada para se classificar na Copa Libertadores.

Para este jogo, o técnico já sabe que não terá Leonardo Moura e Toró, ambos suspensos. Na ala, Luizinho deve ganhar uma oportunidade. Já para o meio-campo, Joel Santana pensa em lançar Renato Augusto desde o início, já que o jogador vem mostrando estar recuperado fisicamente, após longo período afastado devido a uma lesão no rosto.

Desta maneira, o técnico pode escalar seu time da seguinte maneira: Bruno, Luizinho, Ronaldo Angelim, Fábio Luciano e Juan; Cristian, Kléberson, Ibson e Renato Augusto; Diego Tardelli e Souza. A definição da equipe deve acontecer após o treinamento desta terça-feira à tarde, na Gávea.

Clássico deve novamente parar no tribunal

Rio de Janeiro (RJ) - Assim como na final da Taça Guanabara, Botafogo e Flamengo fizeram neste domingo um clássico ríspido, cheio de polêmicas e acusações de agressões. Resultado: da mesma forma que na decisão do primeiro turno, o duelo da quarta rodada da Taça Rio vai parar nos tribunais.\ O procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, André Luís Valentim, esteve no Maracanã e já adiantou que irá pedir a fita do jogo para estudar as eventuais punições. E, se na final da Taça Guanabara o Botafogo que sofreu, tendo seis atletas e o técnico Cuca indiciado, desta vez é o Fla que deve levar a pior.\

O principal ameaçado é o volante Toró, que só atuou no clássico porque cumprirá suspensão na partida decisiva da próxima quarta-feira, contra o Nacional, pela Copa Libertadores. Ele deu um chute na cabeça do goleiro Castillo após o segundo gol Rubro-negro.

Além de Toró, Jônatas e Jorge Henrique também podem ser indiciados. O volante rubro-negro acertou uma cabeçada no atacante botafoguense, que logo em seguida acabou se desentendendo com o zagueiro Egídio.

Após o clássico, os flamenguistas mais uma vez reclamaram do destempero da equipe. “Não precisava disso. Não pode esquentar a cabeça. Já estamos na final. Sabíamos que eles iriam provocar”, lamentou Léo Moura.

'Isso não vai voltar a acontecer aqui. Perdemos hoje (domingo) uma boa oportunidade de empatar ou ganhar um jogo por causa do desequilíbrio', completou o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite.

Pelos lados do Botafogo, o técnico Cuca não viu violência. “Não acho que houve violência. Um clássico como esse sempre será brigado, com vontade, e, pelo menos do meu lado, haverá lealdade”, garantiu

PELÉNET

Jogadores expulsos estão na mira da diretoria do Flamengo

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

Irritado com as expulsões de Jônatas e Obina, no clássico deste domingo, contra o Botafogo, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, adotou um discurso duro e prometeu implantar atitudes extremas no futuro.

"A fase do diálogo terminou. Da próxima vez, tomaremos medidas administrativas. O ambiente é bom e os salários estão em dia. Não há motivo para o destempero", afirmou o dirigente.

Kléber Leite não explicou quais seriam as tais medidas, mas deu a entender que multaria os jogadores reincidentes. Além disso, ele minimizou a derrota do Rubro-Negro para o rival.

"Quero pedir desculpas ao torcedor pelo que foi visto. Aconteceu o mesmo que no jogo contra o Nacional, no Uruguai, pela Libertadores. Este contra o Botafogo não valia nada, pois já estamos na final do campeonato. Conversamos com os jogadores, mas já deu para perceber que só o diálogo não está funcionando", ameaçou.

Enquanto isso, o técnico Joel Santana preferiu usar a "sociologia". "Não sei se é a vida de hoje, o estresse, mas o jogador perde uma partida e parece que o mundo acabou. O esporte não é isso", avaliou.

Flamengo ainda espera não jogar em Cusco contra o Cienciano-PER

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O presidente Márcio Braga ainda mantém a esperança do Flamengo não precisar subir a montanha de Cusco (cerca de 3.400m). No próximo dia 9, o Rubro-Negro enfrenta o Cienciano-PER, pela Copa Libertadores. A Fifa proibiu os jogos entre seleções nacionais acima de 2.750 metros do nível do mar, sem que exista uma preparação de, pelo menos, 15 dias.

Presidente Márcio Braga espera que o Fla não encare o Cienciano, em Cusco

Apesar da determinação não abranger as partidas entre clubes, o dirigente do Flamengo entrou com representação no Conselho Arbitral do Esporte para que a norma se estenda também para a Libertadores.

"Recebi o apoio dos presidentes Blatter (Fifa) e Platini (Uefa). Agora, espero que os dirigentes da Conmebol cumpram a resolução da entidade máxima do futebol mundial", declarou, em entrevista à Radio Brasil.

Márcio Braga se disse triste pela derrota da equipe para o Botafogo, por 3 a 2, pela Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. "O adversário jogou bem e mereceu vencer. Mas acho que não houve o pênalti do Jaílton em cima do Lúcio Flávio", opinou.

O presidente do clube da Gávea não quis comentar o nervosismo dos jogadores. No clássico, Jônatas e Obina foram expulsos. "Este assunto pertence ao vice-presidência de futebol e também aos integrantes da comissão técnica", esquivou-se.

Por fim, o cartola disse que os salários dos jogadores e funcionários estão em dia. "Renovamos o contrato com a Petrobras e colocamos todos os vencimentos em dia. Esperamos que seja um ano normal", encerrou.

Sob risco de punição, Toró se defende e nega agressão a Castillo

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O clássico Flamengo e Botafogo já virou sinônimo de partida disputada e polêmica. Após o duelo tumultuado na final de Taça Guanabara, os dois times voltaram a protagonizar cenas de antijogo neste domingo, pela Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual (vitória alvinegra por 3 a 2).

Apoiador Toró (foto) nega agressão a Castillo, goleiro do Botafogo, no clássico

Apesar da imagem da tv mostrar o pontapé de Toró na cabeça de Castillo, no lance do segundo gol do Flamengo, o meia negou a agressão.

"Não chutei. Estou começando minha carreira e tenho família para cuidar. A gente só fica marcado pelas coisas ruins. Ninguém vê as coisas boas", disse.

O árbitro Marcelo de Souza Pinto não viu o lance e o jogador não foi expulso. Mas o procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), André Luís Valentin, pediu as imagens para levar o caso a julgamento e o atleta pode ser punido. Toró ainda saiu-se com uma argumentação que dificilmente será aceita, caso vá ao Tribunal.

"Futebol é esporte de contato, coisa de macho. Se não quiser contato, que vá jogar tênis", sentenciou o jogador rubro-negro, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Além de Toró, Obina, Jônatas e Bruno poderão ser julgados. O atacante foi expulso, mas pode responder no TJD pelo soco nas costas de Castillo, na confusão formada dentro da rede alvinegra, após o gol de Thiago Sales.

Atacante Jorge Henrique também poderá ser indiciado pela procuradoria do TJD-RJ

O árbitro relatou na súmula as palavras do volante Jônatas contra o zagueiro André Luís, do Botafogo, no momento da sua expulsão. "Tá de sacanagem? Conseguiu o que queria".

Já Bruno pode ser punido por uma suposta cotovelada no avante alvinegro Wellington Paulista.

Pelo lado do Botafogo, Jorge Henrique também pode voltar ao banco dos réus, após a absolvição pelos episódios na final da Taça Guanabara. No lance da expulsão de Jônatas, o atacante alvinegro revidou um chute do lateral-esquerdo Egídio e empurrou o adversário.

GLOBOESPORTE

Toró: 'Futebol é para macho'

Apoiador do Fla diz que não agrediu goleiro do Botafogo: 'Não chutei a cabeça dele'

As imagens mostram Toró dando um leve chute na cabeça de Castillo (assista ao vídeo), quando o goleiro do Botadogo estava caído no gramado. Porém, questionado sobre o assunto, o apoiador rubro-negro negou qualquer agressão e insinuou que há uma tempestade em copo d'água sobre o clássico de domingo.

- Futebol é para macho. Não chutei a cabeça do Castillo. Se não quiser contato, tem que jogar tênis. Todos temos família para cuidar. Mas a gente só fica marcado pelas coisas erradas. Ninguém fala das coisas boas - diz o apoiador, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

No dia seguinte a mais uma demonstração de destempero dos jogadores rubro-negros, as expressões na Gávea não eram das melhores. Obina estava visivelmente constrangido. O capitão Fábio Luciano, que não entrou em campo, tentou amenizar a situação.

- Aqui ninguém aceita perder. Isso mostra que os jogadores lutam pela vitória. Mas claro que tudo tem limite. No jogo contra o Nacional temos uma ótima oportunidade de desfazer essa impressão, conseguir a vitória e terminar a partida com 11 jogadores.

'Não agredi ninguém', diz Jônatas

Jogador do Flamengo diz que incidentes no clássico contra o Botafogo são 'do jogo'

Eduardo Peixoto

A súmula de Marcelo de Souza Pinto relatou que Jônatas reclamou acintosamente da arbitragem, além de provocar o botafoguense André Luiz. No dia seguinte à expulsão no clássico contra o Botafogo, o volante do Flamengo deu sua versão aos fatos (assista ao vídeo com o lance da expulsão).

Para Jônatas houve muito alarde por causa de uma situação que é corriqueira em qualquer clássico. Ele garante que a rivalidade não passou dos limites.

- Questionar o árbitro é normal em um jogo contra o Boavista e mais ainda contra o Botafogo. Estão criando polêmica à toa em cima disso - declara ao GLOBOESPORTE.COM.

O volante lamenta ter prejudicado a reação do Flamengo. Ele reconhece que a "cera" de Jorge Henrique, que prendeu a bola insistentemente, o irritou.

- Errei porque parei o jogo e interrompi a reação do Flamengo. Ainda faltavam alguns minutos e mesmo com o Jorge Henrique prendendo a bola, eu poderia ter me controlado mais. Mas aquilo que ocorreu no clássico é do jogo. Não agredi ninguém e o árbitro se equivocou ao mostrar um cartão amarelo antes de me expulsar.

VÍDEOS: Leo Moura no 'Bem, Amigos!'

Lateral fala sobre sua participação na seleção e nega problemas entre jogadores do Fla

O lateral-direito do Flamengo Leo Moura participou na noite desta segunda-feira do programa "Bem, Amigos!", do SporTV, e comentou o nervosismo do time do Flamengo na partida contra o Botafogo, mas nega que haja problemas entre os jogadores rubro-negros. Ele também fala da sua participação na seleção brasileira e das estratégias rubro-negras para a Taça Libertadores da América.

Súmula do clássico pode complicar Jônatas

Desta vez, é o Flamengo que corre risco de levar a pior no Tribunal de Justiça Desportiva

A súmula da vitória do Botafogo sobre o Flamengo, por 3 a 2, nesse domingo, assinada por Marcelo de Souza Pinto, pode complicar a vida do volante rubro-negro Jônatas. Segundo o juiz, o atleta foi expulso após reclamar por ter tomado um cartão amarelo. “Está de sacanagem. Conseguiu o que queria”, disse Jônatas ao árbitro (assista ao vídeo).

O rubro-negro não recebeu a primeira advertência por empurrar o botafoguense Jorge Henrique, mas por provocar o adversário. No caso, o zagueiro André Luis, que tomou um cartão amarelo após o fim do empurra-empurra.

Marcelo de Souza Pinto citou ainda a expulsão de Obina, por uso de força excessiva em carrinho por trás no alvinegro Lucio Flavio.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o procurador do Tribunal de Justica Desportiva do Rio de Janeiro, André Luís Valentim, garantiu que vai analisar as imagens e pode punir Toró, Jônatas e Jorge Henrique. Valentim já solicitou as fitas com os lances polêmicos e afirmou que terá uma posição nesta terça-feira.

Vascaíno, Chico Anysio leva neto ao Fla

Humorista pede ajuda ao clube rubro-negro e brinca com o técnico Joel Santana na Gávea

Chico Anysio brinca com Joel Santana durante treino do Flamengo

O Flamengo recebeu uma ilustre visita no treino desta segunda-feira, o primeiro após a derrota por 3 a 2 para o Botafogo. O humorista Chico Anysio esteve na Gávea com seu neto Zanetti, levado para fazer teste nas categorias de base do Rubro-Negro.

Vascaíno assumido, Chico brincou sobre o fato de tentar colocar o próprio neto para um teste no maior rival cruzmaltino.

- Vim trazer uma arma para o inimigo. Trouxe meu neto Zanetti, que joga muito na escola dele. Vou falar com o Isaías (supervisor do Flamengo) para ver se ele pode fazer um teste.

O técnico Joel Santana foi um bom anfitrião e passou alguns minutos conversando com Chico Anysio. O humorista chegou a balançar as duas mãos para Joel, como quem diz que seu time está nervoso em campo.

Joel põe Renato Augusto entre os titulares

Apoiador participa de coletivo e deve enfrentar o Nacional nesta quarta, no Maracanã

Eduardo Peixoto

Renato Augusto no treino do Flamengo

Os jogadores do Flamengo que enfrentaram o Botafogo no domingo fizeram um trabalho leve nesta segunda-feira, na Gávea. Menos Renato Augusto. O apoiador foi "pinçado" pelo técnico Joel Santana para o coletivo da equipe titular contra um time mesclado entre reservas e juniores. A atividade, preparatória para o jogo contra o Nacional, quarta-feira, pela Taça Libertadores, não foi boa, já que o time perdeu por 3 a 0, gols de Colace, Paulo Sérgio e Pedro Beda.

Renato entrou na vaga de Toró, que está suspenso, e jogou auxiliando os atacantes Diego Tardelli e Souza.

Outro desfalque certo será Leo Moura. O lateral-direito foi expulso em Montevidéu e será substituído por Luizinho. Joel Santana chegou a cogitar a possibilidade de improvisar Cristian na função, mas desistiu e deu mais uma chance ao reserva de Leo.

O Flamengo deve entrar em campo com a seguinte formação: Bruno; Luizinho, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian, Ibson, Kleberson e Renato Augusto; Diego Tardelli e Souza.

Joel ainda procura o cão-de-guarda

Gavilán e Jaílton estão em baixa na Gávea. Retorno de Rômulo é a esperança

Eduardo Peixoto

Rômulo está em fase final de recuperação e pode voltar ao time

Quando o Flamengo formou o elenco para 2008 muito se falou sobre o excesso de volantes no elenco. Passados quase três meses no ano, justamente a função de proteção à zaga ainda não tem um dono. Jaílton iniciou a temporada como titular, mas não convenceu e foi para o banco de reservas. Contratado para ser o camisa 8 do time, Gavilán tem feito partidas irregulares e foi vaiado pela torcida no jogo contra o Botafogo.

Atualmente, Cristian joga improvisado na função no time titular. A solução de Joel Santana pode ser Rômulo. O volante se recupera de uma cirurgia no joelho realizada em outubro e está na fase final de recuperação.

- Queria ver se jogava a Taça Rio. Estou bem fisicamente, mas ainda falta um pouco de tempo de bola. Preciso de mais uns três ou quatro coletivos - declara.

Rômulo foi titular durante boa parte da recuperação do Flamengo no último Campeonato Brasileiro. Revelado nas divisões de base do clube, o jogador tem uma explicação para a fácil adaptação ao esquema de Joel.

- Os outros volantes têm um estilo diferente do meu. Eu sou mais zagueiro mesmo. Sei fechar ali como o terceiro defensor. Joguei na base desta forma e por isso facilitou minha adaptação. Fui campeão de tudo nos juniores jogando assim - conta.

LANCE

Súmula de Fla x Bota não aponta agressões

Segundo juiz, Jônatas foi expulso por reclamação e não por cabeçada

Jônatas dá cabeçada em Jorge Henrique. Só que a expulsão não foi por isso...

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A súmula do árbitro Marcelo de Souza Pinto, que apitou Flamengo x Botafogo, no último domingo, não indicou agressão por parte de nenhum jogador durante o confronto.

Desta forma, qualquer punição neste sentido somente ocorrerá caso a procuradoria do Tribubal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) ofereça denúncia com base nas imagens do jogo.

Dos atletas expulsos no clássico, vencido pelo Botafogo por 3 a 2, a situação mais complicada é a do volante rubro-negro Jônatas.

Após falta cometida por Egídio em Jorge Henrique, ele correu para tirar satisfações com o botafoguense, o que iniciou um tumulto. Na confusão, ele acertou uma cabeçada em Jorge Henrique, mas o juiz o puniu apenas por bate-boca com André Luiz.

- Expulsei o Jônatas por, após receber o cartão amarelo, continuar reclamando deliberadamente da arbitragem. (...) O Jônatas, após a advertência, continuou reclamando com os seguintes termos: "Tá de sacanagem. Conseguiu o que queria" - escreveu Marcelo Souza na súmula.

Obina, expulso após um carrinho por trás em Lúcio Flávio na lateral do campo, teve sua jogada relata como "uso de força excessiva no advsersário".

Marcelo de Souza Pinto não colocou na súmula do jogo nada sobre a confusão que aconteceu após o segundo gol do Flamengo na partida. Os jogadores rubro-negros correram para a rede para recuperar a bola e o goleiro Castillo a segurou, provocando um tumulto.

Renato Augusto treina entre os titulares

Apoiador deve começar jogando na quarta-feira contra o Nacional

Renato Augusto está recuperando a forma e deve jogar (Crédito: Júlio César Guimarães)

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Depois de realizar contra o Botafogo a sua primeira partida desde o início após a operação no lado direito da face, o apoiador Renato Augusto começou o treino desta segunda-feira na Gávea entre os titulares e deve escalado para a partida de quarta-feira contra o nacional, pela quarta rodada do Grupo 4 da Copa Libertadores.

Renato Augusto deve entrar no time na vaga de Toró, que está suspenso devido ao cartão vermelho recebido no Uruguai, contra o mesmo Nacional. Leonardo Moura também não pode atuar devido à expulsão em Montevidéu. Luizinho será o seu substituto na lateral direita.

Joel começou o coletivo entre os titulares e uma mesclagem de reservas e juniores com Bruno, Luizinho, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian, Ibson, Kleberson e Renato Augusto; Diego Tardelli e Souza.

Na segunda parte do treino, Joel mexeu na equipe para testar uma situação que pode acontecer na partida. Maxi, Marcinho e Obina entraram nos lugares de Kleberson, Renato Augusto e Diego Tardelli

Procurador vai analisar fita do clássico

Foco deverá ficar em Obina, expulso após carrinho violento

Toró pode ser indiciado pelo procurador André Luis Valentim (Crédito: Julio Cesar Guimarães)

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Após protagonizarem outra confusão generalizada no Maracanã, alguns jogadores do Flamengo deverão ganhar os papéis de atores principais no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro.

No elenco que deverá ser citado na súmula do árbitro Marcelo de Souza Pinto deverão constar os nomes de Jônatas, Obina e Toró. Os três estarão na mira do procurador-geral André Luis Valentim, que afirmou que vai analisar as fitas do clássico entre Botafogo e Flamengo.

- Ainda não recebi a súmula. Quando ela chegar, a fita do jogo deverá ser entregue também. Vou analisar e ver quais jogadores serão indiciados - afirmou.

Entretanto, um jogador em especial deverá ter a atenção do procurador-geral do TJD. É o atacante Obina.

- O único lance que eu vi no estádio foi o do Obina. Vou analisar a súmula e a fita. Se o árbitro fizer algum tipo de denúncia lá, só vou ter o trabalho de enquadrar no artigo que for infrigido - finalizou

Thiago Sales dispensa jogar mais avançado

Zagueiro tem se destacado pelos gols que marcou nos últimos jogos\ LANCEPRESS! Autor de quatro gols em três partidas que fez na Taça Rio, o zagueiro do Flamengo Thiago Sales prefere manter as suas atenções para a defesa, setor em que atua e que também tem demonstrado qualidade.\

Sua notória vocação para fazer gols não o impressiona e nem o fará mudar de posição:

- Não vou mudar, não. Minha posição é a de zagueiro mesmo. Estou conseguindo ter sorte, mas, primeiramente, procuro jogar bem lá atrás para depois tentar lá na frente - explicou Thiago Sales.

Juiz de Fla x Botafogo considera que foi bem

Marcelo de Souza Pinto critica atitudes de Castillo e Toró

LANCEPRESS!\ Apesar da responsabilidade de apitar o primeiro Botafogo e Flamengo após a final da Taça Guanabara e de o jogo ter sido cercado de polêmicas, o árbitro Marcelo de Souza Pinto considera que teve boa atuação. Ele explicou que os juízes podem dar entrevistas, mas preferem se presevar.\

- Não estamos impossibilitados, mas às vezes é melhor se calar. Alguns não concedem entrevista porque sabem as perguntas que serão feitas. Aí é melhor falar que há solicitação para não responder - afirmou à Rádio Oi Fm.

Sem querer entrar muito nos lances polêmicos, Marcelo de Souza Pinto comentou dois deles, fazendo sutis críticas a Castillo e Toró.

- Castillo é um bom profissional, mas pode ficar estigmatizado. Ele não tem direito de pgar a bola e retardar, aquela é a bola do jogo - disse, explicando também o lance de Toró.

- Túlio ia devolver a bola, mas Toró saiu jogando. Na seqüência houve a falta, depois o pênalti e o gol. Os jogadores vieram revoltados, mas nada posso fazer, quem não teve fair play foi ele. Falei com Toró, que viu que estava errado, e pediu desculpas depois.

Nacional chega prevendo clima de revanche

Para Morales, rivalidade está acirrada pelo que aconteceu no Uruguai

Morales é a esperança de gols para o Nacional-URU (Crédito: Divulgação)

Leonardo Pereira RIO DE JANEIRO

A delegação do Nacional, do Uruguai, desembarcou agora a pouco no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, após uma hora de atraso. A equipe enfrenta o Flamengo nesta quarta-feira, no Maracanã, e tenta manter a liderança do Grupo 4 da Libertadores.

E, após a polêmica partida do dia 19 de fevereiro, disputada em Montevidéu e vencida pelos mandantes por 3 a 0, em que o meia Toró foi expulso após confusão com um gândula - Leonardo Moura também recebeu o cartão vermelho na segunda etapa -, os uruguaios esperam um clima de revanche por parte dos atletas rubro-negros.

- Ficou uma impressão ruim daquele jogo, por tudo que aconteceu, e acho que já há um clima de rivalidade entre os dois times. Eles devem vir com espírito de revanche e espero uma partida difícil. O Nacional não pode ficar atrás, mas tem que saber segurar o Flamengo - declarou o atacante Richard Morales, autor de dois gols no confronto de ida.

Os atletas do clube uruguaio seguem para um hotel na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Às 19h, o elenco realiza treinamento nas Laranjeiras, sede do Fluminense. Na terça-feira, o grupo realiza, às 20h, reconhecimento do gramado do Maracanã.

No último sábado, pela quinta rodada do Torneio Clausura, o Nacional foi derrotado pelo Miramar Misiones por 2 a 1, perdendo sua invencibilidade na competição. A equipe ocupa a segunda posição na tabela com 12 pontos, um a menos que o River Plate, e com dois a mais que Peñarol e Liverpool.