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Clipp 20/março

Noticiário do Flamengo na midia

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O GLOBO

Flamengo faz o dever de casa

Rubro-negro derrota Nacional por 2 a 0 e segue com chances na Libertadores

Legenda da foto: MARCINHO APROVEITA o rebote do goleiro Viera para fazer o primeiro gol do Flamengo. O atacante, escalado em cima da hora, ainda fez, de cabeça, o segundo gol

Não foi um show, mas valeu assim mesmo. A vitória de 2 a 0 sobre o Nacional, ontem, no Maracanã, não só levou o Flamengo à liderança do Grupo 4 da Libertadores, como devolveu ao time a tranqüilidade perdida após a conquista da Taça Guanabara. A torcida entendeu e foi embora fazendo festa.

- Não dá para descrever o que eu senti. Vou guardar para sempre esta noite - disse Marcinho, o herói da noite no Maracanã.

Empurrado pela torcida, o Flamengo começou tentando imprensar o Nacional. Mas apesar da pressão, só criou a primeira chance aos nove minutos, quando Renato Augusto cruzou da esquerda para Souza cabecear com perigo.

Sem Léo Moura, suspenso, o Flamengo concentrava seus ataques pelo setor esquerdo, onde Juan e Renato Augusto se entendiam bem. Porém, numa bola levantada na área rubro-negra, aos 16 minutos, o Nacional só não abriu o marcador porque Bruno fez defesa milagrosa em cabeçada de Romero.

Mesmo sem jogar bem, o Flamengo abriu o marcador aos 25 minutos. Num escanteio cobrado por Luizinho, Fábio Luciano ganhou a disputa pelo alto e a bola sobrou para Marcinho, livre, marcar.

Marcinho também marca o segundo

Depois do gol, o Flamengo só voltou a ameaçar aos 40 minutos. Luizinho fez bela jogada e rolou para Ibson, dentro da área, chutar forte. A bola bateu na zaga e passou por cima do travessão. Aos 44, mais um susto para a torcida rubro-negra. Num cruzamento, a bola desviou na zaga e quase engana Bruno, que defendeu no reflexo.

O panorama do jogo mudou um pouco após o intervalo. O Flamengo continuou com a iniciativa, mas sem saber como penetrar na defesa uruguaia. Já o Nacional, adiantou a marcação e passou a ficar mais tempo com a bola, ameaçando vez por outra com as bolas levantadas para o grandalhão Richard Morales.

A tranqüilidade veio aos 22 minutos. Luizinho cruzou e Juan cabeceou na trave. No rebote, Marcinho, de cabeça, fez 2 a 0.

Com a boa vantagem, o time recuou e passou a explorar os contra-ataques. Podia ter feito mais.

Flamengo: Bruno, Luizinho, Fábio Luciano, Ronaldo Angelin e Juan; Cristian, Kleberson, Ibson e Renato Augusto; Marcinho (Maxi) e Souza (Obina). Nacional: Viera, Acosta, Victorino, Barone e Romero; Cardaccio, Oscar Morales, Arismendi e Bertolo (Liguera); Fornaroli (Vera) e Richard Morales. Juiz: Carlos Amarilla (PAR). Cartões amarelos: Arismendi, Fornaroli. Renda: R$1.081.079. Público pagante: 47.096.

FLAMENGO

BRUNO: Saiu bem do gol quando foi preciso. Fez uma defesa difícil, de reflexo. 6.

LUIZINHO: Sem o brilhantismo de Leonardo Moura em seus melhores dias, foi efetivo, marcando presença constante no ataque. Com um bom cruzamento, deu início ao lance do segundo gol. 7.

FÁBIO LUCIANO: Sem se deixar pelo nervosismo do jogo, atuou com segurança na defesa e deu o passe de cabeça para Marcinho abrir o placar no Maracanã. 6,5.

RONALDO ANGELIM: Cometeu um erro na partida, quando entregou a bola no pé de Fornaroli no segundo tempo, mas logo corrigiu. Não deu espaços para Richard Morales. 6,5.

JUAN: Como de costume, foi um dos jogadores que ditou o ritmo do time e o conduziu à frente. Sua cabeçada no lance do segundo gol bateu caprichosamente na trave. 7.

CRISTIAN: Como terceiro zagueiro, teve atuação irretocável, ganhando os lances individuais e com ótima noção de cobertura. Recuperou seu espaço no time. 7,5.

KLEBERSON: Longe de ser brilhante, jogou com sobriedade, fazendo trabalho coletivo importante para a dinâmica do time. 6,5.

IBSON: Sem se omitir em nenhum momento, correu muito, mas seu jogo não entrou. 5,5.

RENATO AUGUSTO: Movimentando-se pelos dois lados, sempre jogando em velocidade, criou, concluiu e mostrou que, vindo de trás, é uma das principais armas da equipe. 7.

MARCINHO: Oportunista e participativo, estava no lugar certo na hora certa. Fez dois gols e quase um terceiro. É ótima alternativa do elenco rubro-negro. 8. Saiu para a entrada de MAXI BIANCUCCHI, que jogou pouco. Sem nota.

SOUZA: Mal tecnicamente, passou a maior parte do tempo mal colocado entre os zagueiros uruguaios. 5. Deu lugar a OBINA, que continuou a brigar com a bola e com a zaga do Nacional. 5.

JOEL SANTANA: O time começou afobado, mas após o gol se tranqüilizou e dominou o jogo. 6,5.

NACIONAL

Numa equipe limitada, o atacante Richard Morales foi o único que mereceu atenção.

ARBITRAGEM

O paraguaio Carlos Amarilla não teve problemas para conduzir a partida.

Aliviado com a vitória, Joel elogia determinação do time

Treinador destaca atuação de Renato Augusto e comemora volta da equipe à liderança do Grupo 4

Aliviado com a vitória que manteve o Flamengo na briga para passar à próxima fase da Copa Libertadores, o técnico Joel Santana só tinha elogios para os seus jogadores após o jogo. Não por terem feito uma grande partida, mas sim pela determinação apresentada durante os 90 minutos.

- Já esperávamos uma partida difícil, mais complicada até do que a de Montevidéu, pois aqui eles não precisavam vencer, já que ainda terão dois jogos em casa. O curioso é que chegamos à vitória com duas jogadas pelo alto, que não é o nosso forte. O importante é que vencemos e voltamos à liderança - desabafou Joel Santana.

O treinador não poupou elogios a Renato Augusto, um dos destaques do time ontem.

- Ele se cuidou quando estava parado, o que facilitou a sua volta. É um jogador muito importante.

O promotor-geral do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), André Valentim, só vai dar um parecer final sobre os incidentes ocorridos no jogo entre Flamengo e Botafogo, pela Taça Rio, na segunda-feira. Por enquanto, a única certeza que ele tem em relação à partida, vencida pelo alvinegro por 3 a 2, é a de que o carrinho com o qual Obina atingiu Lúcio Flávio terá como conseqüência a denúncia do jogador no artigo 254 (jogada violenta), que prevê suspensão de dois a seis jogos. Mas a punição do atacante rubro-negro pode ser ainda maior.

- O Obina pode pegar mais jogos porque ele é reincidente - explicou o procurador.

Nos juniores, exemplo de comportamento

Flamengo vence o Botafogo em clássico marcado por disciplina e até pedido de desculpas por reclamação

Legenda da foto: ENCERRADO O JOGO, um rubro-negro e um alvinegro se cumprimentam no campo da Gávea: lealdade no clássico dos juniores

Legenda da foto: O ATACANTE Pedro Beda encobre o goleiro Bruno para fazer o segundo gol do Flamengo, líder invicto do segundo turno do Estadual de juniores

Carlos Eduardo Mansur

No futebol, às vezes o exemplo vem de baixo. Foi o que aconteceu ontem à tarde, na Gávea. Após os profissionais protagonizarem uma seqüência de clássicos marcados por provocações, entradas grosseiras e expulsões, os juniores de Flamengo e Botafogo fizeram justamente o contrário. Disciplina e algumas cenas raras no futebol moderno marcaram a vitória rubro-negra por 3 a 0.

Quem poderia imaginar ver, no futebol profissional de hoje, um jogador reclamar da arbitragem, ser repreendido por seu treinador e, em seguida, pedir desculpas ao técnico adversário? Pois foi o que fez o meia Wellington Júnior, único dos jogadores em campo que havia participado do tumultuado jogo dos profissionais no último domingo. Ao questionar uma decisão do árbitro Vagner Merlin de Almeida, ele gritou: "Tá igual ao profissional". Na seqüência, o técnico Luizinho Rangel interveio e reprovou a atitude do alvinegro. Wellington se dirigiu a Adílio, treinador do Flamengo, e pediu desculpas.

A cena talvez tenha sido resultado da preocupação que cercava o jogo. Temia-se que a rivalidade cultivada pelos profissionais contaminasse o jogo dos juniores. Luizinho Rangel e Adílio disseram ter usado estratégia semelhante: usaram o mau exemplo que veio de cima para educar seus jovens atletas.

- Conversei muito com o grupo, principalmente após o jogo do último domingo. Expliquei que não era certo transferir para o nosso jogo o que tinha acontecido no Maracanã. Estes exemplos são bons para educar os jovens - disse Rangel, que tinha justamente em Wellington Júnior uma de suas preocupações. - Ele entrou no clássico de domingo dos profissionais e treina no time principal, assim como o Jougle, o Índio e o Rodrigo Fabiano. Temia que eles trouxessem aquela carga de tensão. Não seria justo ter um comportamento ruim. Sempre somos bem recebidos na Gávea.

Adílio, que ficou surpreso com o pedido de desculpas de Wellington, também disse que trabalhou para conter seu time.

- Aqui é outro comportamento. A gente torcia para o Botafogo se reerguer nas divisões de base e isto está acontecendo agora. É outro tipo de relacionamento. Pedi aos jogadores, durante toda a última semana, que a gente tivesse um jogo tranqüilo e acho que funcionou - disse Adílio. - Alguns destes jogadores são amigos fora de campo, estudam na mesma faculdade. E eu joguei na mesma época do Luizinho Rangel. Nós nos respeitamos.

A tensão criada pelos profissionais obrigou até o árbitro Vágner Merlin de Almeida a criar uma estratégia para conduzir o jogo. Ele acha que, talvez pelo ambiente dos últimos dias, o jogo começou tenso.

- Apliquei logo três cartões amarelos no início do jogo para segurar. Achei que houve uma certa rixa no início, mas foi logo controlada. Mas os jogadores foram leais sempre. Não houve violência, no máximo algumas discussões normais - disse o juiz que, ao todo, distribuiu sete cartões amarelos e foi obrigado a marcar poucas faltas.

A rigor, a única provocação veio da arquibancada. Quando dois jogadores do Botafogo caíram precisando de atendimento médico, torcedores do Flamengo fizeram uma versão para a música infantil e cantaram: "chora neném, que a Cuca vem pegar". No único momento de mais tensão, o alvinegro Rodrigo David recebeu uma falta dura e o banco de reservas do Botafogo se levantou para protestar contra a arbitragem. Instantes depois, o jogo já estava reiniciado.

O primeiro tempo foi equilibrado e de poucas chances de gol. No segundo, o Flamengo começou a se impor. Aos 14 minutos, o volante Aírton, que na próxima semana será incorporado aos profissionais pelo técnico Joel Santana, deu ótimo passe para Paulo Sérgio abrir o placar. Em seguida, Erick Flores fez bonita jogada e lançou Pedro Beda, que tocou por cobertura na saída do goleiro Bruno para fazer 2 a 0. O terceiro gol veio em cobrança de falta de Paulo Sérgio, que contou com o desvio da barreira. Nem mesmo o placar dilatado fez os ânimos se acirrarem. Não houve sequer gritos de olé.

- É claro que tem rivalidade, uma ou outra jogada mais dura. Mas ninguém perde a cabeça - disse Aírton, que já começa a sonhar com a nova vida nos profissionais. - Meu ídolo no Flamengo é o Fábio Luciano. Vou dizer a ele que seria uma honra jogar a seu lado.

Aírton terá a companhia do lateral-esquerdo Leonardo, que também será promovido. Ambos deixarão os juniores do Flamengo na liderança do Grupo B da Taça Rio, com quatro vitórias em quatro jogos e 12 pontos ganhos. O Botafogo tem quatro pontos.

JORNAL DOS SPORTS

Marcinho garante a vitória do Mengão

O Flamengo deu o troco no Nacional e derrotou os uruguaios por 2 a 0

Roberto Murad rloureiro@jsprts.com.br

Nina Lima

Marcinho fez os dois gols da vitória

Precisando da vitória para manter-se vivo na competição o Flamengo jogou no Maracanã e contou com o apoio da sua torcida para bater o Nacional. Marcinho fez os dois gols e garantiu a liderança do time brasileiro no Grupo 4 da Copa Libertadores, com sete pontos, logo a frente de Nacional e Cienciano que têm seis.

Sem mostrar muita eficiência no meio campo e com dificuldades de criar jogadas perto da área adversária, o Flamengo limitou-se aos cruzamentos. Mesmo atuando fora de casa, o Nacional não se sentiu intimidado com a empolgação da torcida.

A primeira jogada de perigo veio com nove minutos. Renato Augusto fez boa jogada, chegando à linha de fundo e cruzou bem para Souza, mas o centroavante não conseguiu fazer um bom cabeceio.

O Nacioal tinha em Richard Morales a sua principal arma e sempre tentava jogadas de bolas aéreas para o grandalhão.

Com quinze minutos a defesa rubro-negra escapou de boa, Bruno fez excelente defesa após escanteio do time uruguaio.

O gol do Flamengo veio em boa hora e tranqüilizou a todos os torcedores que estavam apreensivos com mais uma atuação abaixo do esperado. Marcinho marcou o gol em jogada que misturou sorte com oportunismo; o atacante recebeu um passe de cabeça de Fabio Luciano e errou o chute, na sobra não desperdiçou e tirou o zero do placar.

A partir daí o Flamengo dominou o jogo e desperdiçou algumas chances. A melhor delas foi com Ibson. Luizinho tabelou com Souza e viu bem a chegada do meio-campista. Ibson finalizou em cima do zagueiro, a bola ganhou altitude e quase entrou encobrindo o goleiro Viera.

A defesa rubro-negra tomou mais um susto em uma bola cruzada, mas desta vez Bruno antecipou-se e interceptou.

Na segunda etapa o Nacional veio a campo com a linha defensiva mais avançada, mas o Flamengo não soube aproveitar o espaço e ficou parado na linha de impedimento uruguaia.

Só aos 21 minutos o Rubro-Negro conseguiu ampliar a vantagem. Luzinho cruzou e Juan ganhou da defesa e cabeceou na trave, na sobra Marcinho fez seu segundo gol.

Marcinho quase fez mais um. O atacante recebeu boa bola na entrada da área e chutou para fora. O juiz marcou impedimento atrasado, em lance de posição normal.

Molecada rubro-negra dá show

Juniores do Flamengo vencem os do Botafogo e assumem a liderança do Grupo A da Taça Rio

Pedro Chiaverini

Fotos de Jair Motta

O volante alvinegro Romário tenta desarmar Paulo Sérgio, autor de dois gols do Flamengo

Em tarde inspirada de Paulo Sérgio, o Flamengo goleou o Botafogo por 3 a 0, ontem, na Gávea, em jogo válido pela quarta rodada da Taça Rio de Juniores. Com essa vitória, o time da Gávea chegou aos 12 pontos, mantém os 100% de aproveitamento e é o líder isolado do Grupo A.

Quem esperava um jogo eletrizante como o que foi no último domingo pelos profissionais, se decepcionou, pelo menos com o começo. Os dois times lutavam bastante, porém, pouco ameaçavam os goleiros Bruno e Marcelo. Além disso, as defesas das equipes estavam bem postadas. O destaque do primeiro tempo ficou por conta de Erick Flores, que mostrava bastante qualidade na armação das jogadas, mas Paulo Sérgio, que mais tarde se tornaria o destaque da partida, teimava em desperdiçá-las.

A segunda etapa começou melhor tecnicamente e com o Flamengo pressionando. O primeiro gol saiu dos pés de um jogador que o técnico Joel Santana pretende promover aos profissionais. O meio-campista Airton fez bela jogada pela direita, cruzou na área, Paulo Sérgio dominou e tocou por cima do goleiro Renan. O Botafogo sentiu o gol e pouco tempo depois sofreu o segundo gol, marcado por Pedro Beda, também de cobertura. Após esse gol o Botafogo acordou e começou a pressionar o adversário, mas sem sucesso. Em uma dessas jogadas, Rodrigo Dantas cobrou escanteio com perigo e depois de uma confusão na área, o lateral rubro-negro Davidson tirou em cima da linha o que seria o primeiro gol dos alvinegros.

Já no fim da partida, Paulo Sérgio cobrou falta de longe, a bola desviou na defesa do Botafogo e morreu no fundo das redes do goleiro Bruno. Com essa vitória nos juniores, o Flamengo descontou a derrota sofrida nos profissionais e manteve a boa performance nos jogos com o rival.

Flamengo - 3: Marcelo, Davidson (Rodrigo Mazzei), Anderson, Rafael e Léo; Airton (Antônio), Diego Moura, Erick Flores e Guilherme (W. Peca); Paulo Sérgio e Pedro Beda\ Técnico: Adílio\

Botafogo - 0: Bruno, Índio (Alemão), Alex, Rodrigo Fabiano e Édson; Romário, Wellington Júnior, Jougle (Gabriel) e Rodrigo Dantas; Victor Castro (Felipe Silva) e Júnior\ Técnico: Luizinho Rangel\

‘Alfinetadas’ que marcam o clássico

Grande nome da partida de ontem com dois gols, o atacante Paulo Sérgio saiu de campo com as marcas do clássico estampadas no corpo. O jogador estava mancando, devido a uma pancada que levou no pé esquerdo, e ainda mostrando alguns arranhões que sofreu. Mesmo assim, ele não escondia a felicidade pela vitória e por ter feito dois gols.

"É uma vitória muito importante já que fizemos uma campanha ruim na Taça GB. Essa rivalidade é normal e muito gostosa. Até no juvenil os jogos estão sendo duros. Desperdicei algumas chances no início, mas na segunda etapa fui feliz duas vezes", disse Paulo Sérgio, que com os dois gols marcados chegou à vice-artilharia do Carioca, com 11 gols em oito jogos.

Ele também contou um fato curioso que vem acontecendo nos clássicos entre Flamengo e Botafogo pelos juniores.

"Sempre que marcamos o primeiro contra o Botafogo, eles sentem e dominamos o jogo. Já estamos acostumados com isso", alfinetou o atacante que levou o terceiro cartão amarelo e está fora para a partida de sábado, contra a Cabofriense, na Gávea, às 15h.

Leila e Sandra viajam para disputar o Circuito Mundial

Divulgação

Sandra Pires (E) e Leila estão confiantes para a estréia no Circuito

A dupla formada por Leila e Sandra Pires viaja hoje à tarde para Adelaide, na Austrália, para a disputa da primeira etapa do Circuito Mundial. O objetivo da dupla, que compete com o apoio do Flamengo, é obter um bom desempenho na competição de olho em uma vaga na Olimpíada de Pequim. A estréia será contra as brasileiras Maria Clara e Carolina.

“Nós fizemos uma preparação especial pensando em Maria Clara e Carolina nos nossos últimos treinos”, comentou Sandra Pires, que foi ouro na Olimpíada de Atlanta, em 1996.

A Austrália traz boas recordações à jogadora. Ela já ganhou três medalhas em etapas do circuito mundial realizadas no país. Conquistou o ouro em 1997 e a prata em 1995, ambas ao lado de Jackeline. Em 2000, levou o bronze em parceria com Adriana Samuel.

Com Leila, Sandra Pires espera manter os bons resultados e superar a falta de entrosamento com o conhecimento sobre as rivais.

“Vimos vídeos das nossas adversárias, pois sempre é bom conhecer quem você vai enfrentar. Ainda temos de melhorar como time, que falar mais, pois somos uma equipe nova”, disse a jogadora.

Equilíbrio

No masculino, Alison e Bernardo também estréiam no circuito mundial em Adelaide. A dupla viaja na sexta-feira, embalada pelo bom desempenho na etapa de Campo Grande do circuito nacional, quando conquistaram o quarto lugar.

Os dois estão preparados para a estréia no pro-qualifying já que buscaram se adaptar às diferenças entre os circuitos mundial e nacional.

A etapa de Adelaide do Mundial será realizada entre os dias 25 e 30, na praia de Glenelg.

O Brasil tem as duplas campeãs mundiais: Ricardo e Emanuel (masculino) e Juliana e Larissa (feminino).

O DIA

Fla vence o Nacional por 2 a 0 no Maracanã

Nilo Junior

Rio - Nem foi preciso o Flamengo jogar muito. Para vencer o retrancado Nacional por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã, bastou o time manter a cabeça no lugar. Se o placar não foi "o troco" dos 3 a 0 sofrido no Uruguai, pelo menos bastou para manter o time com boas chances de classificação à segunda fase. O resultado deixou o rubro-negro na liderança do grupo 4, com 7 pontos. O Fla porém tem um jogo a mais que o Cienciano, que enfrenta o Coronel Bolognesi dia 25. Mais uma vez, o técnico Joel Santana mostrou que tem estrela. Os dois jogadores que começaram como titular, mas normalmente ficam no banco, foram os principais responsáveis pela vitória. Dos pés de Luizinho saíram os dois cruzamentos para os gols de Marcinho.

Nota dos internautas: Clique e participe!

O jogo começou muito disputado, principalmente no meio-campo. A prmeira boa jogada do Fla só aconteceu aos 9 minutos, em cruzamento de Renato Augusto para Souza. Apesar de jogar mais recuado, o Nacional tentava ser perigoso no contra-ataque. Aos 15, os uruguaios chegaram com perigo. Bruno cortou cruzamento nos pés de Romero, mas a bola voltou nas mãos do goleiro.

O gol rubro-negro saiu aos 25 minutos. Luizinho cobrou escanteio da direita, Fábio Luciano ganhou do zagueiro uruguaio na cabeça e a bola sobrou para Marcinho. Na primeira tentativa Viera defendeu, mas na segunda o atacante marcou.

O gol animou o Fla, que dominou o jogo, mas não conseguir transformar a pressão em chances de gol. A chance de ampliar veio aos 40. Luizinho tabelou com Souza e rolou para trás, para Ibson, que chutou prensado. A bola sobiu e passou raspando, sobre o travessão. O time uruguaio deu um susto aos 43. Morales cruzou e a bola desviou, quanse engando Bruno, mas o goleiro conseguiu defender.

O início da segunda etapa parecia o final do primeiro: o Fla pressionando, mas sem criar grandes chances. Aos 21, Luizinho, que substituiu muito bem o suspenso Leo Moura, fez boa jogada e cruzou na cabeça do baixinho Juan, que cabeceou na trave. No rebote, Marcinho mostrou o mesmo oportunismo do primeiro gol e fez o segundo.

Depois do segundo gol, o Fla continuou dominando o jogo, mas sem criar chances de gol. O Nacional, por sua vez, não se entregou e se não jogou bem, mostrou a velha raça uruguaia até o final do jogo. Mas isso não foi suficiente para vencer o Flamengo, que deixou o Maracanã de bem com a torcida.

Marcinho quer dar trabalho a Joel

Rio - O apoiador Marcinho, artilheiro do Flamengo na Libertadores, com três gols, aprovou sua atuação. E gostou mais ainda de saber que pôs ‘uma dúvida boa’ na cabeça do técnico Joel Santana.

“Fizemos um bom jogo e conseguimos manter a calma, mesmo quando errávamos. Joguei bem e espero ser uma boa dor-de-cabeça para o Joel escalar o time”, disse o autor dos gols da vitória de ontem.

Quem também elogiou a atuação do time foi o apoiador Íbson. Para ele, os jogadores conseguiram jogar com inteligência.

“Fizemos o certo. A torcida nos incentivou e fomos para cima. Só a vitória nos interessava e não adiantava nada jogarmos com medo”, afirmou Íbson.

Na ‘guerra da altitude’, o presidente do Cienciano, Juvenal Silva, garantiu ontem que o Flamengo será multado em US$ 100 mil se não viajar a Cuzco para a partida do dia 9 de abril.

O dirigente peruano disse que, de acordo com o artigo 18 do regulamento da Libertadores, a ausência de um clube em uma partida dará origem a multa e à perda dos pontos.

Leo Medeiros deixa o Fla e assina com o Atlético-PR

Nilo Junior

Rio - O meia Leo Medeiros não é mais jogador do Flamengo. Ele acertou nesta quarta-feira a sua transferência para o Atlético-PR. O empréstimo do jogador vai até o final do ano, com o Furacão tendo prioridade na compra. Ele viaja na para se apresentar ao novo clube na segunda-feira.

Léo Medeiros estva encostado na reseva do Fla e vinha sendo pouco utilizado pelo técnico Joel Santana. No rubro-negro paranaense, ele voltará a trabalhar com Ney Franco, que o revelou.

GAZETA ESPORTIVA

Flamengo vence com gols de Marcinho e lidera\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Assim como já havia acontecido no triunfo contra o Cienciano, o atacante Marcinho voltou a ser decisivo para o Flamengo na Copa Libertadores. O jogador marcou os dois gols na vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, na noite desta quarta-feira, no Maracanã.\ O resultado, além de colocar o Rubro-negro na liderança do grupo 4 com sete pontos, serve para devolver a paz ao time da Gávea, que vivia momentos turbulentos após a derrota para o Botafogo no último final de semana.\

Já o Nacional divide a vice-liderança da chave com o Cienciano, ambos com seis pontos, mas os peruanos têm uma partida a menos.

O Flamengo só volta a campo pela Libertadores no dia 9 de abril, quando encara o Cienciano no Peru. Já o Nacional-URU duela com o Coronel Bolognesi, no Uruguai, seis dias antes.

Os primeiros minutos mostravam um Flamengo disposto a tentar pressionar o Nacional, que se fechava bem na defesa e saía em velocidade nos contra-ataques. Em um deles, aos 12, Bertolo arriscou de fora da área e a bola passou perto da trave de Bruno.

Com a necessidade de vencer, alguns rubro-negros abusavam da vontade dentro de campo. Com menos de cinco minutos, o atacante Souza já recebera cartão amarelo após um carrinho desleal em um adversário.

A defesa do Flamengo também parecia um pouco perdida no início da partida. Aos 16, os zagueiros rubro-negros ficaram parados olhando Romero cabecear para boa defesa de Bruno. Com Leonardo Moura suspenso, o Flamengo atacava quase sempre pela esquerda, onde Juan era figura constante no apoio.

O gol rubro-negro, no entanto, nasceu de uma cobrança de escanteio, onde após Fábio Luciano ganhar dividida no alto, Marcinho ficou com o rebote e precisou chutar duas vezes para colocar o Flamengo em vantagem aos 25 minutos.

A vantagem fez bem para o time da casa, que passou a dominar a partida. O segundo gol poderia ter vindo aos 29, mas Souza não aproveitou a saída errada do adversário e acabou se atrapalhando com a bola. Já Ibson teve falta de sorte aos 40, quando sua conclusão desviou na defesa uruguaia e tocou no travessão antes de sair.

O Flamengo voltou para o segundo tempo disposto a não dar espaço para o Nacional. Por determinação de Joel Santana, o Rubro-negro marcava os uruguaios desde a sua saída de bola, tentando dificultar a vida do adversário. No banco de reservas, o treinador flamenguista se esgoelava pedindo para seu time não recuar.

Ao mesmo tempo em que procurava incentivar sua equipe, a torcida rubro-negra dava sinais de impaciência com os seguidos contra-ataques desperdiçados pelo clube carioca. Aos 17 minutos, Renato Augusto cruzou para Souza que, mesmo livre na área, cabeceou por cima do gol de Viera.

Se Souza não estava com a pontaria calibrada, Marcinho apareceu novamente para acalmar a situação. Após Juan cabecear no travessão, aos 21 minutos, a bola sobrou para o meia-atacante que mandou para as redes.

Sem perder a cabeça, como acontecera em alguns de seus últimos jogos, ficou mais fácil para o Flamengo administrar o resultado e sair de campo com a

Destaque, Marcinho busca titularidade no Flamengo

Rio de Janeiro (RJ) - Depois de treinar a maior parte da semana no time reserva, o atacante Marcinho ganhou a posição titular no último coletivo antes do confronto com o Nacional-URU, pela Copa Libertadores e não decepcionou. O jogador marcou os dois gols da vitória de 2 a 0 do Flamengo e agora espera seguir lutando pela titularidade absoluta.\ “Eu quero ser titular, mas respeito a vontade de Joel. Qualquer partida que puder jogar, vou entrar com a mesma disposição, seja no começo ou com o jogo em andamento. Sempre que tiver a chance vou tentar colocar essa ‘pulga atrás da orelha’ do Joel, para ele se lembrar de mim”, afirmou o jogador, após a vitória.\

Marcinho ainda não conseguiu se firmar como titular absoluto no ataque rubro-negro e constantemente faz rodízio com Obina e Diego Tardelli na vaga ao lado de Souza. Por isso, o atleta não perde a disposição para conseguir seu espaço no time.

“Procuro entrar bem, independente se começo jogando ou entro depois”, explicou o atleta, que não quer resumir suas boas atuações às partidas da competição continental. “Venho fazendo boas atuações na Libertadores e isso dá confiança ao Joel para me escalar no Estadual”, completou.

O técnico Joel Santana não deixou de comentar os dois gols do atacante, que foi capaz de furar a zaga do Nacional, muito forte no jogo aéreo. “Conseguimos o mais difícil, que era entrar por cima, e o Marcinho foi muito feliz naquele momento”, disse o treinador.

Marcinho exalta trabalho do psicólogo do clube

Rio de Janeiro (RJ) - Destaque ao marcar os gols da vitória do Flamengo por 2 a 0 nesta quarta-feira, sobre o Nacional-URU, o atacante Marcinho colocou o trabalho do psicólogo do clube, Paulo Ribeiro, como um dos fatores primordiais da conquista. Segundo o matador, as orientações dadas durante a semana tiveram resultado.\ “O psicólogo, Paulo Ribeiro, fez um ótimo trabalho durante a semana. Ele passou tranqüilidade e nos disse da importância de não perder a cabeça, não ter jogador expulso e nos deu duas escolhas: optar pela raça, força e vontade que tem o Flamengo ou ter de ouvir as críticas que estávamos sofrendo a semana toda”, explicou Marcinho.\

O atacante afirmou que a boa apresentação serviu para recuperar o brilho que a equipe tinha ano passo, e que os críticos afirmavam ter se extinguido. Segundo Marcinho, a vitória foi uma resposta boa aos torcedores, na partida que classificou como ‘a mais importante do ano’.

“Fizemos um jogo que não foi um espetáculo de técnica, mas a superação prevaleceu”, afirmou Marcinho, que ainda disse: “O Flamengo soube jogar com inteligência. Soube jogar como uma Libertadores pede”.

Depois de críticas, Joel comemora vitória do Flamengo

Rio de Janeiro (RJ) - O técnico Joel Santana comemorou a vitória do Flamengo sobre as críticas que vinham recaindo sobre o elenco, após a vitória de 2 a 0 no Nacional-URU. A equipe vinha sofrendo muitas críticas por conta das expulsões na partida de ida, no Uruguai e pela confusão com os jogadores do Botafogo no clássico do domingo.\ “O mais difícil foi a pressão de ter de vencer, depois dos acontecimentos no Uruguai, com o grupo nervoso. Esperávamos uma partida até mais difícil, já que eles não tinham a obrigação de vencer, porque têm mais dois jogos dentro de casa”, disse Joel, que ainda completou: “era uma partida chave. Era obrigação vencer e está de bom tamanho.\

O treinador também elogiou a postura tática da equipe, que conseguiu se portar de forma ofensiva em campo, sem cometer erros e, principalmente, neutralizar a jogada aérea da equipe do Nacional. Joel ainda elogiou as atuações de Luisinho e Kléberson.

“O Flamengo teve paciência, soube esperar a chance. Hoje mantivemos as características da equipe. O Ibson jogou bem solto, o Luís foi muito bem e o Kléberson fez uma excelente partida, taticamente. Poderíamos ter vencido por 3 a 0 com um pouco mais de capricho”, afirmou o treinador rubro-negro.

Joel Santana completou falando sobre a confiança que o elenco ganha com a boa atuação e com a vitória sobre o adversário, que possibilitou ao Flamengo recuperar a liderança do grupo 4. “Hoje não tivemos erros de defesa, daqueles que preocupam o torcedor. Isso dá confiança aos atletas”, concluiu.

PELÉNET

Flamengo supera o Nacional-URU e segue firme na Libertadores

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O Flamengo continua na luta por uma vaga às oitavas-de-final da Copa Libertadores da América. Na noite desta quarta-feira, no Maracanã, o Rubro-Negro superou o Nacional-URU, por 2 a 0. Os dois gols foram assinalados pelo apoiador Marcinho.

Com a vitória, o Flamengo chegou aos sete pontos e, momentaneamente, está na liderança do Grupo 4, após quatro partidas. O Nacional segue com seis, empatado com o Cienciano-PER. O Coronel Bolognesi-PER, com um, é o lanterna. Os peruanos se enfrentam na terça-feira, dia 25, em Tacna.

Na próxima rodada, o Flamengo sobe o morro e vai até Cusco encarar o Cienciano, em 9 de abril. No dia 3 do mesmo mês, o Nacional recebe o Coronel Bolognesi, em Montevidéu.

Porém, antes da Libertadores, o Rubro-Negro tem compromisso pelo Campeonato Estadual. Neste sábado, o Flamengo pega a Cabofriense, às 16h, no Maracanã, pela quinta rodada da Taça Rio.

Empurrado pela torcida, o Flamengo começou em cima do Nacional. Porém, o nervosismo tomou conta da equipe, que passou a errar muitos passes. Os uruguaios, por sua vez, equilibraram as ações e até poderiam ter inaugurado o placar.

Só que o Flamengo se tranqüilizou. Como conseqüência, aos 25 minutos, Marcinho fez o gol rubro-negro. A partir daí, absoluto em campo, o time poderia ter aumentado o marcador.

"Precisamos voltar com a mesma disposição do primeiro tempo. É importante fazer logo mais um gol. Isso vai tranqüilizar o nosso time para conseguir os três pontos", salientou Marcinho.

Ao contrário do primeiro tempo, o Nacional começou melhor. Só que esta "pressão" uruguaia durou apenas cinco minutos. O Flamengo logo retomou o controle da partida.

Não demorou muito para, aos 20 minutos, Marcinho deixar o seu segundo gol e também do Flamengo. Com o placar, o Nacional entregou os pontos. Já o Rubro-Negro, relaxado, ainda tentou o terceiro, mas se conformou com o resultado positivo e apenas esperou o apito final do árbitro.

Joel Santana diz ter acertado na escalação do Flamengo

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

A torcida do Flamengo respirou aliviada após a vitória do time sobre o Nacional-URU, por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã, pela Copa Libertadores. O técnico Joel Santana, que tinha algumas dúvidas, disse ter acertado ao escolher Marcinho, autor dos dois gols. O apoiador brigava pela vaga com o atacante Diego Tardelli.

Marcinho entrou na equipe e correspondeu

"Acertamos na escolha. Não gostei de um coletivo, mas na véspera do jogo fiz outro para ver a postura da equipe, que foi bem. Vamos esperar a próxima rodada para tentar a classificação", disse.

Segundo Joel Santana, o resultado positivo foi determinante para tirar a tensão que pairava sobre a Gávea. "O aborrecimento no Uruguai mexeu e deixou o grupo nervoso, tenso, fazendo com que esse jogo saísse de seus padrões normais. O placar de 2 a 0 ficou de bom tamanho", frisou.

Apesar da tensão pré-jogo, quem assistiu ao duelo pôde perceber que a arbitragem não teve o trabalho que era esperado. "Tem coisas no futebol que não se explica. Muitos estavam cobrando o emocional da equipe, mas o jogo não foi muito catimbado e serviu para acalmar jogadores e torcida" analisou o técnico, que aprovou a determinação dos jogadores.

"O Flamengo jogou com muita raça. E quando a equipe tem esse tipo de postura, dá moral, principalmente, para os que estão entrando, como Renato Augusto e Luizinho", encerrou.

Após os gols, Marcinho espera se firmar como titular do Flamengo

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

Herói do jogo com dois gols (vitória do Flamengo sobre o Nacional-URU por 2 a 0), Marcinho entrou de vez na briga por uma vaga no time titular. O atacante chegou aos três na Copa Libertadores e lidera artilharia da equipe na competição.

Marcinho (dir.) comemora com Souza um de seus dois gols na partida do Maracanã

"Tenho que respeitar a opinião do técnico Joel Santana. Mas sempre que tiver oportunidade, vou colocar uma pulga atrás da orelha dele", declarou o apoiador rubro-negro.

O jogador elogiou o papel da torcida. "Sabíamos que teríamos dificuldade e precisaríamos do apoio da nação rubro-negra. E ela não nos decepcionou. Foi uma noite inesquecível", analisou.

No lance do segundo gol, o atacante destacou a participação do companheiro Juan. "Ele, que é baixinho, conseguiu cabecear uma bola no meio dos grandões do Nacional. Tive sorte de pegar o rebote e fazer o gol", lembrou.

Marcinho disse ainda que a vitória afastou de vez a má imagem deixada em Montevidéu, quando a equipe foi derrotada por 3 a 0. "Entramos pensando em fazer um bom jogo. Jogamos com liberdade e tranqüilidade. Esquecemos completamente a partida no Uruguai", afirmou.

O trabalho do psicólogo Paulo Ribeiro também foi ressaltado por Marcinho. "Foi importante, pois não tivemos nenhum jogador expulso. Durante a semana, conversamos com o Paulo, que fez um ótimo trabalho. Ele nos passou tranqüilidade, pediu para que não perdêssemos a cabeça e resgatar o que a equipe tem de melhor", encerrou.

GLOBOESPORTE

Marcinho garante a vitória do Flamengo

Atacante faz dois gols no Nacional-URU, e o Rubro-negro assume a liderança do Grupo 4

Thiago Lavinas

A escalação de Marcinho só foi decidida momentos antes da partida. E o técnico Joel Santana acertou em cheio ao escolher o atacante para ser o companheiro de Souza. O talismã do time na Taça Libertadores fez os dois gols da vitória do Flamengo sobre o Nacional, do Uruguai, nesta quarta-feira, no Maracanã. Marcinho já havia garantido o triunfo sobre o Cienciano nos acréscimos na segunda rodada da competição.

Com a vitória de 2 a 0, o Flamengo assumiu a liderança do Grupo 4 da Taça Libertadores com sete pontos. O Cienciano-PER, com um jogo a menos, e Nacional-URU, têm seis pontos. Com poucas chances de classificação, o Coronel Bolognesi está em último lugar com um ponto.

A próxima partida do Flamengo na Taça Libertadores será no dia 9 de abril contra o Cienciano, em Cuzco, no Peru. A cidade fica a 3.400m acima do nível do mar. Antes, no dia 3 de abril, o Nacional-URU encara o Coronel Bolognesi-PER, em Montevidéu, no Uruguai.

Marcinho deixa o Flamengo em vantagem

O jogo começou nervoso, com o Flamengo errando muitos passes. Mas o time manteve a cabeça no lugar apesar do cartão amarelo de Souza logo aos três minutos em um carrinho desnecessário na lateral do campo. O primeiro ataque rubro-negro com perigo só aconteceu aos nove minutos quando Renato Augusto fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a cabeçada de Souza para fora. A marcação do Nacional era forte. E o time uruguaio chegava rápido no contra-ataque. Em um deles, Bertolo recebeu passe na entrada da área e chutou. A bola passou pelo canto esquerdo assustando o goleiro Bruno.

Souza, do Flamengo, tenta se livrar da marcação do Nacional-URU

O segundo susto aconteceu aos 15 minutos. Escanteio para o Nacional. Após a cobrança, Romero subiu livre e cabeceou no canto direito. Bruno conseguiu tocar na bola, que ainda bateu na trave e nas pernas de Fornaroli. Mas o atacante não conseguiu dominá-la.

Mesmo sem dominar a partida, o Flamengo conseguiu chegar ao primeiro gol aos 25 minutos. Marcinho apareceu bem pelo setor direito e tentou cruzar. A bola bateu em Acosta e foi para escanteio. Na cobrança, confusão na área. Souza desviou de cabeça e a bola sobrou para Marcinho. O atacante se enrolou com o goleiro Viera, mas conseguiu tocar rasteiro para o gol e abrir o placar: Flamengo 1 a 0!

A torcida, que estava tímida, começou a cantar com vontade no Maracanã. O gol também acalmou o time, que passou a tocar mais a bola e criar boas jogadas. Se no início da partida o Rubro-negro sentia muito a ausência de Leo Moura, que cumpria suspensão por causa da expulsão no último jogo contra o Nacional, aos poucos Luizinho começou a criar boas jogadas. Em uma tabela com Souza, o lateral-direito rolou para Ibson, que entrava na área. O chute foi forte, desviou na defesa e encobriu o goleiro Viera. A bola raspou no travessão e foi para escanteio. Pouco depois, Kleberson mandou uma bomba, só que para fora e sem muito perigo. No fim do primeiro tempo o Nacional voltou a assustar. Morales cruzou para a área, a bola passou por todo mundo e Bruno defendeu no susto.

Oportunismo de Marcinho no segundo gol

Marcinho comemora gol do Flamengo contra o Nacional pela Libertadores

Os times voltaram para o segundo tempo sem alterações. E a partida também não mudou, com poucas chances para os dois lados. Renato Augusto arriscou da entrada da área, mas a bola subiu e passou por cima do travessão. Pouco depois, Souza cabeceou livre na marca do pênalti, mas para fora. O Nacional chegou com perigo em uma tabela entre Morales e Fornaroli. Mas o zagueiro Fábio Luciano conseguiu cortar antes da conclusão dentro da área.

Aos 20 minutos, quando a partida começava a ficar perigosa, saiu o segundo gol rubro-negro. Luizinho cruzou para a área. Juan cabeceou e a bola bateu na trave esquerda. Na sobra, a bola veio limpa para Marcinho, que não perdeu a chance. De cabeça, colocou no canto direito sem chance para o goleiro Viera. Flamengo 2 a 0!

O gol desanimou o Nacional, que parou de pressionar. Aos 34 minutos, Souza deixou o campo com dores musculares. Obina entrou no time. Mas pouco produziu. E o rubro-negro passou a administrar a partida, sem demonstrar muita vontade de devolver o placar de 3 a 0 da partida de ida, no Uruguai. E no fim a torcida do Flamengo comemorou a vitória com a música "chega de chororô".

Marcinho, o herói: 'Não perdemos o brilho'

Apoiador faz terceiro gol na Libertadores e diz que time demonstrou garra

Eduardo Peixoto

O Flamengo fez quatro gols nesta Taça Libertadores. Todos no Maracanã e três marcados por Marcinho. Herói contra o Cienciano, quando anotou o gol da vitória aos 43 minutos do segundo tempo, o jogador repetiu a dose nesta quarta-feira. Fez duas vezes no triunfo por 2 a 0 sobre o Nacional (assista aos gols da partida no vídeo ao lado).

Na entrevista após o jogo, ele adotou um discurso de desabafo. Lembrou das críticas que o Fla sofreu durante a semana e do quanto os jogadores se esforçaram para voltar a apresentar o bom futebol do fim de 2007.

- Resgatamos aquele espírito do ano passado. E hoje a gente provou que não perdeu aquele brilho. Equipe guerreira e que sempre busca a vitória. O time soube neutralizar o que o Nacional tinha de melhor, que era a bola aérea - diz o artilheiro flamenguista.

Até o breve coletivo de 16 minutos de terça-feira, Marcinho seria reserva de Diego Tardelli. Mas em pouco tempo ele convenceu Joel Santana de que merecia a vaga. No vestiário, o técnico Joel Santana comentou sobre a escolha acertada.

- Até nas escolhas nós acertamos. Quem acompanha os treinos viu que eu testei essa opção no último coletivo. E o Marcinho foi muito feliz - declara o treinador.

Joel esperava jogo mais difícil

Técnico afirma que o Flamengo teve a paciência necessária para vencer o Nacional

O Nacional avisou que não se assustaria com a pressão da torcida do Flamengo. Mas, na opinião do técnico Joel Santana, o time uruguaio não foi um adversário tão perigoso quanto ele esperava.

Na análise do técnico rubro-negro, a partida esteve sob controle durante os 90 minutos, e a equipe carioca soube suportar a forte pressão que sofrera durante a semana.

- Esperávamos talvez até uma partida mais difícil. O mais complicado deste jogo foi a pressão que sofremos. Deixou o grupo nervoso, tenso - declara Joel.

O Flamengo marcou um gol em cada tempo - as duas vezes com Marcinho - e voltou à liderança do Grupo 8 na Taça Libertadores, com sete pontos. Durante a semana, o técnico alertou sobre a força do Nacional no jogo aéreo. Curiosamente, os dois gols flamenguistas surgiram deste tipo de jogada.

- O Flamengo teve a paciência necessária. Por incrível que pareça, conseguimos entrar na defesa deles em duas bolas por cima - afirma o técnico do Fla.

Técnico do Nacional dá 'piti' e se cala

Gerardo Pelusso alega falta de cadeira e não dá declarações após derrota no Maracanã

Eduardo Peixoto

Quem gostaria de saber a opinião dos jogadores e do técnico do Nacional após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, ganhou o silêncio como resposta. Depois do jogo, o técnico Gerardo Pelusso se recusou a falar por um motivo curioso: a ausência de cadeira na sala de imprensa. O treinador do time uruguaio olhou para os jornalistas e avisou:

- Quando vocês tiverem pelo menos uma cadeira para sentar, voltem a me chamar.

A organização do estádio providenciou a cadeira solicitada. Mas nem assim Pelusso ou qualquer outro jogador do Nacional apareceram para dar declarações.

Curiosamente, no Uruguai, as entrevistas do Flamengo ocorreram no corredor do vestiário do estádio Parque Central. E, tanto o técnico Joel Santana como Bruno e Leo Moura conversaram com os repórteres em pé.

Marcinho, o herói: 'Não perdemos o brilho'

Apoiador faz terceiro gol na Libertadores e diz que time demonstrou garra

Eduardo Peixoto

O Flamengo fez quatro gols nesta Taça Libertadores. Todos no Maracanã e três marcados por Marcinho. Herói contra o Cienciano, quando anotou o gol da vitória aos 43 minutos do segundo tempo, o jogador repetiu a dose nesta quarta-feira. Fez duas vezes no triunfo por 2 a 0 sobre o Nacional (assista aos gols da partida no vídeo ao lado).

Na entrevista após o jogo, ele adotou um discurso de desabafo. Lembrou das críticas que o Fla sofreu durante a semana e do quanto os jogadores se esforçaram para voltar a apresentar o bom futebol do fim de 2007.

- Resgatamos aquele espírito do ano passado. E hoje a gente provou que não perdeu aquele brilho. Equipe guerreira e que sempre busca a vitória. O time soube neutralizar o que o Nacional tinha de melhor, que era a bola aérea - diz o artilheiro flamenguista.

Até o breve coletivo de 16 minutos de terça-feira, Marcinho seria reserva de Diego Tardelli. Mas em pouco tempo ele convenceu Joel Santana de que merecia a vaga. No vestiário, o técnico Joel Santana comentou sobre a escolha acertada.

- Até nas escolhas nós acertamos. Quem acompanha os treinos viu que eu testei essa opção no último coletivo. E o Marcinho foi muito feliz - declara o treinador.

Fla começa nervoso, mas depois se controla

Após chute em rival caído, Ibson troca até abraços fraternais com adversário

Eduardo Peixoto

Mais do que um cartão amarelo, o carrinho violento de Souza aos três minutos logo levantou a questão da instabilidade emocional dos jogadores do Flamengo. Quatorze minutos depois, Renato Augusto e Ibson chutaram Fornaroli quando o adversário estava caído.

Mas as atitudes acabaram sendo alarmes falsos. Na vitória de 2 a 0 nesta quarta-feira, contra o Nacional, os jogadores conseguiram cumprir a missão imposta na segunda pelo capitão Fábio Luciano: vencer e terminar a partida com 11 atletas em campo.

Após os lances violentos antes da metade do primeiro tempo, as jogadas desleais foram substituídas por disposição. Mas na bola. No segundo tempo, ao tirar uma bola de carrinho, Cristian vibrou intensamente e ganhou aplausos eufóricos da torcida.

Até quando receberam entradas mais duras dos uruguaios, os rubro-negros não reagiram. Em determinado momento, Ibson chegou, após receber uma falta, até a dar um abraço carinhoso no mesmo Fornaroli que havia chutado na etapa inicial.

- Nossa equipe foi sempre calma. Tivemos deslizes, tivemos. Mas fomos massacrados demais. Todo mundo tem seus problemas. Procuramos mostrar o caminho e o que é melhor para nós. Que bom que a equipe voltou a ter equilíbrio emocional. É bom para dar tranqüilidade ao nosso torcedor - diz o técnico Joel Santana.

Autor dos gols da vitória, Marcinho também destacou que o time não teve jogadores expulsos.

- Demos uma resposta a quem dizia que o Flamengo estava perdendo a cabeça e o brilho. Soubemos jogar como a Libertadores pede. Não foi nenhum jogador expulso e isso foi o mais importante - diz Marcinho, autor dos gols do Fla na noite.

Juniores: Fla goleia o Botafogo

Paulo Sérgio, duas vezes, e Pedro Beda marcaram os gols, e o Rubro-Negro segue 100%

Pedro Beda (esquerda) deixou sua marca

Longe das polêmicas dos últimos confrontos entre os profissionais, os times de juniores de Flamengo e Botafogo se enfrentaram nesta quarta-feira pelo Campeonato Estadual da categoria. Ao contrário do que aconteceu no último domingo, entre a garotada o Rubro-Negro levou a melhor e saiu com a vitória por 3 a 0, gols do xodó Paulo Sérgio (2) e Pedro Beda, artilheiro do clube na última Copa São Paulo. Com o resultado, o Flamengo segue com 100% de aproveitamento na Taça Rio e lidera o Grupo A, com 12 pontos. Já o Botafogo é o terceiro do Grupo B, com apenas quatro pontos.

Rivalidade restrita aos profissionais

Juniores de Fla e Bota reeditam clássico do último domingo, mas sem provocações

João Gabriel Rodrigues

Juniores do Flamengo e Botafogo deixaram a rivalidade de lado na Gávea

A rivalidade acirrada entre Flamengo e Botafogo parece ter ficado restrita ao futebol profissional. Nesta quarta-feira, as equipes voltaram se enfrentar, dessa vez pelo Campeonato Estadual de Juniores, na Gávea. Em um jogo em que poucas faltas geraram uma maior reclamação dos jogadores, o Flamengo deu o troco e venceu por 3 a 0, gols de Paulo Sérgio (dois) e Pedro Beda.

As únicas provocações relacionadas ao clássico do último domingo vinham da torcida, que insistia em pegar no pé da equipe botafoguense. Em campo, porém, o que se viu foi uma partida corrida, com chances para ambos os lados. Os gols rubro-negros só saíram na etapa final.

Destaque da partida com dois gols, o atacante Paulo Sérgio, que já atuou pelos profissionais, garante que a rivalidade existe, mas que, nos juniores, não tem a dimensão alcançada no confronto entre os profissionais.

- A gente sabe da repercussão que a rivalidade entre Flamengo e Botafogo atingiu nos profissionais, mas aqui não existe isso. Há a rivalidade, sim, mas a luta é sadia, gostosa. O futebol, como em todos os outros lugares, é duro, mas é bem jogado - afirma.

O goleiro Bruno, do Botafogo, foi um dos maiores alvos das provocações da torcida. Incentivado, talvez, pela antipatia que o goleiro Castillo alcançou entre os rubro-negros. Bruno, porém, garante estar acostumado com a situação, presente também nos outros clássicos.

- A rivalidade é normal entre os clubes grandes. Não é especial para o confronto entre Flamengo e Botafogo. Sabemos do clima que se criou entre os profissionais dos dois times, mas ficou restrito a isso. Não nos deixamos influenciar - diz.

LANCE

Marcinho dá o troco para o Fla contra o Nacional

Depois de perder no Uruguai, Mengão mostra quem manda no Maraca

Marcinho salvou o Flamengo novamente (Crédito: EFE)

LANCEPRESS!

Mengão, maior torcida do mundo, recordista de títulos de Brasileiros. Se as característas tornam o Flamengo um gigante, nesta quarta-feira os "inhos" rubro-negros foram decisivos na vitória do time de Joel Santana por 2 a 0 sobre o Nacional. Explica-se: Marcinho fez os dois gols do jogo e Luizinho, que substituiu Leonardo Moura, foi o principal municiador de jogadas.

Com o triunfo, o Rubro-Negro passou a somar a sete pontos e, provisoriamente, assumiu a liderança do Grupo 4 da Libertadores.

Logo no início do jogo, o Flamengo dava mostras que o nervosismo ainda atormentva o time. Prova disto se deu aos três minutos, quando Souza recebeu cartão amarelo após dar entrada violenta em Victorino.

O Rubro-Negro começou com o domínio territorial, mas o Nacional que protagonizou os primeiros lances de perigo. Aos 12 minutos, Bértolo, após fazer tabela com Richard Morales, chutou pelo lado esquerdo do gol de Bruno. Quatro minutos depois, o camisa 1 rubro-negro fez um defesaço em cabeçada de Romero e teve sorte na seqüência do lance.

O Flamengo só voltou a aparecer aos 25 minutos de jogo, justamente no lance em que abriu o placar. Luizinho, uma das principais figuras no primeiro tempo, cobrou escanteio na cabeça de Ronaldo Angelim. O camisa 4 rubro-negro cabeceou para o meio da área e o outro zagueiro, Fabio Luciano desviou. A bola sobrou para Marcinho, que depois de indecisão do goleiro Viera, abriu o placar.

No segundo tempo, o time de Joel Santana se mostrou disposto a decidir o jogo, detendo, mais uma vez, o domínio territorial. O primeiro lance de perigo, no entanto, só se deu aos 18 minutos, quando Souza, livre, cabeceou para fora cruzamento de Luizinho.

Luizinho, principal figura rubro-negra no primeiro tempo, voltou a ser decisivo aos 20 minutos do segundo tempo. O lateral-direito fez belo cruzamento para Juan, que cabeceou na trave. No rebote,\ Marcinho, também de cabeça, ampliou o placar: Flamengo 2 a 0.\

Joel Santana é só elogios aos seus comandados

Técnico ficou satisfeito com desempenho do Fla contra o Nacional

LANCEPRESS!\ O técnico do Flamengo, Joel Santana, gostou da atuação do seu time na vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, nesta quarta-feira, no Maracanã, pela Copa Libertadores. Ele foi só elogios a vários jogadores e em especial ao lateral-direito Luizinho.\

- É um jogador muito rápido, aplicado e caprichando em sua última bola sempre terá ótimo rendimento. Kléberson foi excelente taticamente e Ibson, que ficou mais solto, também chegou bem - disse o técnico.

Outro que teve bom desempenho foi Renato Augusto. Depois de ficar fora da equipe por quase 50 dias por causa da lesão na face, ele também recebeu elogios do chefe Joel.

- Jogador que teve problema com as duas fraturas na face, mas em nenhum momento parou. Não é um jogador que tem tendência de engordar. Faltava ritmo de jogo, perder o medo. Contra o Botafogo quando o substitui a torcida ameaçou uma vaia, mas desistiu. Precisava guardá-lo para o jogo de hoje - completou Joel Santana.

Nacional-URU se recusa a falar com imprensa

Treinador uruguaio reclama das instalações do Maracanã

LANCEPRESS!\ Após sofrer derrota no Maracanã para o Flamengo por 2 a 0, nesta quarta-feira, um fato inusitado ocorreu na entrevista coletiva com o técnico do Nacional-URU, Gerardo Peluso.\

Visivelmente irritado, o técnico disparou contra o Maracanã e contra a imprensa.

- Não podemos falar desse jeito. Quando vocês estiverem preparados e tiverem uma cadeira para sentar, voltem a me chamar - declarou o treinador, para em seguida bater a porta.

Além do técnico, nenhum jogador do Nacional falou com a imprensa

Marcinho: 'Foi a partida mais importante do ano'

Meia-atacante do Flamengo brilhou na vitória sobre o Nacional

LANCEPRESS!\ O meia-atacante Marcinho, autor dos dois gols do Flamengo na vitória por 2 a 0 sobre o Nacional nesta quarta-feira pela Copa Libertadores, sabia que essa partida seria fundamental para o time no restante do ano. Sua declaração após o jogo mostrou bem isso.\

- Foi o jogo mais importante do ano até o momento. Se perdêssemos haveria cobrança grande e a torcida iria reclamar. Demos uma resposta e jogamos como a Libertadores pede - afirmou Marcinho.

Além de aliviar a pressão sobre o time, Marcinho ressaltou a volta do espírito guerreiro que moveu o Flamengo no Campeonato Brasileiro do ano passado.

- Essa vitória foi a maior prova de que não perdemos o espírito guerreiro. Tivemos uma apresentação em que neutralizamos a bola aérea deles. Venho bem nos jogos da Libertadores. Isso tem dado confiança para o Joel me escalar nos jogos do Estadual.

Marcinho divide méritos de seu primeiro gol

Jogador diz que Fábio Luciano foi o principal responsável pelo tento

LANCEPRESS!\ Autor dos dois gols da vitória do Flamengo sobre o Nacional, Marcinho mostrou humildade, considerando Fabio Luciano o principal responsável pelo seu primeiro tento no jogo.\

– Eu só completei a jogada. Noventa por cento do gol foi do Fábio Luciano, que ganhou no alto a disputa da bola com o zagueiro uruguaio – enfatizou o atacante.

Marcinho, que tornou a dizer que não tem vaidades em relação a uma vaga no time titular, exaltou o show dado pela Nação Rubro-Negra no jogo desta quarta-feira.

– Só quem está ali dentro sabe o que uma pessoa pode sentir ao ouvir seu nome gritado. É uma noite inesquecível. Lembrarei por muito tempo – vibrou Marcinho.

Joel Santana evita falar sobre o Cienciano

Técnico preferiu não se alongar a respeito da altitude de Cuzco

LANCEPRESS!\ Depois da vitória sobre o Nacional e a conseqüente retomada da liderança do Grupo 4 da Libertadores, Joel Santana não quis tecer muitos comentários sobre a altitude de Cuzco, provável lugar do confronto com o Cienciano, próximo adversário rubro-negro - no próximo dia 9, os clubes se enfrentam no Peru. Detalhe: o Rubro-Negro ainda luta para tirar o jogo da altitude.\

- Vou deixar essa questão para o Runco e para os fisiologistas. Vi o jogo deles contra o Nacional, na altitude, e foi tudo normal - limitou-se a dizer, falando sobre uma possível espécie de pré-temporada em Cuzco, para que o clube se aclimate às condições locais.

Sobre os perigos da equipe peruana, Joel destacou dois jogadores:

- Eles têm um time que imprime velocidade, eles têm um baixinho (Chiroque) pela esquerda que tem qualidade e um japonezinho (Sawa) muito rápido.

Joel crê que, sem capricho, Flamengo golearia o Nacional

Técnico, no entanto, disse que vitória por 2 a 0 ficou de bom tamanho

LANCEPRESS!

O semblante de Joel Santana após a vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Nacional apontava um sentimento: o alívio. A tranqüilidade, no entanto, não impediu o treinador rubro-negro de fazer algumas ressalvas sobre a atuação de seu time nesta quarta-feira.

- Poderíamos vencer por 3 a 0, mas, por capricho, vencemos apenas por dois, mas ficou de bom tamanho. Hoje (quarta-feira), não tivemos erros de defesa e, quando a equipe não erra, ganha mais moral. Foi um jogo para jogadores como Luizinho, Renato Augusto e Marcinho ganharem ritmo - festejou.

Joel apontou a obrigação da vitória como algo que dificultou ainda mais o jogo desta quinta-feira.

- O mais difícil desse jogo foi a pressão de ter de vencer, principalmente pelo que aconteceu no Uruguai. O grupo ficou tenso e esperávamos, talvezm um jogo mais difícil. Eles marcaram nosso meio-de-campo e utilizam duas linhas de quatro. O importante foi que voltamos à liderança do Grupo 4 - encerrou.