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Clipp 28/agosto

Noticiário do Flamengo na midia

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O Globo

Muito mais do que um lateral

Artilheiro do time no Brasileiro, Juan se torna peça-chave no Flamengo de Joel

Legenda da foto: JUAN SAI da piscina da Gávea. O lateral é o artilheiro do Flamengo no Brasileiro com quatro gols

Mauricio Fonseca

Otécnico Joel Santana só saberá hoje com quem poderá contar para o clássico de amanhã contra o Botafogo. Além de querer observar mais um pouco Renato Augusto, que deverá substituir Maxi, vetado (lesão muscular), o treinador do Flamengo espera pelo julgamento de Roger e Juan, que foram expulsos contra o Fluminense. Se perder Roger, Joel terá que quebrar a cabeça para escalar o time. O que ele não conta em hipótese alguma é ficar sem Juan, até agora o grande destaque da equipe no Brasileiro.

- Juan é um jogador maduro, atravessa grande fase. É muito técnico, finaliza bem e tem bom preparo físico. É um dos bons laterais do Brasil - disse Joel ontem.

Dez mil ingressos já foram vendidos

O treinador rubro-negro não está exagerando. Com quatro gols, o lateral-esquerdo, de 25 anos, é o artilheiro da equipe no Brasileiro. Contra o Goiás, no domingo, ele marcou seu segundo gol consecutivo - já marcara na goleada de 4 a 0 sobre o Juventude.

Filho de uma família paulista de classe média, Juan foi criado dentro do São Paulo. Durante oito anos, teve Kaká como companheiro nas divisões de base do Morumbi.

- Muitas vezes, o Kaká foi reserva nas divisões de base, mas sempre teve tratamento especial no clube, devido à sua técnica e também pela inteligência - afirmou.

Eles se separaram em 2000, quando o lateral foi contratado pelo Arsenal, depois de chamar a atenção num torneio de juniores na Holanda. Juan morou em Londres por dois anos e meio e só atuou pela equipe B do clube inglês.

- Foi muito bom para mim a passagem pelo futebol inglês. Fui para lá sozinho e tive que me adaptar a um novo estilo de jogo e de vida - conta o jogador, que mora em Botafogo com a mulher Renata.

Quando recebeu em 2004 uma proposta do Fluminense para voltar ao Brasil, aceitou o desafio na hora. Precisava mostrar quem era. Afinal, jogava na Inglaterra, mas ninguém o conhecia no futebol brasileiro.

- A readaptação não foi fácil. Senti muito o calor do Rio no início, sem falar na forma de o time jogar. Meu segundo ano nas Laranjeiras já foi bem melhor - lembrou, acrescentando que, depois de três anos e meio na cidade, já se sente completamente adaptado.

A seleção, evidentemente, está em seus planos, ainda que não seja uma fixação. E Juan tem todo o direito de sonhar com a camisa amarela. Afinal, o país não conta com tantos laterais de bom nível e nem mesmo Gilberto e Kleber, que vêm sendo convocados, são uma unanimidade no país:

- É lógico que quero chegar à seleção. Mas sem estresse. As coisas têm que acontecer naturalmente.

Como foi expulso por ter levado o segundo cartão amarelo no Fla-Flu, Juan deverá ser absolvido. Já Roger corre mais riscos, pois está citado em dois artigos. Maxi está fora e deve ser substituído por Renato Augusto, que ontem fez um gol na vitória de 3 a 0 sobre o Guanabara, em jogo-treino realizado na Gávea. De qualquer maneira, Joel só vai anunciar o time momentos antes do jogo.

Os ingressos para o clássico estão à venda desde sexta-feira, das 11h às 17h, nos seguintes pontos: Gávea, General Severiano, Caio Martins, Rio-Sampa, Laranjeiras, Loja Kappa da Barra da Tijuca e bilheteria 8 do Maracanã. A venda antecipada termina amanhã, às 17h. Depois disso só nas bilheterias do estádio. Arquibancada custa R$25; cadeira inferior, R$20; e cadeira especial, R$100. Já foram vendidos cerca de 10 mil bilhetes.

Fernando Calazans

A vida real

Há dois ou três jogos, a torcida do Flamengo faz a festa no Maracanã. Muito bonito. A do último domingo então, na vitória sobre o Goiás, nem se fala. Estádio lotado. Placar convincente: 3 a 1. Manchetes em todos os jornais e colunas do Rio, incluindo esta. Tudo bem. Quem não se contagia com uma torcida daquelas? Mas, depois, será preciso cair na realidade, que não é festa.

Ao contrário, é até sombria. Porque uma coisa de muito ruim, muito ruim mesmo, está acontecendo com o Flamengo, sem que torcida e diretoria se dêem conta. O que o clube está comemorando com festas e bandeiras desfraldadas não é o título do campeonato, não. Nem sequer uma classificação para a final, para a semifinal, coisas assim, que por sinal não existem no Campeonato Brasileiro.

O que o Flamengo anda comemorando, pelas ruas e pelos botequins também, é a saída da zona de rebaixamento do campeonato. Vou repetir: o Flamengo está comemorando até fuga da zona de rebaixamento.

O que significa isso? Significa que a imensa torcida, essa torcida sem igual como escrevi ontem, já está se acostumando com o que os últimos anos têm proporcionado: um Flamengo caindo pelas tabelas, brigando para não cair para a Segunda Divisão.

E convenhamos: o Flamengo não é clube para se contentar apenas em permanecer na Primeira Divisão. O Flamengo foi campeão brasileiro cinco vezes. O Flamengo é outra coisa, muito maior do que simples participante de campeonato, mero figurante. Façam-me o favor, dirigentes e torcedores: isso não é Flamengo.

O que eu quero saber (e acho que os milhões de torcedores espalhados pelo Brasil também deviam querer saber) é o seguinte: quando é que o Flamengo vai voltar a disputar o título do Campeonato Brasileiro?\ Ah, isso sim é que eu quero saber.\

Renato Mauricio Prado

Tira-teima

Na boa vitória sobre o Goiás, no último domingo, o Flamengo bateu o recorde de público, neste Campeonato Brasileiro, mas tal marca deve durar apenas até amanhã, quando o rubro-negro enfrentará o Botafogo - o clube carioca mais bem classificado na tabela e contra quem já fez, este ano, quatro jogos pra lá de emocionantes, todos terminando empatados, com muitos gols!

No Estadual, foram três duelos (3 a 3, na Taça Guanabara, e duas vezes 2 a 2, na decisão do título, que acabou ficando com o Fla, na disputa por pênaltis).

Nas três partidas, o alvinegro foi tecnicamente superior, comandou o placar a maior parte do tempo, mas não conseguiu vencer.

Pela campanha dos dois, no Brasileirão (no primeiro turno, houve outro empate, em 2 a 2), o Glorioso é, uma vez mais, favorito. Mas como em clássicos isso não quer dizer muito, a perspectiva é de um grande jogo, com promessa de muitos gols e emoções até o fim. Todos ao Maracanã!

Enquanto o Botafogo deve ter o retorno de Dodô, o Flamengo sofre com a certeza do desfalque de Maxi (que é mesmo bom jogador e vinha acertando o ataque) e as dúvidas sobre Roger e Renato Augusto. Sintomaticamente, os três com problemas musculares...

Se não puder contar com nenhum deles, somente o grito da torcida e a famosa garra rubro-negra podem equilibrar o jogo. Desde que, é claro, Joel Santana não cometa o desvario de escalar o Léo Lima...\ Importante: o empate, desta vez, é mau resultado, tanto para o Flamengo quanto para o Botafogo.\

Ancelmo Gois

Olavo Santana

A piada é velha. Mas o rubro-negro Luís Carlos Barreto dizia ontem, todo prosa com a saída do Flamengo da zona de rebaixamento, que "o novo nome de Joel Santana é Olavo".

É que, como o personagem da novela "Paraíso tropical" fez com Bebel, o técnico tirou o Fla da zona. Faz sentido.

Jornal dos Sports

Maxi está fora do clássico contra o Botafogo

Maxi Biancucchi já marcou duas vezes pelo Flamengo

O argentino Maxi Biancucchi está fora do clássico contra o Botafogo nesta quarta-feira às 20h30, no Maracanã. Após exame feito nesta segunda-feira, foi detectado um estiramento de grau um na sua coxa esquerda. O hermano sentiu a lesão após dar uma arrancada no último jogo, contra o Goiás. O Rubro-negro venceu o Esmeraldino por 3 a 1 e o jogador mostrou a raça e habilidade que a torcida já se acostumou a ver.

Maxi queria atuar de qualquer jeito no clássico desta quarta-feira, mas o departamento médico do clube preferiu poupa-lo para evitar uma problema maior depois. Por não se tratar de um caso grave, há grandes possibilidades do primo de Messi voltar ao time na partida contra o Sport no próximo domingo, no Maracanã.

Joga ou não, Joel?

Técnico rubro-negro esconde o jogo. Ele prefere manter o mistério sobre a escalação de Maxi

Nathan de Lima e Thiago Bokel

Maxi sente muitas dores, mas Joel diz que ele pode jogar

Ainda embalado pela excelente e  incrível seqüência de quatro vitórias nos últimos cinco jogos, o Flamengo vive um clima de euforia completa depois de ficar mais de dois meses na zona de rebaixamento e ter conseguido escapar provisoriamente da degola.

Após o treino de ontem na Gávea, o departamento médico rubro-negro havia informado que a ressonância magnética feita no atacante Maxi Biancucci apontou um estiramento muscular de grau um na coxa esquerda e que, por esse motivo, ele estaria vetado para o clássico de amanhã com o Botafogo. A esperança era de que o jogador estivesse pronto para atuar no sábado contra o Sport no Maracanã. Entretanto, o técnico Joel Santana fez questão de colocar um clima de mistério no ar.

“Quem disse que o Maxi não irá jogar? O departamento médico me deu esperança de contar com o jogador, tanto que ele irá para a concentração conosco. Pretendo usar o que tenho de melhor, a minha força máxima contra o Botafogo”, despistou o treinador.\ Apesar de toda expectativa de Joel em contar com o gringo no ataque, as notícias dadas pelo próprio jogador não são tão positivas assim. Maxi entregou que dificilmente terá condições de jogo amanhã.\

“Ainda sinto muita dor. A última noite foi terrível para mim, mal consegui dormir. Senti um incômodo muito forte”, admitiu Maxi, antes de ser puxado pelo treinador para o vestiário para não entregar mais dicas ao adversário. Em tom irônico, Joel chamou o atacante: “Maxi, venha aqui que eu preciso ‘hablar”(sic) com você”. Ele provocou muitas risadas de quem viu a cena.

Maxi chegou ao Flamengo no início do mês passado e,  apesar de toda a desconfiança inicial da torcida, conseguiu provar seu valor e virou um dos xodós do time. Em cinco jogos com a camisa do Fla,  marcou dois gols, contra Fluminense e Juventude. A contusão na partida do último domingo frustrou os planos de Joel, mas como Maxi já mostrou ser um leão, a esperança de vê-lo em campo no clássico ainda não morreu.

Joel Santana sem escalação, para não dar dicas

Renato Augusto tem condições físicas para jogar, mas Joel não confirma

O técnico Joel Santana ganhou outra boa notícia na tarde de ontem. O apoiador Renato Augusto, recuperado de um estiramento na coxa direita, está liberado para voltar a jogar. O jogador não atua em partidas oficiais desde a vitória por 2 a 1 sobre o Náutico, no Maracanã.

No entanto, Renato ainda não tem presença confirmada no clássico de amanhã contra o Botafogo. Mais uma vez, Joel fez mistério sobre o time que começará jogando.

"Não digo que ele começará na reserva ou no time titular para não dar pistas ao Cuca. O Renato é muito importante, mas ficou fora de algumas partidas e levará um tempo para se recondicionar. Pode ser que eu o escale de início contra o Botafogo, porém, ainda quero ter a confirmação do departamento médico para saber se ele está completamente recuperado", explicou o comandante rubro-negro.

A cautela de Joel tem um motivo especial. Na semana passada, o apoiador já havia sido liberado para voltar na partida contra o Juventude, mas o treinador preferiu poupar o jogador para o jogo do final de semana contra o Goiás. Um dia após a goleada sobre o clube gaúcho, Renato Augusto sentiu novamente a lesão e desfalcou a equipe mais uma vez.

Agora, no entanto, o meio-campo parece estar totalmente recuperado. Prova disso é que ontem participou do jogo-treino que os reservas fizeram com o Guanabara e teve uma boa atuação, se movimentando bem e, inclusive, marcando um gol.

Roger pede cautela para a torcida rubro-negra

O apoiador Roger se refresca na piscina da Gávea após recuperação do time

Um dos símbolos do renascimento do Flamengo neste Brasileiro, o apoiador Roger, que desfalcou a equipe na vitória de domingo sobre o Goiás, foi liberado pelo departamento médico. No entanto, como vai ser julgado hoje no STJD, o jogador ainda não é presença confirmada no clássico. Ele ressaltou que apesar das vitórias recentes, ainda não há o que se comemorar.

"Até pouco tempo, diziam que dificilmente conseguiríamos escapar do rebaixamento. Agora que saímos já tem gente falando em Libertadores. O grupo precisa ter tranqüilidade pois ainda não ganhamos nada, apenas deixamos a zona do sufoco. Aqui os elogios e as críticas tomam proporções gigantescas. Precisamos trabalhar forte para manter essa boa fase", analisou Roger.

Um dos exemplos citados pelo apoiador de que este Brasileiro está marcado por altos e baixos é que o Botafogo, adversário de amanhã está reencontrando o seu melhor futebol depois de um período de instabilidade. Roger espera uma partida muito difícil, contra um time que considera um dos melhores deste campeonato.

O técnico Joel Santana concorda com o apoiador, mas descarta que haja um favoritismo alvinegro pela melhor colocação na tabela: "No futebol não há favoritismo. Geralmente, em outros esportes, o melhor time consegue vencer, mas assim como no turfe, nem sempre o melhor cavalo sai com a vitória", comparou.

STJD, um velho conhecido do Fla

Mais uma vez, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva aparece no caminho do clube

Nathan de Lima e Thiago Bokel

Apesar da boa fase, o lateral Juan sofre com a expectativa do julgamento do STJD

O técnico Joel Santana e o atacante Souza já o conhecem. E mais dois jogadores do Flamengo encaram o Superior Tribunal  de Justiça Desportiva. O apoiador Roger, enquadrado no artigo 250 (praticar ato desleal ou inconveniente durante a partida) e 258 (assumir atitude contraria a disciplina ou a moral desportiva) e o lateral-esquerdo Juan, também no artigo 250, serão julgados hoje. Ambos os jogadores foram expulsos na contra o Fluminense.

Se forem punidos, os jogadores desfalcarão o time no grande clássico de amanhã, com o Botafogo. O advogado do clube, Michel Assef Filho, explicou como a defesa vai tentar conseguir a absolvição dos jogadores.

"A gente vai tentar mostrar que as expulsões só aconteceram porque os jogadores levaram o segundo cartão amarelo. Se analisarmos o fato isolado, vamos perceber que eles não seriam expulsos. Então nós achamos que eles não merecem uma punição maior", disse o advogado.

Juan, que vive uma excelente fase, espera ser absolvido para poder participar do clássico contra o Botafogo.

"Se a minha expulsão não tivesse causado preocupação, eu não teria ido a julgamento. Espero que tudo ocorra da melhor maneira possível para que possa estar em campo e ajude o Flamengo a vencer esse clássico", disse Juan.

O apoiador Roger, que se recuperou de uma lesão na coxa direita, tem que encarar este novo problema. O jogador espera ser absolvido para poder brilhar contra o Botafogo.

"Tenho a cabeça no lugar, nunca fui expulso por violência ou por praticar o anti-jogo. Vou ao STJD dar a minha versão sobre o ocorrido e na esperança de ser absolvido. A minha expectativa é que tudo dê certo para que eu possa ter condições de jogar contra o Botafogo, pois fiz tratamento intensivo nesses últimos dias, com a esperança de estar em campo", disse.

Para psicólogo, período na Granja Comary foi fundamental para o Fla

A temporada de concentração total imposta pelo técnico Joel Santana, para ajudar o Flamengo a sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, surtiu efeito. Segundo o psicólogo do clube, Paulo Ribeiro, o período na Granja Comary, em Teresópolis, onde o time se preparou nas últimas semanas, foi fundamental para ascensão do Rubro-Negro na competição.

“Esse momento de concentração,  que tivemos em Teresópolis, foi o fator mais marcante e fundamental para que retomássemos a nossa trajetória. O fato de os atletas almoçarem juntos, treinarem juntos, dormirem juntos serve para a  aglutinação de idéias e conceitos”, verbalizou o médico, que também destacou o bom momento do grupo.

“Foi o melhor para voltar ao caminho. Esse momento é resultado da integração e atitude dos jogadores de um tempo para cá”, disse o médico, que ressaltou a importância da volta do técnico Joel Santana para a melhora do time.

“A volta do Joel ajudou muito. Ele é muito bem visto pelas pessoas do Fla, é uma pessoa fraterna, criou um bom clima. Ele sabe ouvir, toda a comissão técnica participa da preparação do time, ele foi o diferencial para essa recuperação”, completou Paulo Ribeiro.

Roger e Renato Augusto voltam ao Fla contra o Botafogo

Duas boas notícias para o Flamengo nesta segunda-feira. O departamento médico do clube liberou os apoiadores Roger e Renato Augusto para o clássico desta quarta-feira, contra o Botafogo, no Maracanã.

Roger ficou de fora apenas da última partida, contra no Goiás e viu de casa o Rubro-negro vencer o Esmeraldino por 3 a 1. Ele havia sentido dores na coxa direita no jogo anterior, na goleada de 4 a 0 em cima do Juventude.

Já Renato Augusto estava fora da equipe há mais tempo. O camisa 10 sentiu o mesmo problema no dia 11 de agosto, quando o Fla venceu o Náutico por 2 a 1. No entanto, o jovem talento demorou mais tempo para se recuperar da lesão.

O Dia

FLA: alegria está de volta

Apesar dos problemas em definir o Fla para o clássico com o Botafogo, Joel Santana não pára de sorrir, depois que tirou o time rubro-negro da zona de rebaixamento

Martha Esteves

Rio - No Flamengo, tudo muda de repente. Palavras do técnico Joel Santana. No domingo, minutos após vencer o Goiás, o treinador apostava tudo na recuperação do atacante Maxi, que deixou o jogo ao sentir dores na coxa esquerda. O argentino bem que gostaria de enfrentar o Botafogo, amanhã à noite, mas um exame de ressonância magnética acusou um estiramento de grau 1 (o mais leve) e dificilmente o ‘hermano’ vai ser escalado.

Jogo de cena ou não, Joel avisou que o argentino está na lista dos jogadores relacionados para o importante clássico, assim como Renato Augusto e Roger, curados de contusão. Renato Augusto deve ficar no banco, e Roger será julgado hoje, assim como Juan, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Roger está citado nos artigos 258 (assumir atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva) e 250 (praticar ato desleal ou inconveniente durante a partida, prova ou equivalente). Ele foi expulso contra o Fluminense e depois tentou simular uma agressão do zagueiro Luiz Alberto. Já Juan, expulso por jogada violenta, será julgado apenas pelo artigo 258.

“Tenho boas informações sobre o Maxi. O Renato Augusto treinou bem e o Roger também melhorou. De repente, vou com a força total. Vai todo mundo para a concentração e divulgo o time somente na hora do jogo”, avisou Joel Santana.

De camisa verde, Joel falou sobre a esperança de vencer o Botafogo, somar pontos e ‘voar um pouco mais alto’. Mesmo batendo na velha tecla de que não existe favoritismo em clássico, o técnico reconhece a qualidade da equipe alvinegra.

“Não faço prognóstico, mas o Botafogo é um time de qualidade. Vai ser um jogo duro, muito amarrado. Estamos felizes, mas sem empolgação demais, porque o Botafogo vem aí”, alertou.

FLA: Golaço que vale a festa

Cíntia, mulher de Íbson, se emocionou com homenagem do meia ao filho que vai nascer

Martha Esteves

Rio - A bola por baixo da camisa, simulando um ‘barrigão’, emocionou a homenageada. Das cadeiras especiais do Maracanã, Cíntia, mulher do meia Íbson e grávida de sete meses, viu o marido marcar seu primeiro gol depois de retornar ao Flamengo.

Está tudo quase pronto para a chegada do bebê. Mas uma dúvida martela na cabeça do casal rubro-negro. Íbson bateu pé que queria dar seu nome ao filho, que nasce em outubro. Cíntia gostou e aprovou a auto-homenagem do marido. Mas, agora, não sabe se o bebê será Júnior ou Filho. Tudo porque teme não poder dar seu sobrenome ao menino.

“Soube que o filho homem deve ter exatamente o mesmo nome do pai, quando levar Filho ou Júnior no nome. Não seria muito legal se meu filho não tivesse meu sobrenome. A gente ainda está pensando no que fazer. Talvez ele seja apenas Íbson, mas sem Júnior ou Filho”, conta Cíntia, que ontem foi à Gávea com o marido.

A mamãe de primeira viagem não vive a tensão que geralmente ronda as mulheres. Ela ainda nem comprou o enxoval do bebê e diz tranqüilamente não ter pressa para isso: “Uma hora dessas a gente sai para comprar”.

Íbson tem preocupação mais urgente: ajudar o time a vencer o Botafogo. Feliz com o bom momento, dentro e fora do campo, o apoiador, assim como a maioria dos rubro-negros, está otimista em relação a partida de amanhã, mas também pede atenção especial ao rival. “Todos sabem que será um jogo muito difícil, mas sem favoritos. O importante é que o Flamengo está crescendo jogo a jogo e tem tudo para subir ainda mais”.

O apoiador aposta que o clima de otimismo vai ser bom para o time se recuperar no Brasileiro. O psicólogo Paulo Ribeiro endossa. Para ele, o regime de concentração imposto pela comissão técnica, na Granja Comary, semana passada, surtiu o efeito desejado por todos.

“Essa concentração foi o fator mais marcante para que retomássemos a nossa trajetória. Esse momento positivo é resultado da integração e, principalmente, da atitude dos jogadores”, explicou o psicólogo.

Artilheiro, Juan já trata de sua renovação

Rio - No caderno de anotações do lateral-esquerdo Juan está escrito: quatro gols e oito ‘assistências’ no Campeonato Brasileiro. Artilheiro do Flamengo na competição, Juan ainda deu passes que resultaram em gols nos seguintes jogos: Palmeiras, Botafogo, Internacional, Paraná, América-RN, Náutico, Fluminense e Juventude. A bola entrou na rede contra Goiás, Internacional, Juventude e novamente contra o Goiás.

Feliz com a excelente fase, Juan já está negociando a renovação de seu contrato, que termina em dezembro do ano que vem. Ele jura que nunca ambicionou ser artilheiro do Flamengo.

“É legal fazer gols e ajudar o time a sair dessa situação ruim, mas vou continuar torcendo para Obina, Souza e Maxi fazerem muitos gols”, disse.

Após amargar o sofrimento de ocupar a zona de rebaixamento por 15 rodadas, o Flamengo ainda não respira aliviado. Juan alertou que ainda há muito trabalho pela frente e que será preciso buscar a vitória contra o Botafogo, na quarta-feira.

“Vai ser um jogo muito difícil, e a gente ainda não venceu o Botafogo neste ano. Vamos ter de fazer um jogo de inteligência e paciência. Espero que a torcida venha de novo ao estádio nos incentivar”, pediu Juan.

Gazeta Esportiva

Joel terá dificuldades para escalar Flamengo em clássico\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Apesar de viver um bom momento no Campeonato Brasileiro, onde venceu quatro dos seus últimos cinco jogos, o Flamengo começa a sofrer com a maratona de partidas na competição. O técnico Joel Santana se vê com muitos jogadores reclamando de problemas musculares, situação que se agravou após a partida com o Goiás, quando o argentino Maximiliano Biancucchi sofreu uma lesão na coxa e está praticamente fora do clássico de quarta-feira, contra o Botafogo.\ “Não sou médico, mas acho que o Maxi está fora do clássico. A lesão que ele sofreu não é uma lesão que se cura de um dia para o outro”, afirmou o treinador flamenguista.\

No jogo do último domingo, o Flamengo já entrara em campo sem o meia Roger, que sofreu uma lesão muscular contra o Juventude. O jogador deve retornar ao time no clássico de quarta, caso não seja punido nesta terça pelo STJD, pelo cartão vermelho recebido contra o Fluminense, no último dia 16. Também com um problema na coxa, o meia Renato Augusto já vem desfalcando o Rubro-Negro nos últimos jogos.

Para o clássico, o técnico Joel Santana tem outro contratempo. O meia Léo Medeiros recebeu o terceiro cartão amarelo e terá que cumprir suspensão. O jogador, no entanto, já deveria retornar ao banco com a liberação de Roger para o clássico.

Nesta terça-feira, o Rubro-Negro realiza o único coletivo antes de encarar o Botafogo. Uma das principais preocupações do Flamengo para o jogo é o lateral-esquerdo Juan, que atravessa uma de suas melhores fases na carreira e que será julgado nesta terça-feira por sua expulsão contra o Fluminense.

“Tenho facilidade para atacar e estou tendo liberdade para isso aqui no Flamengo. Com certeza vivo a melhor fase da minha carreira e espero ajudar o Flamengo a subir cada vez mais no Campeonato Brasileiro. Acho que estamos no caminho certo, mas temos que continuar trabalhando com seriedade”, afirmou.

Líder de assistências no Brasileiro, com um total de oito, Juan também vem mostrando seu lado artilheiro e marcou gols nos últimos dois jogos. A boa fase do lateral anima a diretoria que, por pouco, não viu o jogador ser negociado com o Espanyol-ESP no meio do ano. Agora, o Flamengo já apresentou uma proposta para renovar o contrato do lateral por mais três anos.

Maxi é vetado pelos médicos\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Assim como já temia o técnico Joel Santana, o meia- atacante Maximiliano Biancucchi desfalcará o Flamengo no clássico contra o Botafogo, quarta-feira, no Maracanã. Nesta segunda-feira, o jogador realizou um exame que constatou um estiramento de grau um na coxa esquerda.\ A boa notícia ficou por conta do meia Renato Augusto que, nesta segunda-feira, participou de um jogo-treino contra o Guanabara, na Gávea, e mostrou estar recuperado de um problema muscular que vinha o afastando da equipe. A movimentação contou apenas com jogadores que não enfrentaram o Goiás no domingo.\

Nesta terça-feira à tarde, Joel Santana comanda um coletivo na Gávea, quando pretende armar o time para o clássico. As maiores dúvidas ficam por conta do lateral-esquerdo Juan e do meia Roger, que serão julgados também nesta terça. Os dois foram expulsos contra o Fluminense.

PeléNet

Renato Augusto volta, mas Fla pode perder Maxi, Roger e Juan

Vinicius Barreto Souto\ No Rio de Janeiro\

Recuperado de um estiramento na coxa esquerda, o meia Renato Augusto foi liberado pelo departamento médico do Flamengo para o clássico contra o Botafogo, nesta quarta-feira, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Mas o retorno do atleta, que desfalcou a equipe nos últimos quatro jogos, não garante um time completo, já que a equipe pode perder Roger, Maxi e Juan.

O primeiro também desfalcou o Flamengo na última partida, contra o Goiás, por lesão muscular, mas já foi liberado pelos médicos. Entretanto, ele será julgado nesta terça-feira pelo STJD (Superior Tribuna de Justiça Desportiva) por sua expulsão contra o Fluminense.

Se for condenado, Roger pode ser suspenso por até 13 partidas, pois foi denunciado em dois artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): o 250 (ato desleal, com pena de um a três jogos), pela falta sobre Soares, e o 258 (atitude contrária à disciplina, com pena de uma a dez partidas), por simular suposta agressão de Luiz Alberto.

Roger não esconde seu temor de ficar fora do clássico contra o Botafogo. "Qualquer julgamento preocupa", admitiu o meia, que, por outro lado, procura manter o otimismo. "Mas estou tranqüilo. Nunca fui expulso por falta violenta. Vou lá dar meu testemunho para não ser suspenso".

O lateral-esquerdo Juan, que marcou dois gols dois últimos jogos do Flamengo, também será julgado por sua expulsão no clássico contra o Fluminense. Como foi incurso apenas no artigo 250, ele pode ser punido com suspensão de uma a três partidas.

"Espero poder jogar. Venho em uma boa seqüência. A expulsão é preocupante. Se não fosse, não precisaria haver julgamento. Estou meio nervoso, mas com esperança de ser absolvido", comentou Juan.

Já o argentino Maxi Biancucchi está praticamente fora do clássico contra o Botafogo por causa de uma lesão. Durante a partida contra o Goiás, ele sentiu uma fisgada na parte posterior da coxa esquerda e foi substituído.

Nesta segunda-feira, o departamento médico rubro-negro diagnosticou um estiramento grau um no local. Em conversa com os jornalistas, o jogador, que deixou a Gávea mancando, admitiu que ainda sente dores. No entanto, o técnico Joel Santana assegurou que a escalação do primo de Messi ainda não está descartada, tanto que ele será relacionado para a partida.

Flamengo se concentra para o clássico já nesta 2ª

Vinicius Barreto Souto\ No Rio de Janeiro\

O prometido cancelamento automático do regime de concentração em caso de saída do Flamengo da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro não foi cumprido pela diretoria rubro-negra. Mesmo após o time deixar o grupo de risco com a vitória sobre o Goiás, o elenco ficará concentrado para o clássico contra o Botafogo a partir desta segunda-feira.

Após o treino desta tarde, na Gávea, os jogadores terão apenas algumas horas para passar em casa com seus familiares. Às 22h, todos têm de estar no hotel onde o grupo costuma ficar concentrado.

Apesar do alívio pela saída do Flamengo da zona do rebaixamento, o técnico Joel Santana destacou que o time ainda está muito próximo - a apenas um ponto - do grupo dos quatro últimos colocados.

"Não é para a nossa equipe estar onde está. Ainda estamos em um lugar que não gostamos. O torcedor tem de estar eufórico, mas os jogadores e a comissão técnica não", justificou o treinador.

Renato Augusto marca em jogo-treino

Enquanto os jogadores que atuaram durante os 90 minutos na vitória sobre o Goiás realizaram um trabalho regenerativo nesta segunda-feira, na Gávea, os demais atletas disputaram um jogo-treino contra o Guanabara, time da segunda divisão do futebol carioca.

Durante a atividade, o meia Renato Augusto marcou um gol (o primeiro do jogo-treino, em cobrança de falta) e movimentou-se bem. Assim, provou estar recuperado do estiramento na coxa esquerda, sofrido durante a vitória sobre o Náutico, e pronto para enfrentar o Botafogo. O meia Leandro Assumpção, contratado do Madureira, fez os outros gols da vitória rubro-negra por 3 a 0.

Otimista, Joel 'ignora' dúvidas e espera Flamengo completo

Vinicius Barreto Souto\ No Rio de Janeiro\

Feliz com a saída do Flamengo da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o técnico Joel Santana esbanjou otimismo em relação às dúvidas importantes que tem para escalar o time para o clássico contra o Botafogo, quarta-feira, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Tanto que, apesar do desfalque quase certo de Maxi e a possibilidade das ausências de Roger e Juan, o treinador espera colocar em campo uma equipe completa.

"Tomem cuidado, porque vocês [jornalistas] podem ter uma surpresa. O departamento médico me passou que não houve rompimento de fibras musculares", despistou Joel, referindo-se ao estiramento grau um na coxa esquerda de Maxi diagnosticado em exame de imagem nesta segunda.

"O Renato Augusto e o Roger treinaram bem hoje [segunda-feira] e não sentiram nada. De repente conto com todo mundo", continuou o treinador rubro-negro.

Joel Santana também manteve o discurso otimista ao falar sobre a possibilidade de perder o lateral-esquerdo Juan e o meia Roger no julgamento dos atletas no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), nesta terça-feira. "Esse pensamento pessimista não passa pela minha cabeça. Acho que vou com força máxima", insistiu o técnico.

Joel Santana também aproveitou o assunto para exaltar a qualidade do seu grupo. Segundo o treinador do Flamengo, o elenco conta com jogadores preparados para substituir os titulares à altura, se necessário.

"Estamos preparados para o que vier a acontecer. Temos um elenco de qualidade. Todos os jogadores que estão entrando não estão comprometendo", afirmou o técnico, adiantando que só vai divulgar a escalação da equipe minutos antes do início do clássico.

Alívio por fuga da 'degola'\ Com a vitória sobre o Goiás, no último domingo, o Flamengo subiu para a 16ª posição do Campeonato Brasileiro. Assim, nesta segunda-feira, Joel Santana enfim pôde degustar seu primeiro dia de trabalho fora da zona do rebaixamento desde que voltou ao clube.\

Por isso, ele não escondeu seu alívio. "Claro que hoje [segunda-feira] é um dia diferente. Estávamos naquela situação incômoda havia 27 dias", comentou o treinador, destacando que o Flamengo ainda não está no lugar que merece. "Não é para a nossa equipe estar onde está. Ainda estamos em um lugar que não gostamos. Sei que temos condições de dar vôos mais altos", frisou.

GloboEsporte

Pelo Fla, filho de Bebeto rejeita La Coruña

Rubro-negro fanático, Matheus prefere ficar no time do coração a ir para Espanha

Bárbara Carvalho

Aos 12 anos, Matheus usa a camisa 10 no pré-mirim do Flamengo

Matheus Oliveira, filho do tetracampeão Bebeto, 12 anos, já faz sucesso na categoria pré-mirim do Flamengo e atuou recentemente na seleção brasileira sub-13. Mas antes mesmo de chegar ao time principal do Rubro-negro, o menino já poderia ter deixado o clube. Ano passado, a família do pequeno craque viajou à Espanha e lá recebeu o convite para que ele treinasse no Deportivo La Coruña, equipe pela qual seu pai brilhou. Mas, por amor ao Flamengo, a promessa de craque recusou a oferta.

- O Matheus tinha apenas 11 anos e ele teria que morar sozinho lá. O presidente do La Coruña, que fez o convite, falou até que ele poderia viver na concentração. Além de ele ser muito novo, ele não quis sair do Flamengo por nada. É flamenguista roxo. Ele quase nasceu lá na Espanha e foi criado lá. O presidente do clube o viu crescendo – diz Denise, mãe de Matheus e esposa de Bebeto, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone.

Na temporada de 1992/1993, Bebeto foi contratado pelo La Coruña e se tornou o grande ídolo da torcida do clube espanhol. O time, que desde a temporada de 1972/1973 até a de 1991/1992 não jogava na Primeira Divisão, chegou perto de conquistar o título espanhol em 1993 e 1994, mas perdeu para o Barcelona.

'Embalado' em 1994

Bebeto não quis usar seu nome para conseguir colocar Matheus no Fla

Matheus ficou famoso assim que nasceu. Na Copa do Mundo de 1994, Bebeto comemorou seu gol pela Holanda como se carregasse um neném no colo. Era a homenagem ao filho, que acabava de nascer no Brasil. Embalado nos braços do então atacante da seleção, Matheus cresceu cercado pelo futebol e a paixão pelo esporte surgiu naturalmente. No Flamengo, usando a camisa 10, já ganha elogios.

- É um belo jogador. Muito orientado pelo pai. Só não pode querer ser o Bebeto. Conduz bem a bola e tem um ótimo chute - diz o coordenador das divisões do clube, Moyses Saubel.

Por causa das comparações com o tetracampeão, Denise tem que conversar tanto com o filho quanto com o marido para que a carreira do menino não seja ofuscada pelo pai.

- Nós sempre falamos para ele que seria muito complicado, mas ele quis isso mesmo sabendo de todas as dificuldades. O Bebeto disse que não ia conseguir a “peneira” para ele. Aí um primo nosso conseguiu que o Matheus fizesse os testes no Flamengo e só assim ele entrou – diz Denise, acrescentando: - O que eu sempre digo para o Beto é “você era o Bebeto, mas você não tinha um pai Bebeto, como o Matheus tem”. Aqui no Brasil, as pessoas acham que os filhos de jogadores têm mais facilidade para jogar futebol, mas não é nada disso, é exatamente o contrário. Lá na Europa é assim, mais fácil. Aqui só tem mais pressão e ele é uma criança, não podemos esquecer isso.

Rivalidade em casa

Disposto a tudo pelo futebol, Matheus já foi treinar com 14 pontos na cabeça e reclama quando a mãe se atrasa para levá-lo ao treino. Vontade e empenho não faltam ao menino, que vive com o "inimigo" bem perto:

- Meu filho mais velho (Roberto Newton) é vascaíno e o Matheus, flamenguista. Os quartos dos dois são um de frente para o outro. É muito engraçado as portas com símbolos de clubes tão rivais – revela a mãe do futuro craque.

Crianças, filhos de craques buscam espaço

Sobrenome pode atrapalhar os meninos? Especialistas comentam sobre a pressão

Bárbara Carvalho

Enzo Zidane com a camisa do Real Madrid em jogo contra o Barcelona

"Filho de peixe, peixinho é". A novidade é que os peixinhos estão pulando para fora d’água bem mais cedo. Bebeto, Zidane e Romário são exemplos de pais que vêem os herdeiros dando os primeiros passos no futebol, ainda crianças, e já ganham manchetes na imprensa mundial. Mas, o assédio é bom para estes meninos, ou pode atrapalhá-los?

O GLOBOESPORTE.COM procurou especialistas para tentar responder à pergunta.

Filho do ex-jogador Djalma Dias e pai de um futuro atleta, Diego, 12 anos, Djalminha tem experiência no assunto. Para o ex-meia, o menino, que treina no Flamengo, está no caminho certo, pois evita o usar o sobrenome para ter uma vaga na equipe.

- Eu procuro deixá-lo muito à vontade. Nem fico em cima, perguntando. Eu, como jogador, acabo me envolvendo muito. Torcendo, acompanhando os jogos e tendo um olhar crítico. Mas, ele é bem resolvido e procura sempre se desvincular de mim - diz.

Capitão do tri da seleção brasileira em 1970, Carlos Alberto Torres já viu o filho, Alexandre Torres, construir uma carreira no futebol. O zagueiro fez bonito, foi tricampeão carioca com o Vasco e também teve sucesso no Fluminense e no Japão. Agora, é a vez do neto, Carlos Eduardo, de 8 anos, tentar repetir a trajetória do pai e do avô.

- Sempre existe aquela coisa de comparação. Todos os pais de jogadores devem sofrer isso e ficar preocupados com a pressão sobre seus filhos. Mas, se a pessoa joga, ela joga e ponto. Não importa quem seja seu pai. O cara vai ser reconhecido se for bom. Dizem, que eu e Alexandre fomos os únicos pai e filho campeões no Maracanã - lembra, analisando ainda o netinho: - Ele é muito novo. Mas se ele quiser ser jogador de futebol, ele vai ser. Para jogar bola tem que querer muito.

O mar está para “filhos de peixe” atualmente. Romarinho, 13 anos, jogava até este mês de agosto no time sub-15 do futsal vascaíno. O filho do craque Romário começa agora uma nova fase em sua precoce carreira: vai disputar o Campeonato Carioca pelo time pré-infantil do Vasco, no campo. Enzo Zidane, 12, é o herdeiro mais velho do francês Zinedine Zidane e já manifesta os genes do pai jogando na categoria de base do Real Madrid, onde pensa seguir carreira. Matheus, da mesma idade, tem o sangue de Bebeto e, além de jogar no Flamengo, já passou até pela seleção brasileira sub-13. Mas, os meninos sabem que o sobrenome famoso não é garantia de sucesso. Um exemplo é Thiago Coimba, o caçula de Zico (24 anos): sem chances no Flamengo, tenta a sorte no Portimonense, da Segunda Divisão de Portugal.

- Não lembro de muitos que deram certo. Pode ser que alguns façam sucesso, mas é claro que sempre vão ser mais cobrados. Isso vale não só no futebol, mas também para filhos de artistas, por exemplo - analisa o comentarista Roberto Assaf, do SporTV.

Confira mais detalhes de alguns 'filhos de peixe":

ROMARINHO

Romarinho, de 14 anos, joga no Vasco. O menino usa a camisa 11, eternizada por seu pai. Ele deu os primeiros passos nas quadras, mas já este mês vai disputar o Campeonato Carioca no campo.

ENZO ZIDANE\ Enzo Zidane, de 12 anos, atua pelo Real Madrid, na categoria de base. Primogênito do craque francês Zinedine Zidane, o menino já arrisca dribles e diz que seu pai lhe ensina truques em casa.\

MATHEUS OLIVEIRA\ Matheus Oliveira, 12 anos, filho do tetracampeão Bebeto é flamenguista fanático e já joga na categoria pré-mirim do clube.\

DIEGO\ Diego, 12 anos, é filho de Djalminha e neto do também ex-jogador Djalma Dias. O menino atua no pré-mirim do Flamengo, ao lado de Matheus.\

RODRIGO\ Herdeiro do craque Roberto Dinamite, Rodrigo, 15 anos, vai começar a treinar nas categorias de base do Fluminense. Filho do ex-jogador do Vasco, Rodrigo iniciou sua carreira no CFZ, time de Zico.\

Roger diz que Fla está confiante

Meia rubro-negro acredita que equipe esteja ganhando forma com o passar dos jogos

Márcio Iannacca

Roger diz que Fla está mais confiante

Logo que chegou ao Flamengo, o meia Roger, em um papo com a imprensa, pediu um tempo para que os novos reforços de adaptassem ao novo clube e começassem a render em campo. Agora, pouco mais de um mês depois, o Rubro-Negro começa a colher os frutos do entrosamento de atletas como Ibson, Cristian, Fábio Luciano, Maxi e o próprio Roger. Para o jogador, o time só tem a crescer no restante do Campeonato Brasileiro.

- O time tem mostrado mais confiança. Eu tinha falado que a gente precisava de um tempo para se entrosar e melhorar o condicionamento físico. A nossa equipe tem qualidade e está se encontrando no campeonato - diz Roger.

Roger acredita em uma boa campanha do Flamengo no restante do Brasileiro.

- O time provou que tem qualidade e está ganhando corpo. A equipe pode chegar em uma posição melhor no Brasileiro - analisa.

Athirson receoso por reencontro com o Fla

Jogador admite não saber qual será a reação se marcar um gol no clube que o revelou

Gustavo Rotstein

Athirson garante que lutará pela vitória do Botafogo na próxima quarta

Embora não tenha vivido o clima das quatro partidas entre Botafogo e Flamengo em 2007, em que todas terminaram empatadas, Athirson terá um sentimento especial no clássico da próxima quarta-feira, pelo Brasileirão. Pela primeira vez ele enfrentará o clube que o revelou vestindo a camisa de um outro clube carioca.

Athirson se mostra ansioso por saber qual reação a torcida rubro-negra terá ao vê-lo entrar em campo. Com poucas chances de ser titular no clássico, o jogador confessa ainda não saber qual será sua reação se marcar um gol.

- Não sei o que a torcida do Flamengo vai preparar para mim. Não sei qual será minha reação se marcar um gol, mas o respeito vai existir sempre - explica.

O jogador, que no último domingo disputou apenas sua segunda partida pelo Botafogo, lembra que o empenho será o mesmo na partida contra o Flamengo.

- Deixei um pouco de história no clube, mas agora defendo o Botafogo, onde fui bem recebido pelos jogadores e pela torcida.

Técnico reclama de julgamento

Joel questiona presença de Juan e Roger no banco dos réus na véspera do clássico

Márcio Iannacca

Tensão: Roger e Juan serão julgados

O técnico Joel Santana reclamou da marcação do julgamento de Juan e Roger. Para o treinador, os dois atletas poderiam ser julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva no dia do clássico, como ocorrerá com os atletas do Botafogo. Chateado, ele lamentou:

- Os nossos jogadores serão julgados na véspera do clássico e se foram suspensos desfalcam a nossa equipe. Os do Botafogo serão julgados no mesmo dia do jogo e poderão atuar, mesmo suspensos - reclama Joel Santana.

O treinador espera que os dois atletas não sejam punidos pelo STJD. Para ele, Juan e Roger são peças fundamentais em seu esquema e na recuperação do Flamengo no Campeonato Brasileiro.

Concentração permanente é lei no Fla

Seqüência de jogos é o motivo dado pela diretoria para manter os jogadores 'presos'

Márcio Iannacca

Kléber Leite defende concentração no Fla

Desde o dia 9 de agosto, os jogadores do Flamengo passaram a ter uma rotina diferente do normal. Por ordem da diretoria, o grupo ficou em concentração permanente. Os atletas participavam dos treinamentos e seguiam direto para o hotel, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Até os suspensos e machucados não eram perdoados e dormiam longe de casa.

De acordo com o vice-presidente de futebol do clube, Kléber Leite, a medida foi tomada por causa da seqüência de jogos do Flamengo no Campeonato Brasileiro.

- Até o dia 16 de setembro, o Flamengo vai jogar de três em três dias. Era preciso alguma atitude para regular o descanso e a alimentação dos jogadores - diz Kléber Leite, citando Souza, Renato Augusto e Roger, que ficaram concentrados mesmo longe da relação do técnico Joel Santana.

O exemplo do último fim de semana foi o meia Roger. O jogador se machucou na partida contra o Juventude, na última quinta-feira, e foi para a concentração. Na sexta-feira, ele voltou a fazer tratamento no clube e dormiu no hotel. No dia seguinte, ele esteve na Gávea e foi liberado para, finalmente, dormir em casa.

- No domingo, também fiz tratamento e fui para o jogo. A concentração tem\ sido assim - diz Roger.\

Preço alto tira paraguaio da Gávea

Volante Victor Cáceres esteve próximo de acerto. Joel quer outro cão-de-guarda

Eduardo Peixoto .

Márcio Iannacca

O Flamengo subiu na tabela do Campeonato Brasileiro, mas a diretoria não se acomoda. A pedido do técnico Joel Santana, o clube procura um volante estilo cão-de-guarda para disputar posição com Rômulo. O clube chegou a negociar com o paraguaio Victor Cáceres, mas não houve acerto financeiro.

Aos 22 anos, o jogador do Libertad foi considerado "caro" para os padrões rubro-negros. Cáceres foi pré-convocado para a seleção paraguaia na última Copa América, mas acabou cortado da lista final.

Apesar de bastante satisfeito com o rendimento de Rômulo, Joel pediu à diretoria a contratação de outro atleta para o setor. Recentemente, Paulinho deixou o clube e Jaílton está sem prestígio com o treinador.

Exame confirma lesão de Maxi

Argentino tem estiramento de grau um na coxa esquerda e está fora do clássico

Eduardo Peixoto

Maxi volta de exame médico

Maxi Biancucchi está fora do jogo contra o Botafogo. Nesta segunda, o jogador do Flamengo realizou um exame de ressonância magnética, em uma clínica da zona sul do Rio, e foi diagnosticado um estiramento de grau um (o mais leve) na sua coxa esquerda.

O primo de Messi se machucou no segundo tempo da vitória por 3 a 1 sobre o Goiás, no último domingo. Embora ainda esteja caminhando com dificuldade, Maxi tem boas chances de enfrentar o Sport, no próximo sábado.

Apesar da lesão, o argentino não se convenceu de que ficaria fora do jogo contra o Botafogo.

- Ele me pediu para jogar na quarta. Mas retruquei e falei que uma lesão de grau um requer cuidado. Então, a tendência é que ele seja liberado no fim de semana - diz o médico Walter Martins

Lance

Maxi está mesmo fora do clássico de quarta

Argentino vai desfalcar o Flamengo contra o Botafogo, mas pode voltar no sábado, contra o Sport, no Maraca

O técnico do Flamengo, Joel Santana, ganhou duas boas notícias: Renato Augusto e Roger estão liberados pelo departamento médico e podem enfrentar o Botafogo. Por outro lado, o treinador ganhou um problema: o atacante Maxi está fora do clássico da próxima quarta-feira.

O argentino foi submetido a um exame de imagem que detectou lesão de grau 1 na coxa esquerda. Maxi sentiu o problema na partida deste domingo contra o Goiás. No segundo tempo do jogo, ele deu uma arrancada e caiu no chão, sendo substituído imediatamente por Obina.

A expectativa do departamento médico do Flamengo é que Maxi consiga se recuperar até o jogo de sábado, contra o Sport, no Maracanã.

Roger não quer oba-oba pelo momento do Fla

Apoiador destaca que time ainda está longe da Libertadores

O apoiador Roger está liberado pelo departamento médico do Flamengo para jogar contra o Botafogo, na próxima quarta-feira. Recuperado das dores na coxa direita que o afastaram da partida deste domingo contra o Goiás, porém, o jogador não demonstra muita confiança de voltar ao time no clássico. Roger ainda sente dores quando dá arrancadas.

A subida do Flamengo no Brasileiro coincide com a entrada de Roger no time. Apesar disso, ele não quer ser contaminado por um possível clima de oba-oba na Gávea.

- Quando cheguei, as notícias eram de que o Flamengo não ia conseguir sair da zona do rebaixamento. Agora que saímos já estão falando até em Libertadores. Quando as coisas não vão bem, as críticas são pesadas. Quando está certo, os elogios são maiores do que o merecimento - afirmou, com sinceridade, Roger.

Roger continuou "baixando a bola" dos rubro-negros. Para ele, classificação para a Libertadores é um sonho ainda distante.

- Ainda somos apenas 16º colocados. Quem está nessa posição, não pode pensar em Libertadores. Ainda nem fugimos do rebaixamento - ressaltou.

Juan e Roger preocupados com julgamento

Jogadores do Fla expulsos contra o Flu serão julgados nesta terça

O lateral-esquerdo Juan e o apoiador Roger podem desfalcar o Flamengo por mais algumas partidas em virtude dos cartões vermelhos recebidos no Fla-Flu. Ambos já cumpriram suspensão automática, contra o Palmeiras, mas serão julgados nesta terça-feira pelo STJD e podem ter a pena aumentada.

Segundo Juan, o julgamento está tirando seu sono nos últimos dias. Em grande fase, ele sabe que parar de jogar neste momento pode ser ruim não apenas para o time, como, principalmente, para ele mesmo.

- Eu espero jogar. Venho numa boa seqüência. A expulsão é preocupante, se não fosse, não precisaria haver julgamento. Eu estou meio nervoso, mas com esperança de ser absolvido - disse Juan.

Para Roger, que além da falta que resultou na expulsão ainda simulou uma agressão quando deixava o campo, punição maior do que uma partida seria injustiça.

- Estou com a cabeça boa, sei que nunca fui violento. Não sou de ser expulso por jogada violenta. Vou ao tribunal para dar o meu testemunho - disse Roger

Joel não quer ver o Fla apontado como favorito

No clima do clássico, técnico diz que 'não há favoritismo no futebol e no turfe', mas 'Fla vai buscar seu lugar'

O técnico Joel Santana, que de bobo não tem nada, já começou a usar o discurso de que não há favorito no clássico entre Flamengo e Botafogo, nesta quarta-feira. Mesmo com o Rubro-Negro embalado na competição, após quatro vitórias seguidas no Maracanã, Joel não acha que seu time vive um momento melhor do que o adversário, mais bem colocado na tabela.

- Não existe favoritismo no futebol e no turfe. Lá, o cavalo que vai ganhar às vezes perde. E aqui, acontece o mesmo. O Botafogo se encontra em uma situação melhor na tabela, é uma grande equipe. Mas o Flamengo vem crescendo na competição e temos condições de encará-los - ressaltou.

O treinador está tranqüilo em relação ao clima de euforia na Gávea, após os bons resultados que tiraram o time da zona de rebaixamento.

- Foi uma reapresentação alegre, porque conseguimos deixar as quatro ultimas posições da tabela. Mas não há motivo para muita festa. Estamos na 16ª posição, e este não é o lugar do Flamengo. Temos um dos cinco melhores elencos do Brasileiro e vamos buscar um lugar melhor na classificação - garantiu.

Renato Augusto e Roger voltam no clássico

Flamengo terá o reforço de seus dois apoiadores contra o Bota

Renato e Roger voltam ao time contra o Fogão (Crédito: Cléber Mendes)

LANCEPRESS!

O Flamengo terá dois importantes reforços para o clássico desta quarta-feira contra o Botafogo, no Maracanã. Os apoiadores Roger e Renato Augusto foram liberados pelo departamento médico e estão à disposição do técnico Joel Santana.

Roger desfalcou o Flamengo na vitória sobre o Goiás por 3 a 1, neste domingo. O apoiador sentiu dores na coxa direita na vitória sobre o Juventude, na última quinta.

Já Renato Augusto desfalcou o time por mais tempo. O apoiador se machucou na partida contra o Náutico, no dia 11 de agosto. Curiosamente, depois que Renato Augusto saiu do time, o Flamengo venceu três das quatro partidas que disputou (Fluminense, Juventude e Goiás) e perdeu uma (Palmeiras).