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Clipp 28/janeiro

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O GLOBO

Um passeio até a liderança isolada do Grupo A

Disciplinado e eficiente, Flamengo goleia o Duque de Caxias por 5 a 1 no Maracanã e, com 100% de aproveitamento, fica dois pontos à frente do Fluminense

IBSON, AUTOR de dois gols, disputa a bola com Eduardo: melhor em campo, o apoiador manteve o ritmo mesmo quando o placar já estava 5 a 0

JUAN É DERRUBADO por Silva no lance que originou o quarto gol

ANTES DA cobrança de pênalti, Souza explica a Bruno que iria bater

Talvez alertado pelo tropeço do Fluminense no dia anterior, o Flamengo não quis saber de dar espaço para a zebra passear no Maracanã. Quem passeou mesmo foi o time rubro-negro, que goleou o Duque de Caxias por 5 a 1, ontem à noite, e se isolou na liderança do Grupo A da Taça Guanabara com nove pontos, dois a mais que o vice-líder tricolor. Marcinho, Ibson (2), Leonardo Moura e Souza, de pênalti, fizeram os gols do Flamengo. Eduardo descontou nos últimos minutos.

- O time foi disciplinado, sério e aguerrido o tempo todo. Para início de temporada, está bom - disse o técnico Joel Santana.

Disputa por cobrança de pênalti cria mal-estar

Foi uma partida boa para o torcedor rubro-negro assistir tomando uma cerveja e conversando com os amigos, tamanha a tranqüilidade com que seu time derrotou o adversário. Com 35 minutos, o placar já era 3 a 0 para o Flamengo, sem se esforçar muito. E o primeiro gol só saiu aos 20, quando Toró cruzou na área, Marcinho perdeu na cabeça para a zaga mas a bola sobrou para ele mesmo marcar.

O Flamengo contou com a sorte e com a ajuda da arbitragem no segundo gol, dez minutos depois. Numa jogada quase toda sem querer, a bola apareceu livre nos pés de Ibson, que, em posição irregular, chutou de trivela. Sem perder a vontade de ganhar, o rubro-negro continuou em cima do Caxias, que mal chegava à área do goleiro Bruno. Aos 35, Jaílton cobrou falta quase da intermediária, Fernando espalmou para o meio e Leonardo Moura marcou na sobra. Aos 41, a decisão de usar os laterais deu certo de novo: Juan foi derrubado na área por Silva. Souza conseguiu criar um mal-estar ao pegar a bola para cobrar o pênalti, mesmo sabendo que Ibson é o batedor. Joel complicou ainda mais ao atender aos pedidos da torcida e mandar Bruno bater. Mas Souza insistiu e fez o gol.

- O jogo está quase ganho - disse Marcinho no intervalo.

Bondade de Marcinho. O jogo estava ganho, mesmo porque o Caxias já estava entregue. Tanto que aos três minutos, Leo Moura e Ibson fizeram linha de passe na área e o apoiador marcou o quinto gol do Flamengo. Só aos nove minutos do segundo tempo, Bruno provou que estava em campo ao defender chute à queima-roupa de Eduardo. Só serviu como ensaio para o gol que marcaria mais tarde, o único do Caxias. O rubro-negro continuou ocupando, sem cerimônias, o campo do Caxias. Aos 12, Jônatas quase marcou um golaço, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.

Sem muito mais com que se preocupar, Joel começou a fazer testes. Pôs o zagueiro Rodrigo no lugar de Fábio Luciano, Obina no de Souza e Maxi Biancucci no de Marcinho. O Flamengo manteve o domínio, mas perdeu um pouco a objetividade. O Caxias, por sua vez, ganhou um pouco mais de espaço para marcar o seu gol de honra aos 38, em boa jogada de Eduardo pela direita. Nada capaz de impedir que a torcida rubro-negra deixasse o Maracanã cantando confiante.

Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano (Rodrigo), Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Jônatas, Ibson e Toró; Marcinho (Maxi) e Souza (Obina). Caxias: Fernando, Eduardo, Alessandro, Daniel (Gustavo) e Alan; Silva, Marcelo Cardoso (Gavião), Renatinho e Djair; Madson e Viola (Adenis). Juiz: Wagner Magalhães. Cartões amarelos: Marcelo, Eduardo, Silva, Djair, Madson, Marcinho, Daniel, Fábio Luciano, Gustavo e Gavião. Renda: R$262.790,00. Público: 19.812 pagantes.

Joel Santana assume parte da culpa

Técnico afirma que errou ao mandar Bruno bater o pênalti no quarto gol

A polêmica em torno da cobrança do pênalti que resultou no quarto gol do Flamengo consumiu parte do intervalo no vestiário rubro-negro. O técnico Joel Santana avisou, numa conversa com Souza e Ibson, que este último estava determinado por ele como batedor oficial de pênaltis. Em seguida, assumiu diante do time parte da culpa por ter ampliado o problema.

Souza quis bater o pênalti por estar brigando pela artilharia, embora, antes do jogo, Joel tivesse escalado Ibson como batedor. Enquanto os dois discutiam, Joel contrariou sua própria determinação inicial e disse a Bruno para cobrar. Mas Souza não cedeu.

- No intervalo, reuni o pessoal para acabar com o problema. O Ibson é o batedor e, se tiver alguma lesão, é o Leonardo Moura. Não ficou seqüela. Se tiver, amanhã (hoje) resolvo o problema. Quando meus filhos brigam, eu resolvo - disse o técnico. - Foi erro meu. O jogo estava decidido e o Bruno me olhou com uma cara... Ele fica ali, só pega uma bola. Falei para ele bater. Agora, quem treina bate. Quem não treina, não bate.

Aparentemente, o problema foi resolvido após o mal-estar em campo. Ibson, que na hora do pênalti nem comemorou o gol, abraçou Souza após fazer o quinto gol do Flamengo.

- Agora, quero ver você artilheiro - brincou Ibson com Souza, no vestiário.

Na entrevista coletiva, minimizou o problema.

- O importante é que o Souza fez o gol. Ele estava confiante. Em campo, nem tudo o que o Joel determina temos que fazer. Claro, temos que cumprir a parte tática, mas há a hora do bom senso e Souza está brigando pela artilharia - disse Ibson.

- Quando fui lá na frente, foi para dizer para o Souza bater mesmo. Quero que ele seja artilheiro. Eu pego as bolas lá atrás - emendou Bruno, que em seguida comentou a cobrança de falta, no segundo tempo. - Estou treinando, mas não quero criar expectativa. Foi minha primeira cobrança apenas.

Joel fez muitos elogios ao desempenho do Flamengo. No intervalo, pediu para o time "não debochar do adversário" e, depois, disse não estar satisfeito com os gols sofridos.

- Só não estou gostando desse negócio de tomar um gol todo jogo - reclamou.

FLAMENGO

BRUNO: Sem culpa no gol do Caxias, se destacou nas ótimas reposições de bola. Cobrou falta sem perigo no fim. 7.

LEONARDO MOURA: Como de hábito, uma ótima opção de ataque pela direita. Fez um gol e deu passe para outro. 8.

FÁBIO LUCIANO: Mesmo quando o time já vencia por 5 a 0, jogou com seriedade, dando chutão para fora. Numa dessas, levou um cartão amarelo bobo.7. RODRIGO entrou para ganhar ritmo. 5.

RONALDO ANGELIM: Só foi superado no lance do gol do Caxias. Apareceu várias vezes no ataque pela esquerda. 6.

JUAN: Aproveitou o pequeno poder de fogo do Caxias para atacar bastante.7.

JAÍLTON: Procurou fechar os espaços. 6.

JÔNATAS: Discreto no primeiro tempo, participou mais do jogo no segundo. 6,5.

IBSON: Foi o motorzinho mesmo quando o time diminuiu o ritmo. Chegou sempre à área adversária e fez dois gols. 8,5.

TORÓ: Foi importantíssimo nas roubadas de bolas. Também impressionou pelo fôlego. 8.

MARCINHO: Começou bem, dando opções de jogo e marcando o primeiro gol. Aos poucos, foi sumindo. 6,5. MAXI BIANCUCCI entrou e fez uma jogada pela esquerda. 5.

SOUZA: Começou o jogo bem, caindo pelas pontas e fugindo da marcação na área. Depois caiu. Marcou seu terceiro gol em três jogos. 7,5. OBINA entrou, lutou mas pouco fez. 5.

JOEL: Seu time esteve bem armado e jogou com aplicação o tempo todo. 8.

DUQUE DE CAXIAS

O lateral Eduardo foi um dos poucos que se salvaram.

ARBITRAGEM

O juiz Wagner Magalhães apitou direito, mas se enrolou ao expulsar um jogador do Caxias que só tinha um cartão amarelo.

Em casa, Flamengo arrasa o Iguaçu

Rubro-negro vence sexta seguida e mantém 100% de aproveitamento

Legenda da foto: DUDA enterra mais uma bola na vitória do Flamengo sobre o Iguaçu

Tatiana Furtado

Em quase um jogo-treino, a equipe do Flamengo arrasou o Iguaçu Basquete por 122 a 57 (59 a 30, no primeiro tempo), ontem, pelo Campeonato Nacional Masculino de Basquete. Foi a sexta vitória em igual número de partidas do rubro-negro, que é líder isolado da com 100% de aproveitamento. A próxima partida do Flamengo será no dia 8 de fevereiro, contra o Minas, em casa.

A diferença de mais de 60 pontos no placar não mostra apenas o abismo técnico entre as equipes. Já no aquecimento, era visível a disparidade de investimento entre os clubes.

Iguaçu joga os 40 minutos com a mesma formação

Enquanto o o Flamengo podia contar com os 12 atletas, pelo Iguaçu somente seis jogadores estavam em quadra. Com problemas de contusão e de abandono de atletas, o time da Baixada jogou os quatro tempos (40 minutos) com a mesma formação.

No início, o Iguaçu ainda tentou segurar o poder ofensivo do rubro-negro, mas o cansaço abateu o time no segundo tempo da partida.

- Esse placar foi surpreendente para mim. Não esperava fazer tantos pontos. Já é difícil jogar contra eles com os 12 jogadores, com cinco fica mais difícil ainda - resumiu o técnico Marcos Hygino, que sonha ter à disposição uma equipe completa para o segundo turno. - Estamos com o Jonny, o Mãozinha e o Alex contundidos e outros três tiveram que voltar para São Paulo por questões familiares.

Diante da fragilidade do adversário, o técnico do Flamengo, Paulo Chupeta, aproveitou para testar todo o elenco em quadra. Tanto que o cestinha da partida foi o ala Fernando Alvim, com 24 pontos. Normalmente, ele é reserva.

- Mais importante do que a vitória foi manter o ritmo durante a partida. Independentemente do adversário, todos os jogadores que entraram deram o máximo. Estou muito feliz de ter colaborado para vencer mais este jogo e espero contribuir ainda mais daqui para frente - comentou o cestinha Fernando Alvim.

Com uma semana de treinos pela frente, Chupeta pretende manter a invencibilidade no campeonato para ter a vantagem de jogar em casa nas fases decisivas.

- Queremos sempre a torcida como nosso sexto jogador. Quanto mais vencermos, o público irá comparecer - afirmou o técnico.

Flamengo: Marcelinho (22), Hélio (14), Fred (4), Wagner (2) e Coloneze (9). Entraram Igor (3), Fernando Alvim (24), Duda (14), Maicon (7), Colin (2), Marcellus (13) e Alírio (8). Iguaçu: Fabrício (20), Rafinha (12), Douglas (3), Eduardo (9) e César (13).

Outro resultado: Uberlândia 78 x 76 Universo.

Fernando Calazans

Começa o carnaval

Dois passeios no Maracanã e no Engenhão. No primeiro, o Flamengo enfiou cinco gols no Duque de Caxias, podia ter enfiado mais; no outro, o Botafogo enfiou três gols no Americano e também podia ter enfiado mais. Foram atuações animadoras, mas convenhamos: que adversários maravilhosos arrumaram para Botafogo e Flamengo! O que os dois grandes podiam querer de melhor?

Nada, nada. Os quatro clubes grandes do Rio de Janeiro serão eternamente agradecidos aos dirigentes que lhes ofereceram tantos adversários dessa categoria, ou melhor, dessa falta de categoria, para que fiquem de bem com suas alegres torcidas. Reparem pela classificação que até Cabofriense e Madureira, com suas derrotas de ontem, ajudaram o Vasco, mesmo sem enfrentá-lo. Que beleza!

O único que não soube aproveitar a rodada foi o Fluminense. Coisa feia.

Embora tenha vencido por um placar mais modesto do que o Flamengo, foi o Botafogo que melhor me impressionou. Com jogadores diferentes, o técnico Cuca conseguiu manter - ou até aprimorar - aquela maneira vistosa e harmônica de jogar ofensivamente, com participação de gente até da defesa, como Ferrero e Túlio. Além deles, Lúcio Flávio, Jorge Henrique, Zé Carlos e Wellington Paulista participaram ativamente das belas tramas alvinegras.

Tomara que o Botafogo, libertando-se enfim do ano passado, chegue ao fim de 2008 da mesma forma bonita como está começando.

O Flamengo passeou no Maracanã. Reencontrando sua forma, Íbson fez melhor: desfilou no Maracanã. Melhor ainda: evoluiu em campo como as escolas de samba evoluem na avenida. A avenida das escolas é a Sapucaí. A do Íbson é a Duque de Caxias.

A Avenida Duque de Caxias é um convite ao Íbson, um convite ao Flamengo, ao futebol, às escolas, ao samba. Foi a abertura do Carnaval-2008, com a torcida do Flamengo fazendo o seu carnaval particular nas arquibancadas.

Dois gols do Íbson. Outros de Marcelinho, Leonardo Moura e Souza em pênalti mal batido. Por que Souza não deixou o goleiro Bruno bater o pênalti? Bruno atravessou toda a Avenida... quer dizer, todo o campo do Maracanã e, lá na frente, foi barrado por Souza. Quem é o batedor de pênalti do Flamengo, Joel?

Foi a única interrogação que ficou do jogo de ontem. No resto, o time não deixou dúvidas.

JORNAL DOS SPORTS

Nos juniores, tudo igual

O time de juniores do Flamengo decepcionou os torcedores que chegaram mais cedo ao Maracanã para assistir a partida preliminar. Mesmo com jogadores como Kayke e Erick Flores, os garotos da Gávea empataram em 1 a 1 com o Duque de Caxias pelo Campeonato Carioca da categoria. O gol rubro-negro foi marcado pelo atacante Paulo Sérgio.

O Flamengo começou a partida muito bem e aos poucos foi envolvendo a equipe da Baixada Fluminense. Vander, um dos destaques do time no jogo, comandava o ataque rubro-negro, que não demorou para abrir o placar com um belo gol de Paulo Sérgio.

Em seguida, a garotada tirou o pé do acelerador e começou a ser envolvida pelos jogadores do Duque de Caxias. Nem mesmo o incentivo da torcida e a expulsão do zagueiro adversário, por falta violenta em Rafael Mazei, evitaram que o time da baixada empatasse a partida.

O Flamengo foi a campo com Marcelo, Rafael Mazei, Fabricio, Wellinton e Diogo; Airton, Diego Moura, Erick Flores e Vander; Kayke (Diguinho) e Paulo Sérgio. O próximo jogo dos juniores doFla é contra o Macaé, na quarta-feira.

Marcinho marca o primeiro gol com a camisa rubro-negra

Marcinho aproveita a sobra dentro da área para marcar seu primeiro gol com a camisa do Flamengo

Após o jogo, o meio-campo Marcinho estava eufórico com a atuação do time. Além de seguir conquistando a confiança do treinador e o carinho da torcida pela movimentação e raça em campo, o jogador marcou seu primeiro gol vestindo o manto rubro-negro.

“Ninguém esquece o primeiro gol e graças a Deus eu tive a oportunidade de marcá-lo hoje (ontem). Vou continuar trabalhando forte para marcar mais vezes", disse.

Para o jogador, o Flamengo realizou ontem a sua melhor partida de 2008.

“Ainda está cedo para avaliar. Se contar os outros dois jogos que fizemos, eu acho que essa foi a nossa melhor atuação. Mas eu sei que nós ainda temos muito que mostrar", comentou.

O placar elástico sobre o Duque de Caxias, que vinha se destacando neste Estadual, supreendeu Marcinho.

"A gente respeitou muito o adversário. Sabíamos que o Duque de Caxias tinha uma equipe experiente, com jogadores consagrados. Mas jogamos o nosso futebol, sempre para frente", contou.

Meia de origem, o jogador revelou que não se importa em ser utilizado no ataque.

"Eu quero ajudar de qualquer forma, seja como meia-atacante ou como atacante. Quero mostrar que tenho condição de ser titular".

Polêmica na marca do pênalti

Atacante Souza não deixa Bruno bater pênalti e cria um mal-estar dentro do grupoTiago Costa e

Tiago Costa e Nathan de Lima

Jair Motta

Bruno (E) pede para bater a cobrança de pênalti, negada por Souza

Mesmo com a brilhante goleada aplicada sobre o Duque de Caxias por 5 a 1, ontem, o clima no vestiário rubro-negro após a partida estava pesado. Alguns jogadores, como Ibson e Léo Moura, discutiram feio com o atacante Souza por causa  da cobrança do pênalti que originou o quarto gol da equipe no jogo.

Normalmente o jogador escalado como batedor oficial é o apoiador Ibson, mas ontem, devido a facilidade com que o Flamengo vencia a partida, os torcedores pediram para que o goleiro Bruno se apresentasse para a cobrança. Empolgado, o goleiro olhou para o técnico Joel Santana que autorizou a cobrança. Bruno foi convicto para a área adversária, acreditando que marcaria seu primeiro gol. Entretanto, o atacante Souza já  havia se apresentado para realizar a cobrança. Após breve discussão, Souza partiu para a cobrança soltando uma bomba no meio do gol, o quarto gol do Flamengo na partida.

O técnico Joel Santana chegou para a coletiva um pouco irritado com a situação. Mas sem perder o bom humor, aproveitou o momento para assumir a culpa pelo desentendimento dos seus atletas.

"O erro foi meu, mas isso não quer dizer que no Flamengo não tenha comando. O Bruno me pediu para cobrar e eu pensei que era uma boa oportunidade para ele mostrar que também sabe bater bem na bola. Tudo já está resolvido e se não tiver vai ficar. Todos me chamam de paizão, mas isso não quer dizer que vou ficar passando a mão na cabeça deles. Se meus filhos brigarem, eu boto de castigo e tiro a mesada", avisou.

Ibson: o personagem do jogo

O camisa 7 rubro-negro tem um papel tático fundamental no esquema de Joel. Ele marca, organiza o time no meio-de-campo, e ainda chega na frente para finalizar e muiniciar os atacantes. Na partida de ontem, Ibson, que para muitos já merece uma convocação de Dunga, fez tudo isso e muito mais. O incansável apoiador deu belos passes e marcou dois gols na goleada rubro-negra.

Aos 29 minutos do primeiro tempo, após Marcinho abrir o placar, Souza disputou jogada com a zaga do Duque de Caxias, e a bola sobrou limpa para Ibson, que chutou de trivela, com muita categoria, e marcou o segundo do Mengão.

No segundo tempo, mesmo com o placar marcando 4 a 0 para o Flamengo, o camisa 7 voltou com a mesma disposição, e logo aos quatro minutos, tabelou com Leonardo Moura, e chutou para marcar o quinto da goleada rubro-negra.

A torcida que foi ao Maracanã na noite de ontem saiu satisfeita com a atuação do time e principalmente de Ibson, que foi disparado o melhor jogador em campo.

Goleada para embalar

Em ritmo de treino, Fla massacra o Duque de Caxias e empolga a torcida presente no Maracanã

Daniel Gonçalves dgoncalves@jsports.com.br

Jair Motta

Ao lado de Jônatas, Ibson comemora o primeiro de seus dois gols do chocolate rubro-negro

Após estrear no Maracanã contra o Fluminense fazendo jogo duro, o Duque de Caxias voltou ao estádio neste domingo, mas ao contrário de quarta-feira, foi presa fácil para o Flamengo que aplicou 5 a 1 no Tricolor da Baixada. Destaque para Ibson, que fez dois gols e para a estréia de Djair com a camisa do Duque. Mas essa, ele com certeza vai querer esquecer.

O Fla teve sua primeira oportunidade de marcar logo no começo da partida. Léo Moura encontrou Souza na área. O camisa 9 dominou mal e a sobra ficou com Juan, que devolveu para o centroavante. Ele chutou mas a bola bateu no braço do marcador. Nem o árbitro nem o assistente viram e o lance seguiu.

Na primeira oportunidade do Duque de Caxias na partida, Viola recebeu lançamento dentro da área e bateu de primeira, por cima do gol. Logo depois, o Rubro-negro abriu o placar. Toró fez ótima jogada pela direita e cruzou, Marcinho cabeceou mal porém, o zagueiro Daniel se atrapalhou todo. O próprio Marcinho pegou a sobra e da pequena área fez.

Menos de 10 minutos depois, o Fla fez o segundo. Depois de bate-rebate dentro da área, a bola caiu no pés de Ibson, que de três dedos, não perdôou. Estava fácil e o terceiro não demorou a sair. Jaílton soltou uma bomba da intermediária em cobrança de falta, Fernando bateu roupa e na sobra, Léo Moura conferiu mais um.

Ainda deu tempo para o Duque de Caxias fazer um pênalti e complicar de vez sua situação. Ignorando a recomendação de Joel Santana que queria Bruno como cobrador, Souza assumiu a responsabilidade e não desapontou. 4 a 0 para o Fla ainda no primeiro tempo. Goleada rubro-negra no placar e goleada tricolor nas estatísticas. A equipe duquecaxiense terminou a etapa inicial com seis cartÕes amarelos.

Com menos de cinco minutos do segundo tempo, o cenário não mudou e o Fla não encontrou dificuldades para fazer o quinto. Léo Moura e Ibson tabelaram dentro da área e o camisa 7, depois de dividida com o zagueiro, fez mais um.

O Tricolor da Baixada teve nos pés do lateral-direito Eduardo, sua melhor chance no jogo para diminuir. Ele recebeu bom passe, a defesa do Flamengo parou pedindo impedimento e bateu, mas Bruno fez grande defesa. Na resposta, Marcinho recebeu passe de Toró, entrou cara-a-cara com Fernando mas chutou em cima do goleiro.

Já com cinco gols no placar, o Fla tirou o pé do acelerador e Joel aproveitou a vantagem elástica para dar ritmo a seus jogadores, caso do zagueiro Rodrigo, que voltou a entrar. Mesmo sofrendo uma goleada, o Duque de Caxias não desistiu de fazer o gol de honra e conseguiu. Eduardo brigou contra Ronaldo Angelim na área e bateu de esquerda sem chances para Bruno. No entanto foi só.

Diego Tardelli segue se preparando e estréia no dia 2 de fevereiro

Ainda não será neste domingo, contra o Duque de Caxias, que a torcida do Flamengo acompanhará a estréia de Diego Tardelli. O jogador ainda não está em condições de atuar, e o preparador físico do Fla, Ronaldo Torres, afirma que o jogador só será liberado para jogar na partida contra o América, marcada para o sábado de Carnaval - dia 2 de fevereiro - no Engenhão.

"No momento, ele não tem condição de participar de noventa e acho que nem de quarenta e cinco minutos de jogo. Vou iniciar uma espécie de pré-temporada com o Diego e na próxima quinta-feira o entrego ao Joel. Isso é necessário porque senão, lá na frente, ele pode ter problemas", disse o preparador físico do Fla, em entrevista à "Rádio Brasil".

O novo recorde do Flamengo

Equipe vence Iguaçu e, pela primeira vez, alcança seis vitórias seguidas no Nacional de Basquete

Pedro Ivo Almeida

Wallace Teixeira

O ala Fernando Mineiro sobe para marcar mais dois pontos

Em ritmo de treino, o Flamengo venceu o Iguaçu  por 122 a 57 na manhã de ontem, na Gávea, pelo Nacional Masculino de basquete. Com a vitória o time rubro-negro alcançou a inédita marca de seis vitórias nos seis primeiros jogos, confirmando a cada rodada que é um dos  favoritos ao título máximo da temporada do basquete brasileiro, único troféu que o clube ainda não possui. O destaque foi o ala Fernando Mineiro, cestinha com 24 pontos. Pelo lado do Iguaçu o armador Fabrício foi o maior pontuador: 20 pontos.

Força

Com uma defesa  forte e disposto a decidir o jogo logo no início, o time rubro-negro não encontrou dificuldades para fechar o primeiro quarto de jogo em 27 a 13. No segundo quarto de partida o técnico Paulo Chupeta aproveitou a certa facilidade do jogo para dar ritmo de jogo a todos os atletas.

Mesmo com a entrada dos jogadores que estavam no banco, o ritmo não caiu e o time da Gávea foi para o intervalo vencendo por 59 a 30. Na volta para a segunda etapa o panorama da partida não se alterou. O Flamengo continuava dominando a partida e aumentando cada vez mais a diferença, através dos rápidos contra-ataques e das bolas de três pontos do jovem Marcellus, destaque do time no período.

Com a partida praticamente decidida coube ao rubro-negro administrar a vantagem no último quarto, e esperar o cronômetro zerar para comemorar mais uma vitória na competição.

Rodízio

O técnico Paulo Chupeta gostou da atuação do time e principalmente do fato de poder colocar todos os jogadores para jogarem por um bom tempo.

"Conversei com eles durante a semana e expliquei que eles tinham que decidir o jogo logo no início para podermos dar ritmo de jogo ao grupo no restante da partida. Precisávamos colocar o Fernando, que está voltando de contusão, para jogar um tempo razoável. Isso foi o mais importante, vencer e conseguir dar ritmo de jogo a todos", disse.

O DIA

Fla aplica 'chocolate' sobre o Duque de Caxias e assume liderança

Diogo Dantas

Rio - O Flamengo mostrou que não está a passeio neste ano de 2008. Na tarde deste domingo, o torcedor rubro-negro que foi ao Maracanã pôde mais que uma goleada imponente de 5 a 0 sobre o Duque de Caxias.

Com gols de Marcinho, dois de Íbson, que voltou a jogar bem, um de Souza e um de Léo Moura, o rubro-negro se coloca definitivamente na briga pelo título estadual.

A baixa do dia foi a atuação apagada do meia Jônatas. No entanto, mais uma vez os laterais do Flamengo desempenharam papel fundamental nas jogadas de ataque, principalmente Juan.

Marcinho vai se firmando na equipe com mais uma boa atuação. E Souza fazendo juztiça à fama de matador e dançarino. Após marcar seu terceiro gol em três jogos, o atacante comemorou com os companheiros em um trenzinho de baile funk.

Íbson, que voltou a jogar bem e marcou dois gols, destacou a união da equipe. ""Espero a cada jogo entrosar mais, a parte física, e ir melhorando. Se pudéssemos fazer mais gols faríamos, mas a equipe mostrou vontade e a vitória foi o mais importante".

Joel Santana disse que a tendência é melhorar. "A equipe jogou com disciplina, foi aguerrida e teve vontade. A tendência é melhorar a cada jogo".

O Duque de Caxias não chegou perto do time que quase tirou uma vitória do Fluminense na segunda rodada. Sem Viola em noite inspirada, a jogada de maior perigo contra o gol do Flamengo só aconteceu aos 10 minutos do segundo tempo.

Líder do Grupo A com nove pontos e 100% de aproveitamento, o Flamengo encara o Macaé na próxima quarta-feira, às 19h30, no Maracanã para tentar fechar a primeira rodada em primeiro. O Duque de Caxias joga em casa contra o Cardoso Moreira no mesmo dia.

Sem chances do início ao fim

O Flamengo entrou elétrico na partida. Logo aos 6 minutos Souza recebeu de Léo Moura na cara do gol, mas não conseguiu dominar e desperdiçou.

Aos 20 minutos, o rubro-negro abriu o placar. Após cruzamento de Toró, Marcinho tentou de cabeça, mas a bola resvalou na zaga e voltou para o atacante, que chutou meio desequilibrado para fazer seu primeiro gol com a camisa do Flamengo. 1 a 0. Aos 29, Jaílton arrematou de longe, a bola bateu em Léo Moura já dentro da área, e sobrou para Íbson, que marcou o segundo.

O Duque de Caxias não foi de perto o mesmo time que quase venceu o Fluminense. Um pouco por falta de organização, mas o que mais contribuiu foi a pressão do Flamengo do início ao fim da primeira etapa.

Aos 35 minutos Jaílton bateu falta de longe, o goleiro espalmou e Léo Moura aproveitou o rebote para fazer o terceiro. Antes do primeiro tempo acabar deu tempo para o Flamengo ter um pênalti a seu favor. Depois da indefinição se Souza ou goleiro Bruno bateriam, o atacante chamou a responsabilidade para si e converteu a cobrança. 4 a 0.

Pegada mantida quase até o final

Mau começou o segundo tempo e o marcador já teve de ser mexido novamente. Léo Moura e Íbson entraram tabelando, e o meia recebeu dentro da pequena área e concluiu de carrinho. Não perca a conta. 5 a 0. Íbson foi melhor do que Jônatas na partida, e apagou as atuações ruins do início do campeonato.

A primeira defesa difícil de Bruno aconteceu aos 10 minutos do segundo tempo. Eduardo ficou na cara do goleiro e fuzilou, mas Bruno espalmou bem.

Com o resultado nas mãos, o técnico Joel Santana resolveu experimentar seus jogadores. Rodrigo, Obina e Maxi entraram na partida. O relaxamento enfim bateu no time do Flamengo, e o Duque de Caxias fez seu gol de honra aos 36 minutos. Eduardo entrou mais uma vez na cara de Bruno, e o arqueiro não conseguiu evitar desta vez. 5 a 1.

Joel avisa que vai puxar orelha dos ‘filhos’ Souza e Íbson por causa de discussão

Rodrigo Lima

Rio - O ‘paizão’ Joel Santana vai entrar em cena hoje para puxar as orelhas dos ‘filhos’ Souza e Íbson. Apesar da grande goleada sobre o Duque de Caxias, por 5 a 1, a discussão entre os jogadores na hora do pênalti que originou o quarto gol, ainda na primeira etapa, tirou o foco da bela exibição rubro-negra.

Joel assumiu o erro por não ter tomado a frente da discussão entre Souza e Íbson. Segundo o técnico, o problema foi devido a sua conivência em deixar o calor da torcida tomar conta da partida, já que os torcedores estavam pedindo que o goleiro Bruno batesse a penalidade.

“O erro foi meu. Enquanto o Íbson estava discutindo com o Souza, o Bruno acenou para mim e pediu para bater, já que a partida estava 3 a 0. Eu mandei que ele corresse lá na área e nem notei que havia uma discussão entre o Souza e o Íbson. Houve um erro de meu comando, já corrigido no vestiário, pois quem deveria bater mesmo era o Íbson, já que ele é o batedor, e caso ele não esteja, é o Leonardo Moura. A partir de agora, só eles batem”, afirmou Joel.

O treinador revelou que vai conversar em particular com os dois jogadores. “Quando dois filhos brigam, um pai tem de entrar em cena. Pai não serve só para passar a mão na cabeça, mas também coloca de castigo. Quem estiver certo, eu vou bater palma; quem estiver errado, passará no corredor-polonês”, disse.

O técnico reclamou do gol sofrido pelo Flamengo, o segundo seguido, apesar das duas últimas goleadas. “Não estou gostando disso. Temos de vencer sem levar gol”.

Para o meia, caso superado

O apoiador Íbson afirmou que não ficou nenhuma seqüela da discussão com Souza. Apesar da chamada que o jogador levou do capitão Fábio Luciano após a confusão e da cara de poucos amigos ao ver Souza marcar o gol de pênalti, o jogador disse que o problema já está superado. “O Souza estava com vontade de bater o pênalti e foi o que aconteceu. Só reclamei porque sou eu o batedor oficial do time. Mas o importante é que ele marcou o gol e a gente venceu”, afirmou Íbson.

O goleiro Bruno falou que vai treinar para cobrar pênaltis e até faltas. “Vou me habilitar para isso. Não foi hoje, mas quem sabe não marco um gol outro dia?”, disse o camisa 1.

O técnico Joel Santana está preocupado com a proximidade do Carnaval. “Pode tirar o foco dos jogadores, pois estamos concentrados num hotel em frente à praia”, ressaltou.

Diretoria do Fla faz planos para zerar as dívidas do clube em cinco anos

Janir Júnior

Rio - Números atuais apontam que o Flamengo tem uma dívida de R$ 280 milhões. As altas cifras negativas não deixam transparecer a reestruturação financeira pela qual o clube passa desde 2002. Nos últimos quatro anos, por exemplo, houve superávit, ou seja, arrecadou-se mais do que se gastou (sem contar o pagamento de dívidas). Em 2004, os ganhos foram de R$ 70 milhões; ano passado, chegaram a R$ 88 milhões.

Esses são apenas alguns números que, junto com a Timemania, fazem os dirigentes do departamento financeiro do Rubro-Negro lançarem projeções otimistas: em cinco anos, acreditam, o Flamengo vai zerar suas dívidas.

Já está em curso a renegociação com os patrocinadores. Depois de receber R$ 14 milhões que estavam retidos das cotas da Petrobras, o clube ainda não assinou novo contrato. O Flamengo exige mais do que os atuais R$ 16,2 milhões por ano.

No caso da Nike, que desembolsa R$ 9 milhões, o clube também quer um reajuste. Além disso, as cotas de televisão também estão sendo rediscutidas. “Estamos administrando problemas do passado, mantendo o presente e vendo o futuro”, afirma o vice-presidente de finanças José Carlos Dias.

A receita do clube foi segurar as dívidas nos últimos cinco anos e não criar mais nenhuma. No balanço, os 860 funcionários do ano 2000 foram reduzidos para 550 atualmente; todo passivo trabalhista foi quitado; o patrimônio que era negativo em R$ 137 milhões agora é positivo.

O clube abriu a venda de 1.500 títulos de sócio proprietário, a R$ 8 mil cada. A expectativa é que, daqui a cinco anos, o valor triplique.

Os salários estão em dia, mesmo com alguns casos inusitados de dívidas do passado. Exemplo: o ex-lateral Jorginho, atual assistente de Dunga na Seleção, ganhou R$ 850 mil recentemente de uma dívida criada em 1989.

O clube comemora ainda os R$ 20,5 milhões em bilheterias em 2007. Mas o departamento financeiro continua a suar a camisa... e a enxugar as dívidas.

GAZETA ESPORTIVA

Íbson brilha e Flamengo massacra Duque de Caxias\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - O Flamengo assumiu a liderança isolada do grupo A do Campeonato Carioca ao golear o Duque de Caxias por 5 a 1 em partida disputada na noite deste domingo, no Maracanã, pela terceira rodada da competição.\ O resultado deixou o time dirigido por Joel Santana com nove pontos, dois a mais do que o vice-líder Fluminense, enquanto a equipe da Baixada Fluminense permanece em quinto lugar da mesma chave, com apenas três pontos.\

O jogo marcou o retorno do volante Jônatas ao Flamengo, depois de um periodo sem brilho no Espanyol de Barcelona. E o jogador teve uma boa atuação assim como todo o time rubro-negro que não encontrou adversário pela frente. A facilidade encontrada pelo time de Joel Santana foi tão grande que ao final da primeira etapa, o Flamengo já vencia por 4 a 0.

Já o time da Baixada Fluminense encontrou muitas dificuldades para conter o adversário, e reclamou muito da arbitragem de Wagner Magalhães, que deu oito cartões amarelos para a sua equipe. Na próxima rodada, o Flamengo vai enfrentar o Macaé, e o Duque de Caxias receberá o Cardoso de Morais na Baixada.

O Flamengo começou a partida disposto a não dar qualquer chances de o adversário se motivar dentro da partida. Com o apoio dos laterais, Leonardo Moura e Juan, o time de Joel Santana sufocava o adversário, que só conseguiu chegar na área adversária aos 12 minutos, quando Viola chutou para fora sem assustar o goleiro Bruno.

Mesmo pressionando de forma intensa, o Flamengo só conseguiu marcar seu primeiro gol aos 20 minutos em jogada de Marcinho, que ganhou do zagueiro após cruzamento de Toró e tocou para as redes. O domínio rubro-negro aumentou e, aos 29, foi a vez de o meia Ibson receber de Léo Moura e fuzilar de dentro da pequena área sem chances para o goleiro Fernando.

Sem forças para reagir, o Duque de Caxias quase não conseguia passar do meio-campo e Viola, isolado, pouco pegava na bola. Aos 35, saiu o terceiro gol. Jailton cobrou falta com violência de fora da área, o goleiro Fernando rebateu e Leonardo Moura completou com violência.

Aos 44 minutos, o árbitro marcou pênalti sobre Juan em lance muito contestado pelos jogadores do Duque de Caxias, o que acabou rendendo muitos cartões amarelos e um vermelho para Daniel. Só que o árbitro se confundiu, pediu desculpa a Daniel e aplicou apenas o amarelo. Souza cobrou alto no meio do gol e definiu o placar da primeira etapa em 4 a 0.

O Flamengo voltou para o segundo tempo com a mesma disposição inicial e, logo aos quatro minutos, Íbson tabelou com Leonardo Moura para marcar o quinto gol, acabando com qualquer vontade de reação por parte do Duque de Caxias.

Mesmo assim, aos 12 minutos, o lateral Eduardo obrigou o goleiro Bruno a praticar a sua defesa mais difícil até aquele momento. O ritmo da partida caiu e o técnico Joel Santana decidiu fazer todas as substituições a que tinha direito para observar alguns jogadores.

No Duque de Caxias, Viola também saiu e abraçou Joel Santana antes de descer ao vestiário. Aos 34, o argentino Maxi fez ótima jogada pela esquerda, mas bateu fraco e permitiu a defesa de Fernando. Três minutos depois, o Duque de Caxias marcou seu gol em boa jogada de Eduardo, o melhor jogador da equipe.

A vantagem no marcador permitiu até que o goleiro Bruno arriscasse uma cobrança de falta na entrada da área do Duque de Caxias, mas o goleiro jogou a bola bem longe do gol de Fernando no último lance de perigo da partida.

PELÉNET

Flamengo atropela Duque de Caxias no Maracanã

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O Flamengo não tomou conhecimento do Duque de Caxias e atropelou a equipe da Baixada Fluminense, na noite deste domingo, no Maracanã. O placar de 5 a 1 traduziu bem o que foi a partida, válida pela terceira rodada do Grupo A da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual. Marcinho, Ibson (duas vezes), Leonardo Moura e Souza (pênalti) garantiram a goleada e Eduardo diminuiu o marcador.

FLA JOGA BEM E GOLEIA

Com o resultado, o time da Gávea chegou a nove pontos e assumiu a liderança isolada da chave, deixando o rival Fluminense, com sete, em segundo lugar. Os caxienses, com três pontos, caíram para a quinta colocação.

Ambas as equipes voltam a campo na quarta-feira. O Duque de Caxias encara o Cardoso Moreira, às 16h (de Brasília), em Xerém e o Rubro-Negro recebe o Macaé, às 19h30, no Maracanã.

Fla faz valer sua superioridade e começa arrasador

Ao contrário dos primeiros jogos do ano, o Flamengo começou a partida pisando fundo, o que assustou o adversário. Acuado, o Duque de Caxias só conseguia "respirar" na base do chutão.

Bem organizado, o Rubro-Negro criava boas situações e, como de costume, tinha nas duas laterais suas grandes armas. Aos 20, a pressão surtiu efeito. Toró cruzou, a zaga falhou e Marcinho abriu o placar. Nove minutos depois, Ibson, em posição duvidosa, ampliou.

Com o segundo gol, a torcida se inflamou ainda mais e o time também. A pressão seguiu forte e constante, até que, aos 36, Jaílton cobrou forte uma falta na entrada da área e o goleiro Fernando não segurou. Na sobra, Leonardo Moura marcou.

Com a boa vantagem construída, o Flamengo passou a cadenciar o jogo e a abusar de toques de efeito. Mas bastou Ibson errar um passe de calcanhar para o técnico Joel Santana ir à loucura e, conseqüentemente, reacender seus comandados.

Aos 43, Juan invadiu a área e foi derrubado por Silva. A torcida pediu o goleiro Bruno na cobrança, mas Souza bateu no peito e disse: "Essa é minha". Em seguida, o camisa 9 ajeitou com carinho a bola e deslocou o goleiro. 4 a 0.

"Estamos jogando bem. É só manter isso que está bom. O jogo está quase ganho", avaliou o meia Marcinho, no intervalo.

Pelo lado dos visitantes, ficou a esperança de uma segunda etapa menos desastrosa. "Jogar com time grande é assim mesmo. Tem de estar atento a todo segundo. Se você cochila, aí o cachimbo cai. Vamos ver se no segundo tempo a gente tenta melhorar isso daí", disse o experiente Viola.

Domínio um pouco menor, mas nada de sustos

No início da etapa complementar, nada de novidades. A reação do Duque de Caxias ficou mesmo nas palavras e foram os donos da casa que seguiram "mandando no pedaço". Aos quatro, Ibson e Leonardo Moura tabelaram com extrema facilidade dentro da área adversária. No fim, o meia recebeu livre e empurrou para o gol.

A partir daí, o espetáculo perdeu um pouco de brilho. Satisfeitos com o placar elástico, os jogadores rubro-negros passaram a ser menos incisivos. Mas mesmo assim, mantiveram pleno domínio.

O Caxias, por sua vez, parecia apenas esperar o apito final. Contudo, aos 37, o lateral-direito Eduardo, único caxiense a não apresentar futebol burocrático, tabelou com Adenis e "fuzilou" na direção do gol de Bruno, que nem viu a bola: 5 a 1. Ficou de bom tamanho.

Meia Ibson elogia futebol impiedoso do Flamengo

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

A vitória foi incontestável e obtida de forma maiúscula. Na visão de Ibson, o Flamengo poderia ter feito mais gols além dos cinco no triunfo por 5 a 1 sobre o Duque de Caxias, neste domingo, no Maracanã, pela terceira rodada do Grupo A da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual.

"Poderíamos ter feito ainda mais gols. Não menosprezamos em nenhum momento o adversário, que conta com uma excelente equipe. O time está focado, unido e organizado. Foi uma vitória muito boa e agora é dar seqüência ao trabalho", disse.

Goleador máximo do Rubro-Negro na partida, Ibson atribuiu os dois gols assinalados aos seus familiares.

"Gostaria de dedicar estes gols aos meus familiares, sobretudo, ao meu filho e a minha esposa. Eles estão sempre comigo e me auxiliam sempre em tudo que preciso", encerrou.

Para Joel, impasse entre Bruno e Souza está contornado

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

A vitória já estava praticamente consolidada, mas uma situação inusitada ocorreu na goleada do Flamengo por 5 a 1 sobre o Duque de Caxias, neste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Estadual. Após o pênalti sofrido por Juan, ao 42 minutos do primeiro tempo, a torcida pediu para que o goleiro Bruno efetuasse a cobrança.

No entanto, Souza, que sonha ser o artilheiro da competição, assumiu o papel e criou certo mal-estar com o arqueiro, que autorizado por Joel Santana, já atravessará o campo todo.

Para evitar um transtorno maior, Bruno cedeu ao capricho do camisa 9, que converteu a penalidade, convertendo o quarto gol rubro-negro.

"Este problema foi resolvido no vestiário. No intervalo, tive a sensibilidade de conversar com os jogadores para não ficar nenhuma linha de rancor. Estamos formando um time novo e não podemos criar seqüelas", disse Joel Santana, emendando em seguida.

"Conversamos e perguntamos se havia alguma insatisfação e isso ficou superado. Nas nossas peladas, o Bruno joga no ataque e vejo a alegria dele quando tem a oportunidade de marcar um gol. Ele só fica agarrando bolas", encerrou.

GLOBOESPORTE

Joel Santana tenta conter a euforia

Treinador elogia o time, mas lembra que ainda há muito para melhorar

Thiago Lavinas

Joel Santana não gosta de ver o Fla tomar gol nos últimos jogos no Estadual

A vitória de 5 a 1 sobre o Duque de Caxias, no domingo, no Maracanã, deixou a torcida do Flamengo animada. Não apenas pelo resultado, mas pelo futebol envolvente do time. Mas o técnico Joel Santana se preocupa logo em conter a euforia.

Apesar de elogiar bastante o primeiro tempo da equipe, o Natalino viu falhas na atuação na equipe.

- Nosso primeiro tempo foi praticamente sem erro. Gostei muito. Mas no segundo tempo não gostei tanto porque demos muita liberdade. Não estou gostando de a minha equipe todo jogo levar um golzinho. Não estamos aqui para isso acontecer toda vez. Quero ver o time sair de campo sem sofrer gol. O lance se desenhou uma vez e não corrigimos a marcação. Na segunda vez sofremos o gol.

Em breve, Joel Santana terá outros jogadores a disposição como Diego Tardelli, Kleberson e Gavilán. Mas o treinador avisa que ninguém tem posição cativa no time.

- A equipe está encaixada, mas vai jogar quem está melhor. Quem não está no time espera a oportunidade. A vida é assim. Vai sobrar para alguém, só não vai sobrar para mim. Já que sou eu quem escalo.

O treinador lembrou que o fato de o Flamengo ter um elenco forte não é garantia de sucesso. Por isso, a sua responsabilidade é muito grande.

- Não se encaixa uma equipe da noite para o dia. Estamos com um potencial bom, mas não é só isso no futebol. Não é porque o Flamengo tem os melhores jogadores que tem a melhor equipe. É preciso fazer as peças se encaixarem.

Ibson elogia postura do time

Melhor em campo na vitória sobre o Duque de Caxias, meia diz que o time está evoluindo

Thiago Lavinas

Ibson é um dos artilheiros do Fla no Estadual, com três gols em três partidas

Melhor jogador em campo na vitória de 5 a 1 sobre o Duque de Caxias, no domingo, no Maracanã, pela terceira rodada da Taça Guanabara, o meia Ibson elogiou a aplicação tática do Flamengo. Autor de dois gols, ele destacou em uma evolução do time em relação aos dois primeiros jogos.

- Não deixamos o Duque de Caxias jogar e conseguimos o resultado. Jogamos melhor do que nas duas primeiras partidas. A cada jogo que passa o time vai ficando melhor.

Ibson não acredita que a boa atuação do Flamengo se deu pela fragilidade do adversário. O Duque de Caxias está em quinto lugar no Grupo A com três pontos.

- Foi uma vitória importante. O Duque de Caxias dificultou bastante o Fluminense (Fez 2 a 0, mas permitiu a virada tricolor por 3 a 2). Entramos com o objetivo de fazer logo o gol. Conseguimos e aí o jogo foi ficando mais fácil.

O meia gostou do comportamento do time em campo, que não diminuiu o ritmo apesar dos 4 a 0 no primeiro tempo.

- Poderíamos ter feito ainda mais gols. Não menosprezamos o adversário em nenhum momento, que conta com uma excelente equipe. Foi uma vitória muito boa e agora é dar seqüência ao trabalho.

Paizão Joel coloca ordem na casa

Treinador assume erro por confusão no pênalti, e diz que problema não voltará a acontecer

Thiago Lavinas

A goleada de 5 a 1 sobre o Duque de Caxias neste domingo, no Maracanã (assista ao vídeo ao lado com os gols da partida), ficou em segundo plano. No vestiário do Flamengo o assunto era a discussão em campo para ver quem cobrava o pênalti que originou o quarto gol. Ibson era o batedor oficial, mas Souza pegou a bola após Juan ser derrubado na área. A partida estava 3 a 0 e o atacante, que ainda não tinha balançado a rede, alegou que queria marcar um gol para entrar na briga pela artilharia do campeonato (Souza tem três gols e Muriqui, do Madureira, é o principal goleador com cinco).

Além disso, Bruno teve o nome gritado pela torcida e foi autorizado pelo técnico Joel Santana a cobrar. Mas o goleiro, que correu o campo inteiro, também não conseguiu convencer Souza a largar a bola e voltou decepcionado. No final, o camisa 9 bateu e fez o gol.

Joel Santana assumiu a culpa pela confusão para evitar polêmica. Mas também deixou claro que o fato não vai se repetir.

- O batedor é o Ibson. Se ele tiver algum problema quem bate é o Léo Moura. Mas o Souza pegou para bater e eu não vi. O erro foi meu. A torcida gritou o nome do Bruno e ele olhou para mim com aquela cara de vontade. Ele fica ali só defendendo e sei que ele bate bem. O jogo estava definido e deixei ele ir. O Bruno foi lá para cobrar, mas eles discutiram para ver quem bateria. O importante é que se entenderam e o problema foi resolvido - disse Joel Santana.

Souza comemora seu gol, após polêmica com Bruno e Ibson antes do pênalti

O treinador só não gostou quando perguntaram a Ibson se a confusão era um sinal de falta de liderança no Flamengo.

- É normal dois irmãos brigarem e o pai chegar lá para resolver o problema. Eu sou o paizão. Agora quando falo em paizão não é aquela idéia de quem passa a mão na cabeça de todo mundo. Paizão dá palmada e coloca de castigo. Já conversei com o Souza e já resolvi. No intervalo tive a sensibilidade para conversar com os três para não ficar com rancor. Não pode deixar seqüela. Quando se trabalha em grupo e tem uma situação como essa tem que cortar na raiz. O Ibson entendeu, o Souza entendeu e o próprio Bruno, que não tinha nada com isso, também. E está resolvido. Nos próximos jogos não vai ter esse tipo de polêmica para não me irritar e não me deixar chateado. Vai cobrar quem treina - disse Joel.

Natalino tentou minimizar o problema e disse que não liga se os jogadores discutirem em campo. Para o treinador o mais importante é jogar bem e vencer. Como o Flamengo fez neste domingo.

- Qualquer coisa depois eu chego e resolvo. Quem estiver certo, eu bato palma e quem estiver errado vai passar no corredor. No vestiário falei que o batedor é o Ibson e qualquer outro só vai bater se ele ceder. E ele cedeu.

Ibson explicou o que aconteceu no momento em que Souza pegou a bola para cobrar o pênalti.

- Estava 3 a 0 e o Souza estava confiante. Queria bater, não havia motivo para ele não cobrar. Isso é coisa pequena. O importante é o resultado. O Joel determinou que quem bateria seria eu. Mas em campo nem tudo o que o Joel pede vamos fazer. Temos que respeitá-lo, mas conversamos na hora e não tinha motivo para o Souza não bater.

Questionado se Souza passaria a ser o cobrador oficial do Flamengo já que está lutando pela artilharia e usou este artifício para convencê-lo, Ibson preferiu entregar a bola para Joel Santana.

- O Joel avalia sempre na véspera dos jogos quem tem o melhor aproveitamento para bater. Todos treinam. Eu, o Souza, o Léo Moura... Acho melhor deixar a polêmica de lado. O importante é a vitória.

Ibson: 'A tendência é melhorar'

Destaque da vitória sobre o Duque de Caixas vê time ainda melhor em breve

Um dos destaques da goleada do Flamengo sobre o Duque de Caxias, por 5 a 1, pela terceira rodada da Taça Guanabara (assista ao vídeo ao lado com os gols da partida), o volante Ibson, que marcou dois gols, credita a boa atuação da equipe à boa marcação sobre o adversário deste domingo.

- Não deixamos o Duque de Caxias jogar e conseguimos fazer os gols, saindo com a vitória. Neste domingo nós fomos muito melhor do que contra o Boavista e o Cardoso Moreira. A tendência é de que, com o tempo, irmos melhorando mais ainda - finaliza.

Flamengo goleia com show de Ibson

Souza não deixa o goleiro Bruno cobrar pênalti durante a vitória sobre o Duque de Caxias

Thiago Lavinas

Com direito a show de Ibson e Leo Moura, o Flamengo não teve problemas para vencer o Duque de Caxias por 5 a 1, neste domingo, no Maracanã. O resultado deixa o time na liderança do Grupo A do Carioca com nove pontos e 100% de aproveitamento. O Duque de Caxias segue com três pontos. Os gols do Rubro-negro foram marcados por Marcinho, Ibson (2), Leo Moura e Souza. Eduardo descontou.

A partida foi marcada por um momento curioso. Juan sofreu pênalti e a torcida gritou o nome do goleiro Bruno. O camisa 1 correu para bater, mas o atacante Souza pegou a bola e disse que seria ele o cobrador. Ibson, o batedor oficial, ainda tentou conversar. Mas Bruno voltou decepcionado para o gol e Souza fez o gol.

NA PRÓXIMA RODADA

Quarta-feira - (19h30) - Flamengo x Macaé - Maracanã, no Rio de Janeiro\ Quarta-feira - (16h) - Duque de Caxias x Cardoso Moreira - Duque de Caxias\

Ataque contra defesa

O Flamengo decidiu a partida no primeiro tempo. Desde os primeiros minutos, o time foi para o ataque e sufocou o Duque de Caxias. Aos cinco minutos, Souza perdeu a primeira oportunidade. Após receber livre na área, o atacante chutou em cima do zagueiro. O goleiro Fernando estava vendido no lance.

Apesar da pressão, o primeiro gol só saiu aos 20 minutos. Toró foi à linha de fundo e cruzou para Marcinho. Ele se enrolou com o zagueiro, mas a bola sobrou limpa e o atacante chutou para fazer o gol: Flamengo 1 a 0. Foi o primeiro gol do ex-jogador do Atlético-MG com a camisa rubro-negra.

Com Madson muito aberto pelo lado esquerdo e Viola posicionado entre os zagueiros, o Duque de Caxias não conseguia criar jogadas de ataque. Mesmo com a vantagem, o Flamengo continuou no ataque. O segundo gol veio após uma confusão na área. A bola sobrou para Ibson, que chutou cruzado sem chance para o goleiro Fernando.

Sem deixar o adversário respirar, o Flamengo chegou ao terceiro gol. Falta perto da área. Jônatas mandou a bomba. Fernando soltou na área e Leo Moura aproveitou para completar para o gol.

Souza não deixa Bruno cobrar pênalti

Ibson e Jônatas comemoram gol do Flamengo sobre o Duque de Caxias\ A primeira defesa de Bruno só aconteceu aos 39 minutos. Madson cobrou falta da entrada da área no ângulo esquerdo. Mas o goleiro rubro-negro pegou com tranqüilidade. Pouco depois um momento curioso. Juan foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti. A torcida, no mesmo momento, começou a gritar o nome do goleiro Bruno. No sábado, no jogo entre Vasco e Mesquita, o goleiro Tiago marcou um dos gols da vitória vascaína. O camisa 1 olhou para o banco de reservas e recebeu a autorização do técnico Joel Santana. Bruno correu o gramado inteiro com os torcedores gritando o seu nome. Mas ao chegar para bater, encontrou Souza segurando a bola e conversando com Ibson. O atacante, que ainda não tinha balançado a rede, queria cobrar de qualquer maneira. E não aceitou entregar a bola para Bruno, que voltou decepcionado. Superado o "problema", Souza cobrou o pênalti e fez o quarto gol rubro-negro.\

O primeiro tempo ainda teria mais um lance curioso. O zagueiro Daniel fez falta em Marcinho. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães deu cartão vermelho e expulsou o jogador do Duque de Caxias. Mas avisado de que Daniel ainda não tinha cartão amarelo, voltou e mostrou apenas o amarelo.

Só um gol rubro-negro no segundo tempo

Jogadores do Flamengo comemoram mais um gol contra o Duque de Caxias\ O segundo tempo começou sem o Flamengo diminuir o ritmo. O quinto gol saiu logo aos quatro minutos. Linda tabela entre Leo Moura e Ibson na área e o meia completou para o gol. O sexto quase saiu pouco depois quando Marcinho recebeu livre de Leo Moura e chutou em cima de Fernando na saída do goleiro.\

O Flamengo poderia ter feito mais. Mas perdeu muitas chances. Primeiro com Souza, depois com Ibson. Maxi entrou livre na área, mas errou no passe. Até Obina teve uma oportunidade. Como castigo, no final o Duque de Caxias diminuiu com Eduardo. O lateral entrou na área e chutou cruzado para fazer o gol de honra.

Aos 40 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área. A torcida novamente gritou o nome de Bruno. O goleiro correu para bater. Mas a cobrança foi para fora, por cima do travessão. Mas serviu para animar ainda mais a festa rubro-negra.

LANCE

Fla goleia e segue 100% no Carioca

Sem sustos, time passa por cima do Duque de Caxias no Maracanã, mas atacante tem pequeno atrito com companheiros

Fábio Luciano discute com Souza antes de o atacante cobrar pênalti no Maracanã (Crédito: Cleber Mendes)

Fred Gomes RIO DE JANEIRO

Na primeira grande atuação do Flamengo no ano, a equipe de Joel Santana massacrou o Duque de Caxias, aplicando impiedosos 5 a 1. Marcinho, Ibson (dois), Leonardo Moura e Souza fizeram os gols. Eduardo descontou. Apesar do espetáculo, houve um momento de tensão durante a partida, pois Bruno foi autorizado pelo técnico rubro-negro a bater o pênalti que originou o quarto gol do jogo. No entanto, a permissão de Joel foi "tirada" por Souza, que bateu no peito e disse que cobraria. No fim do jogo, o camisa 1 da Gávea teve o "consolo" de cobrar uma falta e os jogadores minimizaram o atrito.

Com o triunfo, o Rubro-Negro assumiu a liderança isolada do Grupo A, com nove pontos. De quebra, o time de Joel passou a ter o melhor ataque da competição, com 11 gols marcados.

O Rubro-Negro iniciou a partida em ritmo acelerado, tendo em Souza e Marcinho suas principais armas. Enquanto o primeiro surpreendia por levar a melhor na maioria dos lances individuais, o outro infernizava a zaga caxiense com dribles e muita movimentação.

A primeira grande chance rubro-negra saiu aos seis minutos de jogo, quando Marcinho recebeu belo passe de Jônatas e cruzou. Souza não conseguiu dominar e a bola sobrou para Juan, que cruzou para o camisa 9 rubro-negro. Este, no entanto, chutou em cima do zagueiro adversário.

A supremacia rubro-negra era gritante, tanto no domínio territorial quanto na criação de jogadas. O primeiro prêmio à superioridade do Flamengo saiu aos 20 minutos. Toró avançou pela direita e cruzou para a área. Marcinho perdeu a jogada pelo alto, mas se recuperou por baixo e, com o pé esquerdo, abriu o placar e marcou seu primeiro gol com o manto sagrado.

O segundo gol do time de Joel Santana ocorreu aos 29 minutos, após uma seqüência de lances confusos: Jaílton surgiu pela direita e tentou lançar Léo Moura, mas a bola foi na direção de Souza. O matador devolveu para Léo e este deixou para Ibson que, livre, não perdoou e fuzilou a rede do goleiro Fernando.

Jaílton, designado para evitar gols, voltou a participar de um tento ao cobrar a falta que originou o terceiro gol. O camisa 8 soltou uma bomba de pé direito e o goleiro Fernando rebateu. Léo Moura, de pé esquerdo, completou para a rede dos caxienses.

O chocolate rubro-negro continuou após uma polêmica. Juan entrou pelo lado esquerdo da defesa adversária e foi derrubado. Wagner Nascimento Magalhães assinalou o pênalti e surgiu a bulha: a torcida rubro-negra, talvez impulsionada pelo gol marcado pelo goleiro Tiago, do Vasco (contra o Mesquita, no sábado), pediu que Bruno cobrasse. Joel autorizou e o camisa 1 rubro-negro atravessou o campo, mas foi "barrado" por Souza. Depois de dois minutos de conversas, o atacante marcou o quarto gol e saiu gritando palavrões.

Com o objetivo de ratificar sua larga vantagem, o Flamengo iniciou a segunda etapa com aceleração semelhante à do primeiro tempo. Prova disto é que o quinto gol rubro-negro saiu aos cinco minutos, após uma sensacional tabela entre Leonardo Moura e Ibson, que terminou com um toque do último para a rede de Fernando.

Após o segundo gol de Ibson, o Fla passou a administrar o jogo, mas ainda assim criou boas chances em chutes de Juan, Ronaldo Angelim e Jônatas. A oportunidade foi desperdiçada por Maxi, que deu uma bela arrancada pela esquerda, mas, livre, deu um fraco chute nas mãos de Fernando.

Aos 37 minutos, saiu o gol de honra do time da Baixada Fluminense: Eduardo avançou pela direita e, de pé esquerdo, chutou sem chances para Bruno.

A quatro minutos do fim do tempo regulamentar, o camisa 1 do Flamengo tentou marcar o tão esperado gol em uma cobrança de falta. A bola, no entanto, passou por cima da trave do time de Duque de Caxias.

Souza coloca panos quentes na confusão

Matador impediu que Bruno batesse o pênalti que originou o quarto gol

Apesar da impiedosa goleada rubro-negra sobre o Duque de Caxias, nem tudo foi alegria no Maracanã: no pênalti convertido por Souza, o camisa 9\ rubro-negro impediu que Bruno, autorizado por Joel a cobrar a penalidade,\ executasse-o. O atacante, no entanto, evitou polemizar:\

- O Bruno ainda vai fazer o dele, é preciso calma. Não há problema, estou\ feliz, pois o time está vencendo - despistou Souza, após o término do\ primeiro tempo.\

Souza ainda relembrou que ele não é o batedor oficial da equipe, mas que\ cobrar o pênalti foi um prêmio à luta que julgou ter apresentado na etapa\ inicial.\

- O batedor oficial do time é o Ibson, mas estou correndo e me empenhando,\ por que não bater? - indagou.\

Jogadores do Fla evitam polemizar discussão

Ibson, Souza, Léo Moura e até Bruno queriam bater pênalti que resultou no quarto gol do Flamengo

Pouco antes do fim do primeiro tempo, um lance chamou a atenção de todos que viam a goleada que o Flamengo vinha impondo ao Duque de Caxias. O time da Gávea teve um pênalti a seu favor e quatro de seus jogadores se desentenderam sobre quem ia bater.

Ibson, Souza, Léo Moura e até o goleiro Bruno se prontificaram para a cobrança, mas Souza tomou rapidamente a bola e impediu que os demais pudessem argumentar, gerando assim um pequeno mal-estar. Após converter a penalidade, Souza correu em direção a uma facção da torcida dizendo algo como: "Ele não, eu sim!", se referindo aos gritos de outra facção, que pedia pelo goleiro Bruno.

No intervalo, ao ser perguntado sobre toda a confusão, Ibson e Bruno contemporizaram e rechaçaram qualquer divergência dentro do grupo.

- Não tem discussao, não. Ele (Souza) bateu e graças a Deus fez o gol. O grupo não tem vaidade. Ele quis bater, disse que estava melhor. Ele fez, não tem problema - afirmou Ibson, com discurso parecido ao do goleiro rubro-negro.

- Eu quero mais é que o Souza seja artilheiro. Fui lá e falei para o Souza que ele podia bater - declarou.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Joel Santana quando perguntado sobre toda a confusão, mostrou certa irritação.

- Vamos falar dos (até então) 4 a 0. Já está tudo resolvido. Isso é um problema meu e eu resolvo lá na Gávea. Marido e mulher discutem e fica tudo bem depois em casa. Está (até o momento) 4 a 0, vamos festejar - desconversou.

Batedor oficial, Ibson não se irrita com Souza

Jogador deixou Souza bater o pênalti que originou o quarto gol do Fla

Cobrador oficial de pênaltis do Flamengo, o volante Ibson não valorizou a polêmica relativa à cobrança do pênalti que originou o quarto gol da vitória por 5 a 1 sobre o Duque de Caxias. Segundo o jogador, não havia motivo para não deixar Souza bater:

- Estava 3 a 0, o Souza estava confiante e não havia um porquê para não deixá-lo bater. Acho que é coisa pequena e o importante é que conquistamos os três pontos.

O camisa 7 do Flamengo ainda crê que, caso tirasse de Souza a oportunidade de bater a penalidade, poderia causar um mal-estar.

- Bruno vem treinando falta e pênaltis, mas como o Souza já tinha pego a bola, tirá-la das mãos dele seria meio chato.

Joel Santana assume erro por autorizar Bruno\ Técnico disse que problema será sanado, no máximo, até segunda\

Joel quer o fim dos problemas relativos ao pênalti (Crédito: Cléber Mendes)

A polêmica relativa à cobrança do pênalti que originou o quarto gol do Flamengo na vitória por 5 a 1 sobre o Duque de Caxias já tem culpado: Joel Santana. Quem garante é o próprio técnico rubro-negro:

- O batedor é o Ibson, depois vem o Léo Moura. Como o jogo estava decidido liberei o Bruno. O erro foi meu, pois mandei o Bruno ir lá, depois de a torcida pedir. Bruno está treinando. Eles discutiram e se entenderam. Não estou preocupado com a discussão, após ver um time golear da forma que o fez - explica Joel.

O técnico encarou a discussão como algo natural e até positivo para a equipe.

- É difícil você jogar 60, 70 jogos e não haver nenhuma divergência. Não quero meu time bonitinho, certinho e perdendo. É bom discutirem mesmo e no clube conversamos. Caso o problema não seja solucionado, amanhã (segunda-feira) resolverei.

Questionado se o fato de ser considerado no meio do futebol como um "paizão" não teria facilitado no momento de liberar Bruno para cobrar o pênalti, Joel não rejeitou o rótulo e voltou a assumir o erro.

- Eu errei, não vai acontecer mais isso. Não foi nem pelo Souza. O Bruno me olhou com uma cara. Ele chuta bem, só fica pegando na bola. Agora, quem treina bate, quem não treina, não bate. Sou paizão, mas paizão também bota de castigo, dá palmada e puxa orelha. Se meus filhos brigam, tenho de tomar uma providência.