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Clipp 30/março

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O GLOBO

Classificação com sabor de derrota

Fla empata com Madureira e chega à semifinal mas deixa Maracanã debaixo de vaias

Legenda da foto: JUAN, UM dos poucos que se salvaram, tenta, com novo uniforme, se livrar de dois jogadores do Madureira

Nem a estréia do novo uniforme, o de número três, com camisa dividida ao meio (vermelha na parte de cima, preta na de baixo e toda vermelha nas costas, com números dourados), serviu de inspiração. No jogo contra o misto do Madureira, ontem, no Maracanã, embora o empate em 0 a 0 garantisse matematicamente, com 16 pontos, a vaga na semifinais da Taça Rio, o Flamengo não conseguiu repetir a façanha de 1999, quando ficou o campeonato todo sem perder um ponto sequer para os times pequenos.

Antes do jogo, um minuto de silêncio, homenagem póstuma ao jornalista Dicler Simões, que morreu ontem aos 70 anos. O carma nos últimos tempos do Flamengo vem sendo realmente a questão da altura. Na Libertadores, o drama é jogar em Cuzco, acima dos 3.500 metros. Ontem, o problema era exatamente a falta de altura. Sem o grandalhão Souza, o ataque rubro-negro era formado pelos baixinhos Marcinho e Maxi, que até tiveram uma chance cada de marcar de cabeça, mas não conseguiram.

No intervalo, um pedido simples de Joel: façam gols

O primeiro tempo foi sonolento, com uma infinidade de passes errados e raros lances de emoção. Mais ofensivo, o Flamengo criou sua primeira oportunidade aos 18, numa falta batida por Juan, que passou raspando a trave de Renan. Aos 24, o baixinho Maxi cabeceou com perigo, mas o goleiro do Madureira defendeu.

Um minuto depois, Juan arriscou de longe e Renan fez boa defesa outra vez. O Madureira teve uma única chance: aos 19, numa bola alta. Ao voltar para o segundo tempo, a orientação dos jogadores do Flamengo era muito simples:

- Joel pediu para a gente fazer gol. Realmente o time está sentindo falta de um atacante alto - disse Juan.

Apesar do pedido de Joel Santana, a tarefa parecia complicada. Aos três minutos, o baixinho Marcinho mandou de cabeça a bola no travessão. E Juan, numa bola chutada aos 11 por Maxi que bateu no travessão, perdeu o gol mais incrível do jogo. Da pequena área, conseguiu chutar por cima, sem marcação.

O Madureira andou se assanhando, mas aos 38 Tardelli quase marcou, com Renan fazendo outra boa defesa.

- Time bom é assim mesmo. A gente vem para vencer e quando não vence a torcida vaia - brincou Bruno.

Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian, Kleberson, Ibson (Toró) e Renato Augusto (Diego Tardelli); Marcinho e Maxi (Obina). Madureira: Renan, Paulo César, Marcílio e Jordan; Tiago (China), Douglas, Amaral (Júnior Negão), Wagner e Everton; Chrys (Doriva) e Milton. Juiz: José Alexandre Barbosa Lima. Cartões amarelos: Everton, Wagner. Renda: R$124.169,50. Público: 11.536 pagantes.

FLAMENGO

BRUNO: Foi pouco exigido no jogo. 6.

LEONARDO MOURA: Bom primeiro tempo, caiu no segundo. 5,5.

FÁBIO LUCIANO: Na defesa, foi bem. Tentou até ser atacante. 7.

RONALDO ANGELIM: Teve pouco trabalho. 5.

JUAN: Perdeu um gol incrível, mas manteve seu padrão dinâmico de atuações. 7,5.

CRISTIAN: Batalhador, não se arriscou muito. 5.

KLEBERSON: Atuação eficiente no meio e discreta na armação. 5.

IBSON: Irreconhecível. Errou passes e saiu vaiado. 4. TORÓ não teve tempo para nada. Sem nota.

RENATO AUGUSTO: Ficou devendo. Saiu machucado. 4. TARDELLI entrou e teve uma chance, mas não aproveitou. 3.

MARCINHO: Mandou uma bola de cabeça no travessão e deu trabalho. 6,5.

MAXI: Teve uma boa chance, mas mandou a bola nas mãos do goleiro. 4. OBINA foi visivelmente atrapalhado pelo percentual de gordura. 3.

JOEL SANTANA: Suas mudanças não surtiram efeito. 5.

MADUREIRA\ Sem Muriqui e alguns titulares, mostrou-se um time apenas valente e lutador.\ ARBITRAGEM\ José Alexandre Barbosa Lima apitou muito bem.\

Fernando Calazans

Dia sim, dia não

Que campeonato é esse? Em matéria de organização e formato, ainda não tinha visto nada mais estapafúrdio. E olhem que competições e coisas estapafúrdias é o que não falta ao futebol brasileiro. Mas não há nada mais irresponsável e disparatado do que o campeonato dessa federação do Rio que parece ser pior até do que aquela do doutor Caixa d'Água. O campeonato, pelo menos, é.

Chegamos às duas rodadas finais, rodadas dos clássicos. E o que teremos logo mais, no Maracanã? Teremos um clássico, sim, mas um clássico que nada vale. Botafogo e Fluminense já estão classificadíssimos para as semifinais e farão nada mais do que um doce amistoso de comemoração, o amistoso da entrega das faixas de semifinalistas. Não é uma beleza?

No mesmo caminho, teremos outro clássico amistoso (ou amistoso clássico?) no próximo domingo: um Vasco x Flamengo jogado fora, no lixo. Não é outra beleza?

Vejam o resumo desse campeonato: no início e no meio, jogos contra pequenos, quer dizer, goleadas sobre frágeis pequenos; no fim, clássicos que, em face dessa fragilidade dos pequenos, são meros amistosos para cumprir tabela.

Para compensar, é claro, nas semifinais da Taça Rio, entre os grandes, o Maracanã vai se incendiar, como se incendiou na Taça GB.

Mas por que perder tanto tempo para fazer dois quadrangulares pela metade (quadrangulares de três jogos) num período de três meses? Tudo o que o torcedor carioca quer é que essas duas semanas passem rapidamente para que comecem logo as semifinais.

É esse o campeonato do presidente da federação e do presidente interino do Vasco, que manda também na federação.

(Será por isso que o presidente interino recebeu aquela mensagem vinda sabe-se lá de onde de que o Vasco vencerá todos os jogos daqui pra frente e será campeão dos campeões?)

Ah...saudades do doutor Caixa d'Água...

(Terá sido ele, o doutor Caixa d'Água, que enviou a misteriosa mensagem ao presidente interino? Melhor deixar isso pra lá).

Toda a situação exposta me lembra do dito daquele notório pessimista: "Não há nada tão ruim que não possa piorar".

O DIA

Na estréia da nova camisa, Fla fica no 0 a 0 com o Madureira

Genilson Junior

Rio - Na estréia da nova camisa, o Flamengo decepcionou. Na tarde deste sábado, o Rubro-Negro empatou em 0 a 0 com o Madureira e garantiu matematicamente uma vaga na semifinal da Taça Rio. Com este resultado o Flamengo perde os 100% de aproveitamento, contra os considerados times pequenos, mas chega aos 16 pontos na tabela, não podendo ser alcançado pelo Duque de Caxias.

O jogo começou morno e nem Flamengo nem Madureira criavam reais chances de abrir o marcador. O Flamengo errava muitos passes no meio-de-campo e só conseguia assustar o time do subúrbio carioca através das bolas paradas. Aos 19 minutos, Juan cobrou falta na área. A bola passou por todo mundo e assustou o goleiro Renan. O Madureira respondeu um minuto depois, na mesma moeda. Bola alçada na área sem ninguém para cabecear.

O Rubro-Negro melhorou e teve uma sequência de boas chances, a partir dos 24 minutos. Primeiro em uma cabeçada de Maxi, depois em um chute de longa distância de Juan. O capitão Fábio Luciano ainda teve duas chances de marcar, de cabeça, mas Renan conseguiu evitar.

Aos 38 minutos, Bruno, que até então era um mero espectador, trabalhou pela primeira vez na partida. Milson entrou na área, pelo lado direito, e bateu fraco para a defesa do camisa 1.

Na volta do intervalo, o Fla voltou com mais disposição. Aos 3 minutos, Ibson cruzou na pequena área e Marcinho, livre, cabeceou no travessão. Seis minutos depois, o camisa sete pegou um rebote, de primeira, mas a bola desviou na zaga e foi para escanteio. Aos 11 minutos, foi a vez de Maxi fazer bela jogada pela direita e cruzar. A bola novamente procurou o travessão. Joel mostrou que queria a vitória e resolveu colocar mais dois atacantes na equipe. Maxi e Renato Augusto saíram para a entrada de Obina e Diego Tardelli. Mas não era dia da bola entrar.

Aos 33, Douglas arriscou de fora da área e a bola passou bem perto da trave direita de Bruno. Antes do apito final, Diego Tardelli ainda desperdiçou uma última oportunidade ao tentar, sem sucesso, encobrir o goleiro Renan.

Na próxima rodada do Carioca, o Flamengo encara o clássico contra o Vasco, no Maracanã, provavelmente com uma equipe reserva. Já o Madureira enfrenta o Fluminense, sábado, também no Maior do Mundo.

JORNAL DOS SPORTS

Deu até para tirar um sono!

Flamengo joga mal, empata com o Madureira e irrita torcedores. Valeu só pela classificação

Alexandre Souza

Úrsula Nery/JS

Na melhor oportunidade do jogo, Marcinho cabeceou na trave, após cruzamento de Ibson, da direita

Em um jogo muito sonolento, o Flamengo jogou mal e ficou apenas no 0 a 0 com o Madureira, ontem, no Maracanã. O resultado sacramentou a classificação para as semifinais da Taça Rio. Mesmo assim, o time saiu de campo vaiado pela torcida, que não gostou nada da atuação do time.

O jogo começou morno, com o Flamengo tendo mais posse de bola, mas muito sonolento, e só aos 24 minutos, criou a primeira jogada de perigo. Leonardo Moura cruzou da direita e Maxi cabeceou, para boa defesa do goleiro Renan, que voltou a ter seu gol ameaçado, logo no minuto seguinte: Juan fez boa jogada pelo meio, chutou forte e obrigou Renan a fazer outra boa defesa.\ Só no fim do primeiro tempo, em cobrança de escanteio, Fábio Luciano quase conseguiu abrir o placar. Leonardo Moura cruzou da direita o zagueiro subiu mais que a zaga do Madureira e cabeceou no canto. A bola passou raspando à trave e o primeiro tempo terminou com torcida e jogadores insatisfeitos com a atuação do time.\

A segunda etapa começou com o Flamengo disposto a dar uma acelerada na partida. E logo aos três minutos, Ibson avançou pela direita e cruzou na área. Marcinho cabeceou livre e a bola bateu no travessão, que voltou a aparecer no caminho do Flamengo oito minutos depois, quando Maxi invadiu a área e cruzou. A bola encobriu Renan e bateu no travessão. Na sobra, Juan, sem goleiro chutou para cima e perdeu um gol incrível.

A torcida pediu e Joel atendeu. Obina entrou e logo teve a chance de marcar. Leonardo Moura cruzou, o atacante cabeceou e a bola passou raspando à trave de Renan. O Madureira respondeu com ótimo chute de Douglas, de fora da área, que também raspou a trave de Bruno.

A partir daí, o Flamengo passou a insistir nos cruzamentos para a área, mas o gol não saiu. O jogo terminou mesmo com o placar de 0 a 0, e com o Flamengo saindo muito vaiado pela torcida.

Bruno alerta para maratona de jogos

Com a classificação para as semi-finais da Taça Rio assegurada, o Flamengo entra numa fase de muitos jogos decisivos, tanto pela Libertadoes, quanto pelo Campeonato Carioca. Após o jogo contra o Vasco na próxima semana, que valerá apenas pela grande rivalidade entre os dois clubes, o time encara uma maratona de jogos importantíssimos.

Para o goleiro Bruno, agora chegou a hora de o Flamengo mostrar a sua força.

"Vamos entrar naquela fase de tudo ou nada. Agora, vamos ver se o Flamengo é time de chegada mesmo e se merece ser campeão", afirmou.

Bruno destacou também que o Rio será privilegiado por muitos jogos decisivos entre os quatro grandes.

"Chegou a fase da competição em que todo o trabalho é colocado em jogo, não só para o Flamengo, mas também para os outros três times grandes. Então vamos esperar para ver quem é quem", disse Bruno, que esbanjou bom humor com o fato da torcida ter vaiado o time no fim da partida:"É brincadeira, o time empata e a torcida vaia. Fazer o quê? Time bom é assim mesmo", brincou o goleiro.

Para o capitão Fábio Luciano, o time não jogou mal, apenas faltou sorte:

"A equipe criou muitas chances, mas tem dia que a bola não entra", disse o zagueiro, que não quis lamentar o resultado:"É claro que queríamos vencer para fazer a alegria do nosso torcedor, mas o importante é que o empate trouxe a classificação", finalizou.

Fla busca reencontro com a vitória

Rubro-negro busca a reabilitação no Nacional de basquete contra o Univates/Bira

Pedro Ivo Almeida

Arquivo/JS

Com a ausência de Marcelinho, o ala Duda é o principal nome do Flamengo, que busca reencontrar o caminho das vitórias

Após perder o jogo para o Joinville na última sexta-feira, 81 a 64, e uma invencibilidade que já durava 20 partidas, 15 no Campeonato nacional e 5 na Liga Sul-Americana, o Flamengo espera reencontrar o caminho da vitória hoje, às 12 horas, no ginásio da Gávea, contra o Univates/Bira.

Fred, que não atuou na sexta-feira, segue sem condições de jogo. Já Marcelinho, que também desfalcou o time na última partida, tem chances de retornar ao time na partida de hoje, tudo depende de uma avaliação que será feita pelo departamento médico do clube momentos antes do jogo.

Paulo Chupeta, técnico do time da Gávea, acredita que o time vai saber se recuperar bem da derrota. Segundo ele, todos já conversaram e entenderam que isso é uma coisa normal em qualquer grupo.

“Já conversamos sobre a partida de sexta, todos reconheceram que estavam muito mal, porém isso faz parte. Quando se tem uma sequência de vitórias muito grande, temos que estar preparados para uma possível derrota, temos que ter a cabeça no lugar, e saber que isso um dia iria acontecer. Acontece com os melhores times e conosco não foi diferente. Vamos voltar ao nosso padrão de jogo, para não deixar que isso se torne uma rotina.”

Chupeta acredita ainda que o elevado número de jogos em poucos dias pode ter prejudicado o rendimento da equipe.\ “Estamos disputando duas competições ao mesmo tempo. Jogamos quatro jogos em sete dias. Chega uma hora que o grupo todo sente isso. Ontem (sexta) mesmo o Coloneze pediu pra sair porque não estava aguentando. Estava muito cansado. Isso acaba prejudicando, e muito, o nosso rendimento em quadra”, concluiu Chupeta.\

Oitavo colocado na competição com 7 vitórias em 16 jogos, o Univates mais do que nunca precisa da vitória para manter-se no entre os oito primeiros colocados, que garantem vaga nos Play-Offs.

Outros Jogos

Também pela 13ª semana do Nacional de basquete o Iguaçu BC recebe o Joinville, às 10 horas, no ginásio da Gávea; o FTC/EAD recebe o vice-líder Pitágoras/Minas, no ginásio do Colégio Marista de Salvador, às 11 horas; CETAF encara o Londrina em casa, também às 11 horas e o Universo/BRB, terceiro colocado na tabela recebe o UTC/Uberlândia, que está em quinto lugar, em Brasília, no mesmo horário.

Flamengo: Hélio, Duda, Amiel, Coloneze, Alírio\ Técnico: Paulo Chupeta\

Univates/Bira: Diguinho, Leo, Audrei, Thulius, Ildes\ Técnico: Clairton Wachholz\

Marcos de Castro

Banho-De-Cuia

Juízes, juízas

Marcos de Castro

Um dos fatos mais impressionantes do atual Campeonato Carioca é que os juízes (tecnicamente chamados árbitros), quase todos, muito jovens, são de primeira qualidade. Repito, para não deixar dúvida: de primeira qualidade. Quando se resolveu pela escalação de quatro juízas para o jogo do Flamengo, na quarta-feira, houve quem temesse pelo pior. Puro preconceito, embora se tratasse, afinal, de um fato inédito. O Departamento de Árbitros da Federação dava um passo ousado, mas seguro, no sentido de quebrar barreiras. As quatro provaram, numa área em que até agora o domínio dos homens tem sido absoluto, que em nada lhes são inferiores.

Na quinta-feira, no jogo do Botafogo, houve uma prova impressionante da excelência do atual jovem quadro de árbitros. Antes de se completar o primeiro minuto, o juiz expulsou, serenamente, um jogador do Cardoso Moreira que aplicara uma tesoura rasteira assassina num botafoguense. A única saída era expulsar o agressor, mas, por vício de formação, ninguém acreditou nisso. Até o narrador disse na TV: "Já vai pintar o primeiro amarelo." Pois o vermelho brilhou na mão do juiz como um sinal de trânsito na esquina.\ Um  desmancha-prazeres dirá que nesse mesmo jogo o gol do Botafogo foi em escandalosa banheira — é verdade. Mas um erro não estraga o alto nível do todo. Afinal, falamos de homens, não de entidades infalíveis. Se a Federação está errada em alguma coisa, não é no quadro de árbitros, cujo Departamento vem mostrando alta competência.\

Os erros da Federação são outros e são muitos — e graves. O presidente do Flamengo, Márcio Braga, apontou alguns deles numa ótima entrevista que deu num programa de TV no meio da semana. Para começar, o campeonato não comporta 16 clubes. Ele quer só 10, mas no mínimo é preciso voltar com urgência aos 12 do ano passado. Mostrou  dados fornecidos por uma empresa americana de idoneidade consagrada: o Flamengo tem a maior torcida do mundo: 32 milhões. E lembrou com perfeita visão que uma torcida nasce de fora para dentro. O que torna ridícula uma campanha que o São Paulo lançou para tornar, de dentro para fora, sua torcida a maior do Brasil: talvez assim passe de terceira para quarta.

GAZETA ESPORTIVA

Fla só empata com Madureira, mas está nas semifinais\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - O Flamengo não repetiu as boas atuações da temporada e ficou no empate sem gols com o Madureira na tarde deste sábado, no Maracanã, no Rio de Janeiro, pela penúltima rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.\ Apesar do resultado, o Rubro-Negro chegou aos 16 pontos no Grupo A e garantiu matematicamente a classificação para as semifinais, mas perdeu a chance de assumir a liderança da chave, que continua com o Fluminense devido ao saldo de gols e os 100% de aproveitamento contra os times considerados pequenos. Melhor para o Tricolor suburbano, que poupou parte dos titulares pensando no confronto com o Juventude pela Copa do Brasil e, mesmo assim, chegou aos 23 pontos e garantiu vaga na Série C do Campeonato Brasileiro.\

O jogo - A partida começou com as duas equipes se estudando e debaixo de um forte calor. Além do sol, o grande número de passes errados dificultava muito que as jogadas acontecessem com objetividade. O reflexo disso é que o primeiro lance de perigo só aconteceu aos 18 minutos e mesmo assim em uma jogada de bola parada. Renato Augusto cobrou falta, a bola quicou na área e quase enganou o goleiro Renan.

O camisa 1 do Madureira foi decisivo para salvar a sua equipe seis minutos depois, quando defendeu cabeçada à queima-roupa do argentino Maxi Biancucchi, que aproveitou cruzamento de Leonardo Moura pelo setor direito. Neste momento o Flamengo se soltou em campo e, aos 26 minutos, Juan quase marcou ao arriscar chute defendido por Renan. Três minutos depois o próprio lateral bateu falta na rede, só que do lado de fora.

Com a melhora do Rubro-Negro, o Madureira se encolheu em campo, procurando apenas se defender. Tanto que o Tricolor suburbano só arriscou com perigo aos 38 minutos, quando Milson Santos foi lançado em contra-ataque, mas chutou fraco e facilitou a defesa do goleiro Bruno. No último lance de perigo do primeiro tempo, aos 40 minutos, Leonardo Moura cobrou escanteio e Fábio Luciano cabeceou para fora.

Para o segundo tempo o Flamengo voltou tentando impor um ritmo alucinante e logo aos três minutos teve grande chance de abrir o marcador. Ibson cruzou e Marcinho acertou o travessão. Mas nada comparável ao que aconteceu aos 11 minutos. Maxi cruzou com efeito, a bola tocou no travessão e Juan, sem goleiro, conseguiu completar sobre o gol.

Já o Madureira, que continuava com uma postura muito defensiva, pelo menos passou a assustar nos contra-ataques, como aos 14 minutos, quando Amaral chutou de fora da área e a bola foi para fora, assustando a Bruno. Aos 32 minutos uma excelente oportunidade para os flamenguistas. Leonardo Moura cruzou e Obina, livre de marcação, cabeceou para fora.

Nos minutos finais as duas equipes perderam boas chances. Aos 33 minutos, Douglas chutou de fora da área e assustou Bruno. Cinco minutos depois Juan recebeu na área e chutou para grande defesa de Renan. Depois disso o Madureira conseguiu administrar a vantagem até o fim.

O Flamengo volta a jogar no próximo domingo, o clássico contra o Vasco, às 18h10 (de Brasília), no Maracanã. Já o Madureira, no mesmo horário e local, só que no sábado, encara o Fluminense. Antes disso porém o Tricolor suburbano jogará, em casa, na quarta-feira, contra o Juventude-RS, pela Copa do Brasil.

PELÉNET

Fla só empata, mas se classifica para semis da Taça Rio

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

A camisa nova não deu tanta sorte. O Flamengo perdeu seus primeiros pontos para uma equipe de menor expressão ao empatar em 0 a 0 com o Madureira, neste sábado, no Maracanã, pela sétima rodada da Taça Rio. Apesar de ter decepcionado a torcida, o time da Gávea, que chegou aos 16 pontos no grupo A, está assegurado nas semifinais do segundo turno. Já os visitantes alcançaram os 10, na outra chave.

FLAMENGO 0 X 0 MADUREIRA

Ambos voltam a campo pela competição doméstica no próximo final de semana. O Tricolor Suburbano pega o Fluminense, sábado, às 18h10, no Maracanã. No mesmo local e horário, mas no domingo, o Rubro-Negro faz o clássico da rodada contra o Vasco.

Rubro-Negro pressiona, mas Renan se destaca no primeiro tempo

O Flamengo começou a partida em ritmo lento. Tanto é que só teve a sua primeira chance aos 16 minutos. Leonardo Moura cobrou falta e Renan espalmou. Aos 18, foi a vez de Juan arriscar. A bola passou por todos e quase surpreendeu o arqueiro do tricolor suburbano.

Após estes lances, o Rubro-Negro mostrou o seu interesse pelo confronto e perdeu a sua melhor chance no primeiro tempo aos 24. O atacante Maxi Biancucchi cabeceou para a grande defesa de Renan.

Como de costume, o time da Gávea tinha suas melhores oportunidades a partir das jogadas de Leonardo e Juan. Aos 25, em uma subida ao ataque do lateral-esquerdo, Renan novamente salvou a pátria do Madureira. Enquanto o arqueiro do Tricolor Suburbano se destacava, Bruno era um mero espectador do duelo.

Na última chance relevante da etapa inicial, Fábio Luciano quase fez de cabeça aos 39 minutos. A bola passou rente ao poste direito da meta adversária.

Flamengo pressiona, mas não consegue chegar ao triunfo

O Flamengo veio mais disposto para o segundo tempo. Logo aos três, Marcinho acertou o travessão inimigo. Aos 11, a bola bateria novamente o poste do Madureira, depois de cruzamento de Maxi Biancucchi. Na sequência, Juan mandou para fora.

O Madureira ameaçou de forma real o gol rubro-negro somente aos 12. Wagner pegou de primeira e a bola passou por cima da meta do goleiro Bruno. Com o objetivo de dar um maior poder ofensivo ao seu time, o técnico Joel Santana promoveu as entradas de Diego Tardelli e Obina nas vagas de Renato Augusto e Maxi Biancucchi.

O Rubro-Negro pressionava, mas não conseguia chegar a vitória. Aos 32, Obina perdeu grande chance de cabeça. Na última chance do jogo, Diego Tardelli arrematou em cima de Renan.

Ibson mostra irritação com vaias da torcida do Flamengo

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

As vaias da torcida não foram bem digeridas por Ibson, que, assim como todo o grupo, não fez uma boa apresentação diante do Madureira, neste sábado. Com empate em 0 a 0, o Flamengo deixou escapar os dois primeiros pontos contra os chamados times pequenos nesta edição do Campeonato Estadual.

"Faz parte. A torcida cobra e é impaciente. Imagina se estivéssemos em último", esbravejou o volante, ainda de "sangue quente", após ser substituído pelo meio-campo Toró.

Entretanto, na entrevista coletiva, de banho tomado e mais calmo, Ibson, que deve deixar o Flamengo em julho, pois tem contrato com o Porto-POR, foi mais ameno nas respostas e creditou a má atuação da equipe a forte marcação do adversário.

"Tivemos boas oportunidades. Não esperávamos perder pontos para os chamados pequenos. É difícil jogar contra quem vem para não perder", analisou mostrando estar tranqüilo quanto ao seu futebol.

"Estou procurando desenvolver meu trabalho normalmente. Acontece que nem sempre acontece de fazer bons jogos. Torcida é paixão, emoção e quer ver o time vencendo sempre", emendou o jogador.

O apoiador teve no técnico Joel Santana um defensor. "O Ibson é um jogador que é titular absoluto, quase foi convocado para a seleção brasileira em algumas situações. A equipe foi mal. Mas empatamos o jogo que poderíamos. O gol não saiu, paciência. Não posso culpá-lo", analisou o comandante rubro-negro.

Joel: "Fiquei mais tranqüilo do que na goleada sobre o Friburguense"

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O técnico do Flamengo, Joel Santana, surpreendeu na entrevista coletiva após o empate do Rubro-Negro com o Madureira em 0 a 0. O jogo foi válido pela sétima rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. O treinador revelou ter ficado mais tranqüilo com sua equipe neste sábado, no Maracanã, do que na goleada sobre o Friburguense (4 a 1) na última quarta-feira.

"Naquela oportunidade, nós levamos um gol quando vencíamos por 2 a 0 no início do segundo tempo. Eles pressionaram e quase empataram o jogo. No fim, nós conseguimos fazer dois e tranqüilizar nossa torcida", afirmou Joel.

Em seguida, o técnico fez sua análise sobre a igualdade do time com o Madureira. Ele acredita que o placar foi injusto, pois somente sua equipe buscou o gol. Foi a primeira vez que o Flamengo perdeu pontos para clubes de menor investimento neste Campeonato Estadual.

"O jogo foi igual os 90 minutos. Nossa equipe estava querendo jogar e outra dificultando. O Madureira foi muito faltoso. O Bruno, nosso goleiro, pouco fez e perdemos muitas chances de gol. Eles conseguiram atingir o objetivo que era empatar a partida", analisou.

GLOBOESPORTE

Fla tropeça, mas garante a vaga

Rubro-Negro não sai do 0 a 0 contra o Madureira e torcida vaia a equipe no fim do jogo

Eduardo Peixoto

Não foi da maneira que o torcedor esperava. Sem jogar bem, o Flamengo empatou por 0 a 0 com o Madureira, neste sábado, no Maracanã e garantiu vaga nas semifinais da Taça Rio.

A igualdade na partida pôs fim a uma seqüência de dez vitórias do Rubro-Negro sobre os times considerados pequenos. Na estréia do seu terceiro uniforme, o time não teve sorte. Foram duas bolas no travessão do rival (assista aos melhores momentos do jogo no vídeo ao lado).

O Fla ocupa a vice-liderança no Grupo A, com 16 pontos, e não pode mais ser alcançado pelo Caxias. Na última rodada, com o time reserva, enfrenta o Vasco.  Mesmo com a vaga, a torcida não aceitou o tropeço e vaiou a equipe no fim do jogo.

- O importante foi a classificação. O Madureira entrou para empatar e conseguiu - diz o zagueiro Ronaldo Angelim.

Por outro lado, o Madureira volta suas atenções a para a Copa do Brasil quando enfrenta o Juventude, quarta-feira, em Edson Passos. No Campeonato Carioca, o Tricolor suburbano fica com dez pontos no Grupo B e sem chance de classificação.

Terceira camisa começa mal

Desta vez, o ponto de interrogação sobre o Flamengo não foi na escalação. Até momentos antes de o jogo começar, o time não sabia qual uniforme utilizaria. Por erro do fornecedor, o clube só recebeu no sábado o número 2 para prensar na terceira camisa, uma homenagem ao remo.

Com o problema solucionado, o Rubro-Negro entrou em campo de roupa nova, mas preguiçoso. Em ritmo lento e prejudicado pelo forte sol, somente aos 24 minutos teve a primeira boa chance. Leo Moura cruzou da direita e o pequenino Maxi cabeceou para Renan defender. Um minuto depois, Juan arrancou do meio-campo e finalizou de fora da área. Novamente o goleiro do Madureira apareceu bem.

Ao contrário do que prometera na véspera, o técnico do Tricolor suburbano, Carlos Tozzi, não colocou em campo um time reseva.  Mas nem os titulares assustaram muito no primeiro tempo.

Maxi veste a terceira camisa do Flamengo

A vaia dos poucos torcedores que estiveram no Maracanã ao fim da primeira etapa demonstraram bem o baixo nível técnico do jogo.

O Flamengo retornou ao campo sob os gritos de "queremos raça".  E foi o que Cristian demonstrou aos três minutos quando roubou a bola na defesa e iniciou a jogada que terminou em um cruzamento de letra de Leo Moura e na cabeçada de Marcinho no travessão.

Aos 11 minutos, novamente o travessão salvou o Madureira. Maxi cruzou, a bola tocou na trave e sobrou para Juan, com o gol aberto, chutar por cima do travessão e perder uma chance incrível.

No contragolpe, o time tricolor quase surpreendeu. Wagner arriscou e a bola passou sobre a baliza de Bruno. A partida ficou praticamente um treino de ataque contra defesa. Mas a barreira do Madureira segurou bem o Fla. Apenas aos 33 minutos Obina cabeceou com perigo. Logo na seqüência, Douglas chutou rasteiro e quase surpreendeu Bruno.

Aos 38 minutos, Diego Tardelli entrou pela ponta esquerda, mas chutou em cima de Renan. O mesmo Tardelli teve a chance do gol da vitória aos 45 minutos, mas chutou para fora.

Joel: 'Foi o jogo mais tranqüilo'

Técnico reclama de violência do Madureira e diz que Flamengo controlou os 90 minutos

Eduardo Peixoto

Na entrevista coletiva de Joel Santana não houve espaço para irritação ou estresses. "Light", o treinador rubro-negro aparentava sonolência. A cada resposta arrastada, explicava que o empate por 0 a 0 com o Madureira não o incomodou tanto (assista ao vídeo ao lado com os lances da partida).

- Foi o jogo mais tranqüilo do campeonato. Na quarta, por exemplo, ganhamos por 4 a 1 (do Friburguense) e fiquei muito nervoso. Mas contra o Madureira foi tudo igual durante os 90 minutos. Uma equipe queria jogar e a outra dificultou. Mas importante que empatamos quando podíamos - diz o técnico.

A postura defensiva do Madureira até mereceu elogios. Entretanto, Joel reclamou da violência do adversário, que recebeu apenas dois cartões amarelos.

- Eles foram muito faltosos e tiveram a tolerância do árbitro. Mas não vou ficar aqui reclamando - declara.

O Flamengo terá dois dias de folga e retorna aos treinos na próxima terça-feira, na Gávea. A equipe deve entrar em campo com um time reserva contra o Vasco, no próximo domingo.

- Ainda não decidi, mas como teremos uma viagem desgastante na segunda, vou pensar a respeito. Tudo depende dos resultados - diz, referindo-se à ida do Flamengo para o Peru, onde enfrentará o Cienciano na altitude de 3.360m de Cuzco.

Ibson sai vaiado, mas não reclama

Jogador nega má fase e diz que torcida é coração. Joel sai em defesa do atleta

Eduardo Peixoto

Pela primeira vez desde que subiu aos profissionais do Flamengo, Ibson ouviu vaias da torcida rubro-negra. A estréia desagradável aconteceu no segundo tempo da partida deste sábado, contra o Madureira. Quando foi substituído por Toró, o apoiador ouviu apupos e foi consolado pelo lateral Luizinho.

- Torcida impaciente é assim mesmo. Parece até que a gente está em último - disse irritado, ainda no gramado (assista ao vídeo ao lado com a declaração) .

A impaciência da torcida se explica pela novela envolvendo a renovação de contrato do jogador. Enquanto aos jornais portugueses Ibson declara que está pronto para voltar ao Porto, na imprensa brasileira ele adotou um discurso de que deseja permanecer na Gávea. A postura ambígua provocou retaliações.

Contudo, em vez de contra-argumentar, Ibson preferiu entender o lado dos flamenguistas.

- A cabeça está legal. A torcida é isso. Coração, paixão e quer sempre que o Flamengo vença. Mas às vezes não é possível - diz.

Ele também negou que esteja em má fase.

- Não é só o Ibson, mas sim o conjunto. Este jogo foi complicado porque o Madureira veio para não perder - explica Ibson.

O técnico Joel Santana também saiu em defesa de seu pupilo e lembrou que até ele foi mal no jogo contra o Madureira.

- Ibson é um jogador que chegou no ano passado e é titular absoluto. Já esteve em vista de ser convocado para a seleção.

Fla não iguala marca de 1999

Empate com Madureira impede 100% contra as equipe pequenas no Campeonato Carioca

Eduardo Peixoto

O insosso 0 a 0 contra o Madureira estragou uma estatística favorável ao time do Flamengo (assista ao vídeo ao lado com o lance que poderia ter mudado o resultado). Se derrotasse o Tricolor suburbano , o time rubro-negro completaria 12 vitórias consecutivas contra as equipes pequenas e terminaria este Campeonato Estadual sem tropeço algum contra os "nanicos".

Tal façanha só ocorreu uma vez desde que o Fla disputa o Campeonato Carioca: em 1999. Sob o comando de Carlinhos, o Flamengo só perdeu pontos nos clássicos e sagrou-se campeão daquele ano.

- Parabéns ao Madureira que fez uma marcação muito forte. Mas pelo menos conseguimos a classificação e teremos uma folga tranqüila - diz o capitão Fábio Luciano.

O Madureira, curiosamente, ainda não perdeu de nenhuma equipe grande. Empatou com Flamengo e venceu o Vasco e o Botafogo. Na última rodada da Taça Rio duela contra o Fluminense.

- É bom saber que o Madureira foi o único time pequeno que o Flamengo não ganhou. Mostra que incomodamos - diz Tiago, lateral-direito do Tricolor.

LANCE

Flamengo tropeça no Madureira em dia de pouca inspiração

Rubro-Negro não passa de um empate sem gols no Maracanã

Renato Augusto reclama da arbitragem (Crédito: Cléber Mendes)

LANCEPRESS!

O Flamengo tinha um bom motivo para vencer o Madureira neste sábado: acabar com o retrospecto ruim da terceira camisa do time. Mas o "azar" prevaleceu, já que o Rubro-Negro não jogou bem e não saiu de um empate em 0 a 0, no Maracanã. O resultado classificou o Flamengo para a semifinal da Taça Rio - manteve-se na segunda posição do Grupo A, com 16 pontos. Já o Madureira, agora eliminado, foi a dez, ficando em terceiro lugar do Grupo B.

A falta de interesse deu o tom do jogo em praticamente todo o primeiro tempo. Com alguns jogadores poupados, o Flamengo sofreu para conseguir furar o bloqueio do Madureira, que também não contou com vários titulares. A situação só começou a mudar quando o time rubro-negro passou a jogar pelas laterais. As jogadas pela direita, usando a velocidade de Léo Moura e Maxi, levou perigo ao gol de Renan.

Mesmo assim, apesar do domínio, as chances não foram claras. O Flamengo teve apenas duas boas chances em cabeçadas, uma do atacante Maxi e a outra do zagueiro Fábio Luciano. O Madureira, inteiramente dominado, deu apenas um chute ao gol de Bruno, por intermédio de Milson.

O panorama se manteve até o final da etapa, o Flamengo tentando o seu gol e o Madureira com uma proposta muito clara de atuar nos contra-ataques.

No reínicio, o técnico Joel Santana pediu que seus jogadores fossem mais incisivos no ataque para tentar matar o jogo o quanto antes. A orientação foi atendida e Marcinho acertou o travessão após uma cabeçada na área. Logo depois, a melhor chance até então. Maxi cruzou da direita, a bola bateu no travessão e sobrou para Juan que, sem goleiro, chutou por cima, perdendo uma chance incrível.

Aos poucos, a letargia foi tomando conta dos dois times e o marasmo voltou ao jogo. O treinador rubro-negro resolveu mexer no time para aumentar o gás do seu time. Entraram Diego Tardelli e Obina nos lugares de Renato Augusto e Maxi, respectivamente. Num primeiro momento, a equipe rubro-negra ficou com mais presença de área, mas nada que resolvesse os problemas do time.

Por incrível que pareça, o Madureira, que estava desinteressado do jogo, quase marcou o seu gol no fim com um belo chute de Douglas, que passou raspando a trave direita de Bruno. Diego Tardelli respondeu em seguida após um chute perigoso, mas não foi suficiente para evitar o empate

Empate e alegria dos rubro-negros no Maraca

Torcedores frustrados com empate, se alegram com vaga nas semifinais\ LANCEPRESS!\

A decepção dos pouco mais de 12 mil torcedores que estiveram presentes ao Maracanã, no empate em 0 a 0 com o Madureira, na tarde deste sábado, pôde ser minimizada pelo fato de o resultado ter garantido matematicamente a classificação do Flamengo para as semifinais da Taça Rio.

Satisfeito com a vaga, o goleiro Bruno lançou um desafio para os próprios companheiros.

– Todos os grandes times do Rio têm chances de conquistar a Taça Rio, mas agora é que vamos ver se o Flamengo é um time de chegada mesmo – afirmou o goleiro.

Menos polêmico, o capitão Fábio Luciano apenas exaltou a classificação para a fase de mata-mata e preferiu não escolher um adversário.

– Botafogo e Vasco são adversários difíceis, que mexem com muita rivalidade. Vamos esperar para ver quem vamos enfrentar, mas o que podemos comemorar, apesar do empate, é a vaga assegurada para a semifinal da Taça Rio – finalizou o zagueiro.

Joel não sabe que time colocar contra o Vasco

Natalino definirá se a equipe será a titular na véspera da partida\ LANCEPRESS!\

Vasco e Flamengo já estão classificados para a semifinal da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. No entanto, o técnico rubro-negro Joel Santana sabe da rivalidade desta partida e, em razão disso, quer esperar até o último minuto para saber que time mandará a campo.

- Vamos esperar o término da rodada para decidir. Vasco e Flamengo vale até na moeda. Já trabalhei nos dois clubes e posso garantir. Por isso, não quero tomar nenhuma atitude precipitada. Na segunda-feira (7 de abril, uma dia após o clássico) vamos acordar viajando (para o Peru, onde enfrentará o Cienciano, na altitude de Cuzco, pela Libertadores) e o desgaste será muito grande. Por este motivo, vou conversar com toda a comissão técnica para chegar a uma conclusão se vou escalar os titulares contra o Vasco ou não - disse o homem da prancheta à Rádio Tupi.

Fábio Luciano diz que empate precisa ser analisado

Zagueiro rubro-negro acha que a motivação do grupo tem que continuar em alta

LANCEPRESS!\ O zagueiro Fábio Luciano, do Flamengo, fez questão de ressaltar que o empate em 0 a 0 com o Madureira, neste sábado no Maracanã, deve ser analisado cuidadosamente. Para ele, a partida serviu principalmente para avaliar o que a equipe rubro-negra precisa melhorar daqui para frente.\

O capitão do Flamengo destacou que a motivação dos jogadores deve permanecer em alta, mesmo que a equipe já esteja na final do Campeonato Carioca.

- Tivemos dificuldade de passar pela defesa do Madureira. Mas isso é só um alerta de que não tem jogo fácil. A cada partida, nós precisamos de aplicação e superação. Temos que afastar qualquer possibilidade de acomodação - disse o jogador.

Para Fábio Luciano, a próxima partida do Flamengo, o clássico contra o Vasco no próximo domingo, é muito importante, seja com o time titular ou não.

- O resultado de um clássico é sempre importante. Temos que entrar firmes para chegar às semifinais com o moral elevado. Não podemos perder por causa de alguma bobeira cometida - concluiu.

Rubro-negros culpam retranca pelo empate

Diego Tardelli diz que Madureira jogou muito fechado\ LANCEPRESS!\

No intervalo da partida entre Flamengo e Madureira, alguns jogadores do Flamengo, como o goleiro Bruno e o lateral-esquerdo Juan, ambos nada satisfeitos com o empate sem gols, disseram que na segunda etapa o Flamengo partiria para cima do Madureira. Entretanto, o gol não saiu e os jogadores rubro-negros, conformados com o empate, garantiram que o resultado acabou sendo mérito dos tricolores suburbanos.

– Pegamos um time fechado, que jogou bem atrás. Isso fez com que não desse para fazer o gol – disse o atacante Diego Tardelli.

O zagueiro e capitão da equipe, Fábio Luciano, concordou com a opinião de Diego Tardelli.

– Nós tentamos criar nossas chances de gol, mas o Madureira emplacou uma marcação muito forte. Futebol é assim mesmo. Na última quarta-feira, nós nem jogamos tão bem contra o Friburguense e tivemos um placar dilatado. Contra o Madureira jogamos bem, criamos diversas chances e não fizemos gol. Faz parte – explicou o jogador.

Zico pode ser o enredo da Mangueira em 2009

Eleição acontecerá em abril e o Galinho está na briga

Zico poderá ser homenageado pela Estação Primeira (Crédito: Reuters)

LANCEPRESS!

O técnico Joel Santana parabenizou Zico, nesta sexta-feira, pelo nascimento de seu neto e por talvez ser enredo de uma escola de samba em 2009. Ele não disse qual, mas a assessoria da Mangueira confirmou que, de fato, um dos enredos sugeridos é sobre o Galinho. Segundo ela, a decisão sairá somente em abril, quando será escolhido um entre vários enredos candidatos.

Caso seja confirmado o enredo para o Desfile das Escolas de Samba de 2009, será a segunda vez que o clube da Gávea servirá de inspiração para uma agremiação. Em 1995, a Estácio de Sá desfilou com o enredo "Uma vez Flamengo..." que celebrava o centenário do Rubro-Negro, comemorado no mesmo ano.