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Clipp 4/maio

Noticiário do Flamengo na midiaHOJE É DIA DE DECISÃOMENGOOOOOOOOOOOOOOOO

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O GLOBO

O último capítulo do Estadual

Para o Fla, um empate garante o bi. Para o Botafogo, o título é questão de honra

Legenda da foto: LEONARDO MOURA: força do Flamengo pela lateral direita na decisão de hoje

Legenda da foto: WELLINGTON PAULISTA: artilheiro em busca do título e da consagração

OCampeonato Estadual de 2008 tem seu último ato hoje, às 16h, no Maracanã. Como no ano passado, Flamengo e Botafogo serão os protagonistas. Desde a dramática decisão vencida nos pênaltis pelo rubro-negro em 2007, cresceu a rivalidade, manteve-se o equilíbrio. Hoje, um empate dá o bicampeonato ao Flamengo. Ao Botafogo, resta vencer por dois gols de diferença. Caso vença por um gol, o alvinegro leva a disputa do título para os pênaltis.

Como se não bastasse o fato de reunir na decisão a maior rivalidade do futebol carioca atual, o último jogo do Estadual tem outros ingredientes. O bicampeonato rubro-negro seria a despedida apoteótica de Joel Santana, que se prepara para assumir a seleção da África do Sul. Dois prováveis substitutos, Geninho descartou ontem a saída do Atlético-MG; e Caio Júnior, do Goiás, disse que quer esperar o fim do Campeonato Goiano, hoje.

Do outro lado, estará um Botafogo mais forte do que no primeiro jogo da final, vencido pelo Flamengo por 1 a 0. Afinal, terá a volta do atacante Jorge Henrique e do lateral-direito Alessandro, desfalques no último domingo. Entrará em campo um Botafogo engasgado com a derrota na final de 2007 e na decisão da Taça GB deste ano, ambas para o Flamengo. Num Maracanã com quase 80 mil pessoas, só um dos rivais sentirá o gosto de gritar campeão.

Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian, Kleberson (Jaílton), Ibson e Toró; Marcinho e Souza. Botafogo: Renan, Alessandro, Renato Silva, André Luís e Leandro Guerreiro; Diguinho, Túlio, Lúcio Flávio e Zé Carlos; Jorge Henrique e Wellington Paulista. Juiz: Luiz Antônio Silva Santos.

TRANSMISSÃO: Rede Globo e Rádios Globo e CBN

'Quero mostrar que quem sai do subúrbio pode vencer'

Antes de dar seu grande salto, Joel passa a limpo a carreira e a vida

JOEL SANTANA: identificado com os rubro-negros, o técnico manda recado aos torcedores, dizendo que vai na esquina (África do Sul) e já volta

Carlos Eduardo Mansur

São 22h na concentração do Flamengo. É hora de o "papai", como o chamam alguns jogadores, bater de porta em porta para conferir se todos dormem. Dos mais de 30 do elenco, só 11 jogam, mas raríssimos reclamam de barração ou cobrança. Joel Santana é querido pelo time, pela maior torcida do país, está na final do Estadual e depois, à frente da África do Sul, irá a sua primeira Copa do Mundo. Mesmo assim, vive dias difíceis. O casamento que parecia perfeito pode ter hoje o ato final.

Joel sente saudade do Flamengo por antecipação. Desenvolveu um caso raro de identificação entre clube e treinador. Para a torcida, é um ídolo. Como se jogasse.

- Em 2005 e agora, assumi o Flamengo quando muitos rejeitaram, com risco de rebaixamento. Foi um risco à minha imagem também. Mas o clube foi grato a mim, houve um casamento. A torcida do Flamengo gosta de técnico autêntico. Aqui não tem lugar para vaidade. O Flamengo é do povo. É para técnico idealista, não para um vaidoso, que se sinta o máximo só por chegar aqui. E para vencer aqui é preciso valorizar a torcida - afirma.

No discurso de Joel, o torcedor é protagonista nas vitórias. No hotel no México, após a vitória sobre o América, pela Libertadores, ele fala sobre seus últimos dias no Flamengo e luta contra as lágrimas.

- Dizer muito obrigado é simples demais. Faltam palavras para definir o prazer de trabalhar no Flamengo - diz Joel, que pára e olha para o alto. - Queria dizer à torcida que vou na esquina e já volto. Pensei muito, foi difícil demais. É a chance de uma Copa do Mundo e me acalma saber que a torcida do Flamengo me entendeu.

Veio à tona um Joel mais emotivo nos últimos dias, capaz de passar a limpo sua vida nesta hora de transição. Admite ter sido um jogador distante do topo. Ganhou pouco dinheiro e parou aos 30 anos para se formar em educação física. O que conquistou foi como o treinador, que logo saiu do Brasil por US$3 mil mensais rumo ao mundo árabe. Depois, foi o técnico de seguidos títulos estaduais, rotulado como treinador doméstico. Mais tarde, foi tachado de ultrapassado. É dono de um discurso repleto de expressões comuns nas ruas, mas raras nos técnicos modernos. Não se ocupa de buscar a palavra culta. Um perfil que talvez o tenha afastado de vôos como a seleção brasileira.

- Já pensei nisto. Mas sou o técnico do Rio. Sou calça jeans, camiseta, sou pé no chão. Sou o suburbano de Olaria com orgulho. E vendo isso. Vendo que sou mesmo suburbano da casca do ovo. Não mudo para galgar cargo, vender imagem de culto. Não olho para trás para resmungar. Quero é ter prazer. Não preciso usar Armani, rebuscar o português para mostrar que estudei. Sou formado. Tem técnico que nem formado é e que vende cultura, conversa fiada. Quero mostrar que quem sai do subúrbio pode vencer - diz Joel, agora ainda mais veemente.

Joel passa a falar da infância em Olaria. Logo se compreende outra razão para que tenha emergido um Joel Santana sensível a emoções. Em sua cabeça, ronda o contraste entre a origem humilde e a chance de ir à Copa do Mundo.

- Trabalhei em feira. Morava em frente ao campo do Olaria e, em dia de jogo de time grande, comprava laranja pra vender. Tinha um roupeiro, o Pernambuco, que botava as ataduras dos jogadores para secar, para serem usadas de novo. Ajudava a enrolar as ataduras em troca de jogar uma pelada no campo. Dancei quadrilha nas festas de São João em Olaria e adorava. Eu era da pipa, do peão, do bafo-bafo. Tem lugar para todos na vida. Basta ter otimismo, fé e trabalho.

A cada instante, manifesta-se o jeito Joel de ser. Cada pessoa que passa pelo lobby do hotel, conhecida ou não, recebe um "Hola". Para ele, "aqui isso abre tudo o que é porta". Para o fotógrafo, pede que escolha "uma foto boa, meio Tom Cruise, meio Brad Pitt". Para ganhar o elenco, apenas se dedicou a ser Joel. No México, enquanto o time trabalhava na piscina, colocou sunga e entrou na água com o grupo. Criou o seu glossário. Para mostrar o caminho do gol, diz ao jogador que "o mel está aqui". Quando pede que um comandado marque cercando, grita "toureia ele". Manda o time "jogar que nem índio, atacando para se defender". Toró é Torozinho, Juan é Marrentinho, seu time-base é a Tropa de Elite, cabeça-de-área é pitbull. Ao pedir perguntas leves à imprensa, pede que "guarde o chicote" ou "não venha salgadinho". Joel se diz "empregado da torcida". Para os dirigentes nenhum técnico jamais valorizou tanto o clube.

- Não fico falando de hierarquia. Trato os jogadores como filhos, mostro o que acho certo e eles acreditam. Aqui não tem panela. Se tem problema, chamo os líderes, o Fábio Luciano. Digo o que vou fazer e eles avisam aos outros - diz.

Mas se ele conta sua origem e se assume popular, também mostra orgulho com a chance de entrar para uma elite de técnicos de Copa do Mundo:

- No Brasil, estou entre os dez ou 15 melhores da praça. Joel não é nem melhor nem pior, é só diferente - afirma ele, que se prepara para uma emoção única se for campeão hoje. - Vai mexer muito comigo. Gerir o Flamengo é ter compromisso moral com a torcida toda quarta e domingo. Não sei como vou reagir. Estou vivendo intensamente. É um time que montei, vi crescer. O título seria o fecho. Não sou aventureiro e não fiz do Flamengo plataforma.

Quem for com ingresso falso hoje vai ser detido

Os torcedores que tentarem entrar no Maracanã, hoje, com ingressos falsos final do Estadual, serão conduzidos à delegacia. O Grupamento Especial de Policiamento em Estádio (Gepe) estará nas bilheterias de prontidão, para encaminhar os torcedores à 18ª DP, na Praça da Bandeira.

- Quem tentar entrar com ingresso falso será interrogado, pois precisamos saber onde compraram, como compraram, e com quem - explicou o major João Jacques Busnell, para completar. - Ninguém deve comprar de cambistas.

Ontem, a empresa BWA, responsável pela emissão dos ingressos, confirmou que 2 mil protótipos foram roubados de uma transportadora que presta serviço para a BWA. Todos eles tinham a imagem do Maracanã estampada. Por isso, segundo a empresa, os ingressos não-válidos foram derramados apenas no Rio. O sumiço dos ingressos foi em março em vinha sendo investigado, em sigilo, pelas autoridades de São Paulo e do Rio.

O botafoguense Danilo Pamplona veio de Fortaleza para a final e comprou dois ingressos, ontem, na frente de General Severiano. Gastou R$160 nos dois bilhetes que, depois, viu serem falsos:

- Os dois bilhetes tinham a imagem do Maracanã.

Na Gávea, o porto seguro dos andarilhos

Fla mantém sete jogadores que entraram em campo na final do Estadual de 2007

Carlos Eduardo Mansur

Finalistas do Estadual de 2008 e forças hegemônicas no futebol do Rio de Janeiro nas duas últimas temporadas, Flamengo e Botafogo têm pontos em comum. Um deles, talvez ajude a explicar as razões do sucesso. No mundo cada vez mais mercantilizado do futebol, em que fidelidade parece palavra fora de moda e jogadores trocam de clube e de roupa ao sabor de propostas que vêm de qualquer canto do planeta, os rivais guardam em seus elencos jogadores que construíram identificação com suas camisas graças a uma permanência acima da média para os padrões atuais. Exemplos de quem entendeu que é possível ser bem sucedido no futebol buscando uma relação íntima com sua torcida.

No Flamengo, o resultado pode ser medido através de uma comparação com a final do Estadual do ano passado, contra o mesmo Botafogo. Dos jogadores que participaram daquela decisão, sete permanecem na Gávea.

Até 2005, qualquer análise a respeito da carreira do lateral-direito Leonardo Moura levava a uma conclusão: tratava-se de um jogador de talento, mas que pecava por mudanças freqüentes de clube. De fato, antes de assinar com o Flamengo, defendera oito clubes, passara por Rio, São Paulo, Portugal, Bélgica e Holanda. Agora, está em sua quarta temporada na Gávea, algo até então inédito para o jogador.

- Não me arrependo de nada, mas hoje reconheço que, em alguns clubes, deveria ter permanecido por mais tempo. No Flamengo, ajudou o fato de tudo ter dado certo. Nas finais que cheguei, venci - conta o lateral, que explica como planejou a carreira. - Ao voltar da Europa, em 2005, eu e meu empresário tínhamos um projeto para que minha carreira desse um salto. No Flamengo, eu me senti em casa, me ofereceram um contrato bom, logo depois renovaram e me deram segurança. Tudo se encaixou.

Na Gávea, Leonardo Moura já conquistou duas Taças Guanabara, uma Copa do Brasil e tenta seu segundo Estadual. Caso semelhante ao de Ronaldo Angelim, que faz em 2008 sua terceira temporada pelo Flamengo. O zagueiro, no entanto, embora já tivesse passado por Icasa, Juazeiro, Ceará e Ituano, chegou à Gávea em janeiro de 2006 após ter ficado cinco temporadas no Fortaleza.

- Sou torcedor do Flamengo, assim como toda a minha família. Isto pesou para ficar aqui e se somou ao bom ambiente do clube. E na minha idade, perto dos 32 anos, acho que não saio mais. Fico enquanto o Flamengo quiser. Ou então, se aparecer uma proposta excepcional, o que a esta altura da minha carreira considero quase impossível - afirma Angelim. - Eu me sinto bem no Flamengo, não vejo por que mudar.

Formados no clube, jogadores saem e voltam

Comuns no futebol brasileiro são os casos de jogadores que deixam o país jovens e não vencem no exterior. Aconteceu com Leonardo Moura e se repetiu com Juan, que teve experiência no poderoso Arsenal, da Inglaterra. Conheceu uma estrutura de ponta e uma qualidade de vida invejável. Pouco aproveitado, voltou ao Brasil em busca de mais chances de jogar. Esteve no Fluminense, mas foi no Flamengo que se firmou. Há quase três anos no clube, mudou seu olhar sobre o futuro:

- Claro que ainda penso no exterior, mas em uma situação muito boa. Não é mais uma obsessão.

No elenco que tenta o bicampeonato, há outros jogadores que estão na Gávea há mais tempo do que a média do jogador moderno. O goleiro Bruno e o meia Toró, por exemplo, vivem a terceira temporada no clube. Já Obina está em seu quarto ano no Flamengo. Há, ainda, os que construíram fidelidade valorizando as origens. Formado na Gávea, Renato Augusto jamais vestiu outra camisa.

- Só saio quando for bom para o Flamengo também - repete o meia.

Outros, como Jônatas e Ibson, também formados na base, foram para o exterior e voltaram.

- Não vivia bom momento no Porto e não havia lugar melhor para reencontrar meu futebol - costuma dizer Ibson. - O Flamengo sempre foi como uma segunda casa.

Pronta para a volta por cima

Mariana Brochado quer vaga olímpica

MARIANA BROCHADO: nadadora aposta no revezamento

Sanny Bertoldo

Exatamente há um ano, a nadadora carioca Mariana Brochado vivia o pior momento de sua vida, ao perder a vaga no Pan do Rio nos 200m livre e 400m livre na última seletiva, no Parque Aquático Júlio de Lamare, no Maracanã.

Na época, Mariana chorou, pensou em abandonar a natação. Depois, aceitou ser comentarista durante os Jogos. Por fim, resolveu virar a página e começar tudo de novo. Hoje, ela está pronta para mais um grande desafio: conquistar a vaga na seleção brasileira que vai aos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto.

A última seletiva nacional começará terça-feira e irá até domingo, no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca.

- A gente trabalha em ciclos de quatro anos. Então, tem que ser agora. Eu tenho a consciência tranqüila por ter treinado tudo o que podia. Por enquanto, não estou ansiosa, não, mas sei que vou ficar. Faz parte. Essa adrenalina é necessária em uma competição - diz a nadadora do Flamengo, de 23 anos. - Eu não gosto de nadar no primeiro dia e, felizmente, só vou estrear na quarta-feira. É a primeira vez que vou nadar no Maria Lenk.

Amanhã, Mariana se "muda" para a Barra. Até domingo, morará em um hotel em frente ao Maria Lenk. Tudo para não gastar tempo nem energia fora da piscina. Dentro dela, o desafio será grande. Ela está a dois segundos do índice olímpico dos 200m livre, que é de 1m59s29, e a quatro segundos do índice dos 400m livre (4m11s26). Pode parecer pouco, mas, na natação, é uma eternidade. Por isso, Mariana aposta em um bom desempenho nos 200m livre para chegar a Pequim:

- A gente treina muito para baixar centésimos, imagina segundos. Mas, teoricamente, é mais fácil conseguir isso nos 400m livre, que é uma prova mais longa. O índice olímpico é muito forte (a marca adotada foi o oitavo tempo das finais das Olimpíadas de Atenas-2004) e, sinceramente, acho que tenho mais chances de nadar bem e garantir a vaga no 4x200m.

As quatro melhores dos 200m livre tentarão o índice no revezamento domingo, após a última final. Apenas se conseguir um dos quatro melhores tempo do mundo, o quarteto feminino vai aos Jogos.

Mariana não é a única a ir para o tudo ou nada na competição, que vai reunir os melhores nadadores do país, inclusive os 11 já classificados para os Jogos (Flávia Delaroli, Fabíola Molina, César Cielo, Gabriel Mangabeira, Guilherme Guido, Henrique Barbosa, Kaio Márcio, Lucas Salatta, Nicholas Santos, Rodrigo Castro e Thiago Pereira). Algumas atletas, como Gabriella Silva, nos 100m borboleta, Tatiane Sakemi, nos 100m peito, Monique Ferreira, nos 200m livre, e Joanna Maranhão, nos 200m costas, 200m medley e 400m medley, também darão suas últimas braçadas para vaga olímpica. O que as separa do sonho são os eternos segundos da natação.

BASQUETE DO FLA

Depois do vice-campeonato na Liga Sul-Americana de Basquete, com a derrota por 73 a 65 para o Corrientes, da Argentina, na última quarta-feira, o Flamengo enfrenta o UTC/Uberlândia, hoje, às 18h, no ginásio do adversário, pelo Nacional Masculino. O time rubro-negro vem liderando a competição.

Koff nega infração em venda de direitos de TV

Clube dos Treze diz que pratica concorrência, mas mercado não oferece muitas opções

O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, afirmou ontem não entender que a entidade tenha infringido a ordem econômica na negociação dos contratos de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro das temporadas de 1997 a 1999, conforme apontou um parecer da Secretaria de Direito Econômico (SDE). Segundo ele, além de o mercado do setor apresentar, na época, características distintas das atuais, o contrato é de natureza privada. Segundo Koff, o Clube dos 13 adotou procedimentos rigorosos de concorrência para a negociação do próximo contrato, que passará a vigorar em 2009.

A SDE sugere que o Cade imponha um modelo para a venda de direitos. Uma das recomendações é a negociação isolada com as diferentes mídias - TV aberta e fechada, internet e telefonia - , o que já ocorre hoje. A limitação do contrato em quatro anos, como quer a SDE, também já é praticada.

Outra recomendação é a proibição de cláusulas de preferência para renovação.

- No mercado de direitos, estas cláusulas e a exclusividade são produtos, têm valor - explicou Koff. - Nas últimas duas negociações, a Record foi consultada. Na última, afirmou no dia do encerramento do prazo que não tinha interesse. Na área de TV fechada, a proposta da emissora ligada à Globo é de R$150 milhões anuais. A concorrente oferece R$10 milhões.

Koff lembra que, nos anos 90, sequer existia o pay per view.

A Central Globo de Comunicação informou ontem que o Departamento Jurídico da emissora está examinando o caso e se pronunciará oportunamente.

JORNAL DOS SPORTS

Falha que passa despercebida

Capitão Fábio Luciano entrega que o Flamengo não sabe jogar contra três atacantes

Bernardo peirão, Nathan de Lima e Thiago bokel

Arquivo/JS

Principal líder do time rubro-negro, Fábio Luciano teme que o Botafogo jogue com três atacantes

O técnico Joel Santana está no Flamengo há nove meses. Nesse tempo ele conseguiu operar um verdadeiro milagre ao tirar a equipe da zona de rebaixamento do Brasileiro do ano passado e levá-la à terceira colocação, isso sem contar o padrão tático que deu ao time. Hoje, todos que acompanham atentamente a equipe percebem as variações táticas que acontecem nos jogos. Normalmente, o Flamengo começa no 3-6-1, que durante os jogos pode virar um 3-5-2 e até mesmo um 4-4-2. Porém, o sistema tático do Joel tem um pequeno defeito.

A equipe nunca treinou uma forma de enfrentar times  com três atacantes. Uma prova disso é que o capitão e comandante da zaga, Fábio Luciano, se atrapalhou todo para tentar explicar como o Flamengo marcaria o Botafogo se Cuca escalasse seu time com três atacantes.

"Normalmente o Cristian faz a função de terceiro zagueiro, pega um dos atacantes, o Angelim pega o outro, e eu sobro. Os laterais marcam os laterais. Acho muito difícil o Botafogo jogar com três atacantes. Já aconteceu de enfrentarmos equipes com essa formação só durante o jogo e na hora nos viramos. Ninguém começa uma partida contra o Flamengo dessa forma. O que fazemos nessa situação é prender um dos laterais, mas sobrariam os laterais deles, ou então o pessoal lá do meio se vira", tentou explicar, sem segurança, o capitão.

Para a sorte dos flamenguistas, o técnico Cuca praticamente garantiu que sua equipe jogará em seu esquema tradicional com apenas dois atacantes.

Pensamento na vitória

Sobre a volta do atacante Jorge Henrique, o zagueiro avisou que ele não sofrerá marcação individual.

"O Jorge Henrique tem que ser vigiado o tempo todo, mas não faremos marcação individual em ninguém", avisou Fábio Luciano, querendo esconder que Toró deve acompanhar o apoiador Lucio Flavio durante o jogo.

Quem imagina um Flamengo jogando pelo empate hoje pode se surpreender. Segundo Fábio Luciano o time rubro-negro vai a campo em busca da vitória.

"Toda a equipe que entra pensando em empatar acaba se complicando no final. Já conversamos com o Joel e concordamos quando ele explicou que temos que esquecer a vantagem inicial. Vamos para campo pensando em vencer", alertou.

Se o Flamengo for campeão, se igualará em número de títulos Cariocas com o Fluminense. Assim, seriam trinta para cada lado.

Mengão enfrenta o Uberlândia

Apesar dos desfalques de Marcelinho, Amiel e Fred, a confiança do rubro-negro é grande

Eduardo Vieira

Nina Lima

Sem o irmão Marcelinho, o ala Duda Machado é a esperança do Fla

Sem Amiel, Marcelinho Machado e Fred, que nem seguiram com a delegação, o Flamengo enfrenta hoje às 18 horas, o Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ainda pela fase classificatória do Nacional Masculino de Basquete. Independente do resultado, o Rubro-Negro já garantiu a primeira colocação e vai pegar o Cetaf, oitavo colocado, nas quartas-de-final.

O técnico Paulo Chupeta, o estrategista, admitiu que ainda deverá poupar outros jogadores durante a partida. “Vou rodar bem a equipe. Tenho que pensar nos playoffs. O Uberlândia é um grande adversário e merece todo o nosso respeito. Mesmo com os desfalques, acredito que o Flamengo possa ter um bom desempenho.”

Superação

A derrota para o Regatas na final da Liga Sul-Americana já foi superada. “O grupo está de parabéns pela vontade que apresentou na competição. Não deu para ser campeão, mas o Flamengo saiu de cabeça erguida. Assim a confiança é grande para o desafio do Nacional.”

Atual tricampeão estadual, o Flamengo busca o inédito título do Nacional. Até o momento os melhores resultados foram dois vice-campeonatos em 2000 e 2004. Para que o objetivo seja alcançado, é preciso aproveitar a vantagem do mando de quadra. “A nossa torcida faz a diferença e é o sexto jogador. Pela campanha que fizemos já garantimos a primeira colocação. E vamos ter a vantagem do mando de quadra até a decisão”, disse Chupeta.

Na terça-feira, o Flamengo terá pela frente o Rio Claro, em São Paulo, e na quinta-feira recebe o Brasília, no Rio de Janeiro. Por isso a intenção do preparador físico André Guimarães de revezar os jogadores, dando descanso aos mais desgastados,  para que o Flamengo entre 100% nos playoffs, que é a hora da verdade do Nacional Masculino, a partir do próximo domingo.

Marcos de Castro

Banho-De-Cuia

Joel Joel

Marcos de Castro castro@jsports.com.br

Quando Joel escarrapachou-se na poltrona -pois no Estádio Azteca não há mais banco de reservas, mas poltronas, e luxuosas - , no momento em que o Flamengo fez o quarto gol, na quarta-feira, dava uma tal sensação de esgotamento, que narrador e comentarista da TV perguntaram se era cansaço ou se o velho treinador (velho só no tempo de serviço) estava botando pra fora toda a ansiedade de um jogo de matar do coração.

Eu diria que era um pouco de cansaço, um pouco de ansiedade, sim, mas era sobretudo a sensação do dever cumprido. A câmera fechou em Joel e nos deu a melhor imagem de alguém se despedindo com a consciência leve, cansado, sem dúvida, mas dizendo de si para si alguma coisa como “Obrigado, Senhor.”

Hoje o Flamengo ainda terá Joel na boca do túnel, no encerramento do Campeonato Carioca, no Maracanã onde se deram suas melhores batalhas. Talvez ainda o tenha no jogo de quarta-feira, de novo contra o América do México. Então será o “até breve”. “Até breve”, sim, pois Joel vai desembarcar, da África do Sul, em 2010, direto para a Gávea.

Direto para a Gávea porque seu casamento com o Flamengo foi perfeito. Porque todos os jogadores querem bem a ele. Porque todos têm com ele uma relação quase filial, titulares e reservas - um caso raro: Joel não é querido só pelos que entram e jogam, mas também pelos que só entram esporadicamente e até pelos que não têm entrado nunca.

O Brasil é um país singular. Em geral o jogador só é tratado pelo primeiro nome, mas assim que assume a condição de técnico ganha sobrenome (não se dá o mesmo com quem tem apelido consagrado, caso de Zico e de Cuca, por exemplo). É muito clara para mim a imagem do beque raçudo que vi no Vasco e no Fluminense. Era Joel e temos conversado, nunca se soube de seu sobrenome. Mas assim que passou a treinador virou “Joel Santana”. Não entendo bem esse fenômeno, que atribuo a uma balda estranha de nossos repórteres e redatores. Aos meus olhos e ouvidos ele será sempre Joel, porque esse nome, tão bíblico e tão singelo em suas quatro letrinhas, retrata todo seu lado bom e toda sua simplicidade. É Joel e basta. Joel, o bom, talvez. Joel-Joel.

O DIA

Flamengo x Botafogo: quem leva?

Janir Júnior e Raphael Roque

Rio - Na primeira queda-de-braço, deu Joel Santana: 1 a 0. Hoje, às 16h, no Maracanã, o técnico do Flamengo, que entra com a vantagem do empate, tem novo duelo marcado com o Botafogo de Cuca. No confronto entre os treinadores, estará em jogo o título estadual de 2008.

“Na preleção, lembro tudo o que fizemos até aqui, nossas virtudes e defeitos. Conseguimos uma vantagem, mas não existe nada definido. De qualquer forma, entraremos em busca da vitória, do 30º título estadual”, salienta Joel.

O técnico, que está de saída da Gávea, quer mais um título em seu currículo: “Para fazer história no Flamengo, só valem as conquistas”.

Joel lembra que o trabalho de quase 10 meses será decidido hoje, em 90 minutos. Alegre por natureza, ele não dá garantias de que conseguirá segurar o choro em caso de conquista: “Existe um lado meu que é fraco, o lado da tristeza. Não penso em despedida, quero é ser campeão”. Do outro lado estará Cuca, respeitado pelo técnico rubro-negro. Mas, na decisão, Joel quer mostrar sua força.

O técnico Cuca luta pelo seu primeiro título na carreira — sem contar as Taças Rio de 2007 e 2008 — enquanto Joel é conhecido por suas inúmeras conquistas, em especial estaduais. “O Joel já ganhou muito, mas não vai facilitar. Ele vai querer mais este. Ele é guloso”, disse Cuca, em um dos raros momentos de descontração durante a semana da decisão.

Obsessão pelo título ele garante que não existe. No ano passado, o excesso de ansiedade atrapalhou em várias ocasiões. Cuca se diz mais calmo desta vez e adota um discurso mais sereno. “Uma hora o título vai sair, não tenho dúvida disso. Não adianta ficar estressado. Se Deus permitir, será dessa vez. Vamos ver o que ele reserva para nós”, frisou.

Mas o treinador, mesmo muito religioso, não deixou o futuro só nas mãos do destino. Trabalhou forte durante toda a semana, enquanto o Rubro-Negro viajava ao México para jogar pela Libertadores. Cansaço? Cuca duvida: “Isso é lenda. Eles fizeram um planejamento e pouparam os jogadores no México. Será de igual para igual”.

Os órfãos de Joel

Com a mudança do treinador para a África do Sul, os comerciantes de Copacabana, acostumados aos hábitos do cliente famoso, já sentem saudade da velha rotina no Posto 6

Marluci Martins

Rio - Humilde, sério, religioso, popular, pão-duro, tranqüilo, atencioso e rígido. Esse é Joel Santana, sob o olhar de quem o conhece sem o agasalho do Flamengo: os comerciantes de Copacabana, órfãos desde já do famoso cliente do Posto 6, o bonachão ruim de gorjeta e bom de copo que está deixando aquela vizinhança.

Joel ainda nem entrou no avião rumo à África do Sul, e a saudade, amarga, faz um nó na garganta dessa gente que só mesmo a preferida caipivodca de lima-da-pérsia do cliente, feita com Smirnoff, seria capaz de desatar. Quase emocionado, o dono do Restaurante Pigalle, José Antônio Calvino, faz uma falsa promessa de rubro-negro para rubro-negro:\ “Vou embrulhar umas caipivodcas para viagem. Duvido que o Joel encontre lima-da-pérsia na África do Sul”.\

Deve ter sido por uma dúvida semelhante que, na última vez que parou no Junior Hamburgers para tomar seu suco de morango, Joel exagerou no estoque de charutos com aroma de chocolate.

“Ele comprou cinco caixas. Gastou R$ 75. Pagou em dinheiro”, lembra o caixa vascaíno Antônio Almeida.

A tintura para cabelos L’Oréal, o sabonete Lux e o xampu Seda, comprados na Farmácia Riviera, também estão na mala. E, se possível fosse, Joel iria para a África do Sul no Santana do motorista de táxi Eduardo Lemos — mas não seria surpresa se ‘esquecesse’ a gorjeta. “Se a corrida dá R$ 14, ele paga R$ 15”, revela Eduardo.

A confiança na turma do Táxi JN Posto 6 é inabalável. Os motoristas de lá sabem tudo a respeito da vida de Joel. Foram, por exemplo, os primeiros a ter a informação de que o contrato com a África do Sul fora assinado no domingo — coisa que a diretoria do Flamengo soube somente quatro dias depois.

“Ele se reuniu com os sul-africanos no Hotel Sofitel. E depois, como confia na gente, trouxe até o nosso ponto o Parreira, que também estava no encontro. Levei o Parreira até a Barra, por volta das 23h30. E o Parreira disse que o Joel está mandando muito bem no inglês”, afirma o alvinegro Eduardo, em primeira mão.

Por melhor que seja o inglês de Joel, na África do Sul será difícil ler cinco jornais, hábito diário do treinador. E, onde descobrir uma boa missa dominical, se apenas 7,1 por cento da população são de católicos?

Ou seja: se o Posto 6 tem saudade de Joel Santana, Joel Santana já deve sentir saudade do Posto 6. Se Copacabana inspirou Braguinha, um plágio se faz necessário para definir o que sentirá o técnico a cada fim de tarde ali, tão próximo de pastagens e savanas, tão sozinho entre o Atlântico e o Índico: “À tardinha ao sol poente/deixa sempre uma saudade na gente”.

“Eu e a torcida do Flamengo vamos sentir falta dele”, lamenta o jornaleiro Jaílton de Queiroz, como a retificar que a saudade extrapola Copacabana. A dor-de-cotovelo é da Nação.

Briga de cachorro grande

No Maracanã, o desafio é entre as feras de Flamengo e Botafogo. Já fora das quatro linhas, a paixão clubística chega aos criadores de cães de guarda, que transferem seu fanatismo para os animais

Rodrigo Lima

Rio - O mundo animal não está livre da paixão clubística. E em dia de briga de cachorro grande no Maracanã, o rotweiller Rambo e a doberman Molca entram no clima de decisão — com direito a camisas de Fla e Bota.

Seus criadores, o alvinegro Saulo de Tarso, 42 anos, e o rubro-negro Nei Róbson, 38, não deixam a rivalidade de lado nem entre seus cães.

O botafoguense Rambo, capaz de amedrontar qualquer adversário, prende a bola nos dentes ameaçadores e mostra como o time de General Severiano terá de correr para superar o rival.

“Ele adora bola, mostra intimidade com ela, como o time do Fogão. Vamos atropelar”, provoca Saulo.

Já a rubro-negra Molca tem a classe e a beleza do futebol refinado do clube da Gávea. “Ela é mais quieta. Mas late bastante também e adora brincar”, conta Nei, arriscando um palpite. “Vai ser 2 a 0 pro Mengão”.

A provocação não pára. “Se o Botafogo ganhar de 1 a 0 e depois vencer nos pênaltis, está bom”, diz Saulo, sendo rebatido pelo primo. “Se for para os pênaltis, dá Flamengo, pois o Bruno é o melhor goleiro do mundo”.

Vestidos com as camisas dos clubes, os cães impõem respeito. Saulo possui um canil com mais de 20 cachorros. “Só crio raças exóticas e que são marginalizadas. Adoro pit bull, rotweiller e doberman”, revela.

Nei ajuda na criação. “Trabalhamos fazendo segurança. Com a cachorrada, fica mais fácil”, ressalta.

ANIMAIS VALIOSOS

Segundo Saulo, um rotweiller custa aproximadamente R$ 700, enquanto um doberman não sai por menos de R$ 1.200. “Eles são especiais. Parecem violentos, mas são bem dóceis”, defende o criador do Canil SauloTarso, em Belford Roxo.

Urubu sem medo

Urubu é guerreiro. E duro na queda. Quem garante é o veterinário André Melo, especializado em animais selvagens e exóticos. Rubro-negro, ele defende a mascote de seu time e vê total identificação entre a ave e o clube da Gávea. “Trata-se de um animal de vida livre, de muita garra. Está sempre atento e luta pela sobrevivência”, explica o veterinário.

Segundo ele, o urubu é também bastante temperamental e, se estiver com fome, pode até atacar pequenos animais, como roedores ou outras aves. Mas, normalmente, alimenta-se de carniça ou presas já deterioradas.

Esse comportamento é mais comum na espécie coragyps atratos, o urubu que vive nos meios urbanos. “Já o urubu-rei tem comportamento diferente. É como uma ave de rapina”, salienta.

Ainda sobre a forte personalidade, André lembra que, se precisar, a ave vai buscar seu alimento. “Urubu é guerreiro. Bota até cachorro pra correr”, diverte-se.

É para o Papai Joel

Fábio Luciano sabe o que dizer para motivar os companheiros

Martha Esteves

Rio - Está tudo na ponta da língua, com muito tempo para pensar, já que ficou dois dias trancado no hotel onde o Flamengo se concentrou para a decisão de hoje. Fábio Luciano não quer dar detalhes, mas adianta que destacará a necessidade de homenagear o técnico Joel Santana e de fazer feliz a ‘nação’ rubro-negra. Também vai falar dos parentes, amigos, fãs, funcionários do clube, todos, enfim, que, de um jeito ou de outro, contribuíram para que o time pudesse chegar à finalíssima de hoje.

A ansiedade é igual à que antecede qualquer decisão. O frio na barriga também será o mesmo de tantas outras finais. Se pudesse, o capitão rubro-negro rodava os ponteiros do relógio para que o tempo passasse o mais rápido possível. Mas tudo isso vai passar quando ouvir seu nome gritado pelos torcedores e perceber que os rubro-negros, mais uma vez, são a maioria no estádio.

“A torcida do Flamengo é um caso à parte. Muito da nossa entrega dentro de campo vem da força que surge das arquibancadas dos estádios. Sei como eles sofrem: enfrentam sol, chuva e até confusões, para comprar ingressos. Por isso, vamos dar a vida para ganhar este título e mostrar toda a nossa gratidão”, discursa.

O valor do título aumenta quando lembra que o Flamengo tem a chance de igualar o número de títulos estaduais com o rival Fluminense, que tem 30. E ganha sabor especial por ser o último triunfo de Joel Santana no comando do time. Sem falar que uma conquista sobre o Botafogo, time que considera muito bom, melhora ainda mais seu currículo.

Mesmo sabendo que o técnico Cuca pode optar por um esquema ofensivo, já que precisa da vitória para ser campeão, Fábio Luciano não entende que a zaga rubro-negra tenha responsabilidade dobrada.

De todo jeito, vai pedir aos companheiros atenção total e que pensem apenas na vitória, para honrar a camisa do Flamengo e marcar a despedida de Joel. “Vamos lutar para o time vencer e ser campeão”, promete. Melhor homenagem, impossível.

GAZETA ESPORTIVA

Flamengo e Botafogo testam os ânimos para decidir o Estadual\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Botafogo e Flamengo fazem neste domingo, às 16 horas (de Brasília), o jogo decisivo do Campeonato Carioca, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Na primeira partida da decisão os flamenguistas ganharam por 1 a 0 e agora jogam pelo empate. Ao Glorioso resta ganhar por um gol de diferença e forçar a disputa de pênaltis ou por dois ou mais gols de vantagem para garantir o caneco no tempo regulamentar.\ O Flamengo busca igualar o número de títulos estaduais do Fluminense, que soma 30. Já o Botafogo quer sua 19ª conquista. O equilíbrio marca o encontro entre os dois times neste ano. No primeiro duelo, pela decisão da Taça Guanabara, primeiro turno, os flamenguistas venceram por 2 a 1. Depois o Glorioso levou a melhor nos dois encontros da Taça Rio, segundo turno, ganhando por 3 a 2 na fase de classificação e por 3 a 0 na semifinal. Por fim teve o confronto da semana passada, com triunfo rubro-negro.\

Ao longo da semana os técnicos das duas equipes procuraram trabalhar o aspecto psicológico de seus comandados. Cuca, do Botafogo, tem passado ao plantel que é possível reverter a vantagem conquistada pelo Flamengo na primeira partida.

“Sabemos que esse jogo carrega uma carga de emoção, vontade de vencer, respeito pelo adversário e superação. Tudo isso precisa ser muito bem trabalhado e dosado ao longo da semana e foi o que procuramos fazer. Chego para esta decisão consciente de que fizemos o possível em termos de preparação”, disse Cuca.

Já o comandante do Flamengo, Joel Santana, deixou bem claro que a preocupação maior é tranqüilizar os atletas em relação ao desgaste sofrido com a viagem ao México. No meio de semana o Rubro-Negro jogou nesse país pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores, derrotando o América por 4 a 2. Somando as viagens de ida e volta o elenco passou mais de um dia em aeroportos e aviões.

“Sabemos que o desgaste de uma viagem dessa é muito grande e que todos nós gostaríamos de ter ficado no Brasil trabalhando e descansando, concentrados apenas na decisão de domingo. Mas como isso não foi possível, só nos resta exibir o máximo de superação em campo, pois é isso que uma final exige”, analisou Joel.

Mas pedir superação aos jogadores que irão entrar em campo neste domingo é algo desnecessário. No discurso dos atletas das duas equipes fica visível a ansiedade para o confronto.

“Trata-se do jogo de nossas vidas e é assim que temos de encarar o duelo deste domingo. Sabemos que temos condições de vencer o Flamengo, invertendo a vantagem conseguida por eles. O grito de campeão está movendo a todos no Botafogo e precisamos nos concentrar nisso”, disse o zagueiro Renato Silva.

Pelo lado do Flamengo o sentimento é o mesmo em relação ao clássico. Ninguém abre mão de ser bicampeão carioca, derrotando pelo segundo ano seguido o Botafogo na grande final.

“Respeitamos muito o Botafogo, mas conquistar o título carioca é uma das prioridades do Flamengo para esta temporada, pois um título sempre traz tranqüilidade e equilíbrio, principalmente no início de temporada”, analisou o lateral-direito Leonardo Moura.

Os dois treinadores tentam em vão fazer mistério em relação ao time que vai a campo. Joel Santana vai repetir a escalação do Flamengo que venceu o primeiro jogo da decisão. Em relação ao confronto daquela semana Cuca fará duas alterações, pois conta com o retorno do lateral-direito Alessandro e do atacante Jorge Henrique, que estavam suspensos, reaparecem.

O primeiro ocupará a vaga de Túlio Souza e o outro a de Fábio. Renan segue no gol, já que Castillo continua vetado com uma lesão muscular, assim como o lateral-esquerdo Triguinho, que dará lugar a Leandro Guerreiro, com Zé Carlos sendo deslocado para a ala esquerda.

Joel aponta Geninho como seu sucessor no Fla\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - O técnico Joel Santana, que vai deixar o Flamengo na próxima semana para dirigir a seleção da África do Sul, deixou escapar que Geninho, atualmente no Atlético-MG, será o seu sucessor na Gávea.\ Joel ainda teve tempo de dar uma “alfinetada” no provável substituto, dizendo que quando assumiu o Vasco no lugar de Geninho, que pediu demissão, encontrou um time desarrumado, o que não acontecerá agora no Flamengo. Segundo Joel, ninguém no clube lhe pediu qualquer opinião sobre o profissional que será contratado para assumir o cargo que ele deixará vago.\

O futuro treinador da África do Sul confessou também sua preocupação com o resultado deste domingo. Ele tem certeza de que, se o Flamengo perder o título, todo um trabalho de dez meses será julgado como negativo. Ele ainda não sabe se comandará o time quarta-feira, no jogo de volta contra o América do México.

O meia Renato Augusto não deverá enfrentar o Botafogo na final do Campeonato Carioca. No último treinamento, o jogador não conseguiu realizar determinados movimentos e ainda sente dores no joelho direito. A escalação só deve ser divulgada momentos antes da partida, mas a tendência é de que Joel repita a equipe a escalação do último domingo.

PELÉNET

Leonardo Moura se diz pronto para fazer história no Flamengo

Raphael Raposo\ No Rio de Janeiro\

O Fluminense está fora da final, mas está torcendo e muito para o Botafogo. Isso porque, caso o Rubro-Negro vença o Alvinegro, domingo, empatará em número de conquistas do Campeonato Estadual com o clube das Laranjeiras (30 títulos). Leonardo Moura está pronto para tornar este sonho do clube da Gávea em realidade.

"Isso seria muito importante, pois entraríamos para a história do Flamengo. Daqui há 10, 20, 30 anos, nossos fotos poderão estar lá na galeria, o que é muito gratificante", disse.

O lateral-direito é um dos trunfos do técnico Joel Santana para o encontro de domingo, às 16h, no Maracanã. Leonardo Moura está ciente da responsabilidade que carrega nos pés.

"Tanto eu quanto o Juan (lateral-esquerdo) estamos tendo um papel muito importante nas jogadas ofensivas. Espero que possamos repetir o bom desempenho", encerrou.

Botafogo e Flamengo protagonizam último "ato" do Estadual 2008

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

Agora é para valer. Não há mais a possibilidade de vencer o outro turno ou reverter o resultado em uma segunda partida. Botafogo e Flamengo decidem, neste domingo, às 16h, no Maracanã, o título do Campeonato Estadual. No primeiro jogo, melhor para os rubro-negros, que venceram por 1 a 0, gol de Obina.

Contudo, a vantagem é bem pouco significativa, uma vez que um triunfo simples dos alvinegros leva a decisão para a disputa de pênaltis. Por isso, toda a atenção e tensão imagináveis ainda serão pouco para o eletrizante clássico.

Com 29 conquistas, o clube da Gávea sonha em alcançar o sonhado número 30 e empatar com o Fluminense, até então maior campeão de estaduais no Rio. Mas a tarefa não é fácil. O Botafogo não abrirá mão tão facilmente de "faturar" a taça pela 19ª vez.

Botafogo ansioso para dar sua resposta

O Botafogo segue engasgado com o Flamengo. Além de ter perdido o título estadual para os rubro-negros em 2007, a dose se repetiu neste ano, quando se enfrentaram na final da Taça Guanabara, primeiro turno.

Apoiador foi poupado dos últimos dois treinos. Mesmo assim, deve enfrentar o Fla

Como se não bastasse a dor da perda, os jogadores do Glorioso ainda sofreram com as gozações do rival. O atacante Souza, após marcar um gol, simulou estar chorando, fazendo alusão às reclamações alvinegras após a decisão. Por isso, a ansiedade vem ditando o ritmo em General Severiano.

"Estou muito pilhado para domingo. Acordei inspirado e queria que o jogo com o Flamengo fosse hoje (sexta-feira). Precisamos colocar o coração na ponta da chuteira. Vamos arrancar a grama do Maracanã", disse o meia Zé Carlos.

Dentro de campo, duas ausências muito lamentadas: o goleiro Castillo e o lateral-esquerdo Triguinho. O jovem Renan, que foi bem no primeiro confronto, será mantido debaixo das traves. Para o setor esquerdo, Zé Carlos atuará como ala. Com isso, Leandro Guerreiro atuará como terceiro zagueiro.

Em contrapartida, o lateral-direito Alessandro e o atacante Jorge Henrique, que estavam suspensos, voltam ao time."Com eles a gente fica mais forte, é claro. Afinal, a equipe se acostumou a jogar dessa forma e isso faz muita diferença", avaliou Cuca.

O "maestro" Lúcio Flávio assustou o treinador, sendo poupado dos treinos de sexta-feira e sábado, em função de problema na coxa esquerda. Contudo, deve ser confirmado para o clássico. De qualquer maneira, o atacante Fábio já está de sobreaviso, caso precise substituir o apoiador.

Flamengo cansado, mas com moral elevado

Pelo lado rubro-negro a grande preocupação é o cansaço. Enquanto o Botafogo passou a semana treinando, o Flamengo foi ao México, enfrentando cerca de 12 horas de viagem, para encarar o América-MEX, pela rodada de ida das oitavas-de-final da Copa Libertadores.

Apesar de confiante, Leonardo Moura está preocupado com o desgaste rubro-negro

Nem mesmo a vitória por 4 a 2 foi capaz de amenizar o desgaste da delegação. Na chegada ao Rio de Janeiro, sexta-feira pela manhã, jogadores com cara de poucos amigos. A palavra de ordem era descansar.

"Temos de relaxar agora. Deixar a cabeça bem perto do travesseiro para estar cem por cento no domingo. Afinal, é um jogo muito importante", frisou o lateral-direito Leonardo Moura.

As intermináveis horas dentro do avião preocupam também o técnico Joel Santana, que deve comandar a equipe pela última vez, antes de se apresentar à seleção da África do Sul.

"Estamos muito cansados. Foi uma viagem desgastante e agora temos de fazer um processo de descanso", explicou o treinador.

Devido ao desgaste excessivo, nada de treinos. Desde que chegou ao Rio, a delegação está "confinada" em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. A única atividade autorizada pela comissão técnica é um leve treino de reforço muscular. Mas bola que é bom, só no domingo.

"Esse é o melhor treinamento: descansar. Não tem porque forçar os atletas antes dessa decisão", destacou o preparador físico Ronaldo Torres.

Sem grandes dúvidas, Joel espera apenas a confirmação sobre a situação do meia Renato Augusto para definir o time. Caso o jogador siga vetado, em função de lesão no joelho direito, Marcinho será mantido na equipe. Fora isso, nada de novidades.

GLOBOESPORTE

Fornecedora do Fla comemora título carioca

Lojas da empresa vendem camisa alusiva à conquista do Estadual e irritam alvinegros

Bernardo Ferreira e Carlos Augusto Ferrari Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro e em São Paulo

Camisa do Flamengo comemora título antes da disputa da final, neste domingo

A fornecedora de material esportivo do  Flamengo já colocou à venda uma camisa comemorativa pela conquista do título do Campeonato Carioca de 2008. A empresa parece ter esquecido que a segunda partida da decisão ainda vai ser disputada neste domingo, às 16h, no Maracanã. A camisa vermelha pode ser comprada em lojas da própria marca em shoppings do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A reportagem do GLOBOESPORTE.COM viu a camisa sendo vendida em Botafogo (Zona Sul do Rio) por R$ 59,90 e em Higienópolis, bairro paulistano, por R$ 53.

A informação foi noticiada pelo blog de Vitor Birner, jornalista da Rádio CBN, neste sábado. Apesar de não estar exposta na vitrine do shopping paulistano, a camisa comemorativa podia ser adquirida por qualquer cliente.

Segundo a responsável pela loja no shopping Rio Sul, a venda da camisa foi muito boa e irritou a torcida alvinegra. Ela informou ainda que alguém ligado ao Botafogo comprou uma unidade para usar na preleção do Alvinegro antes do clássico deste domingo.

Detalhe na camisa comemorativa do Flamengo, com o título já conquistado antes mesmo do jogo começar no Maracanã\ A venda antecipada da camisa comemorativa do título carioca pode criar novo desgaste entre a empresa e a diretoria do Flamengo. Em março, o presidente Marcio Braga fez  duras críticas à fornecedora de material esportivo. E admitiu que o Fla poderia mudar de patrocinador.\

- A Nike não tem servido bem ao Flamengo. Temos tido problemas graves de fornecimento de material - afirmou em entrevista ao programa Arena SporTV no dia 26 de março (veja a entrevista no vídeo abaixo).

Joel vê Fla maduro para ser campeão

Decisão contra o Botafogo poderá ser jogo de despedida do treinador do clube

Joel Santana afirma que o Flamengo tem um grupo pronto e experiente

Próximo de disputar mais uma decisão do Campeonato Carioca e da despedida do Flamengo, o técnico Joel Santana reduz os efeitos do cansaço da longa viagem do elenco ao México e vê o time maduro para conquistar o título estadual de 2008.

- Flamengo e Botafogo sempre foi um clássico equilibrado. Em um determinado momento, o Bota tinha uma supremacia, nos anos 60, eu acho. Depois, o Flamengo inverteu isso e atualmente vem vencendo. O Flamengo tem um grupo pronto, maduro e vamos tentar conquistar o título - diz.

A partida contra o Botafogo poderá ser a última do treinador no comando da equipe. A diretoria e o próprio treinador tentam convencer os dirigentes da Federação Sul-Africana de Futebol a adiarem a apresentação do técnico no país da África, permitindo que ele comande o Fla na partida contra o América-MEX, na próxima quarta-feira.

Bota x Fla: um domingo histórico no Maraca

Rubro-Negro tem a vantagem do empate na decisão do Campeonato Carioca

Pelo segundo ano consecutivo, Botafogo e Flamengo decidem o Campeonato Carioca. A partida, que acontece neste domingo, às 16h, no Maracanã, promete fortes emoções. Na luta pelo bi, o Rubro-Negro entra em campo com a vantagem do empate, depois de vencer a primeira partida por 1 a 0 (assista ao vídeo ao lado). Do outro lado, o Alvinegro joga motivado pela vontade de conquistar um título para coroar um trabalho de quase dois anos. Caso o Botafogo vença por um gol de diferença, haverá disputa por pênaltis.

Fla tenta se igualar ao Flu

Atual campeão do Rio, o Rubro-Negro pode, pela primeira vez na história, igualar o número de títulos estaduais do Fluminense. No momento, o placar é de 30 a 29 para o Tricolor. O Botafogo, que tem 18 títulos cariocas, disputa sua terceira final consecutiva (foi campeão em 2006, superando o Madureira na final).

Como aconteceu nos confrontos anteriores - quatro nesta temporada -, o clássico deste domingo tem tudo para ser equilibrado. Por isso, o que mais se fala antes da finalíssima é a possível diferença da condição física das duas equipes. O inimigo invisível chamado cansaço apavorou o Flamengo ao longo da semana. A viagem de 14.400 km - ida e volta - ao México demorou mais de 24 horas em deslocamentos. A vitória por 4 a 2 sobre o América-MEX, pela Taça Libertadores, porém, deixou o grupo mais leve.

- Imagina pegar essa viagem longa depois de uma derrota? Claro que agora a gente fica ainda mais animado para a final - diz o zagueiro Ronaldo Angelim.

Glorioso está descansado e bem treinado

Cuca teve a semana inteira para tentar arrumar o time para a grande decisão

Enquanto isso, o Botafogo teve uma semana completa para dosar treinos, repouso e conversas, buscando corrigir os erros que levaram a equipe à derrota no jogo de domingo passado. Mas em General Severiano, ninguém se vê em vantagem por não ter viajado. Todos focam, sim, é a desvantagem pelo placar de 1 a 0 do último domingo.

- Não importa se o Flamengo viajou e venceu na Libertadores. Nós também podemos estar cansados de treinar. Eles venceram o primeiro tempo da decisão. No domingo, teremos o segundo tempo - explica o técnico Cuca.

Há quase dois anos no Botafogo, o técnico admite que não vê a hora de conquistar seu primeiro título. Mas, apesar da ansiedade, procura manter a calma, confiante no potencial da equipe que formou com rapidez no início da temporada, apesar do grande número de mudanças em relação ao grupo de 2007.

- Uma hora o título vai acontecer. Mas se ele chegar no domingo, o campeão será o Botafogo. Eu terei apenas uma pequena parte disso.

Joel se prepara para o adeus

Joel tenta se despedir do Fla com o título

Do outro lado, Joel Santana prepara sua despedida. A decisão poderá ser seu último jogo no comando da equipe - a diretoria do clube tenta convencer os sul-africanos a deixar o treinador comandar o time na quarta-feira, contra o América-MEX. A iminente saída do técnico funciona como um elemento a mais de motivação para os jogadores. Eles planejam um vídeo para homenageá-lo e querem dedicar o título ao "papai", que vai dirigir a seleção da África do Sul.

- Joel esteve com a gente lá no buraco e nos trouxe até aqui. Por um lado, fico muito triste por vê-lo saindo, mas sei que é uma ótima oportunidade - declara o lateral-direito Leo Moura.

Com a vantagem de jogar pelo empate, o Flamengo deve entrar em campo com a tradicional "tropa de elite" no meio-campo:  Cristian, Toró, Kleberson e Ibson. Há a chance de Jaílton entrar na equipe para reforçar ainda mais a marcação.

Fora da equipe há quase três semanas, Renato Augusto deve ficar como opção no banco de reservas. Artilheiro do Fla na temporada, com dez gols, Marcinho está confirmado, para alívio do próprio.

- Quero entrar logo em campo para conseguir passar essa ansiedade. Estou sonhando com esse jogo - diz o jogador, que marcou duas vezes na partida contra o América-MEX e é o goleador do time na Libertadores (cinco gols).

Bota precisa partir para cima

Para conquistar o título no tempo normal, o Botafogo precisa vencer por, pelo menos, dois gols de diferença. Dessa forma, durante a semana passada cogitou-se no clube a possibilidade de Fábio juntar-se a Jorge Henrique e Wellington Paulista no ataque. No entanto, os treinos da semana mostraram que o esquema com três homens de frente deverá ficar como uma opção para o decorrer da final.

O Botafogo tem a volta do lateral-direito Alessandro e do atacante Jorge Henrique, que, suspensos, não disputaram a primeira partida. O goleiro Castillo e o lateral-esquerdo Triguinho continuam fora, ainda se recuperando de problemas musculares. Assim, Renan e Leandro Guerreiro, respectivamente, continuam entre os titulares.

A preocupação é Lucio Flavio, que assim como antes da final da Taça Guanabara, sentiu dores na coxa esquerda na sexta-feira. O capitão da equipe foi poupado do recreativo deste sábado, mas dificilmente deixará de entrar em campo no domingo.

- Essa é a partida mais importante da minha vida, pois terei a chance de conquistar meu primeiro título, que ficaria marcado para a minha família e para os torcedores do Botafogo - diz Wellington Paulista, que marcou 14 gols no Campeonato Carioca e já garantiu a artilharia da competição.

LANCE

Reveja todos os gols dos finalistas no Rio

Fla e Bota decidem título no domingo e o LNET! mostra a rede balançando

Fábio Luciano ergue a Taça Guanabara; Lucio Flavio, a Taça Rio. Campeões dos turnos decidem o Carioca neste domingo. Quem leva a melhor? Fla ou Bota?

Flamengo e Botafogo decidem o título carioca neste domingo. Por enquanto, a vantagem é do Rubro-Negro, vencedor do primeiro jogo da final. Mas uma vitória simples do Botafogo levará a decisão para os pênaltis. Enquanto a bola não rola no Maracanã, você internauta pode rever todos os gols dos finalistas na competição clicando nos links abaixo.

FLAMENGO

• TAÇA GUANABARA\ - 20/01 - Flamengo 2 x 0 Boavista\ - 24/01 - Flamengo 4 x 1 Cardoso Moreira\ - 27/01 - Flamengo 5 x 1 Duque de Caxias\ - 30/01 - Flamengo 1 x 0 Macaé\ - 02/02 - América 0 x 4 Flamengo\ - 07/02 - Flamengo 2 x 1 Volta Redonda\ - 10/02 - Flamengo 1 x 4 Fluminense\ - 17/02 - Flamengo 2 x 1 Vasco\ - 24/02 - Flamengo 2 x 1 Botafogo\

• TAÇA RIO\ - 02/03 - Flamengo 4 x 2 Resende\ - 09/03 - Flamengo 3 x 1 Americano\ - 12/03 - Flamengo 2 x 0 Mesquita\ - 16/03 - Flamengo 2 x 3 Botafogo\ - 22/03 - Flamengo 2 x 0 Cabofriense\ - 26/03 - Flamengo 4 x 1 Friburguense\ - 29/03 - Flamengo 0 x 0 Madureira\ - 06/04 - Vasco 2 x 2 Flamengo\ - 13/04 - Botafogo 3 x 0 Flamengo\

• DECISÃO\ - 27/04 - Flamengo 1 x 0 Botafogo\

BOTAFOGO

• TAÇA GUANABARA\ - 19/01 - Botafogo 2 x 0 Resende\ - 23/01 - Botafogo 4 x 1 Friburguense\ - 27/01 - Botafogo 3 x 0 Americano\ - 30/01 - Botafogo 6 x 2 Mesquita\ - 02/02 - Vasco 2 x 3 Botafogo\ - 06/02 - Botafogo 1 x 1 Cabofriense\ - 10/02 - Botafogo 1 x 2 Madureira\ - 16/02 - Botafogo 2 x 0 Fluminense\ - 24/02 - Flamengo 2 x 1 Botafogo\

• TAÇA RIO\ - 01/03 - Botafogo 1 x 0 América\ - 09/03 - Botafogo 3 x 0 Volta Redonda\ - 12/03 - Botafogo 4 x 1 Duque de Caxias\ - 16/03 - Flamengo 2 x 3 Botafogo\ - 23/03 - Botafogo 7 x 0 Macaé\ - 27/03 - Botafogo 1 x 0 Cardoso Moreira\ - 30/03 - Botafogo 3 x 1 Fluminense\ - 05/04 - Botafogo 1 x 3 Boavista\ - 13/04 - Botafogo 3 x 0 Flamengo\ - 20/04 - Botafogo 1 x 0 Fluminense\

Capitão quer empatar em títulos com Flu

Zagueiro espera ser lembrado por erguer a taça do trigésimo título

Trigésimo título é a meta de Fábio Luciano

LANCEPRESS!

Com 30 títulos estaduais, o Fluminense ainda é o maior vencedor do Campeonato Carioca. Entretanto, a vantagem tricolor pode ser igualada neste domingo pelo Flamengo.

A oportunidade é bem vista por Fábio Luciano, zagueiro e capitão rubro-negro. Para ele, um dos fatores mais interessantes desta conquista é a chance de igualar o Fluminense.

- Essa conquista envolve vários fatores, entre eles o trigésimo título e o fato de igualar o Fluminense - afirmou o capitão.

Fla quer homenagear Joel com espírito de luta

Jogadores destacam competência do treinador que está de saída

LANCEPRESS!

Os jogadores do Flamengo deixam evidente que sentirão falta de Joel Santana. Para Fábio Luciano, a melhor homenagem é a equipe fazer neste domingo o que vem fazendo desde 2007.

– A maior homenagem é o time correr, lutar, fazer o que sempre faz. Se conseguirmos isso, já será uma homenagem – disse o capitão.

Leonardo Moura também falou sobre a saída do “Papai Joel”:

– Joel esteve conosco no buraco, nos levou a Libertadores e à final do Carioca. Temos de agradecer muito a ele. Pela pessoa que é, estou triste, mas espero que seja feliz.

Muito provavelmente, Joel Santana comandará o Flamengo no jogo de volta da Libertadores somente em caso de título neste domingo. O vice de futebol, Kléber Leite, tem como objetivo anunciar o técnico já nesta segunda-feira e já disse que a decisão se Joel fica até quarta-feira será tomada este domingo.

Nome de Caio Júnior surge com força no Flamengo

Presidente do Goiás já se conforma em perdê-lo para o Rubro-Negro

Guilherme de Paula

O técnico Joel Santana chegou a elogiar Geninho na última sexta-feira, criando assim a expectativa de que o atleticano seja seu sucessor. No entanto, o presidente do Goiás, Pedro Goulart, revelou neste sábado que não teria como segurar Caio Júnior caso o Flamengo o procurasse.

Segundo o dirigente, a saída do treinador não seria pelo dinheiro, pois segundo ele o Rubro-Negro não cobriria o que ele ganha. Mas Pedro considera que o tamanho do Fla pesaria na transferência.

– O Flamengo dá projeção internacional e não há como segurá-lo. Seria um passo gigantesco na carreira. Ele está ligado no jogo de amanhã (domingo,final do Goiano), mas nada impede de ele ir para o Flamengo, e nem o Goiás impedirá – afirmou.

Pedro falou que Caio Júnior lhe disse que vem recebendo inúmeras ligações do Rio de Janeiro. E deu outra declaração dando indício de que já está conformado em perder seu atual técnico para o Flamengo:

– Se ele sair, fazer o quê? Procuraremos outro. O Flamengo estaria muito bem servido. Ele merece: é um cara simples e competente. Seria ruim para nós, mas que seja bom para ele.

Geninho já confirmou que foi procurado pelo Fla, mas que não houve proposta oficial. Ele garantiu que não deixaria seduzir por proposta – recusou recentemente uma milionária do Mundo Árabe – e que está gostando do trabalho no Atlético-MG.

Tudo indica que no anúncio do novo técnico pesará muito o fato de o Galo seguir na Copa do Brasil, enquanto que o Goiás foi eliminado. Ney Franco seria a outra opção.

Fla x Flu de juniores será mesmo neste domingo

Federação do Rio volta atrás e confirma final do Carioca para o Maracanã\ LANCEPRESS!\

Cancelada neste sábado pela Federação Carioca, a final do Campeonato Estadual de juniores entre Flamengo e Fluminense acabou sendo confirmada pela instituição para este domingo, às 13h, no Maracanã, mesmo local e horário de antes do cancelamento. A decisão foi tomada no fim da noite deste sábado.

A medida pegou de surpresa o coordenador de futebol do Fluminense, Branco, que ficou irritado.

- Às cinco, seis horas (da tarde) fomos comunicados de que não teria preliminar para preservar o gramado. Mas aí às dez e meia da noite fomos pegos de surpresa com a confirmação da partida para hoje (domingo). Isto é um absurdo, qualquer tipo de programação feita vai por água abaixo. Só posso lamentar essa confusão e a falta de planejamento - reclamou Branco.

O cancelamento do clássico foi uma medida da Federação para preservar o gramado por causa das fortes chuvas que caíram nos últimos dias no Rio de Janeiro.

Rubro-negros repudiam camisa comemorativa

Nike se antecipa à decisão e idéia pega mal entre os torcedores

LANCEPRESS! A idéia da Nike de vender camisas comemorativas do trigésimo título carioca do Flamengo antes mesmo da finalíssima deste domingo, em uma de suas lojas, num shopping-center no bairro paulistano de Higienópolis, não caiu nada bem entre os torcedores rubro-negros.

Nas comunidades do clube em um site de relacionamentos, a maioria dos comentários foi de repúdio e alguns internautas até mesmo questionaram a parceria com o fornecedor de material esportivo, que anda mal das pernas há algum tempo e pode ser rompida em breve.

No entanto, de acordo com o site Globoesporte.com, o dono da loja comentou que a venda da camisa, ao preço de R$ 59,90, foi boa.

Conheça a 'Grande Família' do Flamengo

Roupeiros do clube contam histórias e revelam amor ao clube

LANCEPRESS!

Por trás de gols, vitórias e títulos, além dos craques da bola, não é difícil encontrar os coadjuvantes. Aqueles profissionais responsáveis por garantir que os jogadores possam ir a campo sem nenhuma preocupação além de fazer seu trabalho. E no Flamengo, como um grande família, os roupeiros Babão e Barata, dão conta do recado.

O carinho dos jogadores torna o convívio e intimidade cada vez maiores. Barata, inclusive, revela que não é raro receber presentes daqueles que ele considera como "filhos".

- Na última viagem ao Peru o Cristian trouxe perfumes para gente. Alguns dão camisas, pares de tênis. O tratamento que eles nos dão é muito legal.

Jornalistas revivem grandes Flamengo x Botafogo

Luiz Mendes e Celso Garcia estão ansiosos por uma excelente partida neste domingo

LANCEPRESS!

Os cronistas esportivos Luiz Mendes e Celso Garcia se uniram novamente no Maracanã para reviver histórias e grandes partidas protagonizadas por Flamengo e Botafogo. Desde as goleadas por 6 a 0 aplicadas e sofridas por ambos nas décadas de 70 e 80, respectivamente, até os dias hoje, em que o Alvinegro e o Rubro-Negro disputam a taça de campeão carioca de 2008.

Para Celso Garcia, o histórico troco do Flamengo, em 81, teve um sabor especial. Isso porque Zico, craque do jogo, foi descoberto pelo próprio jornalista.

- O Zico tinha o 6 a 0 de 1972 engasgado. Quando ele chegava na boca do túnel, durante nove anos, e via aquela faixa "nós gostamos de vo6", (em alusão à goleada aplicada pelo Botafogo) se mordia todo. Mas a forra, enfim, aconteceu.

Leó Moura confiante no bicampeonato do Fla

Lateral-direito acredita em seu time e diz que as laterais será o caminho da vitória

Para Léo Moura, os flancos são boas opções para ganhar o jogo

LANCEPRESS!

Se depender do otimismo de Léo Moura, o Flamengo vai conquistar neste domingo o bicampeonato estadual.

Apesar da confiança, a cautela e o respeito pelo Botafogo são pregados a cada vez que o lateral-direito analisa a final.

– Eu sei que o Botafogo vem para cima do nosso time. Será um jogo bem equilibrado. Para conquistar o bicampeonato, estamos descansando para que possamos fazer um bom jogo – afirmou Leonardo.

E o segredo do sucesso rubro-negro poderá ser as jogadas pelas laterais, setor de Léo Moura e Juan.

– A maioria dos jogos, o Flamengo vai muito bem pelas laterais. Não será diferente dessa vez. Nós vamos tentar manter o ritmo, já que a nossa vantagem é pequena e perigosa - encerrou o lateral.

Capitão quer empatar em títulos com Flu

Zagueiro espera ser lembrado por erguer a taça do trigésimo título

Trigésimo título é a meta de Fábio Luciano

LANCEPRESS!

Com 30 títulos estaduais, o Fluminense ainda é o maior vencedor do Campeonato Carioca. Entretanto, a vantagem tricolor pode ser igualada neste domingo pelo Flamengo.

A oportunidade é bem vista por Fábio Luciano, zagueiro e capitão rubro-negro. Para ele, um dos fatores mais interessantes desta conquista é a chance de igualar o Fluminense.

- Essa conquista envolve vários fatores, entre eles o trigésimo título e o fato de igualar o Fluminense - afirmou o capitão.

Gepe aperta cerco contra ingressos falsos

Polícia Militar já prendeu quatro cambistas com bilhetes extraviados

Policiamento no Maracanã neste domingo estará atento a cambistas com ingressos falsos (Crédito: Sérgio Gomes)

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Após o anúncio da empresa responsável pela emissão dos ingressos para o Estadual de que aproximadamente dois mil cartões para a confecção de entradas para o segundo jogo da decisão do Estadual foram extraviados durante esta semana, o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) aumentou o cerco sobre os cambistas.

- O caso nos foi comunicado e já é objeto de investigação. O nosso grupo reservado está atuando, estamos correndo atrás disso. Já pegamos quatro cambistas no e