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Flamengo aposta no marketing para crescer ainda mais

Por Daniel Tertschitsch, especial para Placar

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Por Daniel Tertschitsch, especial para Placar

Rio de Janeiro (RJ) - O ano de 2008 entrou a todo vapor no Flamengo. E as novidades e fortes emoções não estão apenas dentro de campo. Fora dele, o departamento de Marketing é um dos mais movimentados no Rubro-Negro.

Por ele, passam discussões sobre um novo fornecedor de material esportivo – a Olympikus ofereceu ao Fla a quantia de R$ 20 milhões anuais, mais 10 lojas espalhadas pelo Brasil, quase três vezes mais do que os R$ 7,5 milhões pagos hoje pela Nike.

Além disso, tem também a FlaTV, a menina dos olhos de ouro da atual administração, que traz cerca de 42 mil reais mensais para o clube. E vem por aí uma revista exclusivamente sobre o Mengo, que se chamará “Sempre Flamengo”.

Confira uma entrevista exclusiva o vice-presidente de Marketing do Fla, Ricardo Hinrichsen:

É possível saber qual o reflexo que a derrota para o América pode trazer às vendas de produtos do clube?\ É difícil fazer essa estimativa, como também é muito difícil fazer a estimativa do impacto que teve o título carioca. A gente sabe que teve um impacto, que teve uma diminuição, mas não tem como quantificar isso. Só conseguiremos entender isso bem depois que passar. Não tem como saber como o torcedor vai reagir.\

Qual o resultado da Loja Móvel, colocada à disposição na semana passada?\ Funcionou maravilhosamente bem. O nosso parceiro na Loja Móvel, a Roxos e Doentes, é o mesmo parceiro da loja móvel do São Paulo. Os dados que me passaram foi que a loja móvel vendeu, em um dia, mais do que os dez dias em que ficou no Morumbi.\

Tem dados precisos?\ Não, ainda estão fechando os dados sobre a venda para fazer um relatório. Mas a gente já sabe que a venda foi sensacional.\

A loja móvel será usada em todos os jogos?\ Não justifica ter em todas, até porque a carreta não é nossa. Ela pertence à Roxos e Doentes. A gente não pode tê-la em todos os jogos. E não interessa ter em todos os jogos, apenas os jogos mais importantes.\

Como estão as negociações em torno do material esportivo, em relação à Nike e a Olympikus?\ Não posso te confirmar isso, porque nesse momento o assunto já está sendo tratado pelo presidente e pelo departamento Jurídico. Não está mais comigo.\

Recentemente, foram lançados no Rio alguns jornais exclusivamente sobre o Flamengo. São produtos licenciados?\ Não são produtos licenciados. Não têm vínculo direto com o Flamengo. São jornais sobre o Flamengo, mas não do Flamengo.\

Mas a existência desses jornais demonstra que o torcedor do Flamengo está ávido para consumir produtos do clube, que ajudem o clube. Existe algum projeto editorial?\ A gente tem a revista para lançar pela Editora Abril. Está na fase final. Vi, inclusive o boneco, a primeira versão da revista. Espero que até início do mês que vem ela esteja saindo.\

Qual será o nome e a tiragem?\ Sempre Flamengo. Mensal, provavelmente\

E como anda a FlaTV?\ Está bem, dentro daquilo que a gente esperava. Em torno de 5 e 6 mil assinantes. Um número espetacular em termos de internet no Brasil. Não há canal de vídeo, apenas de vídeo, que tenha este número. Chegou-se falar num número muito maior, antes de ela entrar no ar. Mas para o cenário que se tem hoje no Brasil, esse número é muito bom.\

Qual é o retorno?\ Cada assinante paga 12 reais. Disso você tira imposto, deve dar uns 20% e mais 30% pra empresa que desenvolve a FlaTV. Sete reais pro Flamengo, mais propaganda.\

Como o Flamengo divulga a FlaTV, além das placas de publicidade nos jogos do Maracanã?\ A gente está preparando alguns comerciais de televisão dentro da cota que o Flamengo tem dentro do Clube dos 13.\